Lucas e Nicolas

by Gabriel Spits

Lucas é um adolescente como qualquer outro: seu corpo cheio de hormônios o enche de desejos e sua cabeça de dúvidas. Na escola, Lucas é considerado um ‘loser’: tímido, péssimo nos esportes e muito inteligente, alvo constante de chacota dos alunos mais ‘populares’ e completamente inábil na arte da conquista amorosa. Mas, no caso de Lucas, algo mais o deixa vulnerável ao assédio dos colegas: ele é gay. E isso faz toda a diferença, principalmente em um ambiente conservador como na pequena cidade do interior paulista onde vive. A tanto sofrimento, soma-se uma novidade: recém-chegado da capital São Paulo, Nicolas é tudo o que ele não é: bonito, forte e popular. E é, talvez, justamente por isso, ou por algum outro motivo que ele não consegue identificar, que Lucas se apaixona pelo seu oposto – ou pelo seu complemento? Como lidar com isso? Pode-se considerar “Lucas e Nicolas”, lançamento do Fábrica231, um livro necessário. Com habilidade, o autor traça um perfil honesto de Lucas, um menino desprotegido e solitário em suas dúvidas e questionamentos acerca de sua orientação sexual. Sem interlocutores que possam ouvi-lo e orientá-lo, resta-lhe o sentimento de vergonha, deslocamento e medo. Afinal, o mundo parece não perdoar quem é diferente. Por conta disso, sofre toda sorte de agressões, verbais e físicas, numa homofobia que é negada conscientemente por seus perpetradores, mas muito presente na vida diária. Na impossibilidade de poder expressar seu afeto, Lucas corre para o abrigo da internet, onde faz um amigo, Matheus, gay assumido, mas que nunca viu ao vivo. Matheus é seu confidente e representa aquele jovem homossexual que tem orgulho de ser quem é. Assume seu caráter único e vive com intensidade toda uma cultura gay que se reflete em músicas, filmes e num linguajar muito peculiar. Ao desabafar sobre Nicolas, ele descobre com Matheus uma informação crucial sobre seu objeto de desejo. Nicolas é o típico aluno popular, forte, bonito e atlético. Mas, por trás de tanta fortaleza, esconde-se uma personalidade frágil, um menino com uma família desajustada, que o obriga a amadurecer cedo. Ele vem da capital para o interior, mas tem dificuldade de se adaptar. Sente saudades dos amigos de São Paulo, e de um em especial. Péssimo nos estudos, ele é obrigado a ter aulas particulares com o CDF do colégio: Lucas. E agora? “Lucas e Nicolas” é um livro necessário, e não apenas porque pode se tornar um espelho na identificação com leitores adolescentes e jovens. É um livro para ser lido por pais, professores e adultos, que muitas vezes – e na maior parte das vezes – não sabem como lidar com o despertar da sexualidade de seus filhos, alunos, sobrinhos e netos. Deixe seu preconceito de lado e acompanhe esta história hilária e (pouco/muito) romântica, embalada pelos (melhores/piores) momentos de nossas vidas!

Genres: LGBT, Romance, Young Adult, Queer, Drama, Ebooks, Contemporary

272 pages, Paperback

Published April 1, 2016

Reviews

[Mateus Bandeira · Rating 1 out of 5]

Comecei com zero expectativas, só querendo ler algo leve, mas fui surpreendido com o quão indignado fiquei com esse livro. Muito potencial, poderia dar uma história bacana, mas é muito mal aproveitado, o desenvolvimento é bem falho, e os personagens são muito mal construídos. A parte que me deixou mais 'cringy' foi uso bem ruim de gírias e hashtags ao longo do texto.

Me parte o coração falar isso de um livro LGBT nacional, mas foi muito decepcionante até pra mim, que não estava esperando nada demais da leitura.

[Iuri · Rating 1 out of 5]

Muito difícil dar nota baixa pra livro nacional quando a gente QUER MUITO que o mercado cresça.
Mas ó: não.

