A presente obra analisa formas de resistência operária feminina que decorreram no período de construção e consolidação do Estado Novo, no concelho de Almada. A autora constrói uma visão retrospectiva sobre uma época crucial da memória operária de Almada através de um cruzamento disciplinar entre as questões de género e os movimentos sociais.
Doutorada em Antropologia pela FCSH-UNL na área dos Movimentos Sociais, Género e Memória. É investigadora do CRIA e do "Grupo de Estudos do Trabalho e dos Conflitos Sociais" do Instituto de História Contemporânea (FCSH-UNL). Entre 2009 e 2011 desenvolveu pós-doutoramento no CRIA/FCSH-UNL, na área da Antropologia dos Media, no âmbito do projeto "Sentir o pulso da comunidade: políticas e narrativas identitárias de uma comunidade migrante portuguesa no Canadá". Atualmente é bolseira de pós-doutoramento da FCT, realizando a sua investigação no CRIA-IUL e URMIS (Paris VII), com o projeto "«Magazine Contacto»: uma produção televisiva multissituada e a construção da identidade nacional portuguesa na diáspora". Formação teórico-prática na área do Cinema Documental e co-programadora de Panorama - Mostra de Documentário Português (2010; 2011). Autora das obras "Mulheres de Desaparecidos" (2003) e "A Fábrica e a Rua" (2010).