Paul-Michel Foucault was a French philosopher, historian of ideas, writer, political activist, and literary critic. Foucault's theories primarily address the relationships between power and knowledge, and how they are used as a form of social control through societal institutions. Though often cited as a structuralist and postmodernist, Foucault rejected these labels. His thought has influenced academics, especially those working in communication studies, anthropology, psychology, sociology, criminology, cultural studies, literary theory, feminism, Marxism and critical theory. Born in Poitiers, France, into an upper-middle-class family, Foucault was educated at the Lycée Henri-IV, at the École Normale Supérieure, where he developed an interest in philosophy and came under the influence of his tutors Jean Hyppolite and Louis Althusser, and at the University of Paris (Sorbonne), where he earned degrees in philosophy and psychology. After several years as a cultural diplomat abroad, he returned to France and published his first major book, The History of Madness (1961). After obtaining work between 1960 and 1966 at the University of Clermont-Ferrand, he produced The Birth of the Clinic (1963) and The Order of Things (1966), publications that displayed his increasing involvement with structuralism, from which he later distanced himself. These first three histories exemplified a historiographical technique Foucault was developing called "archaeology". From 1966 to 1968, Foucault lectured at the University of Tunis before returning to France, where he became head of the philosophy department at the new experimental university of Paris VIII. Foucault subsequently published The Archaeology of Knowledge (1969). In 1970, Foucault was admitted to the Collège de France, a membership he retained until his death. He also became active in several left-wing groups involved in campaigns against racism and human rights abuses and for penal reform. Foucault later published Discipline and Punish (1975) and The History of Sexuality (1976), in which he developed archaeological and genealogical methods that emphasized the role that power plays in society. Foucault died in Paris from complications of HIV/AIDS; he became the first public figure in France to die from complications of the disease. His partner Daniel Defert founded the AIDES charity in his memory.
The Order of Discourse is Michel Foucault's inaugural lesson at the Collège de France, and it is pretty fascinating. In this lesson, Foucault studies the conditions of production of discourse; he puts them into perspective, thinks about their modifications in history, the rituals that give legitimacy to the discourse, the relationships between the form and the content of the discourse, studying its subject from top to bottom, from all angles. When we read this fascinating demonstration, our vision of the different discourses around us is no longer the same.
کتاب به نظرم کتابی است منظم، مختصر، افق گشا و اندیشمندانه. که البته هیچ یک به معنای آن نیست که بتوان اصل حرف هایش یا جهت حرکتش را لزوما پذیرفت. افزون بر این ویژگی ها، این گفتار نمونه ی خوبی است برای یک استاد دانشگاه که بخواهد روند کاری آینده ی خود در آکادمی را توجیه، توضیح و تحلیل کند
به نظرم ترجمه، ترجمه ی معقولی است در کل
محتوای کتاب
من این کتاب را به سه بخش تقسیم می کنم: 1) چیستی نظم گفتار و ابعاد آن؛ 2) توضیح روندی که فوکو در پی توضیحات بخش نخست در تحقیقات خود و در تدریس خود در پیش گرفته و خواهد گرفت؛ 3) پیشینیانی که فوکو بر شانه های آنها ایستاده است