[Henri Neto · Rating 2 out of 5]

Falando com o coração, é muito difícil tecer um comentário sobre Lucas e Nicolas. Tanto é que levei praticamente dois meses para tomar coragem e escrever o que achei da história, pois tudo o que senti é o perfeito oposto do que estava esperando encontrar neste livro. Guardei este romance por uns dois anos no meu Kindle, à espera do momento perfeito para ler algo bem Sessão da Tarde, mas quando enfim chegou a hora... Eu só passei raiva. Literalmente.

Não posso negar que a escrita foi fluída, que a construção da narrativa em capítulos curtos me levou através das páginas e que a divisão do texto no ponto de vista dos protagonistas foi bem interessante - além do trope batido, mas adorável, de um nerd tímido e um popular. Entretanto, os meus elogios param por aí; pois, apesar de ser um livro cuja a sinopse nos leva para o tema da diversidade, uma coisa que este livro não tem é respeito pelo diverso.

Sim, foi isto mesmo o que eu falei. É um tanto quanto absurdo perceber a quantidade de comentários preconceituosos que o narrador do livro faz - seja pelo ponto de vista do Lucas ou pelo do Nicolas. A cada vez que um comentário gordofóbico e julgador surgia, a cada momento em que Nicolas reclamava por sofrer preconceito por ser "loiro, e forte, e ter olho claro" (ao mesmo tempo que o outro protagonista o exaltava JUSTAMENTE por ser "padrão gringo") eu tinha vontade de pegar o meu Kindle e SOCAR a tela.

Por um momento eu me perguntei se tudo aquilo não estava ali para que houvesse uma desconstrução dos personagens... Mas não, eu estava só me enganando. Os personagens eram preconceituosos mesmos. E isto, no estrato final da história, não fez diferença ALGUMA. Ninguém aprendeu nada. Os dois só são muito babacas e acabou. Encontrar isto em um livro Jovem Adulto me deixou muito chocado. E é óbvio que não rolou nenhuma leitura de sensibilidade por parte do editor e da editora. Enfim, decepção é o meu sentimento - pois tinha tudo para ser um livro bonitinho. Mas não foi.

[De Souza Déco · Rating 2 out of 5]

Quando comprei esse livro, eu tinha a minha expectativa lá nas alturas. Pensei: Oba, um livro nacional com temática LGBTQIA+!

Mas tive uma surpresinha, e não foi nada agradável. A escrita em si, é leve e sem muitos floreios, o enredo tinha tudo pra ser aquele romance adolescente bem água com açúcar - que eu amo - não vou mentir. Mas a quantidade de representatividade negativa nesse livro, chega a ser tóxica. Tem gordofobia, tem capacitismo, tem misoginia, tem hipersexualização do corpo de um personagem preto, tem mais gordofobia e termos completamente inadequados como: mulato e mestiça.
Além de sentir uma hiper valorização do corpo de pessoas brancas, pelo fato do Nicolas ser loiro e de olhos claros e esses atributos físicos dele serem reforçados em quase todo o livro.

No início eu pensei que essas problemáticas estivessem ali de propósito para serem desconstruidas, mas depois a minha ficha caiu:

O livro é narrado em terceira pessoa, então a maior parte das questões problemáticas citadas a cima, são mencionados por quem narra a história. Logo, me parece necessário que quem deva passar por uma desconstrução, seja o autor da obra.

Eu tentei, mas não teve como ter uma experiência de leitura muito agradável, com toda essa representatividade negativa.

Espero que o mais rápido o possível, tanto a editora quanto o autor considerem fazer uma segunda edição da obra, sem as problemáticas e com representatividade positiva.

[Rod Carvalho · Rating 2 out of 5]

Ok, eu vou começar pelas coisas boas. Eu adorei o jeito que o livro foi dividido. A integração títulos dos capítulos e o texto em si é algo que eu faria e eu achei muito bom. A leitura fluiu muito bem e os capítulos são rápidos e você não consegue largar até terminar a história.

O problema é a história mesmo. Ou, talvez, como ela foi escrita.

