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Filosofia Para Corajosos

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O objetivo deste livro é ajudar o leitor a pensar com a sua própria cabeça. Para tal, o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé, autor de vários best-sellers, se apoia na história da filosofia para apresentar argumentos para quem quer discutir todo e qualquer tipo de assunto com embasamento. Afinal, os grandes filósofos estudaram, pensaram e escreveram sobre os temas essenciais com os quais ainda lidamos no mundo contemporâneo. O livro está dividido em três partes: “Uma filosofia em primeira pessoa”, onde o autor conta como ele entende a filosofia; “Grandes tópicos da filosofia ao longo do tempo”, que traz um repertório básico dos temas que todo mundo precisa conhecer mais a fundo; e “Por que acho o mundo contemporâneo ridículo?”, uma análise ferina da sociedade atual.

192 pages, Paperback

First published June 10, 2016

40 people are currently reading
264 people want to read

About the author

Luiz Felipe Pondé

40 books176 followers
Pernambucano, filósofo, escritor e ensaísta, doutor pela USP, pós-doutorado em epistemologia pela Universidade de Tel Aviv, professor da PUC-SP e da Faap, discute temas como comportamento contemporâneo, religião, niilismo, ciência. Autor de vários títulos, entre eles, "Contra um mundo melhor" (Ed. LeYa). Escreve às segundas na versão impressa de "Ilustrada".

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Community Reviews

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93 (12%)
1 star
36 (4%)
Displaying 1 - 30 of 92 reviews
Profile Image for Mauricio Martinez.
20 reviews
August 27, 2016
No geral, um livro interessante, com tópicos bem pertinentes. Várias passagens com afirmações de impacto, mas com fundamentações rasas, parecendo mais opinião pessoal do que fruto de um trabalho mais cuidadoso de filósofo. Tem mais pegada de colunista do que de escritor. Uso excessivo de expressões como "é uma bobagem", "ignorantes", "inteligentinhos", "mentirosos", "chatos", "picaretas", "idiotas", tiram um pouco a seriedade do trabalho.
Profile Image for Bruno Santiago.
5 reviews
August 22, 2016
Convenhamos, o que menos tem nesse livro é filosofia e "pensar com minha própria cabeça". O autor nos mostra diversos argumentos, mas sempre dando enfase naqueles que ele acha correto, fazendo com que o leito aprenda a pensar do modo dele, e nao sozinho.
Profile Image for Danielle Aleixo.
220 reviews4 followers
September 11, 2016
Aborda temas interessantes, mas com uma overdose de fatalismo, pessimismo e generalizações. É , contudo, de fácil leitura e incita o aprofundamento na investigação de temas filosóficos centrais.
Profile Image for Marcos.
138 reviews9 followers
July 13, 2020
O autor deixa bem claro que objetivo deste livro é ajudar o leitor a pensar com a sua própria cabeça. Pura mentira. Há muito material questionador para fazer o leitor abandonar o senso comum, mas em boa parte há bastante juízo de valor.

Pondé mais mostra o que ele pensa e ridiculariza os que pensam o contrário dele do que oferece meios para levar o leitor a pensar por si só. Dessa forma, o objetivo deste livro é ajudar o leitor a pensar como o autor pensa.
Profile Image for João Rodrigues.
27 reviews3 followers
December 15, 2016
O título do livro é incoerente. Mais adequado seria se chamar "Nomenclatura Filosófica Básica Pra Haters".

Pondé cita inúmeros autores sem se aprofundar em nada ("porque não me chamo Google", segundo o autor) apenas para destilar críticas irascíveis a tudo e a todos. Velhos, casais sem filhos, casais com muitos filhos, donos de cães, pessoas saudáveis, magros, gordos, hippies, comunistas, consumistas...basicamente tudo o que não se enquadra no que o autor considera ser o correto: ele próprio ou o ideal bizarro de homem do alto neolítico.

Toda essa demolição não oferece respostas ou ao menos soluções utópicas. Ou seja, a impressão que temos é que lemos um comentário longuíssimo feito por um hater anônimo achando ser um intelectual. Feio, muito feio.

Profile Image for Fernando De Lima.
21 reviews1 follower
July 26, 2017
O livro é interessante e me faz imaginar sentado em um daqueles programas do Café Filosofico que passam na Tv Cultura e podem ser encontrados no Youtube.

Pra mim pessoalmente trouxe interessantes reflexões sobre o conceito de felicidade no mundo contemporâneo, ética e moral. Acho que a ultima parte do livro é a melhor.

O que me desagrada, e ai não sei se cabe uma critica ao autor ou a todos os filósofos é o pessimismo sobre tudo, é o terceiro livro de filosofia (todos autores brasileiros) que leio e em todas as obras notei uma certa falta de fé na humanidade. Talvez seja essa a conclusão dos filósofos de tanto estudar as questões humanas.