بخش نخست را می توان مهمترین بخش دانست. این بخش خود به چند زیربخش تقسیم شده است: 1) عوامل بیرونی نظم بخشی به گفتار ( ممنوعیت، تقسیم بندی عقل و جنون، و در نهایت ارادت به حقیقت ) که همه از قدرت نهفته در گفتار جلوگیری می کنند؛ 2) عوامل درونی نظم بخشی به گفتار ( تفسیر، مؤلف، و در نهایت مواد علمی ) که همه پیشامدگی گفتار را در هم می شکنند؛ 3) عواملی که شیوه های کاربست گفتار را محدود می کنند ( آداب سخن، انجمن های سخن، گروه های آیینی و در نهایت تملک های اجتماعی )؛ 4) نظام های فلسفی ای که معطوف به نظم گفتار هستند و در راستای نابود کردن اهمیت گفتار عمل می کنند ( سوژه ی بنیادگذار، تجربه ی آغازین و در نهایت میانجی جهانشمول [؟] ). خلاصه آنکه در این بخش جهات نظم گفتار و عوامل آن بیان می شود
فوکو سپس می گوید که به تبع حرف های پیش گفته باید سه کار انجام گیرد: 1) شک کردن در اعتبار ارادتمان به حقیقت؛ 2) بازگرداندن خصلت رویدادگی گفتار به گفتار؛ 3) پایین کشیدن دال از سریر قدرت. در بخش دوم فوکو اصول چندی را برای انجام این سه کار نام می برد که عجین با رویداد گفتارند: 1) برگرداندن ( واژگونی ) معنا؛ 2) ناپیوستگی؛ 3) خودویژگی ( جهان همدست شناسایی ما نیست )؛ 4) برونیت ( در ژرفا چیزی نیست ). ما بدین ترتیب چهار مفهوم رویداد - در مقابل آفرینش - ، سلسله - در مقابل وحدت - ، قاعده مندی - در مقابل اصالت - و شرایط امکان - در مقابل معنا - را بدست می آوریم. با تحلیل بیشتر، بنیادهای سه گانه ی تحلیل تاریخ و ... چنین بدست می آیند: تصادف، ناپیوستگی و مادیت. فوکو با اتکای به این اصول و مفاهیم کار آینده ی خود را بنیاد می نهد و آن را به دو بخش تقسیم می کند: 1) بخش انتقادی: نشان دادن شیوه های طرد و محدودیت گفتار؛ 2) بخش تبارشناختی: نشان دادن ازکجایی گفتارها. فوکو در پایان این بخش روش خود را ساختگرایی می خواند
در بخش پایانی فوکو به پیش قراولان خود اشاره می کند: 1) دومزیل؛ 2) کانگیلهم؛ و در نهایت و مهمتر و مفصل تر از همه 3) ژان هیپولیت
"A Ordem do Discurso" é um discurso escrito, apresentado por Michel Foucault a 2 de Dezembro de 1970, na sua aula inaugural no Collège de France, entretanto posto a circular na forma de livro pela editora Éditions Gallimard em 1971. A relevância do discurso centra-se na apresentação, de modo sintético, do método de chegada à verdade eleito por Foucault, apresentando as razões e raízes para o mesmo. Foucault apresenta-se como devedor de Jean Hyppolite no que ao método concerne, sendo que a sua chegada ao Collège de France acontece pela morte de próprio Hyppolite, no ano anterior, tendo Foucault sido eleito para ocupar a sua cátedra, Histoire de Pensée Philosophique, com a nova designação de Histoire des Systèmes de Pensée.
O texto é de difícil leitura, não porque use muito jargão, mas porque Foucault, como tantos outros filósofos, opera o seu discurso sempre em níveis de análise macro, ou seja grandes categorias do real, que para quem não está por dentro de um enorme manancial de contexto, torna difícil compreender em concreto o que é dito, ou seja, estabelecer a ligação entre as categorias gerais e as especificidades diversas que a realidade apresenta. No entanto, e também como sempre nestes discursos, à medida que vamos forçando a nossa entrada na teia, vamos assimilando o comprimento de onda, sendo capazes de nos colocar ao lado do autor e seguir pelo meio da abstração o que está a ser dito. É preciso dizer ainda que o texto, por ter sido pensado para um discurso falado, não poderia, ao contrário do livro, tomar a liberdade de evocar muito do contexto necessário à sua compreensão. Por outro lado, o tipo de audiência esperado para o discurso supostamente estaria na posse de muito desse contexto.
Não me interessa aqui debater em concreto as estruturas do Poder que Foucault encontra estarem a operar na construção dos Discursos, desde logo porque existem pessoas muito mais especializadas na temática que eu, que já fizeram essa desmontagem, apresentando-a de modos muito mais pragmáticos e até visuais. O texto tem sido amplamente usado pelos colegas de Direito e da Medicina para compreender exatamente o poder do discurso em si.