É inaceitável que um romance LGBT seja escrito desse jeito. Desculpa, mas, tá tudo errado. Gordofobia, endeusamento de padrão branco-loiro-forte que sofre por ser branco-loiro-forte, mulher cis hetero que só quer beijar gays... Sabe? É um livro GGGG que só faltou a putaria para estar dentro da categoria erótica gay da Amazon de tão padrão que é.

Aliás, eu ainda não entendi essa capa a lá David Lehithan sendo que não tem nada disso no livro.

Enfim, resolvi tomar uma parte do meu tempo para fazer igual a Xuxa e mandar você passar longe se você não for padrão, magro, loiro, rico, gay gggg e tiver o mínimo de empatia com qualquer minoria social.

(Início de spoiler)



Destaco, entregando, quando o personagem principal se afirma como viado ao sofrer um ataque homofóbico. Gostei muito dessa parte.



(Fim de spoiler)

No mais, tem tanto livro brasileiro e LGBT de verdade para você ler. Sério.

[Fátima Filipa (Mimodoslivros) · Rating 2 out of 5]

Um livro direcionado para adolescentes que fala sobre amizade, adolescentes e o fato de serem gays.
Mas a narrativa e a história não cativou-me nada. Infelizmente não foi uma boa leitura.

[Daniel Maia · Rating 2 out of 5]

este livro é GLS

[sandra alves · Rating 1 out of 5]

Que grandíssima perca de tempo. Meu deus do céu. Nunca li algo tão estereotipado na vida. O excesso de gírias, as falas super preconceituosas, gordofobicas e até sexistas. O Nicolas tentando se vitimizar por ser branco do olho azul? Amigo? Eu tinha gostado do começo do livro por achar que o Lucas era um personagem real, mas nem sei o que diabos o autor resolveu fazer nisso. Os únicos bons personagens são os coadjuvantes dos coadjuvantes como o Matheus, Moisés e Tobias e o Josias. Só não dou uma estrela porque minha religião não permite.

[Renan · Rating 2 out of 5]

O livro começa muito bem e claramente eu já me identifiquei com o Lucas. Da metade do livro em diante tudo se perde e parece até outro livro. A parte final é muito clichê e muito ruim. Queria ter gostado mais do livro.

[saturnismxssing · Rating 3 out of 5]

Me interessei pela sinopse pois ela entregava uma história bem previsível de 2 meninos aparentemente opostos, porém que têm muito mais em comum do que imaginam. E por ser uma premissa bem previsível, imaginei que provavelmente eu me surpreenderia com a história e ela não se revelasse previsível, mas ela é. Um romance bem estereotipado do garoto nerd, geek, gamer, recluso, introvertido e sensível que se apaixona pelo gostoso, loiro, olhos azuis, e atleta da escola. E de fato cai no maior clichezão da história dos romances norte-americanos, só que numa versão gay. Até a ambientação o autor tenta acertar em São Paulo, mas nos entrega uma visão norte-americanizada das coisas. Não é algo ruim eu classificar a história dessa forma, mas a classifico assim por sua clara escrita amadora e pelo desenvolvimento sem estudo, que a história parece uma fanfic. Apesar de todos os clichês e essa história conversar bem com qualquer adolescente entre 13~16 anos, independente da sua sexualidade ou identidade de gênero, eu me identifiquei muito com a história, mesmo tendo 19 anos. Com parte da história, é claro. Problemas de confiança com os pais, deles não nos enxergarem como adolescentes/adultos que nos tornamos/tornaremos, dificuldade em achar amigos pessoalmente e achar que as amizades virtuais só funcionariam virtualmente. Não sei se estou sendo muito chato julgando essa história como amadora porque se eu tivesse lido isso nos meus 15 anos, provavelmente diria que era um dos livros que eu mais me identificaria, e cá estou eu com quase 20 dizendo quase a mesma coisa. É um livro bom para ler em um dia, se distrair, tentar entender um pouco mais a cabeça dos adolescentes, recomendar com certeza para os pais, porém, recomendaria uma história um pouco mais sincera e verdadeira, e não utópica.

