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Uma trama impressionante envolvendo música, crime, dinheiro e obsessão, cujos protagonistas são magnatas, pesquisadores respeitados, criminosos e adolescentes nerds fissurados em tecnologia.
Em Como a música ficou grátis, o jornalista Stephen Witt investiga a fundo a história secreta da pirataria de músicas na internet, partindo dos engenheiros alemães criadores do mp3, passando por uma fábrica de CDs na Carolina do Norte da qual um funcionário chamado Dell Glover vazou cerca de dois mil álbuns ao longo de uma década e também pelo centro de Manhattan, onde o executivo Doug Morris dominou o mercado mundial do rap, e depois se aprofundando pelos redutos mais obscuros da web até um site ilegal quatro vezes maior que a loja do iTunes.
Por meio desses personagens, o autor constrói uma narrativa empolgante, remontando ao momento em que a vida comum se imbricou irreparavelmente com o mundo virtual, quando de repente todas as músicas já gravadas foram disponibilizadas de graça na internet. Seguindo a tradição de escritores como Michael Lewis, Witt nos apresenta figuras inesquecíveis — inventores, executivos da indústria fonográfica, operários e ladrões — que transformaram toda uma forma de arte e revela o submundo dos piratas de mídias que revolucionaram o universo digital.
Uma história nunca antes contada de ganância, astúcia, genialidade e fraude, Como a música ficou grátis não é apenas um livro sobre a indústria fonográfica — é uma leitura obrigatória sobre a construção da própria internet.
“Envolvente... Um livro de estreia perfeito.”The Economist
“Informativo, impressionante, atual, de extrema importância para todos aqueles aturdidos com a velocidade das mudanças no consumo de música no século XXI.”Nick Hornby, Sunday Times
337 pages, Kindle Edition
First published June 4, 2015
(...) In 1982, the analysis blamed tape bootlegging for declining revenues, then considered various pricing strategies the industry might employ to counteract the trend. It found nether raising nor lowering album prices was likely to work. Instead, the only way to reserve the sales slump was through an aggresive campaign of law enforcement against the bootleggers. In other words, the success of capitalism required vigorous intervention from the state.
The film industry bowed to the demands of the culture police and instituted a self-regulatory rating system for movies. To its everlasting credit, the recording industry refused to make this compromise. But for their principles they would have to suffer. Congress had failed to protect the teenager from the moral depredations of the music industry; now it was disinclined to protect the movie industry from the file-sharing of the teenager.