Calíope Medina tem certeza absoluta de que está ficando louca. Entre cinco irmãos e uma mãe sem nenhum juízo, ela nunca foi exatamente expert em viver uma vida normal. Mas a situação sai dos eixos quando seu novo padrasto traz consigo mais quatro filhos, e agora sua nova residência parece abrigar a população de um pequeno país.
Ela acaba de se mudar para a cidadezinha onde o Novo Padrasto mora e podia jurar que não tinha como piorar... Até conhecer João, e a Lei de Murphy mais uma vez provar a sua força.
Esqueçam o nome esquisito, ter que se adaptar a um novo colégio no meio do ano, ou o fato de que metade do corpo de alunos divide o banheiro de casa com Cali: O Destino – ou quem quer que seja o ser mítico que adora sacaneá-la – lhe apresenta um garoto impossível, e ela não sabe se conseguirá ignorar a atração irrefreável vivendo com ele sob o mesmo teto.
Bruna Fontes nasceu em 1993 durante uma baita tempestade de agosto, na cidade de Niterói. Formada em Letras pela UFRJ, começou a escrever quando descobriu o mundo das histórias online e depois disso nunca mais parou. É revisora, tradutora e professora, além de preguiçosa profissional. Ainda quer conhecer o mundo todo e sua única certeza é a de que estará sempre preparando um próximo livro.
"La La Land", seu romance de estreia, era uma das webnovelas mais acessadas da Só Webs, uma comunidade de histórias online no Orkut, e ganhou vida no papel após vencer o concurso literário Publiki Meu Livro em 2013. Já a série Medina-Becker possui mais de 4 milhões de leituras no Wattpad e foi vencedora de 2 prêmios Wattys (em 2015 e 2016, respectivamente por "Sob o mesmo teto" e "Sobre(O)postos"). A autora venceu também mais um prêmio Wattys em 2018 pelo livro "Terceiro Tempo", outro sucesso que soma mais de 1 milhão de leituras online.
Encontre a autora no Instagram, Twitter e Wattpad em @queebrubs.
Sob o mesmo teto é a história de Calíope e João Augusto, que por uma força do destino, foram parar na mesma cidade, com a mesma blusa (com poema de Carlos Drummond de Andrade) e na mesma família. Confundiu? Deixa que eu desconfundo.
A mãe da Calíope, ao se apaixonar pelo terceiro marido, o viúvo bonachão João Otávio, convence os filhos a se mudarem do Rio de Janeiro para Assunção, no Paraná, onde ele mora, com a sua família. Assim, as duas famílias vão parar... sob o mesmo teto. Bem estilo os seus, os meus, os nossos. E já viu que as mudanças de cenário estão recorrentes, né? Essas famílias com mania de mudança...
Mas não é a isso que o título se refere, e sim à situação complicadíssima em que os dois irmãos postiços se encontram. Eu não desejaria isso para o meu pior inimigo. Quer dizer, qualquer um que tenha tido primos que se envolveram, sabe a confusão que dá, sem falar no clima chato, caso os dois se separem. Agora imagina morando juntos na mesma casa? Imagina isso em uma família recém-formada, com 12 filhos! Gente, só de imaginar ter 11 irmãos da noite por dia, minha cabeça já começa a zunir.
Não pensem que a bizarrice da situação passou batida para Calíope e João Augusto. A princípio, eles tentam sufocar os sentimentos e a atração mútua. Mas logo, a paixão toma conta dos dois e os dois fãs da série “De volta para o futuro” não conseguem mais esconder o que sentem um do outro. Beleza, agora só precisam esconder do resto da família.
Agora vamos à crítica. Do que eu gostei no livro?
Foto promocional, Duplo Sentido Editorial
Um: a narrativa e os personagens. A Bruna Fontes tem o dom de fazer com que a gente goste de todos os personagens, até os que eram para ser meio detestáveis, como a Stella e a Hipólita. Não existem vilões na história, a não ser as circunstâncias (bastante) desfavoráveis. Por falar em criar laços entre o leitor e a obra, a história também é crível. Não tem finais utópicos, bolsas de estudo mágicas que surgem do nada... as coisas que acontecem com eles podem acontecer com qualquer um, e as decisões tomadas pelos personagens não me deixaram com raiva nenhuma vez. Na verdade, a personalidade dos dois fez com que eu quisesse ser amiga do casal, e já estava me apaixonando pelo irmão da Cali, o Hélio.