[Laís Ainá · Rating 3 out of 5]

Muito engraçado. Muito. Eu simplesmente amo o humor dos solitários do Lucas. O Nicolas é chatinho mas os outros personagens também são ótimos. Mas avaliando no geral a história é bem clichêzinha, o que deve mudar na sequência. Pra quem quiser o Gabs tá atualizando a sequência no Wattpad com o nome Lucas e Alex.

[Falkner Moreira · Rating 3 out of 5]

Lucas é gay. Nicolas é gay. Um é tímido, o outro é sociável mas ainda introvertido. Ambos já ficaram com mulheres e, à época, era o que queriam, impelidos pela própria vontade ou pela vontade de se encaixar no que os outros queriam que fossem encaixados. Um se apaixona pelo outro. O outro não consegue nem imaginar a amizade acontecendo. No meio de tantos conflitos, Gabriel Spits escreveu Lucas e Nicolas.

É bom deixar claro que Lucas e Nicolas se trata de literatura brasileira e assim é localizada. O autor faz questão de citar onde a história acontece, as diferenças entre morar na capital de um estado e numa cidade interiorana. Talvez soe clichê a necessidade em apontar que no interior podemos andar de bicicleta tranquilamente, ou que a vida é pacata e sem agitos, ou que não há nada pra fazer…

Mas a localização é importante pra definir o seguinte: os tipos de pessoas com as quais um adolescente gay pode ter contato. Lucas é um rapaz com forte presença nas redes sociais e comunidades de jogos online. Seu melhor amigo, inclusive, mora em outra cidade e é para ele que Lucas se sente à vontade para falar de tudo da sua vida.

Eis que chega um novo aluno na escola. Nicolas, alto, loiro, forte, o novo centro das atenções de meninos querendo ele no time de futebol e das meninas para ser o novo crush. Lucas fica encantado por Nicolas e sente toda a confusão de sentimentos aflorando: será curiosidade de Lucas em ter um amigo como Nicolas? Ou existe a mínima possibilidade de Nicolas retribuir um afeto especial?

Mais impressões no DESFALK .

[Lorena Miyuki · Rating 3 out of 5]

Ótima narrativa, mas história clichê
Demorei a fazer a resenha pra ver se algumas opiniões se "assentavam".

Como a sinopse já conta basicamente tudo, começamos pela visão de Lucas da história. Ele é retraído, se esconde atrás dos fones de ouvido e do que a internet pode lhe proporcionar. As pessoas que considera amigos estão bem longe fisicamente, e ele se sente confortável com isso até certo ponto. Afinal, está sempre trancado em casa, no computador, "fingindo" ser quem não é nas redes sociais. Não que Lucas não tenha amigos - ele conversa bastante com um garoto (Matheus) de São Paulo, cidade que ele gostaria de viver. Sua rotina no interior é chata e regada a obstáculos: xingamentos na escola, indiferença dos pais, medo, rejeição, etc.

Lucas é um garoto bem típico, meio estereotipado, meio contraditório em boa parte das coisas que faz (ele não gosta de se relacionar com os colegas, mas vai na festa de aniversário onde sabe que todo mundo estará, por exemplo). E Nicolas é o menino que vem morar na casa do pai, transferido da capital por conta de problemas acadêmicos. Ele é um garoto que se destaca pelas aparências - forte, loiro, com jeito de "alemão" - e pelas medalhas que coleciona por conta do caratê. O novato chama a atenção de todo mundo, principalmente de Lucas, que começa a ficar um pouco obcecado por ele.

A história em si é bem clichê e se desenvolve dentro do esperado. Gostei da divisão do livro entre os pontos de vista dos meninos e da forma como isso foi articulado - não gostei, porém, das repetições (desnecessárias) das cenas ao mostrar esses pontos de vista que até convergiam, de certa maneira. (...) Achei que o ritmo foi bastante prejudicado por causa disso, por termos que reler a mesma história, praticamente, duas vezes, contada por "vozes" diferentes.

