Jump to ratings and reviews
Rate this book

La politica dell'impossibile

Rate this book
Ogni libro di Dagerman ci costringe a mettere in dubbio le verità ricevute e a guardarci allo specchio, come individui, come società, ma soprattutto come esseri umani. Ribelle all’ingiustizia in ogni aspetto del vivere e a qualsiasi forma di oppressione, la sua opera conserva una pungente attualità, e così la sua riflessione politica e culturale, cui è dedicata questa raccolta di interventi su quotidiani e riviste letterarie e anarchiche. Con una sorprendente capacità di leggere il proprio tempo e prevedere il nostro, con la sua coerenza estrema e irriducibile, Dagerman denuncia le «gabbie» della moderna democrazia, dove un manipolo di poteri decide migliaia di destini, gli interessi dello Stato prevaricano i diritti inalienabili della persona, e la cultura è declassata a «gioco di società», slogan ideologico o anestetizzante di massa. Ma soprattutto rivendica il compito della letteratura di «mostrare il significato della libertà», di scuotere le coscienze per riscattare l’uomo e i suoi valori fondamentali: l’uguaglianza, la difesa dei deboli, la solidarietà. E confessa il suo conflitto di scrittore diviso tra l’impegno sociale e l’inviolabile autonomia dell’immaginazione, che deve seguire liberamente le proprie vie per «toccare il cuore del mondo». Se la politica è definita l’arte del possibile, ovvero dei limiti, del compromesso, della rinuncia alla speranza, Dagerman non può che difendere a gran voce la necessità di una «politica dell’impossibile».

144 pages, Paperback

First published January 1, 1983

8 people are currently reading
143 people want to read

About the author

Stig Dagerman

82 books242 followers
Stig Dagerman was one of the most prominent Swedish authors during the 1940s. In the course of five years, 1945-49, he enjoyed phenomenal success with four novels, a collection of short stories, a book about postwar Germany, five plays, hundreds of poems and satirical verses, several essays of note and a large amount of journalism. Then, with apparent suddenness, he fell silent. In the fall of 1954, Sweden was stunned to learn that Stig Dagerman, the epitome of his generation of writers, had been found dead in his car: he had closed the doors of the garage and run the engine.

Dagerman's works deal with universal problems of morality and conscience, of sexuality and social philosophy, of love, compassion and justice. He plunges into the painful realities of human existence, dissecting feelings of fear, guilt and loneliness. Despite the somber content, he also displays a wry sense of humor that occasionally turns his writing into burlesque or satire.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
32 (32%)
4 stars
42 (42%)
3 stars
20 (20%)
2 stars
5 (5%)
1 star
0 (0%)
Displaying 1 - 14 of 14 reviews
Profile Image for Maria Di Biase.
314 reviews77 followers
January 2, 2021
Stig Dagerman è stato definito il "Camus svedese" per il suo istinto di rivolta contro ogni forma di oppressione. Nell'articolo Il mio punto di vista sull'anarchismo spiega che nella scelta di un'ideologia politica un fattore discriminante «è sempre la constatazione del fallimento di ogni altra possibilità», e un governo che non è in grado di rispettare il principio inviolabile della libertà fallisce, a prescindere dalle premesse con le quali si presenta. Così anche la democrazia può diventare il peggiore tra i regime dittatoriali se asseconda un sistema nel quale il più forte ha il potere di muovere i fili invisibili che tengono insieme la società. Perciò nessuno può esimersi dal prendere una posizione, rivelare un orientamento politico è il risultato di un'esigenza più ampia: un'affermazione esistenziale e spirituale.

Continua qui: http://www.scratchbook.net/2017/06/st...
Profile Image for José Simões.
Author 1 book51 followers
February 1, 2022
Ensaios bem apanhados, mas nem sempre brilhantes. Boa leitura, bom pensamento, um pouco datados, mas pouco lastro para a posteridade.
Profile Image for Benedetta Ventrella (rienva).
223 reviews47 followers
June 3, 2018
"Credere nel possibile significa avere operato una censura preventiva delle possibilità del rischio, della speranza e del sogno. Nel mondo del possibile l'essere umano non è che un prigioniero, incatenato alla galera della paura e dell'indifferenza. Di fronte al possibile l'essere umano è impotente come di fronte alla morte [...] c'è anche un'arte dell'impossibile, un'arte che proprio in questo momento è più importante di qualsiasi altra. Importante, soprattutto, come medicina contro la paura e la passività."