Outro ponto incomodo é que o autor cumpre o que promete no começo do livro e bate de frente com diversas questões como desigualdade social, política e religião. O problema é que ele usa uma linguagem agressiva (na verdade ele está sendo autentico) e ao meu ver tenta fazer você se curvar a visão dele de mundo. O trecho abaixo quando li quase é uma descrição dele próprio (e aqui vou emprestar a agressividade e sinceridade do Pondé):


"Quando um intelectual abraça uma causa, passa a ser um picareta. Basta ver no tom indignado com o qual fala ou escreve sobre como o mundo deveria ouvi-lo, e você saberá que está diante de um picareta do pensamento."

De qualquer modo, me agrada esse tom provocativo e ofensivo de refletir sobre as questões de nosso tempo e certamente lerei outras obras do mesmo autor no futuro.
2 reviews1 follower
November 17, 2016
É bom para quem quer iniciar na filosofia, como eu. Te faz querer se aprofundar mais com outros autores (inclusive o próprio autor dá dicas de outros livros). Pode ser que, por a minha opinião ser muito parecida com a do autor, eu tenha gostado mais ainda. Mas ele te dá abertura pra pensar o que você quiser e puder. Indico!
Profile Image for Nara.
709 reviews7 followers
November 5, 2020
"Quem nunca leu nada não tem opinião sólida sobre nada, apenas achismo, uma opinião vazia, como dizia Platão, quando fazia a diferença entre ter opinião (doxa) e conhecer algo (episteme). Conhecer demanda trabalho, conversar com outras pessoas e ler alguns livros. Na maioria dos casos, conversar com mortos. Uma opinião vazia, qualquer bêbado tem."


" É o desejo humano que é insustentável. A felicidade vai destruir o mundo. Uma humanidade de 6 ou 7 bilhões de pessoas felizes será a maior praga que já caminhou sobre o mundo. Nenhuma das sete pragas sobre o Egito teve esse poder dissolutivo."

Definitivamente Pondé não irá agradar todo mundo! Ele fala tudo o que uma pessoa não quer ouvir e um pouco mais.
Ou você ama ou você odeia. Eu o amo!
Profile Image for André Miyoshi.
13 reviews
Read
December 26, 2016
Um livro com boas reflexões e que não tem medo de expor opiniões que talvez não agradem o leitor mas que o faz pensar sobre o mundo em que vivemos de uma forma diferente.
2 reviews
May 11, 2020
Para leitores iniciantes em filosofia, como é o meu caso, esse livro pode ser bastante interessante. A escrita característica do Pondé, simples e despojada é bastante acessível e manteve o meu interesse por toda a leitura.

O livro aborda de forma superficial, ou não tão aprofundada, pontos clássicos discutidos na filosofia ao longo dos anos. O mais interessante é o olhar sempre atual, pensando em nossa sociedade nos dias de hoje e em alguns momentos no futuro.

Acho que o objetivo do livro se cumpriu ao, não apenas manter o interesse, porém despertar a curiosidade e vontade de conhecer alguns dos temas com mais profundidade.
Profile Image for Pablo.
67 reviews
February 3, 2017
Pense com a própria cabeça. não, o livro não vai lhe proporcionar isso, nem lhe permitir tempo para isso. o autor, a partir de seu pedestal da verdade irá lhe passar sua verdade absoluta a respeito dos mais variados temas, de forma quase arrogante e rasa, como uma piscina infantil de 1000L. o que o livro de fato faz é mostrar a filosofia do autor em suas próprias palavras. o autor passa a impressão de uma pessoa ranzinza, sem paciência para com o mundo, dando respostas enfáticas a respeito de temas que merecem discussão profunda. uma pena.
Profile Image for emi.
3 reviews6 followers
February 9, 2021
esse livro me lembrou o cliente do mercado que veio me gritar as próprias opiniões a favor do bolson*ro pq a mulher petista dele não aguentava mais ouvir ele em casa
Profile Image for Cleber Maia.
23 reviews
May 9, 2022
Autor de uma das colunas mais discutidas da imprensa brasileira (publicada às segundas-feiras no jornal Folha de S. Paulo), o escritor, professor e filósofo Luiz Felipe Pondé parece se divertir cutucando esquerdistas, feministas, ecologistas, ateus e qualquer um engajado nas causas politicamente corretas da moda.

Alguns temas abordados em Filosofia para Corajosos são bem interessantes pra mim, então vou usar alguns trechos do livro para expor melhor minha opinião sobre a obra, pois a mesma se trata da opinião do autor sobre muitos destes temas indigestos


O Livro é dividido em três partes e organizado em 30 capítulos, Pondé argumenta porque acha que o mundo contemporâneo é tão ridículo, a partir do seu ponto de vista ele responde no livro perguntas dos mais diferentes temas filosóficos.

Sempre polêmico e carismático em Filosofia para Corajosos você encontrará muitos dos temas que o Pondé debate diariamente em seus canais no Youtube e outras redes sociais.

O que estamos fazendo aqui no mundo?

Pondé: Ninguém tem a mínima ideia.

Concordo!