Aí a narração foi algo que me chamou atenção e me causou certo estranhamento no início, mas foi o ponto que me cativou no livro e pesou minha avaliação pra cima. Ao mesmo tempo que um narrador em terceira pessoa conta a história, temos vários comentários em "primeira pessoa", como se os meninos se "infiltrassem" na narração. É um recurso que eu acho bastante inteligente, mas tem que saber ser usado, e o Gabriel conseguiu o feito sem muito esforço! Aliás, a escrita do mocinho rapidamente me lembrou duas pessoas: Danilo Leonardi, pelas frases curtas e cruas, diretas e objetivas; e o Enrique Coimbra, pelo tema e pelas reflexões dos dois personagens principais, mais elementos clichês do tipo "festa, bebidas, meninas, etc". Li (não vou me lembrar em qual, mas foi numa coluna no blog da Rocco, se não me engano) que o próprio Gabriel menciona esses dois autores nos agradecimentos, então acho que é visível a sua influência. Se você gosta da narrativa desses dois, não vai se decepcionar com a do Gabriel, um estreante que demonstra uma maturidade na escrita muito desejada entre os autores nacionais contemporâneos já velhos de casa! (adorei os trocadilhos gramaticais, como o plural do nome dos meninos!)

Na segunda metade do livro, temos o adendo justificado de alguns personagens já mencionados antes. Um ponto que me deixou um pouco incomodada foi o tom forçado de certas falas, principalmente do Matheus. (...)

Em geral, a trama é bem amarradinha, inclusive adorei o final justamente por ser condizente com outro(s) momento(s) (que não posso contar por motivos de: spoilers!). Tem muitas ponta soltas, mas é aquele tipo que se justifica e não atrapalha o enredo - inclusive nem sei se vai ter continuação, mas o livro funciona bem como volume único, do tipo que se tiver uma sequência pode até estragá-lo.

Achei a história um bocado fraca, contudo. Apesar de ter elementos que me agradam bastante (dicotomia interior/capital, populares/anti-sociais, vida real/internet), nada que me despertasse grande interesse ou me prendesse à leitura. Tive a impressão de que o livro não foi "escrito pra mim" em diversos momentos, porque não dava nem pra comprar o discurso dos personagens. Por isso creio que "certos tipos" de pessoas possam gostar mais do que outras, mas é uma leitura rápida (rapidíssima!) e bastante leve, engasga no início mas flui bem no final.

Como já mencionei, há diversos pontos cheios de clichê, alguns bem trabalhados, outros nem tanto - tem um específico que me causa horror, e eu costumo comentar sempre que aparece em livros/filmes, mas não vou falar especificamente pra não dar spoilers. Só que achei completamente desnecessário, podia muito bem ter seguido sem esse detalhe! E são clichês desse tipo que me fazem repudiar a nomenclatura "literatura LGBT" porque acho extremamente apelativo e que reforça estereótipos tanto dos próprios personagens quanto das tramas que eles vivem/têm de viver, além de dar a ideia que "todo mundo vai passar por isso" ou "essa é a realidade", quando, às vezes, não é. Uma generalização dispensável, se é que dá pra colocar assim (e eu entendo a "necessidade" de colocar certos assuntos na roda da discussão, mas acho desnecessário levantá-los a todo momento, e sempre do mesmo jeito).(...) Isso me irrita de modo geral, e é uma pena ver que muitas das produções atuais, nacionais ou não, seguem na mesma linha.

Fico contente de termos visibilidade nesse sentido, sim, é óbvio! Que felicidade não é chegar numa livraria grande e ter lá, na primeira gôndola, um romance explicitamente gay e juvenil? Capa bonitinha, simpática, que atrai, e diagramação boa. E, ainda por cima, nacional, ao lado de nomes internacionais que fizeram fama aqui - especificamente o do Levithan (apesar de que existem tantos, mas tantos outros escritores tão ou melhores que ele para "encabeçar" essa lista! E já falei isso tantas vezes aqui, mas os brasileiros parecem ter se encantado com o Levithan de uma forma que cega a visibilidade dos outros, infelizmente, só porque não foram traduzidos por editoras grandes, ou nem mesmo foram, essa é a verdade)!

É grande a alegria sim, mas ao mesmo tempo é frustrante não encontrar nada "fora do padrão", que, para pessoas menos exigentes, tá ótimo, mas pra mim tá faltando aquele "algo mais" pra sair da mesmice sem profundidade de garoto-se-apaixona-por-garoto.

