Buenos Aires, com suas largas avenidas, cafés em estilo europeu e bairros charmosamente decadentes, é cenário e ao mesmo tempo personagem das histórias de amor presentes neste romance arrebatador. É por amor que Hugo deixa o Brasil rumo à capital argentina. Embora o relacionamento com Leonor não sobreviva, seu fascínio pela cidade resiste à dor da separação e à descoberta de que sofre de uma grave doença. Hugo cria laços com o arquiteto Eduardo e com a comissária de bordo Carolina, que evidenciam o poder regenerador das amizades verdadeiras. Ele se reaproxima de seu pai, Pedro, que troca a rotina de um casamento desgastado por uma vida em que é possível encontrar profundos afetos. Cada personagem tem a oportunidade de contar a sua versão dos fatos, numa trama absolutamente democrática. Impossível não se encantar com a presença de espírito e o senso de humor de Carolina, a lealdade de Eduardo, a sensatez e a determinação de Daniel, o jeito excêntrico de Charlotte. Em comum, esses personagens adoráveis têm uma enorme capacidade de amar.
Fernando Scheller nasceu no interior do Paraná, em 1977, e mudou-se para Curitiba aos 18 anos, onde iniciou a carreira de jornalista. Mestre em Economia e Política Internacional, é atualmente editor de Mídia e Marketing em O Estado de S. Paulo, e já atuou em diversos veículos, como Gazeta Mercantil, Portal G1 e a emissora alemã de rádio e TV Deutsche Welle.
Durante seu mestrado, cursado na Alemanha, interessou-se por questões ligadas à imigração e ao choque de culturas, o que o aproximou de imigrantes turcos, paquistaneses e indianos que viviam em diferentes cidades daquele país. Tal experiência resultou em Paquistão – viagem à terra dos puros, seu primeiro livro, lançado em 2010 pela Editora Globo.
A descrição dos aspectos culturais por meio de personagens “comuns” e da observação da vida cotidiana é inspirada em grandes nomes do jornalismo literário, como Truman Capote, Gay Talese e Joseph Mitchell. Em 2016, fez sua estreia na ficção com o romance O amor segundo Buenos Aires, publicado pela Editora Intrínseca.
engraçado como uma segunda leitura pode transformar totalmente um livro. a primeira vez que li, me apaixonei pela obra, talvez por ajudar a matar a saudade de Buenos Aires. relendo, apesar de ainda amar a abertura do livro, me incomoda muito a maneira que as personagens femininas são desenvolvidas. todas elas existem apenas pra desenvolver a história de outro homem, todas elas são rasas e vivem na órbita do protagonista que, desde a primeira leitura, mostra-se um personagem que não consigo desenvolver simpatia. vale muito ler pra (re)conhecer Buenos e pela história dos personagens masculinos secundários, especialmente a de Dani.
Acredito que só quem ama ou já amou demais consegue capturar as belezas do livro. Me emocionei, ri horrores e o mais lindo de tudo, me vi em Buenos Aires a cada trechinho. Vale cada capítulo.
3,5 ⭐️ | :) o fernando scheller é tão sensível nas palavras!!! só não dei mais estrelas pq diferente de "gostaria que você estivesse aqui" esse não me sensibilizou e envolveu tanto... mas apesar disso é um livro muito apaixonante!!! senti vontade de visitar buenos aires e me lembrei de uma amiga querida que mora lá!!! queria que esse escritor fosse mais reconhecido :') ele merece!!! lindo found-family
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Me envolvi bastante na estória de personagens bem construídos e cenário envolvente. Ainda mais porque li estando em Buenos Aires. As vezes comecava um capitulo narrado por algum personagem que nao me parecia tao interessante e eu pensava um "que pena, queria continuar na narrativa anterior", mas acabava me surpreendendo e entrando total naquele enredo tambem.
Mas o livro podia ficar melhor sem o capítulo final, que dá uma sensação de último capítulo de novela das 8, com todos os personagens numa festa ao entardecer, todos com seus enredos concluídos e deixando aquele gancho para pensarmos o que será da vida de cada um dali em diante. Fraquíssimo também que o último capítulo seja narrado pela cidade... mas tirando isso, um livro bem gostoso de ler.