Interessa-me antes focar no método epistemológico que serve de base a essa busca, e que assenta na arqueologia e genealogia do saber, que no fundo dá conta de uma construção do conhecimento por meio da análise histórica e construtivista dos acontecimentos na realidade, recorrendo a múltiplos processos de operação dos elementos desses acontecimentos na história, pondo em jogo não apenas os eventos mas todo seu contexto social, usando a comparação e a correlação em busca de padrões e categorias de suporte a uma verdade por detrás das ideias. Isto é apresentado e trabalhado por Foucault como base metodológica para a busca da compreensão do poder do discurso. "As descrições críticas e as descrições genealógicas devem alternar, apoiar-se umas nas outras e completar se. A parte crítica da análise prende-se com os sistemas de envolvimento do discurso ; ela visa assinalar e distinguir esses princípios de prescrição, de exclusão, de raridade do discurso. Digamos, jogando com as palavras, que ela põe em prática uma aplicada desenvoltura. A parte genealógica da análise prende-se, pelo contrário, com as séries da formação efectiva do discurso : visa captá-lo no seu poder de afirmação, e não entendo com isso um poder que estaria em oposição ao poder de negar, mas o poder de constituir domínios de objectos, em relação aos quais se poderá afirmar ou negar proposições verdadeiras ou falsas. Chamemos positividades a esses domínios de objectos ; e digamos, jogando segunda vez com as palavras, que se o estilo crítico era o da desenvoltura estudiosa, o humor genealógico será o de um positivismo feliz." Foucault, O Poder do Discruso (1971)
Concordando totalmente com a epistemologia, sinto no entanto que fica a faltar algo neste método, e não vou fazer uma crítica sobre o estruturalismo ou formalismo do método, mas mais sobre aquilo que me parece ser algo que faltaria aqui para podermos fechar o circuito completo da construção de verdade. Falo em concreto da Interpretação, a mãe da escola de análise crítica, que em face de todos os achados — repetições e diferenças — precisa de dar um sentido aos mesmos. É aqui que tudo se complica, é aqui que a ideologia de cada um acaba por operar inevitáveis distorções da verdade. Repare-se como as categorias definidas por Foucault para a compreensão do Poder do discurso assumem desde logo um posicionamento ideológico — exclusão, controlo ou apropriação. É certo que é de poder que se fala, mas também não é menos certo que Foucault tende aqui para buscar apenas um certo veio de tendências — da opressão e limitação — deixando de fora possibilidades contrárias como a expansão ou até o empoderamento, entre muitas outras perspectivas possíveis.
"Mas nos domínios em que a atribuição a um autor é usual — literatura, filosofia, ciência — vemos que essa atribuição não desempenha sempre o mesmo papel ; na ordem do discurso científico, a atribuição a um autor era, na Idade Média, indispensável, pois era um indicador de verdade. Considerava-se que o valor científico de uma proposição estava em poder do seu próprio autor. Desde o século XVIII que esta função se tem vindo a atenuar no discurso científico : já não funciona senão para dar um nome a um teorema, a um efeito, a um exemplo, a um síndroma. Em contrapartida, na ordem do discurso literário, e a partir da mesma época, a função do autor tem vindo a reforçar-se : a todas essas narrativas, a todos esses poemas, a todos esses dramas ou comédias que circulavam na Idade Média num anonimato mais ou menos relativo, a todos eles é-lhes agora perguntado (e exige-se-lhes que o digam) donde vêm, quem os escreveu ; pretende-se que o autor dê conta da unidade do texto que se coloca sob o seu nome ; pede-se-lhe que revele, ou que pelo menos traga no seu íntimo, o sentido escondido que os atravessa ; pede-se-lhe que os articule, com a sua vida pessoal e com as suas experiências vividas, com a história real que os viu nascer. O autor é o que dá à inquietante linguagem da ficção, as suas unidades, os seus nós de coerência, a sua inserção no real." Foucault, O Poder do Discruso (1971), análise histórica do papel do Autor
Já agora, e mais próximo do meu trabalho, esta tem sido a abordagem seguida por David Bordwell ao longo dos anos na sua análise do discurso cinematográfico, a que ele deu o nome de "historical poetics". Ou seja, a busca-se compreender o sentido no cinema por meio da análise da variação estética no tempo. Como dizia acima, não se trata de uma abordagem meramente formalista, porque não se limita a estudar o filme enquanto objeto plástico, a análise procura quantificar e realizar amostragem histórica, mas procura compreender como essa funciona em termos cognitivos junto dos espetadores.
Temos método, temos uma base de evidência que suporta a verdade apresentada, mas nem por isso podemos relaxar, esquecer que o emissor de verdade, ainda que a partir de evidência, não contaminará ele próprio fortemente essa evidência.