Resenha completa no link: http://www.marcadocomletras.com/2016/...

[Rodrigo Silva · Rating 2 out of 5]

É incrível como mesmo com as expectativas baixas este livro conseguiu me decepcionar. E considerando que ele se junta a outros dois livros LGBTQ+ que li este ano e também me decepcionaram, já tô com medo de ter minha carteirinha revogada (rs).

Começa com potencial, quando narra a trajetória de dois rapazes descobrindo sua sexualidade ao mesmo tempo em que lidam com coisas como divórcio dos pais, bullying e a superficialidade das redes sociais. Mas uma hora o autor joga tudo pro alto e vira uma road trip forçada demais, com personagens caricatos. O romance acontece do nada, não há desenvolvimento pra isso. Elementos que poderiam levar a algum lugar interessante são abandonados no meio do caminho. Tem um personagem que é tão estereotipado que você se questiona qual era a intenção do autor afinal de contas. Vi em algumas reviews que ele parece uma fic, e realmente parece. Uma fic mal trabalhada. É rápido e gostoso de ler, os capítulos são bem curtos. Mas também nota o descaso da editora com a edição. Não houve revisão nenhuma, e fica confuso quando você está lendo uma história narrada em 3ª pessoa mas daí há os pensamentos internos de algum personagem do nada e não tem nada de diferente pra justificar essa mudança, como colocar isso em itálico, negrito ou em aspas.

Enfim, mais um livro nacional LGBT com boas intenções mas uma execução que deixa a desejar.

[Gabriel Henrique · Rating 3 out of 5]

Olha, depois de ler algumas resenhas, reparei em coisas que me fizeram diminuir a nota do livro como um todo.
A historia é boa, mesmo tendo algumas pontas soltas que são discutidas no livro seguinte, Lucas e Alex, contudo ela não envelheceu muito bem apresentando problemáticas gordofobicas e machistas, além de reforçar aquele velho esteriótipo de "garota que ama gays".
No final o Saldo é uma historia boazinha que vale a pena dar uma olhada como segunda leitura

[Vinicius Oliveira · Rating 2 out of 5]

O livro tem um potencial enorme, mas algumas passagens são realmente muito problemáticas. Uma história simples, divertida e com a qual você se identifica em certos momentos. Até poderia ser recomendada para o público pré adolescente se não fosse pelos erros que comprometem a reflexão da obra. Acho muito anacrônico repassar alguns pensamentos presentes aqui.

[Antônio Jorge · Rating 3 out of 5]

desculpa é que é meio forçado, k

[Jonathan · Rating 4 out of 5]

Muito boa a leitura, fiquei com muita vontade de saber a continuação.

[Suellen Souza · Rating 4 out of 5]

Leitura leve e intensa

[Felipe Matheus · Rating 1 out of 5]

Infelizmente esse livro me causou uma ressaca literária das braba… talvez eu tenha ido com muita sede ao pote, não sei, mas não foi pra mim.

[Leo · Rating 5 out of 5]

fofo

[Lorrany · Rating 2 out of 5]

Pela sinopse, a história tinha tudo para ser boa, mas a escrita deixa muito a desejar. Eu me divirto muito com romances clichês, principalmente quando protagonizados por personagens LGBTQIA+, mas o enredo de Lucas e Nicolas é muito fraco, os personagens não são bem construídos, o romance não convence e o livro está cheio de partes gordofóbicas, machistas e até homofóbicas. Palavras como "bicha" e "viadinho" são usadas de forma pejorativa durante todo o livro, é muito incômodo, além de vários momentos reforçarem o estereótipo de "gay afeminada". Não tem nada de errado em ser "gay afeminada", mas o autor trabalha isso como sendo a única realidade possível. Também é preciso avisar que há uma cena de agressão física a um dos personagens (fica aí o aviso de possível gatilho) que não gera nenhuma consequência para os agressores. Por último, a personagem Laís me incomodou demais, ela é basicamente a menina hétero que sonha em ter amigos gays e fica sexualizando eles na própria cabeça. Sério, a única menina que tem participação da história e o autor faz dela uma chata fetichista. As duas estrelas que deixo na avaliação são para as duas primeiras partes do livro, que me fizeram ter expectativa de que esta seria uma boa leitura, mas que não foi. Por esses motivos, apesar de ser um livro jovem adulto, não é uma leitura que recomendaria para adolescentes, existem milhares de opções muito melhores e bem mais escritas que essa.