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Muito, muito melhor do que eu imaginava. Leitura emocionante! Buenos Aires, a verdadeira superurbe da América Latina retratada com todo o carinho que merece. Leitura obrigatória.
Resolvi ler este livro em meio à pandemia do Coronavírus. Inicialmente, achei que poderia me entristecer, por me lembrar de uma cidade que adoro e não sei quando tornarei a visitar. Porém, o efeito foi contrário. O livro tem, como se pode imaginar, um apelo imenso para os fãs de Buenos Aires. O fascínio que a cidade exerce com suas ruelas, infinitos cafés e um charme decadente, é capturado com maestria pelo autor.
Mas para além disso, a história de Hugo e seus amigos é leve, sincera e envolvente. Pessoas reais, com problemas reais, mas que não deixam de se admirar com os pequenos encantos da vida. A brincadeira dos múltiplos pontos de vista é um recurso interessante que ajuda a apreciar a visão de cada um e reforça a união daquele grupo de amigos.
[spoilers]
Tirei uma estrela devido à estrutura de novela da Globo, com direito a câncer curado e casamento no final. Mas apesar desta pieguice, foi uma excelente experiência.
[fim dos spoilers]
Saio da leitura mais leve em meio a estes tempos pesados. E, é claro, com muitas saudades de Buenos Aires. Mas uma saudade boa!
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Amei a história de amor entre a cidade e o Hugo, mas não amei o Hugo ou qualquer outro personagem. Levei meses pra conseguir terminar e, apesar de admirar o conceito e a escrita, tive muitos dos mesmos problemas que tive com Gostaria que você estivesse aqui.
Acabei de acabar e confesso que tô um pouco sem palavras. É um livro que ensina muito. Sobre o amor em todas as suas possíveis formas e tudo que deriva dele, e principalmente sobre a vida. Recomendo a qualquer um que ama o amor e deseja vê-lo com outros olhos. Concordo que as mulheres foram pouco aprofundadas, principalmente Carol, mas também entendi que o amor principal da história era aquele entre Hugo e Buenos Aires. Leonor pra mim é uma coitada, me irritou nas suas poucas aparições com o seu egoísmo mas eu consigo enxergar de onde ele vem. INCRÍVEL. AMEI.
Pra ser bem sincera, não me surpreendeu em nada. Eu adoro a forma leve como o Scheller escreve, dei 3 estrelas porque 'Gostaria que você estivesse aqui' foi um dos livros que mais me marcou esse ano.
Se você gostar de uma leitura bem novela da Globo e não se irritar com um monte de personagem branco classe média, esse livro é pra você hahaha (eu AMO Gossip Girl, então percebam que eu gosto dessa vibe, infelizmente)
Um romance leve e de leitura rápida sobre um grupo de pessoas, amigos e parentes, que vivem suas vidas em Buenos Aires e tentam encontrar o amor de suas diversas formas, cores e tipos. Os capítulos seguem um formato curioso: cada um é contado sob o ponto de vista de um personagem e tem como tema outro personagem. Por exemplo, no capítulo “Daniel segundo Eduardo”, conhecemos mais sobre Daniel através das lentes de Eduardo. O livro chama atenção por narrar histórias de amor nos mais diversos formatos: casais homossexuais, casais idosos, famílias reconstituídas, amizades fortes, a paternidade, dentre outros. Contudo, embora tenha uma premissa interessante e alguns personagens com os quais nos identificamos e com os quais nos importamos, a condução do enredo acaba perdendo o ritmo e o fôlego. O livro termina não se desenvolvendo tão bem e deixando um pouco a desejar, ficando a sensação de que um pouco mais de ousadia faria bem ao romance.
Gostei do livro mas, ninguém existe numa rede de pessoas próximas tão alto consciente. Perdeu-se um pouco da humanidade mas foi uma delicia, como uma água docinha.