عندما أخذت الكتاب توقعته كتاب سأنهيه في جلسة واحدة لصغر حجمه, لكن مع الصفحات أتضح لي وكأنه مسح شامل لمشروع فوكو ومحاولة إعطاء المناهج التي مرّ عليها فوكو والحقائق التي أراد توضيحها. الكتاب متأخر عن أهم كتبه ولذلك يعود كثيراً إلى كتبه. الكتاب عبارة عن أول محاضرة ألقاها في كلية دوفرانس عام 1970, مقدمة جيدة للبدء في قراءة فوكو
نأتي الآن للمحتوى,تكلم عن المؤلف وفرق النظرة لقيمته في الماضي والحاضر, فكان اسم المؤلف في القرون الوسطى يطلب في المؤلف العلمي وكأن اسمه يضفي على النتائج صبغة الحقيقة وانتفى ذلك الآن. وعلى العكس في المؤلفات الأدبية التي غالبا ماكانت تخرج بلا اسم ولا مؤلف, نشاهد الآن أهمية الإسم على العمل الفني, فيطلب منه تجاربه الشخصية وتأثيرها على العمل ومحاولة ربطها ببعض وذلك أراه طبيعي في ظل تقدم العلم وتجاربه التي تجعل من السهل التحقّق من صحة فرضيّة ما, ولكن إختلف مع الفنون والأدب وذلك لنمط الحياة المتسارع الذي يفرض على بعض الأشخاص داخل هذا النمط عملية الإنتقاء في التذوق للأعمال الفنيّة
أن اي قضية وخطاب يجب أن يستجيب لمتطلبات معقدّة وثقيلة حتى تستطيع ان تنتمي إلى مجموع فرع معرفي ما, يتعين عليها ان تكون واقعة ضمن الحقيقي قبل ان يستطاع القول بأنها حقيقة أو خاطئة. وهنا يتم التحدث عن سلطة الخطاب على نظام الخطاب وهذه نادرة وسلطة النظام على الخطاب وهذه ماتجعل أي خطاب لا يتقيد بالنسق السائد له يخرج من دائرة النقاش من البداية إلى أن يأتي شخص أو مجموعة تعيد هذا الخ��اب بآليات النظام ونسقه الى دائرة النقاش.ارى هنا فوكو يتحدث عن ثقافة التخصص في الأمور العلمية, فالحيّز الخارجي اصبح لأي علم اقل مما نظن. فالآن من الصعب في ثقافة التخصص إضافة بعد ما إلا من داخل الفرع المعرفي وليس من خارجه. يجب أن نفكر في العلاقة مابين المعرفة والسلطة بشكل لا يفصل أحدهما عن الآخر. من هذا المنطلق يبني فوكو نظرته للعلاقة بين المثقف والثقافة, فهو يرى أن الإشكالية التي يجب أن تطرح ليست (العلم والآيديولوجيا) بل بين (السلطة والمعرفة). فالمثلث يقوم بين إرادة المعرفة وإرادة الحقيقة وتحكّم السلطة والذي ينشئ لنا نظاما يتحكم في توجيه الخطاب وتصنيفه
النصف الثاني من الكتاب, هو مقابلة لليفي ومقابلة أخرى مع فوكو وثالثة مع لاكروا وكلها تحكي عن مشروع فوكو أكثر من الكتاب. تكلم (ليفي) عن نسق فوكو وعن مشروعه الفلسفي, أختتم بجملة تلخص مقالته: إن السلطة والمعرفة واقعان متجانسان, فالفيلسوف عندما يتحدث يحرج بحديثه نظام العالم
Semiologische Immunisierungsgesten, oder: die Flucht vor Verbindlichkeit
Michel Foucaults Antrittsvorlesung Die Ordnung des Diskurses aus dem Jahr 1970, als Quasi-Nachfolger vom zwei Jahre zuvor verstorbenen Hegelianer Jean Hippolyte, fasst viele Begriffe seines Denkens kompakt zusammen, insbesondere zeigt sie seine distanzierte, sehr kategoriell gefasste Sichtweise des Phänomens „Sprechen/Schreiben/Ausdrücken“ auf. Foucault lässt sich überhaupt nur von einer sehr hohen Warte der Abstraktion begrifflich kohärent lesen. Er beschreibt das menschliche Kommunikationssystem wie ein Botaniker die Flora und Fauna eines Gebietes, ohne sich für die individuellen Merkmale auch nur im Ansatz zu interessieren:
[Das begründende Subjekt] setzt voraus, daß in der rohen Erfahrung, noch vor ihrer Fassung in einem cogito, vorgängige, gewissermaßen schon gesagte Bedeutungen die Welt durchdrungen haben, sie um uns herum angeordnet und von vornherein einem ursprünglichen Wiederer-kennen geöffnet haben. Eine erste Komplizenschaft mit der Welt begründet uns so die Möglichkeit, von ihr und in ihr zu sprechen, sie zu bezeichnen und zu benennen, sie zu beurteilen und schließlich in der Form der Wahrheit zu erkennen.
Foucault geht also von einer existierenden Sprachwelt aus, in der die einzelnen sich wiederfinden (ontogenetisch zu begründen damit, dass Sprache von allen stets nur im Kontext gelernt wird). Diese Sprachwelt formt das, was Gedanke werden will, auf eine präformierte Weise, aber so, dass das, was formt, auch durch die Formung wieder geformt, gestärkt, geschwächt, reproduziert oder transponiert wird. Der Diskurs (diese Sprachwelt) ist Bedingung der Möglichkeit der Aussage – die Aussage aber selbst, sobald sie als Aussage vorhanden ist, wird durch Dispositive zu einem referenziellen Akt, der wahr/unwahr, richtig oder falsch sein kann. In Die Ordnung des Diskurses nennt Foucault das Dispositiv noch „Disziplin“:
Es ist immer möglich, daß man im Raum eines wilden Außen die Wahrheit sagt; aber im Wahren ist man nur, wenn man den Regeln einer diskursiven »Polizei« gehorcht, die man in jedem seiner Diskurse reaktivieren muß. Die Disziplin ist ein Kontrollprinzip der Produktion des Diskurses. Sie setzt ihr Grenzen durch das Spiel einer Identität, welche die Form einer permanenten Reaktualisierung der Regeln hat.