Vejo o mundo de forma secular e acredito que a resposta a essa pergunta esteja dentro de cada um de nós, pois cada um de nós e impulsionado por emoções diferentes que nos levam a caminhos e histórias de vidas diferentes, ou seja cada um de nós é resposável por dar sentido a sua propria vida. Nunca existirá uma resposta que inclua todos nós nessa questão, porque uma resposta única onde todos estejam incluidos teria que levar em conta que todos temos as mesmas emoções e histórias de vida, o que soa meio surreal não acha? Por isso concordo que ninguém tem a mínima ideia do porque estamos aqui.

Existe vida após a morte?

Pondé: Não há como ter certeza.

Eu particulamente acho que não exista. O tema, para alguns, é de vida ou morte. Essa é uma questão que atormenta muitos porque para eles, se não existir vida após a morte, não há por que respeitar a moral, uma vez que morreu, acabou. Logo, tudo é permitido. Por outro lado, se existir vida após a morte, pensam eles, podemos ser julgados por Deus ou reencarnar numa situação muito ruim, por causa do que fizemos nesta vida.

Normalmente quem crê em vida após a morte o faz como forma de alívio da angústia da aniquilação absoluta que a morte parece significar, já para mim a morte tem outro sentido, como sou materialista é não acredito em reencarnação ou paraiso apesar de achar elegante a ideia de viver para sempre, sustento a ideia de que não exista um mundo metafísico como muitos defendem pois acredito que a mente "sua consciência ou alma" seja produto do cérebro como argumenta Michael Shermer em "Cérebro e Crença” de 2011, a sensação que temos de estar dentro de um corpo se dá porque somos seres sensoriais e percebemos o mundo a nossa volta através desses sentidos que por sua vez são convertidos em sinais e enviados ao nosso cérebro onde são processados para que o mundo a nossa volta possa fazer sentido. Todo esse processo acontece no cérebro que por sua vez é feito de matéria, com a sua destruição acredito eu "sua consciência ou alma" é destruída junto a matéria que compõe o cérebro.

Até que exista uma maneira de salvar as informações contidas no cérebro e transferi-las a outro corpo ou máquina como no filme Transcendence: A Revolução de 2014, a vida após a morte vai continuar sendo para mim uma doce ilusão.

Se Deus não existir, tudo é permitido?

Ponde: A imortalidade da alma associada à existência de Deus nos levaria à sustentação de um julgamento moral eterno.

Verdade.

Essa pergunta famosa foi feita pelo personagem Ivan Karamázov, no romance Os irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoiévski, no século XIX. Essa questão decorre da anterior porque a inexistência de Deus supõe que, uma vez tendo escapado da lei dos homens, uma pessoa estará segura de que não enfrentará nenhum outro juiz absoluto no pós-morte. Por isso, a imortalidade da alma associada à existência de Deus (ou algo similar) nos levaria à sustentação de um julgamento moral eterno.

Se Deus não existe, tudo é permitido significa que se você for bom na vida e sair perdendo, na soma total do cosmos, você fez uma má escolha, porque se você fosse mau, não faria nenhuma diferença no final das contas.

---- Essa afirmação é bem polêmica e pode levar você a considerar que no final das contas ser justo pode não ser tão recopensador assim, já que no fim levando em conta a não existência de uma vida pós-morte você não seria recompensado ou punido por suas ações.

Gente como Nietzsche e Camus, filósofos ateus (e, por tanto muito próximos do materialismo), apostaram na busca da coragem como virtude máxima, tentando virar o jogo e dizer que a coragem de enfrentar a aparente falta de sentido da vida (intrínseca à ideia de materialismo, finitude, e inexistência da fundamentação do bem moral) é que nos daria gosto pela vida, e não o medo dessa falta de sentido.

Sustento a ideia que semear o bem mesmo que a vida pareça ter uma certa falta de sentido e o que nós deveríamos fazer sobre qualquer circunstância, mesmo que não exista uma recompensa final por isso, a bondade em certa medida torna o mundo dos vivos um lugar melhor para todos.

Dinheiro compra amor verdadeiro?

Pondé: Todo mundo tem um preço, mesmo os que não valem nada.

Exatamente!

Gente inteligente e bem resolvida costuma fazer vista grossa para essa pergunta, demonstrando que é movida por valores superiores a grana, Nunca confie em alguém que afirma ser guiada por valores maiores que dinheiro. Quem diz que faz as coisas por algo maior que grana é quem pensa só em grana.

Eu acho que o amor demanda condições para respirar, assim como tudo que é vivo, acredito eu que, dinheiro compre amor verdadeiro do ponto de vista que uma vez que tenho grana me sinto melhor com as condições de vida que produzo para nós dois. Sacou? Vou tentar explicar melhor.

Quando concordo que dinheiro compra até amor verdadeiro, eu não quero dizer que faço da pessoa que amo uma garota de programa, mas sim que com melhores condições de vida, nós dois nos sentimos melhor porque podemos desenvolver mais nossas potencialidades, só isso. Isso é muito, se levarmos em conta a precariedade da vida.