Dois: A voz narrativa. A história é contada de dois pontos de vista e sotaques distintos, do João Augusto (Guto) e da Calíope, o que nos permite ter uma visão mais completa dos fatos.
Três: Sob o mesmo teto é cheia de referências nacionais e internacionais, e nem falo de músicas aqui e ali, porque isso já virou lugar comum. As referências já começam pela Calíope e os irmãos, filhos de uma professora de História especialista em cultura Grega. Além disso, tem a banda Pixie Roxy, de outro livro dela, o La la Land (sim, igual ao filme, mas não é a mesma história, e é bem mais antiga do que o filme).
Quatro: Refletindo o jeito de pensar da própria autora, suas protagonistas são maduras, independentes e feministas. Digo isso porque me apaixonei primeiro pelo “Entre(o)postos”, que ainda se encontra na plataforma, o qual é uma continuação desse, mas funciona sozinho. Tanto a Calíope quando a Lavínia são maravilhosas, vitaminadas e empoderadas. Além disso, não competem com outra mulher (ou homem) por causa de macho, porque, né? Caído isso.
Cinco: A capa. As cores são chamativas e atraentes. Os elementos principais das vidas de Calíope e João estão lá: O filme "De volta para o futuro", a pipoca, o ipod da Calíope e a sua coleção de balões em miniatura.
Sob o mesmo teto é um livro lançado sob o selo: Duplo sentido editorial. A Duplo Sentido foi criada por cinco mulheres de áreas distintas, com uma nova proposta no mundo editorial. A logo é um arroba com um gatinho, justamente um símbolo da interação do jovem do século XXI com a internet e a literatura vivida por ele. Não se trata de uma grande editora, é até bem nova, sendo lançada em julho de 2016), mas os seus livros são de excelente qualidade, também em termos de material (falou a viciada em cheiro de livro novo).
Sob O Mesmo Teto é um livro de adolescentes intensos. A história é narrada pela Calíope, uma garota que SENTE DEMAIS, e vez ou outra pelo Guto – os dois se conhecem quando seus pais se casam e a partir daí é uma doidera desesperada e avassaladora e eu já disse intensa?
No geral, a história tem elementos interessantes, mas fiquei com a impressão que podia ser um pouquinho mais desenvolvido. Apesar de ter mais de 300 páginas, muita coisa importante e muitas cenas foram pouco desenvolvidas, puladas ou esquecidas - como as amizades da Calíope, a festa de aniversário das gêmeas, . A narrativa dava a entender que tudo isso era importante, mas daí o próximo capítulo simplesmente PULAVA ISSO e eu ficava com a sensação de que a autora esqueceu o plot no churrasco pra poder falar mais do amor da Calíope e do Guto e descrever longamente os beijos e abraços que eles dividiam escondidos no quarto dela.
Os outros personagens também ficaram um pouco de lado. Tá certo que a ideia do livro era unir um homem com seis filhos com uma mulher com cinco filhos, sem contar os amigos desse povo todo, mas, apesar de alguns deles terem mais foco (eu amei demais a Stella, a gêmea má, o Apolo e o Hélio, os irmãos gêmeos da Calíope, e a Clara, a mãe que achou que seria uma boa ideia botar onze filhos sob um mesmo teto), a maioria era meio esquecido e lembrado só quando era importante pro plot (aliás tinha vários que eu nem sabia direito quem era porque eram TANTOS NOMES). Eu curti bem essa ideia de uma família enorme e gostei demais de ver eles se adaptando a tudo isso (em uma casa riquíssima porque muito conveniente o padrasto novo ser dono de metade da cidade kk mas confesso que isso sou eu meio invejando a sorte desse povo), mas achei que podia ser mais desenvolvido, sabe?
O romance da Calíope e do Guto acabou sendo o que menos me chamou a atenção, mas provavelmente vou acabar lendo os continhos e o próximo livro da série quando tiver a oportunidade porque curti bem a dinâmica dos Medina-Becker e a cidadezinha de Assunção.
sob o mesmo teto me lembra uma época agridoce de minha vida. assim como joão eu estava no último ano do ensino médio, assim como joão eu não tinha muita ideia do que queria fazer da vida. criei uma conta no wattpad na tentativa de ocupar um pouco a cabeça e mantê-la longe desses pensamentos e foi assim que encontrei essa história. a história de duas famílias, vivendo tão longe uma da outra, mas cujos caminhos se cruzam e fazem com que elas se tornem uma só.