Die „Disziplin“ gilt als eine Art Selektionsmechanismus, was gesagt werden muss, um auf eine Antwort hoffen zu dürfen (die Physik reagiert auf kein astrologisches Argument). Erzeugt die Disziplin noch ein Selbstverständnis, also eine sich abgrenzende Identität, wird sie zu einer „Doktrin“:
Die Doktrin führt eine zweifache Unterwerfung herbei: die Unterwerfung der sprechenden Subjekte unter die Diskurse und die Unterwerfung der Diskurse unter die Gruppe der sprechenden Individuen.
Foucault behandelt also Exklusionspraxen, die aus Geräuschen, Murren, Seufzen, langsam denotative semantische Ereignisketten erzeugen, die wiederum zu Dialogen anwachsen, die sich wiederum in Sprachwelten manifestieren, die ein lautmalerisches Zuhause für die einzelnen Sprechenden, Antwortenden, Fragenden werden. Denn hierum geht es Michel Foucault vor allem: um ein Weiterreden und Zuhausefühlen, im Hören und Wiedergeben, Nachsprechen, Weitersprechen dessen, was andere gesagt haben, um, mit anderen Worten, wie er auch Die Ordnung des Diskurses beginnt, die Angst vor dem Beginnen, die Angst vor dem Anfang, vor dem Neuen und Anderen:
Und nun verstehe ich besser, warum ich eben soviel Schwierigkeit hatte, sogleich anzufangen. Ich weiß auch, welche Stimme es war, von der ich gewünscht hätte, daß sie mir vor-angeht, daß sie mich trägt, daß sie mich zum Sprechen einlädt und sich in meinen eigenen Diskurs einfügt. Ich weiß, warum ich solche Angst hatte, das Wort zu ergreifen: ich habe das Wort an dem Ort ergriffen, wo ich ihn gehört habe, und wo er nicht mehr ist, um mich zu hören.
Michel Foucault lässt sich als der Ontologe der Einfallslosigkeit verstehen, als die sinnbefreite Unterwerfung gegenüber den bestehenden Sinnkreisläufen. Er lässt sich auch als Improvisator, Aufrüttler und Heuristiker bezeichnen – nur als eines sicherlich nicht: als eines verlässlichen kommunikativen Gegenüber. Er bleibt unnahbar und stets auf der Flucht.
Cuando se destruye algo con un explosivo, también el explosivo se destruye. Esta lección magistral de Foucault puede leerse como el diseño de un explosivo capaz de destruir cualquier discurso junto con sus efectos de sentido. Esto incluye al explosivo que emerge del mismo discurso. Tal recursividad paradojal creo que ocurre cuando el problema en cuestión es de fundamento. Pasa en el Tractatus de Wittgenstein que deriva en un silencio místico. Pasa en los Principia Mathematica de Russell y Whitehead de los que sólo quedaron escombros por su histórica implosión. Está estudiado en la obra de Gödel, una de las poquísimas que no se destruyó a sí misma al acercarse a los peligrosos fundamentos de la higiene formal. En cualquier caso, esta lección foucaultiana de 1970 está saturada de lucidez, erudición y de las mejores intenciones. Es una lectura combativa que contagia entusiasmo, que suma militantes a la lucha por la libertad y francotiradores infalibles contra la violencia. Todo esto es muy bueno. Sin embargo, creo que cualquier lectura expansiva de esta lección deriva en una especie de parálisis ultramoderna del discurso, algo parecido a lo que ocurre en el escepticismo griego antiguo. Por eso prefiero tomarla como un ejercicio escéptico, una saludable advertencia -que igualmente no salva a nadie- del uso del lenguaje como violencia.
نيتشه حول السؤال من "ماذا يقال" ليصبح "من الذي قال" و"لماذا قال" قبل ان نسأل "ماذا قال". وبني فوكو أطروحته على ذلك بتحويل إرادة القوة التي تصنع الأخلاق إلى إرادة السلطة التي تصنع الحقيقة أو ما يسمى إرادة الحقيقة.