A frase de Nelson Rodrigues “Dinheiro compra amor verdadeiro” fala de nossa dependência material profunda, eu não acho que devemos nos envergonhar disso. Devemos nos envergonhar de quem mente sobre isso, de quem acha que relacionamento e feito apenas de amor e flores.

Vale a pena ser honesto?

Pondé: Sem dúvida, precisamos acreditar em algumas virtudes, do contrário a vida pode se tornar um inferno maior do que já é.

O verdadeiro honesto não faz marketing de si mesmo! Concorda ?

Ser honesto e fazer as coisas de maneira correta é o que esperamos das pessoas, muitos fazem isso por terem um verdadeiro senso moral, outros o fazem por convicções religiosas ou medo de um julgamento no pós-morte. Mas a pergunta aqui é: Vale a pena ser honesto? O que a vida nos mostra é que as pessoas honestas às vezes acabam levando a pior. Podemos suspeitar que a honestidade seja falsa ou fruto de falta de oportunidade de agirmos de outra forma.

Quando digo que a honestidade soa como falsa ou falta de oportunidade de agirmos de outra forma, eu me refiro em como vemos a honestidade no mundo contemporâneo.

Muitos acreditam que cada ação gera uma reação e isso acaba por alimentar um ciclo infinito no universo. Em suma, se acredita que existe um mecanismo compensatório para equilibrar nossas ações na sociedade e no universo. Se somos pessoas boas, teremos coisas boas, mas o contrário também é válido.

Agora imagine que você tenha encontrado na rua uma carteira com muita grana, depois de ver todo aquele dinheiro você decide que o melhor a se fazer é devolver a carteira ao seu verdadeiro dono, feito isso durante sua volta pra casa você percebe que perdeu a sua própria carteira... Chato né? Onde está o mecanismo compensatório ai?

O que a vida tem nos mostrado é que você pode ser honesto e ainda assim se dar muito mal, ou seja, não existem garantias que ser honesto lhe traga algum benefício na vida, porém se você é honesto apenas porque acha que isso pode lhe trazer algum status ou vantagem, e não porque você tem caráter ou vontade de fazer a coisa certa, você pra mim não vale o que o gato enterra.

O verdadeiro honesto não faz marketing de si mesmo, o que em nosso mundo dominado pelo marketing, fica difícil de ser sustentado. Pra mim a honestidade pode ser entendida como dizer sempre a verdade, não atravessar ninguém, e valorizar mais o que as pessoas são e não o que elas têm.

Ter conhecimento faz de você uma pessoa melhor?

Pondé: Não. Quem diz o contrário é mentiroso ou ignorante.

--Verdade!

Você pode ter estudado na melhor faculdade com os melhores professores e ter acesso aos melhores livros e ainda assim ser uma pessoa completamente desprezível que não sente empatia por ninguém, uma pessoa ignorante por sua vez pode ser mais humilde, ter mais empatia pelo próximo do que alguém com formação acadêmica por exemplo.

Deste ponto de vista para ser uma pessoa melhor e fazer a coisa certa, você não precisa ser formado em Harvard ou ter doutorado em física quântica, fazer a coisa certa é apenas uma questão de caráter, é caráter não é uma aula que se aprende na faculdade concorda? Na maioria das vezes nossos pais são responsáveis por formar nosso caráter, já na idade adulta desenvolvemos esse caráter junto a nossa personalidade, e isso nada tem haver com inteligência ou conhecimento.

Passamos o dia a dia sem refletirmos sobre questões importantes, vivendo e sobrevivendo no piloto automático. Por isso o livro Filosofia Para Corajosos é importante para todos nós, porque o autor nos provoca a pensar, com a nossa própria cabeça, em uma série de comportamentos corriqueiros.