Una raccolta di brevi pezzi, articoli e interventi di Stig Dagerman, pensatore e scrittore socialista e anarchico, considerato "fratello di Camus".
Leggere questi pezzi oggi è respirare aria pura, sono dardi dritti verso l'obiettivo della nostra passività, della nostra accettazione, ci chiamano in causa come individui e chiamano in causa gli scrittori.
Profile Image for Barbara Maidel.
109 reviews44 followers
March 16, 2023
O “CAMUS SUECO” ME RODEOU, MAS POUCO ME ATINGIU

São 17 textos do escritor que foi chamado de “o Camus sueco”. Por causa do epíteto, fiquei interessada em lê-lo, mas muitos dos ensaios deste compilado são pra uma leitura apenas, pra curiosidade de saber como pensava um autor nórdico opinando sobre o anarquismo, a escrita e a monarquia sueca nos anos 40 e 50. Textos pra guardar na íntegra, pra mim, são dois: “O escritor e a consciência” (p. 76-91) e “Passeando pelo bairro de Santa Clara” (p. 104-114).

Um trecho de “O escritor e a consciência”:

“Como renegado, o escritor pode gozar de certa popularidade entre os traidores; se isso o consola, bom para ele. Mas, se é uma pessoa honesta, se considera a literatura algo vital para alguém e que deve trabalhar como se fosse uma necessidade vital para todos, sem se enquadrar entre os renegados, que têm a traição como único princípio na vida, ou o(s) meio(s) por que o querem enquadrar na jaula da idolatria apenas pelo prazer de lhe dar comida por entre as grades, não lhe resta senão individualizar a própria posição no mundo.”


Um trecho de “Passeando pelo bairro de Santa Clara”, sobre quando Dagerman lamenta algumas construções sendo demolidas em Estocolmo:

“Nesse prédio, que agora é um hotel fechado, morreu um homem, por invenção minha. Nessa construção condenada está o hotel onde ambientei meu romance A serpente. No último andar, em um quarto que jamais vi e jamais verei, o escritor Scriver encontrou seus amigos pela última vez e teve a conversa que o levou à morte.”


Bonito isso de “morreu um homem, por invenção minha”.

O escritor às vezes se perde em algumas análises. No texto “Meu ponto de vista sobre o anarquismo”, por exemplo, ele tenta alinhar regimes totalitários a democracias porque

“[…] os sistemas mais democráticos também exercem pressão sobre as pessoas e produzem nelas uma angústia tão grande que não existe romance policial ou de horror que lhes possa fazer concorrência.”


Aí ele vai colocar como igualmente horríveis as “manchetes garrafais aterrorizantes dos jornais nazistas” e “a guerra psicológica que os donos do mundo fazem atualmente contra todo o planeta, por ocasião da Assembleia Geral da ONU em Londres”. São problemas de proporções muito distintas – e se dois problemas têm proporções distintas então não dá pra ombreá-los em horror. Ademais, comparar as falhas da democracia com o nazismo é algo que alguém bem informado e sensato não faria. Esse texto foi, no mínimo, um “mau dia” pro Camus sueco.