فالحقيقة ليست خارج السلطة وليست بدون سلطة. ان الحقيقة هي من هذا العالم فهي ناتجة فيه بفضل عدة اكراهات. ولكل مجتمع نظامه الخاص المتعلق بالحقيقة وسياسته العامة حول الحقيقة، والأليات والهيئات التي تمكنه من التمييز بين المنطوقات الصحيحة والخاطئة والتقنيات والاجراءات المشار اليها من اجل التوصل الي الحقيقة وأيضا مكانة اولئك الذين توكل اليهم مهمة تحديد ما يمكن اعتباره حقيقيا. فالحقيقة يتم انتاجها ونقلها تحت المراقبة لا الخاصة بل المهيمنة للسلطة وهي مدار كل النقاش السياسي وكل صراع اجتماعي وايديولوجي.
وهدف المراقبة ترسيم الحدود بصورة أحسن وتنظيم البنية الداخلية - الأرضية التي تقوم عليها معرفة عصر معين ومجاله المرئي - بتحديد موقع ما هو خارجها، وفقا لتعريف نفسه وليتعرف على نفسه. فهو يحاول ان يمسك الخطاب ضمن قدرته على الاثبات والنفي، وهي قدرته على تشكيل مجالات من الموضوعات يمكن ان ثبت بصددها او ننفي قضايا صحيحة أو خاطئة. فالمرء لا يكون واقعا ضمن ما هو حقيقي إلا عندما يكون مستجيبا لقواعد شرطة فكرية يتعين عليه بعثها في كل خطاب من خطاباته. فمثلا في أوروبا وأثناء فترة الرأسمالية الناشئة، الحماقة كانت فعليا هي الانحراف وعلى هذا تم احتجاز الناشزين والبؤساء وكل الصعاليك الجدد في تلك الفترة.
وبالتالي فلابد من دراسة كيف تشكلت سلاسل الخطاب عبر ومع وبالرغم من منظومات الاكراه واستجابة لأي حاجات وكيف تعدلت وانتقلت واي اكراهات مارست فعلا والي اي حد تم تحويلها. وهكذا يصبح تاريخ الأفكار نوعا من القراءة للمعاني الموضوعية التي توجه البحث في فترة معينة وتتحكم فيه. بعيدا عن الجدل الهيجيلي والسيمولوجيا، فالجدل الهيجلي هو احد طرق تلافي فهم واقع الصراعات التي هي دوما مفتوحة باختزالها الي صورة الهيكل العظيم الهيجلي، والسيمولوجيا طريقة لتلافي طابعها العنيف والدموي والقاتل باختزالها الي الشكل المخفف والأفلاطوني للحوار.
وعلى العقل ان يحمي نفسه من الخطأ ومن الوهم وتلك هي مهمة الشك الذي هو عمل بطولي من طرف الارادة.
No se si la falta de claridad se debe a la traducción, pero a veces me da la impresión de que Foucault es hermético a propósito. Lo he vuelto a leer y entendido más, no es un autor fácil pero vale la pena
Una profunda crítica a la constitución de la modernidad, una ruptura amenazante con el concepto de razón, y por supuesto la exposición de aquellos que al "atentar" con esta han sido catalogado de "locos", han sido segregados y silenciados.
El discurso (explica Foucault) se encuentra vinculado con el deseo y el poder; El discurso es objeto del deseo por ser el poder, por tanto se revela como un arma de profunda efectividad... El logos es una amenaza latente que nos produce pavor, y llegamos a esconder esta logofobia — y esto es de lo más interesante— bajo una falsa y delicada membrana de supuesto amor incondicional por la palabra. Escondemos la natural logofobia bajo una aparente logofilia.
La verdad, un tema de lo más interesante, aunque en estos tiempos estas cosas suelen estar entendidas, en su momento Foucault estaba dando un paso bastante adelantado y leer sus propuestas diacrónicamente es, cuando menos, bastante interesante.
En este discurso inaugural de su cátedra, Foucault nos hizo ver que el lenguaje configura la realidad en la que vivimos, que la palabra no fluye con libertad, sino que está sometida a un cuidadoso control por parte de las principales instituciones religiosas, políticas y económicas del mundo pero que es a través del discurso y su limitada capacidad de expresar la compleja realidad, donde reside la paradoja, ya que es también el único medio fiable que tenemos para poder avanzar con solidez por el progreso científico y social. "El orden del discurso" es un resumen de las principales ideas que la filosofía estudió durante el siglo XX y que encumbró a gente como Sartre, Wittgenstein o al propio Foucault al Olimpo de los grandes pensadores de la Historia de la Humanidad. Un libro que se lee en un suspiro y que sirve de preludio para las grandes obras de la filosofía del lenguaje.
