Um livro que tem graça e ternura, colocando nos olhos do leitor algumas lágrimas de emoção e saudades. Mais do que ensinar, a "professora maluquinha" deu a seus alunos a oportunidade de aprender a leitura, com alegria e amor.
Ziraldo Alves Pinto is a Brazilian author, painter, comic creator, and journalist. He is normally known just as "Ziraldo." His books have sold about ten million copies, have been translated to many foreign languages and adapted to the theater and cinema. He and other progressive artists created the non-conformist comic newspaper "O Pasquim" during a period of military dictatorship in Brazil. His children's books have also been the basis of successful animated films and television series in Brazil. Ziraldo is father of the film director Daniela Thomas and the Golden Globe Award-nominated film score composer Antonio Pinto.
Um simples retrato daquilo que a educação deveria ser mas ainda não é. Uma crítica ao viés conteudista, a professora Maluquinha se destaca por trazer relevância e prazer ao aprendizado.
Sendo a pessoa razoável que sou, antes de escrever minha review, perdi meu tempo lendo as críticas de 5 estrelas postadas aqui no site. Essas reviews consistiam basicamente: 1) do sonho de ter tido uma professora como a professora maluquinha 2) do desejo que o ensino se transforme no mesmo que é no livro ou 3) simplesmente que é o livro da infância deles.
O último tipo de review coloca o meu principal argumento contra o livro em xeque. Este é: para quem é esse livro?
Durante minha leitura, me via constantemente perguntando essa questão. O vocabulário é muito rebuscado e não consigo ver uma criança lendo esse livro sem parar a cada página para fazer perguntas como "o que é anarquismo?". E a história não torna o livro melhor simplesmente porque o livro não tem história. Mas, pelo visto existiram crianças que se encantaram por esse besteirol.
Conforme li as reviews, fui entendendo que o livro é mais destinado a adultos delirantes, também conhecidos como professores de humanas. Só assim se explicam essas reviews positivas, louvando uma figura desajustada que exerce o papel de única salvadora da pátria e das crianças. É claro que todo o professor de português se vê na figura da professora maluquinha, é claro que eles se vêem como semi-deuses libertadores e moldadores da nação. E tratando-se o livro de uma puxação de saco de mais de 100 páginas destes professores, é claro que eles tornariam esse um dos livros mandatórios para os alunos, deste modo, endoutrinando-os a gostar desse livro ridículo.
Como não vejo mais o que dizer deste livro sem perder a compostura, encerro assim minha review: não percam seu tempo com esse "livro". não comprem para suas crianças. é hora de parar essa loucura.
Não sou de deixar meus comentários sobre livros e na verdade não me lembro muito da história desse, só estava passando toda minha lista de livros lidos pro online e, quando fui passar esse, me emocionei. Foi um dos primeiros livros que li na vida (que não tinha só figurinhas hahaha) porque uma das professoras mais geniais que já conheci mandou a turma ler.
Todos lemos e falamos que ela era essa professora pra gente, hahaha. Eu, particularmente, sempre gostei muito de estudar e ler. Secretamente, estou olhando que eu lia Shakespeare com 14 aninhos e muito orgulhosa da "mini me". E tive sim, muitas boas relações (mas nem todas haha) com professores. Porém, essa professora, Verônica, de Língua Portuguesa e Literatura, se destacou e terei sempre com muito carinho em minha memória.
É preciso ser mesmo maluquinha para ter a coragem de ser autêntica nessa geração de redes sociais e aparências. Mas vale a pena exercer esse claro sinal de loucura, pois a vida é feita do que aprendemos - descobrindo o mundo e nos relacionando com os outros. E apenas autenticidade pode formar laços verdadeiros e significativos.
Além dessa professora, sinto imensa saudade de toda a época. Inclusive dos "problemas" dela. Como era inocente, cheia de vida e pureza essa fase!
Pequenos, se algum de vocês se deparou com esse livro porque a professora mandou e você nem quer ler, vão por mim, um dia sentirão saudades de fazer essa coisa "chata". Não desperdicem esse tempo, essas amizades e essa fase da vida. Aproveitem ao máximo cada segundo e cada aspecto.