e no meio disso tudo tem a história da calíope e do joão (ou guto ou augusto) que vivem um amor adolescente com várias pedras no caminho e sob um teto que começa frágil, mas que com o tempo se fortalece e passa a ser estável. ou tão estável quanto a vida e o mundo permitem que algo seja.
as histórias da bruna têm significados muito diferentes e especiais para mim, mas somt sempre me lembra de casa. me lembra dos dias em que eu mal aguentava levantar da cama, porém lia o capítulo novo e mal podia esperar para chegar na escola e comentar ele com minhas amigas. me lembra de como eu invejava os personagens por terem tantos irmãos para brigar e amar. me lembra de que naquele mesmo ano ganhei um irmão para brigar e amar. me lembra de como é fácil acreditar no amor romântico saudável. de como o começo de uma história pode mudar todas as outras. de como um livro que você começa sem saber o que esperar pode mudar sua vida e de como a literatura nacional é importante e deve ser enaltecida, incentivada e protegida.
essa foi a terceira vez que li as páginas dessa história incrível e mesmo assim tive sensações parecidas com as da primeira vez. obrigada, bruna. por compartilhar ideias assim com o mundo, por nos fazer refletir e rir e chorar com uma única cena e por me fazer assistir de volta para o futuro. nunca me esquecerei desses acontecimentos na vida de minhas retinas tão fatigadas.
No início da história já lembrei dos filmes Doze é demais e (principalmente) Os seus, os meus e os nossos. Família às vezes é algo complicado de explicar mas, resumindo, eu venho de uma grande, relativamente unida, e me identifiquei com isso nesse livro. Eu adoro tramas que falam de família, da imperfeição que ela é, sobre escolher amigos que serão sua família, mas também descobrir que tem a sorte de ter verdadeiros amigos dentro da sua própria família. E temos muito disso aqui.
Eu adorei o romance! Uma vez, lendo resenhas sobre esse livro, vi um comentário de que haviam muitas cenas de beijos. Porém, ai de mim que sou romântica e apreciei todas as cenas de carinho (e até queria mais, porque Joao e Calíope e o romance funcionaram muito bem). Há algo bem chamativo em romances proibidos, e o drama sobre se apaixonar pelo filho do padrasto acabou sendo maior do que eu pensei.
Algo que é marca registrada entre as autoras da editora Duplo Sentido (além dos romances de encher o coraçãozinho) é que escrita e narrativa são sempre muito boas e fluidas.
O probleminha que tive aqui foi que achei o sotaque do sul um pouquinho forçado (mas isso foi suavizando ao longo do livro). E perto do final, fiquei incomodada com a reação de certos personagens. Achei que podia ter sido mais branda.
Eu amei este livro. Os personagens são leves, assim como a história, tudo acontece de uma maneira calma e tranquila. O casal principal é envolvente e é possível sentir o amor presente entre eles. A única coisa na qual não gostei, é que a família não participou muito da história então senti falta disso. Quase não conheci o Leo, Maia, Selene, Hipólita, Pai e a Mãe .. eles foram esquecidos entre os outros, então acho que faltou envolver eles mais na história. De resto amei o livro e recomendo.
Sob o Mesmo Teto é o único livro do qual eu já li mais de 5 vezes, e, não importa quantas vezes mais eu o leia, sempre que terminar a última página, vou ter vontade de recomeçar mais uma vez e me apaixonar pelos personagens mais uma vez, porque, pra mim, não existe outro livro que tenha conseguido me conectar tanto com eles quanto esse.
Esse livro amarelo com a capa cheia de referências com certeza é o queridinho da minha estante. Sempre que passo por um bloqueio e não consigo continuar um livro que esteja lendo, eu leio Sob o Mesmo Teto, porque a escrita é leve e divertida, ao mesmo tempo que eu sinto certa complexidade no modo como Calíope, a narradora da maior parte do livro, vê o mundo. É um livro pra você se apaixonar, seja pela escrita ou pelos personagens, que cativam e te deixam ansiosa pela próxima vez que irão aparecer.
Por eu o ter lido muitas vezes, me encontrei em personagens diferentes em cada leitura. Na primeira vez, me apaixonei pela Cali e seu sarcasmo que, às vezes, chega a ser ácido. Na segunda, não resisti ao charme do Apolo, assim como ao do Hélio na terceira ou quarta vez. Na última vez em que o terminei, cerca de uma semana atrás, me surpreendi ao cair aos encantos da "gêmea má", e mal posso esperar pra ver ela brilhar em Superlativo. Porque apenas um livro dos 11 irmãos não era o suficiente, e nós fomos agraciados com a continuação da série Medina-Becker para podermos conhecê-los melhor e amar cada um deles tanto quanto amamos João e Cali.