[Jess · Rating 3 out of 5]

Apesar dos dramas que os personagens vivem, principalmente o Nicolas, o livro é engraçado e leve. Eu ri muito no começo, principalmente quando o foco estava no Lucas e nos pensamentos dele, mas achei que a história começou a desandar um pouco quando o foco foi para o Nicolas e em diante... Acho que acabou enrolando um pouco, e, no fim, ficou meio "sem sal".
A sequência final, com o Matheus aparecendo e todos indo para a balada, foi engraçada mas meio aleatória no todo da história... Vários capítulos se perdem na mesma parte e termina nela mesmo, o que eu acho que não fez muito sentido. Eu gostaria de ler mais sobre eles indo para a escola depois do que acontece com Lucas, e gostaria que tivesse mais desenvolvimento o modo que ele e o Nicolas enfim ficam. Achei super legal a Laís aparecer e ficar amiga deles, mas não gostei da forma que isso aconteceu... Foi simplesmente aleatório demais.
Enfim, o livro é uma leitura rápida e eu recomendo a todos que querem ler um romance adolescente leve.

[Prilla · Rating 2 out of 5]

Eu não queria dar uma review ruim pra esse livro, só porque ele é brasileiro, mas não deu. Os personagens são muito chatos, nem um pouco cativantes, detestei todos. O que mais me irritou foi o autor usar umas gírias no meio do livro, tal qual "psora", "brow", "mona"... (o ápice foi ele falar MILF, acreditando piamente que todo mundo sabe o que é isso).

Enfim, podia ter sido um livro muito melhor e eu estou triste que não foi. Espero que o autor melhore a escrita antes de publicar outros.

[Victor Gabriel · Rating 1 out of 5]

Sabe quando a Isabella Boscov diz que o filme só pode ser feito porque era divida de jogo, pois bem esse livro é a mesma coisa, meu deus que coisa pavorosa, começando pelo o titulo sem criatividade nenhuma, e logo depois vem a história que meu pai, é simplesmente uma fanfic ruim do wattpad (especifiquei pois existem fanfics boas sim no wattpad), eu não consigo acreditar que a Seguinte que é uma editora com um catálogo bom, possa ter aprovado isso.

[B. · Rating 4 out of 5]

Gostosinho, mas achei muito mal aproveitado e repetitivo. Tanta coisa poderia ter sido melhor aproveitada :/
Se os eventos que aconteceram quase no final tivessem acontecido no meio e a história tivesse sido bem mais aproveitada... :/ Mas foi gostosinho de ler, a narrativa é ótima, e foi bem divertido ler as girias e bordões realmente brasileiros. ^^

[Gustavo · Rating 1 out of 5]

Tentei pensar aqui em algum ponto positivo, mas tudo que no começo da leitura parecia ser uma boa ideia acabou não se cumprindo.
Cheio de clichês - que poderiam ser trabalhados de uma forma original, mas não são -, personagens sem carisma algum e estereotipadérrimos e um desfecho sem emoção alguma.
Fica para uma próxima. :/

[Alisson Gomes · Rating 5 out of 5]

O livro começa bem morninho sabe? Mas com o passar da história ele vai te conquistando e mostrando a que veio, eu fiquei completamente encantado pelo que li, os temas abordados são bem abordados, e amei enfim ler um livro gay com todas as gírias e cultura pop gay do momento! AMEI O LIVRO!!

[mateus · Rating 3 out of 5]

Had to wait a month to mark this as read because it wasn't on Goodreads lol

Edit: apparently it was and I was searching the wrong name? fml

[Anne Bollmann (Annelise Lestrange) · Rating 5 out of 5]

Review coming soon