Estou até agora tentando pensar em uma avaliação que eu pudesse fazer aqui. Esse livro “O Amor Segundo Buenos Aires” foi definitivamente uma belíssima surpresa para mim. Eu me encantei pela obra! A leitura me veio porque no meu Clube do Livro teríamos a nossa primeira Viagem Literária em setembro/2025 - e justamente para Buenos Aires, na Argentina, para percorrermos alguns dos caminhos que o nosso protagonista Hugo (se é que podemos considerá-lo assim) andou pela Cidade. Confesso que terminei a leitura no avião - quase pousando em Buenos Aires. Talvez isso tenha me despertado uma inclinação maior sobre o livro? Creio que não. Eu já estava seduzida pelo livro ♥️ “O Amor Segundo Buenos Aires” é diferente de tudo o que eu já tinha lido. Não há um narrador único: cada capítulo é contado por uma das personagens e sempre falando da outra. É nesse contexto que conhecemos Hugo, brasileiro, que foi morar em Buenos Aires por amor à Leonor, brasileira filha de argentino e que se muda para a capital portenha buscando reaproximação com seu pai. É nesse contexto que conhecemos os amigos Eduardo, Carolina, os pais de Hugo, Pedro e Marta. É também nesse contexto que conhecemos Martin, que vem a ser esposo de Carolina, Daniel, marido de Eduardo, Ernesto, pai de Leonor, e outras personagens que arrematam a história. Sob cada ponto de vista do narrador de cada capítulo, vamos conhecendo as fraquezas das personagens e, o que é mais lindo no livro, como o amor tem força e reconstrói tudo de uma maneira ou de outra. Chorei lendo como Hugo sofreu com a descoberta da doença e como não pode contar com o amor de Leonor. Chorei lendo sobre como Eduardo e Daniel se encontraram nesse mundo e nessa vida e construíram uma história só deles. Chorei lendo como Pedro não hesitou um segundo sequer em estar perto do filho em um momento delicado e sensível, assim como também chorei lendo Marta buscando conexão com o filho e lutando contra seus próprios monstros. E chorei ainda mais lendo como a cidade foi, e ainda é, a protagonista dos encontros e desencontros da vida: Buenos Aires está sempre lá, linda, de braços abertos para receber uma centena de histórias de amor. Durante a Viagem Literária tive o privilégio de visitar muitos lugares especiais citados no livro: a Confeitaria Ideal, onde Hugo tem com sua mãe Marta um conversa sobre o passado familiar; o Teatro Colón, onde Ernesto, pai de Leonor, convida Hugo para um espetáculo; a Igreja Dinamarquesa, onde Daniel encontro conforto; o restaurante El Tropezon, onde Charlotte, a namorada de Pedro, continuava frequentar; a Manzana de las Luces, onde Hugo levou Mar; a Pasaje Defensa, onde se deu a celebração do casamento de Daniel e Eduardo… Quantas lembranças 💕 Uma belíssima obra que me cativou muito. Daquelas descobertas que nos fazem ter certeza de como é bom conhecer esse mundo de infinito. “Não me importa o que aconteça, de alguma maneira, sobreviveremos, eu e ele, para vivenciar esta noite. Ao longo dos meus anos, que são tantos, uma de minhas maiores dores é saber que viverei além de todos os meus maiores amores. Quando se chega perto da marca de cinco séculos de existência, da tempo de criar muitas conexões especiais. No meu caso, aprendi a aceitar meu destino de observar a jornada, do início ao fim, daqueles que mais me apreciam. E a lidar com o fato de que eles se vão em alguma hora, e eu permaneço. Pego-me perguntando se Hugo deseja que cuidem bem de mim durante sua ausência. Tudo isso parece significativo e irrelevante. O vital, agora, é que compartilhamos este momento e temos afeto um pelo outro.” Nota mil! 💫🌟✨
Decidi começar a leitura desse livro depois de te-lo encontrado no Kindle Unlimited como novidade. Ele já estava há um tempão na minha wishlist e foi uma grata surpresa encontrá-lo por lá, até mesmo porque estava no meio de uma outra leitura pesadíssima, que não estava me ajudando muito neste momento em que minha cabeça não anda lá aquelas coisas.
Dito isso, quero dizer que “O amor segundo Buenos Aires” é um santo remédio para dias ruins. A escrita do Fernando Scheller é deliciosa, fluída e de uma delicadeza ímpar. Aqui conhecemos a história de diferentes personagem, sob diversas perspectivas, já que cada um deles nos conta sua visão sobre um outro. Apesar disso, o personagem central é Hugo, um brasileiro que passa a viver em Buenos Aires depois que se mudou para acompanhar a então namorada Eleanor. O casal se separa, mas o amor de Hugo pela cidade prevalece, e é a partir daí que acompanhamos todas as histórias ordinárias de pessoas comuns, com vidas comuns, mas grandiosamente inspiradoras.