E Vevê, obrigada por tudo. Especialmente por me inspirar a ser "BOA, não boazinha".
Tirando os gibis do menino maluquinho e a série da TV cultura, eu nunca tive mto contato com a literatura do Ziraldo em sua essência na minha infância. Claro que tinha noção das obras, folheei algumas coisas quando tive chance, mas não tenho a relação de amor e influência que muita gente tem com ele, mesmo admirando demais a genialidade dele enquanto ilustrador e difusor de interesse pela leitura etc.
Com a morte dele fui atrás do título que foi mais fácil achar e me senti criança (ba dum tss) lendo essa história. É engraçado como tem aqui muitos tropos de literatura infantil (ou no geral) que a gente vê que vieram se tornar clássicos, além da interatividade que é tão importante nesse tipo de leitura. Mas mais do que isso é lindo ver a relação entre imagem e texto nos trabalhos do Ziraldo, sempre inserindo a gente que tá lendo como espectador e personagem ao mesmo tempo.
Que muitas crianças e adultos continuem se encantando com gente maluquinha por aí.
Eu tinha uma obra de arte e só descobri depois de quase 30 anos. Ilustrações maravilhosas do Ziraldo e, principalmente, a professora nos traços de Alceu Penna ( Revista o Cruzeiro/ Garotas do Alceu). Vivi um pouquinho de um cotidiano do Brasil que já não existe mais, em que o rádio e as revistas eram o entretenimento da vez. Senti nostalgia de uma publicidade que não sou contemporânea, achei lindíssima e me deu mais sentido para o meu trabalho atual. As manchetes dos jornais também me levaram pra um passado que eu aprendi na escola, mas só entendi como deveria ter sido, com este livro. Principalmente, lembrei de professoras maluquinhas que me incentivaram a ler. Esse livro maravilhoso, simples e profundo, será inesquecível.
Li esse livro pela primeira vez aos 9 anos de idade. Foi uma experiência inesquecível pois nossa professora nos levou à biblioteca e depois ao jardim da escola, para lermos lá. Lembro de ter me desconcentrado na leitura algumas vezes por causa de uma abelha que me rondava. Lembro de achar a professora do livro muito parecida com a professora Alice. Peguei esse livro na biblioteca da minha cidade sem sequer perceber o que estava fazendo. Notei os paralelos com a minha própria vida durante a releitura. Hoje, quase dez anos depois, eu sou a professora, e espero um dia fazer tanta diferença na vida dos meus alunos como esta fez com os seus (e a prof Alice na minha).
Un pueblo pequeño donde la sencillez y valores de antaño son amablemente sacudidos por una singular profesora que enamora a los alumnos e inspira a sus alumnas. Premisa de la que parte el célebre ilustrador brasileño para iniciar un viaje a tiempos donde la infancia necesitaba muy poco para ser feliz.
As ilustrações são belissimas, muito linda essa conexão que acabamos criando com os professores, sempre tem um em particular que a sala toda acaba amando muito. Da pra ler em uma sentada só, mas é uma coisa meio delirante as vezes, não sei se uma criança realmente entenderia tudo do livro.
Estava precisando de uma dose de alegria e do nada me lembrei dessa historia que não sei pq nunca tinha lido! E sim cumpriu o seu proposito me deu uma dose de alegria, uma historia tao curtinha mas tao fofa, e tao simples que seja incrivel!
Gratidão, Ziraldo, autor criança que iluminou minha infância com uma personagem tão singular e com histórias que me marcaram pelo tempo de uma vida 💛 é sem igual a sensação de revisitar desenhos, páginas e personagens que tanto me fizeram companhia pela aurora de minha vida
Li quando criança! Era um dos meus livros favoritos (acho que mais do que "O Menino Maluquinho")! É uma leitura bem divertida e leve (e traz boas lembranças) :)
Ensinar é uma arte. Envolver os alunos e fazê-los se interessarem pelo conteúdo é um dom. Uma Professora Muito Maluquinha, tem os dois. Se em cada escola existisse uma que fosse igual a ela....
Uma história fofa e cheia de significados que só o Ziraldo sabe fazer! E foi uma experiência gostosa ouvir o audiobook, com uma narração de acordo com a vibe da história e com "efeitos sonoros".