Filosofia para Corajosos

A filosofia é a mãe de todas as ciências. Ela nos ensina a pensar por nós mesmos, enxergar o mundo que nos cerca como um verdadeiro parque, onde podemos brincar com conceitos e descobrir mais sobre quem nos cerca. E o objetivo deste livro é usar essas bases da filosofia para ensinar você como pensar por si mesmo. Para tal, o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé, autor de vários best-sellers, se apoia na história da filosofia para apresentar argumentos para quem quer discutir todo e qualquer tipo de assunto com embasamento. Afinal, os grandes filósofos estudaram, pensaram e escreveram sobre os temas essenciais com os quais ainda lidamos no mundo contemporâneo.
Profile Image for Vyan.
6 reviews
June 5, 2021
Leitura fluida e de fácil assimilação. O tom ácido e ríspido do Pondé é fascinante e dê soltar certas risadas.
Profile Image for Edkallenn Lima.
210 reviews
July 17, 2018
Como o muito citado Nietzsche Pondé se vale muitas e muitas vezes do exagero, da hipérbole e do choque para tentar dar mais "estilo" à sua escrita. Nas primeiras vezes funciona, mas como o brasileiro não tem a mesma verve, carisma, romantismo e qualidade do alemão, rapidamente nos cansamos do "estilo" do autor. Para quem se diz esteta e amante da estética, Ponde a despreza muitas vezes em seu texto. Algumas frases são "soltas demais", desconexas demais, parecendo estar ali apenas para serem celebradas em "memes" ou "frases feitas" de status de redes sociais.
Agora, não podemos acusar Pondé de não tentar ser corajoso. Para ele, infelizmente, ser corajoso é escrever palavrão, falar mal dos clássicos (mesmo quando o inspiram ou inspiram a tradição que desemboca nele mesmo), reclamar de quase tudo (lembremos que o papel do crítico/pessimista é o mais preguiçoso de todos, afinal sempre alguma coisa estará errada) e ir sempre contra a própria era (talvez este seja o nosso zeitgeist, quem sabe?).
Não é um livro horroroso (talvez, fraco, apenas), mas para mim, soou mais engraçado do que "filosófico".
Não é preciso, acredito, lembrar que Pondé é uma voz extremamente popular entre liberais e conservadores (aliás, ele se define como essa quimera, o "liberal conservative" que, provavelmente só deve existir dentro da cabeça dele.
Ele tenta, a todo custo, se afastar do que ele chama de "inteligentinhos" da Academia desprezando tudo o que se faz ali. Como todo crítico fraco, concentra-se nas pesadas (e às vezes injustas) críticas e "esquece" propositadamente de apresentar propostas de solução ou ao menos uma outra "via" para o que ele destila sua verve.
Ele até é didático, mas quase sempre superficial e nunca (ou dificilmente) termina ou finaliza seus assuntos (além da óbvia dificuldade de fazer a transição de um tema para outro - o que somente o fato da pressa de ser comercial possa explicar, vindo de um texto que diz "filosófico", claro.).
Esteticamente fraco, filosoficamente confuso e cambaleante, Pondé faz um livro para ser consumido e lido apenas para os seus, lembrando que ele mesmo cita que está se lixando para o que pensa o leitor de seus escritos e que os que reclamam poderiam muito bem cuidar das baleias...
Provavelmente, para muitos, deva mesmo ser uma ocupação melhor cuidar do corpo, das baleias ou de outra pessoa do que ler as mesmas coisas sempre, repetidas à exaustão, sempre ouvindo as mesmas "piadinhas" de gosto de duvidoso, sempre os mesmos ataques às feministas, à religiosos, enfim, ouvir a salada de conservadorismo não-carola com liberalismo de botequim que Pondé repete sempre.
Olavo de Carvalho deve não ter gostado.
Mas o vazio Rodrigo Constantino deve ter adorado!
36 reviews1 follower
October 30, 2017
Sabe aquele sujeito bastante inteligente, amigo ou desconhecido, que você encontra bêbado no bar e começa a conversar? Ou melhor, a ouvir todas suas ideias?

É como esse livro, não há embasmento científico nenhum para as afirmações apresentadas, apenas postulações, o que pode ser ser justamente o ato de filosofar, a fim de visualizar além da bolha dos nossos pensamentos cotidianos.

Adoro filosofia, e esse livro entreteu um pouco, porém não houve nenhuma imersão, apenas baforadas filosóficas sobre vários temas, você o termina e parece que não aprendeu nada, embora saiba que foi divertido, como o encontro com o sujeito mencionado.

Profile Image for Maximiliano Santiago.
24 reviews1 follower
August 30, 2016
Um bom livro para nos fazer repensar o tempo contemporâneo. Pondé dá uma pincelada em todos os paradigmas do mundo moderno e como somos totalmente entregues a ele como se fossem uma formula que deu certo. Tudo isso feito em uma linguagem acessível e sempre nos levando a pensar nas nossas vidas sem dar formulas de resolução do mundo.
Profile Image for Suélen Fernandes.
145 reviews38 followers
April 7, 2020
O autor fala que vai te ensinar a pensar com a própria cabeça, mas sempre enfatiza o que ele acha certo?????? A arrogância de se sentir superior por ser diferentao kkkk péssimo, pelo menos trouxe informações de outros filósofos relevantes, e como eu não concordei com quase nada que ele disse, talvez no final eu realmente tenha pensado com a minha própria cabeça 🤷🏻‍♀️
Profile Image for Luiz Felipe.
47 reviews
March 7, 2019
Achei muito fraco, superficial e sem um sentido muito claro para além de várias opiniões do autor que, sinceramente, nem sempre estava de acordo. Esperava mais do Pondé... :/
Profile Image for ESTHER BOTELHO SOARES SILVA.
10 reviews8 followers
November 22, 2021
O livro é voltado para leigos/iniciantes e pincela temas filosóficos com diversas citações, sem, porém, aprofundar em muita coisa.

O autor se propõe a inserir o leitor dentro das principais discussões filosóficas, contrapondo lados mas sem deixar de se posicionar. O título é para corajosos porque segundo o autor, enfrentar essa contradição e algumas das perguntas do livro requer coragem pois no tira da nossa zona de conforto.