Eu amo esse climinha de escrita estilo Sally Rooney, que fisga a gente através da grandiosidade da simplicidade. De como pequenos detalhes que fazem diferença. Da paixão difícil ou viceral. Dos desafetos que fortalecem, do acolhimento que consola, que não nos deixa desistir. É muito gostoso ler história de pessoas não reais, mas que soam reais demais. E Fernando Scheller fez isso com maestria
Tem algo de muito legal na história que o Fernando conta aqui, que é essa capacidade de olhar e encarar o amor sob perspectivas tão diferentes. Apesar do título, esse sentimento, essa escolha, essa explosão de sensações é retratado sob óticas muito diversificadas, deixando evidente (de um jeito muito bem estruturado) como o amor (ou sua ausência e as marcas deixadas por ela) transforma vidas.
Os personagens são tão vivos e únicos que fica difícil desapegar de qualquer um. A capacidade que o autor tem de também apresentá-los sempre na primeira pessoa é surpreendente — senti inveja, como autor.
Minha única reclamação é a personagem que dá nome ao livro. Buenos Aires é muito menos viva e imaginável do que eu esperava, com uma grande exceção ao último capítulo e às menções honrosas que Hugo faz a ela. Tendo já lido Carlos Ruiz Zafón, eu acho que esperava algo parecido com a Barcelona dele, tão viva e pulsante que se transforma, ao longo das páginas, em um personagem onipresente e tão impactante quando os que têm fala.
1:55 da manhã, acabei o livro, um misto de sentimentos, como é possível sentir saudades de algo que parece tão real e ao mesmo tempo lugares em que estive de fato. É difícil até para mim agora explicar o que eu quero dizer. Buenos Aires foi um dos lugares que eu mais gostei de conhecer, e consigo plenamente entender a paixão de Hugo. Ao mesmo tempo, me faz pensar, quem é o meu amor, seria mesmo São Paulo ou talvez outro lugar? ou será um amor ainda à espera de ser consumado? A escrita de Fernando Scheller é simplesmente Magnífica. Sem Dúvida esse livro está para mim como um dos meus favoritos da minha vida até o momento. Tantos ensinamentos ele me trouxe, reflexões que hoje me são necessárias, citações de músicas, o contar da história de um jeito que já na segunda página eu estava completamente envolvido... Estou eu simplesmente apaixonado. Leitura Recomendadíssima.
3.8🌟 O livro conta a história de Hugo, paulistano que muda para Buenos Aires junto com a namorada, Leonor, pois esta busca se aproximar do pai.
Orbitando ao redor de Hugo temos outros personagens: o melhor amigo Eduardo; a amiga Carolina; Daniel, namorado de Eduardo; seu Pedro, pai de Hugo; Marta, mãe de Hugo; Charlotte, Martin e Mar.
A leitura é rápida e fácil, com capítulos curtos, em que cada um é narrado por alguém que fala de sua relação com outro personagem, fazendo com que vejamos de diferentes visões as relações entre eles ("Hugo, segundo Carolina").
O livro nos faz empatizar com cada personagem, entender suas motivações e também ver as diferentes visões do amor - tudo ambientado em Buenos Aires.
Leitura leve, com frases emocionantes e reflexivas.
mais um da serie "livros que a minha expectativa matou a experiência": tava querendo largar o livro ate o penultimo capitulo. pra mim esse livro é a representação perfeita de homens amam homens e as mulheres so sao objetos sexuais: tudo sobre esse livro é homens e como mulher odiei ler as partes femininas que so estavam ali para desenvolver os enredos masculinos. de qualquer maneira, gostei de ter conhecido a Mar, me identifiquei com ela (só sirvo para desenvolver enredos masculinos na minha vida? k k k nao era isso mas agora fiquei reflexiva) e tambem o ultimo capítulo me deu uma visao fofinha das cidades que já amei...