خيبة اخرى تضاف الى ترجمة كتب الفيلسوف الفرنسي العظيم ميشيل فوكو ، من الواجب الوقوف على ميراث هذا الفيلسوف و حصره لمترجم واحد ضليع و ملم بالانتاج الفكري لفوكو .
Foucault filosofijos apmatai išdėstyti vienoje paskaitoje. Kitų jo darbų nesu skaitęs, bet ši knygelė sukelia nemažą apetitą domėtis toliau.
Diskursas kuriamas pozityviai, kai į jį kažkas įtraukiama, ir negatyviai, kai iš jo kažkas išstumiama arba į jį neįleidžiama. Foucault labiausiai domino būtent pastarasis diskurso kūrimo būdas. Pavyzdžiui, mokslo kaip diskurso plotmėje viduramžiais pagrindinis moksliškumo kriterijus buvo apeliavimas į autoritetą. Mokslu buvo laikoma tik tai, ką galima paremti Platono, Aristotelio ar krikščionybės tėvų pasisakymais. Moderniaisiais laikais moksliškumo kriterijai pasikeitė, bet buvo ne mažiau negailestingi viskam, kas jų neatitiko. Pagalvojau, kad ypač pastaruoju metu, atsiradus daugybei informacijos sklaidos kanalų, visi šie užgniaužti diskursai ne išnyksta, o prasiveržia kaip pseudomokslas, fake news ir liaudies medicina. Nors man pasirodė, kad Foucault skeptiškai žiūri į diskurso ribojimo principus, panašu, kad diskurso ribų nebuvimas gali būti labai pavojingas.
Prednáška, o ktorej dôležitosti na humanitných a sociálnovedných fakultách neprestajne počúvate a potom si ju prečítate a zistíte, že vlastne nerozumiete. Ani tej dôležitosti, ani samotnému Foucaultovi. A tento chlap vraj zapĺňal prednáškové sály, takže zrejme bude chyba vo mne. Lenže ani ten zvláštny, pátos v jeho štýle neuľahčuje pochopenie toho, čo chce povedať. Aj keď to znie krásne, ale tam to na prvé čítanie končí. Foucault sa však nesnaží vysvetľovať, on chce vyjadriť svoj názor na diskurz s predpokladom, že čitateľ (poslucháč) už vie, čo je to diskurz.
Foucault samozrejme rozpráva o diskurze. Chce rozprávať o tom, čo to je podľa neho diskurz, ako vzniká, ako pretrváva, aký je jeho charakter a podobne. Či na tieto otázky odpovedá, to je už druhá vec, ale viac menej áno. Čo sa týka môjho hodnotenia textu, je to šialené čítanie, ktorému treba dať veľa času, ešte viac trpezlivosti a aj tak sa to nemusí oplatiť. Význam textu spočíva zrejme v tom, že je jedným z mnohých obratov pozornosti z poznania samotného, na to, ako sa poznanie formuje a čo z toho pre poznanie vyplýva (nedosiahnuteľnosť, subjektivita atď.).
Nemožno však tejto knihe nepriznať istú dávku zaujímavosti, provokatívnosti a zrejme aj pravdivosti - aj keď v jej kontexte je to trochu nevhodné, keďže by som zrejme mohol povedať len to, že sa jej darí ukázať, aká je povaha diskurzu a prispieť tak k určitému diskurzu, ktorý však nie je absolútnou pravdou, ale stále len diskurzom, z ktorého sa však nie je možné vymaniť a uvedomuje si to aj samotný Foucault, keď na úvod prednášky nad týmto obmedzením vzdychá.
El lenguaje crea realidades y, además, es una forma de ejercer y encapsular el poder. Quien controla el discurso controla este ejercicio de poder – aunque ese "quién" que ejerce estos controles y ordena el discurso se me escapa un poco, se me hace demasiado difuso como para que la crítica acá hecha se solidifique en algo concreto. Así y todo, esboza formas de análisis y formas de pensar que sin duda han sido fructíferas en la investigación humanista. Como es una lección inaugural, no tiene quizás tanta profundidad y fundamento como sería ideal.