Gostei da abordagem, diferente de outros livros de filosofia que li, por (1) tentar trazer as discussões para o cotidiano sem se aprofundar tanto em discussões metafísicas (para quem se inicia na área), por (2) não seguir uma linearidade cronológica que é tão comum nos livros da área. Ao invés de ser abordada filosofia clássica, medieval ou moderna, o autor vai de temas em temas.

A linguagem, entretanto, achei um pouco forçada e talvez tenha sido a causa de tanta gente reclamar do livro como “doutrinador”. Isso porque o autor força uma linguagem despojada e espirituosa (como os antigos textos de adultos para adolescentes) o que gera um afastamento e porque não tem medo de assumir seus posicionamentos mesmo que não sejam “politicamente corretos” ou mais socialmente aceitáveis. E isso num mundo em que as aparências comandam e os vigilantes de opiniões estão sempre a postos, gera estranheza.

É preciso destacar que o autor possui uma visão pessimista da sociedade atual e isso se reflete repetidamente em sua escrita e na montagem dos capítulos. Acaba que o livro foca em temas que tocam em feridas que a sociedade não conseguiu corrigir ainda (desprezo pelos idosos que ainda percebemos em alguns lugares, o materialismo e consumismo, etc) ou em novos problemas desenvolvidos com o tempo (ex. atomização familiar).

“A democracia é um regime de quantidades, e os idiotas (como dizia nosso brilhante Nelson Rodrigues) são sempre maioria.” – Pag 94


Pondé segue por temas espinhosos mostrando cruamente as raízes do pensamento moderno. Com isso ele cria um panorama do porquê pensamos e agimos como fazemos, muitas vezes sem nos darmos conta das cordas que controlam nossos valores, sonhos e mudanças de paradigmas.

“A modernidade, e seu ódio à ideia de tradição e permanência no tempo, anseia por valores, mas é arredia a própria ideia de valores morais, porque os considera opressores. A paixão pelo novo, traço brega da modernidade, a impede que valorize qualquer noção de passado, e os valores, para funcionar, precisam estar ancorados numa experiência de perenidade.” – Pag 86


A transição da parte 2 para a 3 se deu através da perda de conteúdo e aumento das considerações pessoais do autor o que fez cair um pouco meu interesse. No entanto, após 1-2 capítulos, retoma o fluxo anterior voltando a temas do cotidiano pautado por considerações filosóficas e pessoais do autor.

Se esse livro não terminou lhe causando mal estar, é porque não foi lido direito. Seja esse mal estar por reconhecer as mazelas em que nos enfiamos com nossa mentalidade material e estética ou por discordarmos de quase tudo que Pondé afirma.

“Essa dependência da opinião pública, que leva todos a adular os idiotas faz da democracia um simples regime de mercado. Ela é, na verdade, um mercado de opiniões a serem defendidas (compradas) ou recusadas (não compradas)”. Pg 94


Pondé tem opiniões fortes e não se furta de expô-las e defende-las com argumentos de outros pensadores. Cabe a nós julgarmos o que lemos, aquilo que vai com nossos valores e nos aprofundarmos para melhor debatermos as ideias do livro.

“E existe mais um problema aqui: as pessoas não são iguais. A igualdade deve existir diante da lei, mas acaba aí. Algumas pessoas são mais inteligentes, mais disciplinadas, acordam mais cedo, tem mais saúde, nasceram em famílias melhores, e isso nada tem a ver com justiça social.” – Pag 123


Em resumo, uma boa obra para quem tem pouco conhecimento de filosofia porém deseja ler algo diferente do que é encontrado nos livros da área. Deve ser complementado e servir como ponto de partida para aprofundamento nos temas de interesse.

“A razão é algo que se busca com o mesmo sofrimento que a santidade.” – Pagina 69

Profile Image for André Selonke.
194 reviews5 followers
December 20, 2024
Tal é a tristeza inseparável de toda a vida finita, uma tristeza, porém, que nunca se torna realidade e serve tão só para dar alegria eterna de a superar. Dela vem o véu de pesar que se estende sobre toda a natureza, a melancolia profunda e indestrutível de toda a vida. Apenas na personalidade há vida; e toda a personalidade se assenta num fundamento sombrio, que, não obstante, tem também de servir de fundamento ao conhecimento. F. W. J. Schelling, A essência da liberdade humana

se você quiser pensar filosoficamente para valer, tem de ser capaz de olhar coisas óbvias como estando carregadas de um significado que nos escapa à primeira vista.

quem crê em vida após a morte o faz como forma de alívio da angústia da aniquilação absoluta que a morte parece significar.

a imortalidade da alma associada à existência de Deus (ou algo similar) nos levaria à sustentação de um julgamento moral eterno.

Nunca confie em gente que afirma ser guiada por valores maiores que dinheiro. Quem diz que faz as coisas por algo maior do que grana é quem pensa só na grana, pode apostar. Nunca confie na bondade dos bons.

primeiro passo é não ter medo do que pensamos em silêncio, apesar de termos medo de dizer em voz alta.