Recomendo a leitura, mas sem grandes expectativas pro livro todo.
Profile Image for Filipa.
5 reviews3 followers
December 7, 2020
"Para ter coragem de responder a questões que influenciam diretamente a vida de alguém, é preciso ser muito presunçoso ou estar muito bêbado. O meu primeiro conselho é o seguinte: não acredite em ninguém que diga poder resolver os seus problemas e saber mais do que você sobre o seu futuro.Aprendi com o tempo que os bons conselhos, além de custarem caro, na maioria dos casos não fazem sentido nenhum. Você é a primeira e a única autoridade da sua vida. Não confie sequer nesta carta (...)Quero dizer o seguinte com isto: viaje, leia ou trabalhe. No seu intimo a menina sabe o que fazer. Independentemente disso, não se esqueça de não ser jamais prisioneira do caminho que escolher. Você tem todo o direito de mudar se achar que corre riscos caso não o faça. A vida irá lhe fazer cobranças repugnantes. Por isso é preciso ter consciência de que a coisa mais importante não são as suas conquistas, mas o seu desenvolvimento como pessoa correta e boa. (..) Para encerrar, faça boas viagens, não importa a estrada que escolher trilhar. Desejo-lhe todo o sucesso do mundo e, ainda mais, duas coisas que atrapalham o sucesso exterior e têm todo o direito de o fazer porque são importantes: o amor e a liberdade. Boa sorte nos exames, no grande dia! conte-me depois, daqui a dez anos, como foi a viagem."
Profile Image for Diego Remaggi.
9 reviews1 follower
August 21, 2017
Stig Dagerman è uno scrittore anarchico e viscerale che nei suoi scritti - della sua brevissima carriera -, ci costringe ad analizzare di nuovo la nostra condizione umana. Nei suoi articoli riesce a valutare le problematicità dei suoi tempi e ad ipotizzare scenari del tutto inattesi per l'epoca ma verosimili per i nostri. Secondo lui la letteratura ha il compito di mostrare il significato della "libertà" e deve essere di slancio per generare in tutti i lettori riflessioni su quelle che sono i valori fondamentali dell'umanità: l'uguaglianza, la difesa dei deboli e la solidarietà. Se fare politica è "l'arte del possibile" e quindi del compromesso, della rinuncia e dei limiti, Dagerman sogna e reclama a gran voce "la politica dell'impossibile", l'unico modo in cui potersi davvero considerare "cittadini del mondo".
Profile Image for Eduardo Souza.
51 reviews5 followers
January 5, 2024
é instigante ler um intelectual disposto a engajar no debate público como dagerman faz. a atualidade de vários dos diagnósticos que ele faz daquele momento quente do pós-guerra em que escreveu os textos desse volume – entre 1945 e 1952 – é impressionante. pelas palavras, dá para entrever um espírito combativo contra o capitalismo que hoje, em sua fase neoliberal, é difícil de encontrar.

mas preciso ser sincero e admitir que o texto que mais me impactou foi «o futuro radioso… resposta para uma formanda», que ressoou demais com vários dos meus princípios como professor.

“A vida vai lhe fazer cobranças repugnantes. Por isso, é preciso ter a consciência de que a coisa mais importante não são suas conquistas, mas seu desenvolvimento como pessoa correta e boa.”
Profile Image for Federica.
37 reviews
September 21, 2018
Due stelle non perché non sia un bel libro su un personaggio letterario di grande importanza ma semplicemente perché non sono in grado di apprezzarne il valore. Ci ritornerò tra qualche anno, quando svilupperò una coscienza politica.
Profile Image for William Fernandes.
21 reviews
May 11, 2020
Um livro com várias reflexões, de um modo bem pessimista mas realista. Uma pequena introdução ao foco de leitura política, e nada melhor do que começar por um autor anarquista, assim já vou me encontrando com o tipo de tom de leitura que quero seguir.
Profile Image for Ornella.
187 reviews25 followers
November 27, 2021
Mi rendo conto del valore di questo volumetto ma purtroppo ho capito di non essere il target di riferimento, avrei dovuto leggere e conoscere di più l'opera e la poetica dell'autore prima di leggerne questa raccolta di scritti. Non sono pentita di aver letto il libro, ma non era per me.
Profile Image for Maurizio Manco.
Author 7 books131 followers
September 29, 2017
"Non è mai senza senso scegliere l'impossibile invece del possibile. L'unica cosa insensata è accettare il possibile." (p. 85)
Displaying 1 - 14 of 14 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.