“você está linda essa noite.” eu sempre adoro esses livros que mostram histórias paralelas por diferentes pontos de vista, e esse não foi diferente.
o que mais me chamou atenção foi o quanto esse livro captou a importância de um ambiente, um lugar, uma cidade na vida de alguém. apesar de conhecer buenos aires em si muito por alto, fiquei nostálgica lembrando de outros lugares que foram assim pra mim.
em alguns momentos não fui muito fã da construção de algumas personagens femininas, mas aconteceu raramente e foi beeeem de leve, então longe de ser o suficiente pra me fazer desgostar do livro ou dos personagens. no geral um livro muito aconchegante e gostozinho de ler!!!
A escrita do Fernando é uma delícia, sensível sem ser floreada. A estrutura do livro, com cada capítulo sobre um personagem, na perspectiva de outro. A cidade de Buenos Aires, que é um personagem tão importante quanto todos os outros. Tem até um capítulo narrado pela cidade!
O que não funcionou tão bem:
O foco é nos personagens, o que não é muito a minha praia. Eu preciso de um pouco mais de enredo. Chega um ponto em que eu começo a achar tudo muito parado. Lá pela metade do livro, eu perdi o entusiasmo e demorei semanas para terminar de ler. Mas isso é um problema meu, não do livro. Gostei bem mais do outro livro dele nesse sentido.
Este livro me parece ser resultado da cópula apaixonada de um jornalista com uma cidade de forte apelo intelectual, após — aposto —, uma sessão deslumbrada de “Medianeras”, de Gustavo Taretto. Fato compreensível, narrativa difícil de engolir. Com texto raso e sem personalidade, o autor faz questão de usar seus personagens apáticos e desinteressantes para, frequentemente, alfinetar o comportamento dos turistas na cidade. Irônico é que, diante do nítido esforço em pintar costume pela cultura e escancarar seu desafeto pelo clichê, a história limita-se ao óbvio dos cartões postais.
essa leitura foi inexplicável! ver a vida do Hugo e seus queridos amigos/parentes/transeuntes passar e mais como um leitor ser também telespectador dos acontecimentos e encontros que a vida oferece (tanto para o bem quanto para o mal) nos meus 23 anos (idade da Mar) é abrir um espaço para além da memória.
no final de tudo eu senti! senti quando comprei esse livro de bobeira na pandemia porque achei a capa lindíssima, senti calor na intimidade da narrativa e avancei na leitura sem nem perceber.
Esse livro tocou partes de mim adormecidas há muito tempo. Experimenta o amor nos momentos em que o encontramos através da turbulência da vida. É singular, leve e te ganha aos poucos. Buenos Aires é apenas uma cidade que conhece o amor, espero que todas as outras possam conhecê-lo e aprecia-lo, assim como ocorre aqui. Livro que deixo para meu eu futuro visitar em suas paixões e em suas dores, para que sempre haja esperança.
Leia devagar para degustar cada capítulo , para saborear a história de cada personagem e a beleza da escrita deste autor . Uma grande e bela homenagem a Buenos Aires, suas ruas e esquinas com cafés , seus moradores e os segredos escondidos nos antiquários de Santelmo … Foi uma surpresa muito agradável ler este livro que traz um conforto, uma sensação boa quando terminamos de ler e o fechamos . Daí vem já uma saudade de querer voltar a ler cada página novamente !
até a metade o livro havia me prendido absurdamente e eu estava completamente apaixonada e imersa na obra porém, após a metade perdi totalmente minha atenção e minha vontade com a obra.
a escrita é bem poética até e me lembrou bastante a série modern love. Acredito que esperava algo mais impactante em relação ao livro devido aos comentários e isso não veio, terminei com a sensação de que faltava algo.
porém, é um livro bom e com uma escrita espetacular.
Raramente leio romances. O amor segundo Buenos Aires, do Fernando Scheller, foi uma agradável surpresa. Muito bem escrito, um elogio ao amor em várias de suas manifestações. Sem preconceito de raça, sexo, condição social. Toca o coração, fez muito bem ler. Mas leia devagar, vá aproveitando a beleza do texto e do conteúdo.
Muito sensível e bonito. Gosto como Buenos Aires é palco da história e também se torna personagem, numa crença poética de que nós moldamos as cidades e as cidades nos moldam. A relação estabelecida entre o personagem principal e o território é traduzida com delicadeza e representa muito bem o que sente-se quando amamos uma cidade e nos sentimos pertencentes a ela.