Confessar que o conhecimento não faz de você uma pessoa melhor é um atestado de repertório e de confiança no próprio conhecimento.

O modo de vida contemporâneo prima por crer que tudo pode ser vivido na forma “mercadoria”, como disse o filósofo Theodor Adorno no século XX.

Esse argumento de evolução espiritual serve para tudo, porque ninguém sabe onde ela começou.

a fé é fruto da graça divina, é sobrenatural, e não fruto de cálculo racional.

vida é bela, violenta e imunda, não há como fugir disso sem eliminar a própria vida.

Uma dica: quando você ouvir alguém falando muito de valores isso, valores aquilo, cuidado!

A democracia é um regime de quantidades, e os idiotas (como dizia nosso brilhante Nelson Rodrigues) são sempre maioria.

Não confie em ninguém que queira salvar o mundo. Melhor confiar em grandes pecadores.

gratidão é inviável num contrato social em que o direito a tudo (o tal do entitlement) é a base do cotidiano, porque se eu tenho direito a tudo, tudo que recebo é obrigação daquele que me dá; logo, nunca experimento a ideia de que recebo algo de alguém que seja fruto da graça do mundo.

Enquanto existe dinheiro, existe esperança de felicidade e marketing moral.

Às vezes, sofre- se mais sendo competente do que um incompetente simpático que anima festas e posa de sensível.

Muitas vezes, a inteligência faz de você uma pessoa mais cruel, menos feliz, menos simpática. A generosidade de alma não necessariamente vem acompanhada de sofisticação do pensamento.
7 reviews
August 29, 2017
Por que "Filosofia para corajosos"? Acredito que é, principalmente porque o autor se considera corajoso, e o motivo de ele se achar assim é pela maneira que ele pensa, não tanto pelo que diz. Se realmente o é, é discutível.
A premissa do livro é de fazer o leitor ter a sua própria filosofia, pensar com a sua cabeça. Por isso o autor fala de diversos assuntos e tenta ser abrangente em explicá-los a partir de diversos pensadores diferentes. Então, imagina-se, o leitor é livre pra escolher o que quiser. Mas não é bem assim. O problema é que ele é tão descaradamente favorável a algumas idéias em detrimento a outras, que isso transparece no texto muito antes de ele se posicionar, de fato. O que ele sempre faz. Então esse papo de liberdade de pensar não chega a ser bem verdade, porque acaba havendo aí uma tentativa de indução, a qual eu gostaria de crer que é involuntária. Viram, acabei de induzir o leitor desse parágrafo a achar que ele faz de próposito. Pois bem, o livro faz isso o tempo inteiro.
Mas voltando a coragem. Ao deixar claro o que pensa, nota-se que o autor tem uma tendência ao niilismo (embora negue), não acredita na racionalidade do homem, tampouco tem fé em qualquer religião ou na vida após a morte. Não confia no homem. Deixa bem claro que não acredita também em política. Acha que a educação é geralmente inútil e só dá aula pois isso alimenta o próprio ego (se diz "viciado" em abrir os olhos dos alunos ao conhecimento). E vivemos na época mais ridícula de todas. Imagino que reunir todas essas características deva ser um pouco difícil do ponto de vista emocional, acreditar que nada tem sentido pode ser desesperador. Talvez, apenas talvez, ele não se sinta desesperado, pois julga-se...corajoso?
Apesar de tudo isso, pontos positivos: a leitura é bem fluída, capítulos são curtos (por vezes são tão curtos que fiquei com a impressão que ele teve de terminá-los, pois ainda faltou explicação). É muito bom em atiçar a curiosidade sobre vários conceitos filosóficos (ainda mais para mim que sei pouco). E é engraçado, ele constrói umas frases muito engraçadas - geralmente num tom meio "cafajeste amargurado", mas dá pra dar umas risadas.
Profile Image for Pablo Margreff.
36 reviews3 followers
June 2, 2020
Poderia se chamar Filosofia para preguiçosos.

Não é um livro ruim, ele cumpre o que promete no primeiro capítulo; apresentar a filosofia através dos olhos do autor. Acaba expondo o mundo com um olhar criado a partir das escolas filosóficas ao qual o autor foi exposto e aparentemente também acredita.

Pra quem está acostumado a ler baseado em referências, é um livro extremamente fraco. Mesmo quando tenta ser argumentativo em seus pontos de vistas, faz isso sem apresentar referência para seus argumentos. Sempre espero alguma base quando alguma afirmação é feita.

O livro é pequeno, assim como são os capítulos, o que não permite o autor a ser nada mais que raso sobre nenhum dos assuntos que o livro aborda. Em contrapartida, é uma leitura rápida.

Se você nunca fez questionamentos básicos sobre o como e porque o mundo gira a sua volta, leia os parte de questionamentos e pense sobre eles enquanto lava louça (deixei eles após o reviews). Caso faça isso, não é necessário ler o que o autor pensa sobre os pontos uma vez que isso apenas vai lhe mostrar o que alguém pode pensar sobre determinados tópicos, o que acaba não sendo muito enriquecedor, a menos que você acredite que precisa pensar como o autor.