قبلا نوشته بودم که نبوغ فکری فوکو غیرقابل تردید است! این کتاب حاصل پیاده شدن سخنرانی او در کلژ دوفرانس در 1970 است در این مرحله او در حال گذار از دیرینه شناسی به تبارشناسی ست.. حجم کتاب زیاد نیست و در عین حال فهم همه مطالب آن بسیار دشوار است. یک بار خواندن که هیچ! باید چندین بار خواند تا هربار یک چیزهایی فهمید!
sin haberme leido ninguna d las obras q escribirá a partir d aquí pero conociéndolas por encima m ha servido pa ver por donde va a tirar, ademas d q siempre mola ver d donde saca sus fuentes
la parte mas teórica sobre el discurso está cremita y el final ha sido muy cuqui🥹
L'ordre du discours est la leçon inaugurale du philosophe Michel Foucault prononcé au Collège de France le 2 décembre 1970. Il divise son essai sur trois grandes parties traitant les procédures de contrôle du discours externes, internes et l'accès au discours. Foucault met le point sur le discours qui est souvent voir toujours contrôlé par la société. « Je suppose que dans toute société la production du discours est à la fois contrôlée, sélectionnée, organisée et redistribuée par un certain nombre de procédures qui ont pour rôle d'en conjurer les pouvoirs et les dangers, d'en maîtriser l'événement aléatoire, d'en esquiver la lourde, la redoutable matérialité. » Ensuite, il considère que '' l'interdit'' est la forme la plus connue d'exclusion, une exclusion qui ne fait que limiter le droit d'expression. La sexualité et la politique sont exclues. Le partage de la folie et la volonté de vérité constituent les autres formes, selon Foucault, d'exclusion d'un discours. Ces formes d'exclusions sont renforcés par tout un système institutionnel incluant les maisons d'édition, les bibliothèques, entre autres. Tout au long de son essai, Foucault présente des exemples explicatifs et des anecdotes afin que son discours soit compris de la manière la plus facile.
Al parecer es un buen libro para introducirse en la lectura de Foucault. Enmarca en grandes rasgos el camino que seguirá su investigación, anunciando en modo general su método y fines, germen de hipótesis que serán desarrolladas en años posteriores.
Sin ser un ávido lector de Foucault, se que la obra de este gran filosofo va teniendo un desarrollo y evolución a través de los años, y que conceptos claves como la "biopolítica" y el "poder disciplinario" -puestos como parte de la centralidad de su pensamiento- tienden a eclipsar el centro de la investigación de sus últimos años: la "gubernamentalidad". Por ello, este libro es una buena forma de introducirse en el pensamiento de Foucault, pero no funciona como un resumen o versión simple de su obra (a modo del Ecce Homo o el Existencialismo es un humanismo).
في شعور كثير غريب بقراءة الكتاب، دايمًا كنت أشكي من عدم فهمي كلام فوكو، سواءً بقراءته هو أو بالقراءة عنه، بس اتخاذ الخطوة الفعلية وقراءة أحد كتبه، غيرت رأيي (وما غيرته بنفس الوقت). بمعنى، في شعور غامض أثناء القراءة بالوضوح والفهم التام للكلام، لكنه مش شعور مستدام، ممكن ينقلب الكلام للغموض وعدم الفهم التام بالفقرة التالية. لهيك، وهذا الإشي اللي بخاف منه، ما قدرت أتعامل مع المكتوب أبعد من كونه نص أدبي.
عمومًا الأشياء بتتأكد أو تنفى بإعادة القراءة، وبقراءات ثانية لفوكو.
الخطاب ليس انعكاسا للصراعات السياسية بل هو فى ذاته مدار الرغبة والسلطة نرى ذلك فى كل الركام من الممنوعات والتابوهات التى تراقب انتاجه حقيقته قائمه في موقعه وفي استراتيجيه المتحدث به ؟بحيث يتخطى نيتشه سؤال ما يقال او من قال الي لماذا قال "ليصبح مشروع فوكو إرادة السلطة التي تصنع الحقيقة "إرادة الحقيقة
گویا موضوعات بدیع فوکو تمانی ندارند. در این کتاب، با این مبحث مهم آشنا شدم: گفتار. اینکه گفتار، آغازکنندهی همهچیز است: یک فلسفه، یک دین، یک حزب، یک فکر، یک نوع زندگی. و جامعهی کنونی و مدرنیته و سانسور و فیلتر، چهها که نمیکند. بهقول خود فوکو، این (کنارگذاری)ها، یا (طردکردن)ها و (ممنوعیت)ها هستند که گفتارها را در وهلهی اول، و سپس سبک زندگی و فرهنگ و عرف جامعه را تعیین میکنند.
أنا ندمان انى لما بدأت اقرا شغل فوكو من 6 سنين مبدأتش بالكتاب دا، انا بنصح اى حد مهتم بشغل فوكو يبدأ قراءته من خلال الكتاب دا أولاً المحاضرة على قدر ما هى مختصرة ومكثفة لكن بيعرض فيها فوكو لجوهر مشروعه وعمله بوضوح ودقة بتحطك على الطريق الصحيح لعالم فوكو