Me sinto triste por poder dar apenas 5 estrelas pra um livro que aborda tão bem a cumplicidade entre irmãos. Acredito que todos os leitores, pelo menos uma vez durante a leitura, quiseram fazer parte da Família Monstro para poder desfrutar da experiência de morar nessa pequena cidade do Paraná em uma casa (ou seria mansão?) recheada de carinho.
Agradeço de todo coração à Bruna Fontes por ter escrito e publicado este livro que com certeza me marcou de muitas formas.
Livro incrível. Tem uma linguagem super 'gostosinha', que faz com que você queira ler tudo de uma vez! As personagens são contagiantes e a história é muito bem trabalhada. Recomendo, com toda certeza! ❤😋
Esse é um livro que vai te fazer rir, chorar ou se emocionar de alguma forma, afinal imagina a confusão que é a vida de duas famílias com muitos filhos sendo obrigadas a aprender a serem uma família só? E não, você não vai ficar confuso, um dos traços mais marcantes de todos os livros da Bruna é a sua escrita fluida que te envolve do início ao fim, ela desenvolve cada personagem sem perder o rumo da história, o que normalmente aconteceria, afinal são vários adolescentes vivendo na mesma casa e todos tem seus momentos de importância e com básico da personalidade, você vai sair querendo uma história própria de cada um.
Porque ele sorriu, ela sorriu, o mundo todo sorriu e eu chororo Como é gostoso ter fé na humanidade e no amor, mesmo que venha do plot mais maluco que eu já vi, Calíope Medina é uma carioca que depois que a mãe dá a louca e se muda para o sul pra morar com o marido numero 2, acaba ganhando uns 6 irmãos novos e vivendo em uma republica sem nem sair do 1º ano do ensino médio. Mas nada está perdido quando ela encontra um garotinho interessante no shopping que recita Carlos Drummond por conta da camisa que ela está usando, mas ai a tudo se perde sim quando se descobre que ele é o seu meio irmão, e agora Cali o que fazer? A gente tem que contar a historia, por mais que eu não goste de fazer isso pra reviews porque dá pra ver na sinopse, mas só a sinopse já te aguça e eu te digo, pra te aguçar mais saber que eles são o água com açúcar mais apaixonante que eu li do ano de 2022, tem referencias brasileirinhas, cenas emocionantes pro bem e pro mal, junto com reviravoltas e muito amor vindo de todos os lados. E cabe o questionamento, será que alguém fecharia um cinema apenas pra mim? *olhinhos de quero*
🏡"Relacionamentos são imprevisíveis, são tiros no escuro que você dá esperando que acertem o alvo. E, quando não acertam, pode ser catastrófico."
Comecei achando esse livro divertido e engraçado mas depois de 30% comecei a perder o interesse na história. Os personagens são extremamente triviais, a protagonista é chata e não tem um traço de personalidade que seja cativante. O relacionamento entre os protagonistas é um tanto problemático e esquisito. Acredito que se a história fosse focada em outros temas, que não o romance, o livro seria bem melhor porque as subtramas são muito mais interessante, mas são pouco exploradas. Acho que se eu tivesse lido esse livro com 13 anos eu teria gostado muito mais porque é uma história bastante infantil.
4.5⭐ Esse livro me fez sentir tanta coisa junto com os personagens que eu estou até um pouco abalada. Eu conseguia sentir toda a química entre eles, todos os sentimentos, e ainda assim torcer pra que eles se separassem. Queria que eles se separassem porquê, na minha cabeça, o livro não ia ter um final feliz, então mesmo com toda aquela química eu me preparava para a separação. No final, eles ficaram juntos e eu estava lá novamente, afogada em todos as emoções dos dois. Me apeguei demais com os personagens, principalmente com a Stella, eu realmente me sentia como se fizesse parte da família.
Bruna Fontes entre na minha casa e escreva todas essas emoções complexas pra mim!!!!!!!
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A primeira vez que eu li Sob o Mesmo Teto, ele ainda estava no wattpad. Depois, eu comprei o e-book e revisitei a história com aquele gostinho nostálgico. Recentemente eu ganhei o livro físico de uma amiga, e ela nem sabia que ele era um dos meus nacionais favoritos. Eu amo a história de Guto e Cali, eles moram no meu coração há anos. E eu nunca vou me cansar deles, porque é uma história que eu posso ler quantas vezes eu quiser sem me cansar.