Não sei se o problema foi minha expectativa ou a tentativa do autor em ser acessível e direto na "aplicabilidade" da filosofia. Em geral não vale a leitura. Apesar disso duas estrelas é reconhecimento a qualquer pessoa que dedica tempo para escrever um livro.

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Questianamentos parte II:
- O que estamos fazendo aqui no mundo?
- Existe vida após a morte?
- Se deus não existir, tudo é permitido?
- Existe evolução moral na humanidade?
- Dinheiro compra amor verdadeiro?
- A democracia é boa mesmo ou é um regime que junta quantidades enormes de idiotas e joga contra você?
- Mulher gosta de homen pobre e fraco?
- Vale a pena ser honesto?
- O que é melhor, um filho ou um cachorro?
- Ter conhecimento faz de você uma pessoa melhor?
Profile Image for Diego Eis.
Author 6 books144 followers
November 8, 2020
Eu não manjo de filosofia. Eu gosto de ler. Só não manjo. Sabe aqueles curiosos que adoram ler coisas que não entendem, mas adoram explorar? Pois é. Com esse livro do Pondé, ele tenta mostrar uma parte do que pensa sobre assuntos comuns.

O Pondé é ácido. Ele é direto, duro, transparente e bem polêmico. Se você for uma pessoa politicamente correta, com certeza vai se ofender a cada parágrafo.

Gostei muito do último capítulo, onde ele fala um pouco sobre capitalismo, econômica e comportamento.

Algumas anotações:

- Lamento dizer, mas você está em meio à crise romântica quando algo assim lhe acontece. Isso pode despontar em meio ao trânsito ou em meio a um feriadão. Pelo menos, saiba que você não está sozinho nessa miséria moderna.
- Todo mundo tem um preço, menos os que não valem nada.
- será que o voto individual não dá poder aos idiotas, na medida em que os idiotas são sempre maioria?
- religião só tem sentido se ela submeter você ao conjunto de normas, ritos, rituais litúrgicos que ela carregar como doutrinas inquestionáveis.
- Pensamos que “escolhemos” uma religião como se escolhe uma marca de creme na prateleira do free shop.
- Sempre achei essa ideia epicurista ingênua, na medida em que nosso medo não é o nada mas o sofrimento até a morte, além da perda do que significa a vida em si.
- O problema não é a desigualdade mas a pobreza, e esta só é resolvida com a sociedade de mercado, como deixa claro Harry G. Frankfurt em seu On inequality, de 2015.
- O mundo nunca foi tão rico. A causa dessa lenga-lenga de desigualdade social é porque nunca foi tão rico e agora, com a mentalidade dos direitos, as pessoas passaram a achar que riqueza é um direito.

O livro é rápido. Fácil de entender.
Profile Image for Fernando Dias.
21 reviews
November 5, 2019
O livro é bom! Não há dúvidas. É realmente para corajosos, pois as opiniões do autor são bem extremadas! Ou zero ou um. Ou errado ou certo. São abordados diversos conceitos e é bem interessante ver outros pontos de vista ou se instigar a pensar diferente. Porém, como falei, o autor é bem radical e esse radicalismo não me agrada muito. Ele vai direto na ferida, sem rodeios e aponta o dedo na cara, mesmo. A narrativa é bacana e não fica se atendo a conceitos muito profundos ou utilizando vocabulário técnico para os leigos, típico comportamento arrogante de quem quer demonstrar conhecimento. Os capítulos são curtos, diretos e sucintos, o que na minha opinião, é um ponto positivo. Mas, por diversas vezes o autor soa arrogante, talvez por essas opiniões um pouco extremadas e um pouco direta demais. O autor por muitas vezes pega o óbvio e diverge sobre ele, colocando em pauta alguns conceitos e chegando a conclusões, em minha opinião, estapafúrdias. Porém, não são conclusões melhores nem piores que as minhas, apenas diferentes! Recomendo a leitura, embora eu divirja um pouco do que o autor prega em seus pontos de vista. É bom ver as coisas de outros ângulos que você jamais imaginou que existiam.
Profile Image for Luís Paulo Dutra.
21 reviews
August 31, 2020
Talvez o melhor título para o livro fosse, filosofia para corajosos: como eu passei a pensar com minha própria cabeça.

Esse título sugerido não é uma crítica ruim. Apenas uma constatação que o autor não parece ter o intuito de dar ao leitor um caminho de criar uma própria linha de pensamento, mas sim de exibir seus próprios modos de pensar. Que é de fato interessante por ser diferente dos argumentos que normalmente ouvimos.

No entanto, a argumentação unilateral e baseada em poucos conceitos, além de cercada por uma montanha de preconceitos e elitismo intelectual nos faz sentir como se estivéssemos em um bar. Conversando com um filósofo levemente bêbado e frustrado. Mas, ainda assim, uma conversa interessante.
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