Alina quer deixar seu passado para trás. Boa aluna, boa filha, boa menina. Não que tudo isso seja ruim, mas também não faz dela a mais popular da escola. Agora, na universidade, ela quer finalmente ser legal, pertencer, começar de novo. O curso de Engenharia da Computação - em uma turma repleta de garotos que não acreditam que mulheres podem entender de números -, a vida em uma república e novos amigos parecem oferecer tudo que Alina quer. Ela só não contava que os desafios estariam muito além da sua vida social. Quando Alina decide deixar de vez o rótulo de nerd esquisitona para trás, tudo se complica. Além de festas, bebida e azaração, uma página de fofocas é criada na internet, e mensagens sobre abusos e drogas começam a pipocar. Alina não tinha como prever que seria tragada para o meio de tudo aquilo nem que teria a chance de fazer alguma diferença. De uma hora para outra, parece que o que ela mais quer é voltar para casa.
Acho que a escrita da Pam está evoluindo e fui sentindo que melhorou até mesmo no decorrer do livro.
Definitivamente é uma história bastante inclusiva. Você vê exemplos de relacionamento abusivo, estupro, homofobia e racismo. Tem uma temática bem pesada, mas ao mesmo tempo a leitura é bem fluída e leve.
Eu vou explicar melhor em vídeo porque eu descontei uns pontinhos, mas como disse no Instagram, eu recomendo a leitura, especialmente pro público YA/NA. A temática é bastante interessante e de fácil acesso pra essa faixa etária!
"Se não protegermos e cuidarmos umas das outras, não serão os homens que o farão por nós"
3.25 Eu tentei evitar que meu carinho pela autora afetasse minha opinião sobre o livro, por isso minha nota e review não tem nada a ver com a Pam como pessoa. Quero começar dizendo que houve aspectos do livro que eu amei e outros que eu não gostei tanto, mas nenhum que eu achasse horrível. Foi, em geral, um ótimo livro e eu recomendo pra todo mundo.
Começando pelo o que eu não gostei, que foram menos do que as que eu gostei: - A questão do estupro, apesar de estar completamente certa e eu admirar muito a Pam por ter discutido o assunto, estava um pouco incompleta. Talvez tenha sido um problema que apenas eu senti, mas as vezes parecia que eram homens contra mulheres. Eu queria muito que ela tivesse feito algo mais abrangente, mencionado homem estuprando outro homem. Diminuído a divisão entre os sexos. - Acho que a intenção da Pam foi fazer uma crítica mais bruta e dura, mas acho que o livro teria se saído melhor com uma crítica mais sutil, algo que o leitor tem que entender e não está necessariamente expresso em todas as palavras.
Esses dois foram meus únicos problemas. Agora, o que eu gostei do livro: - A escrita. A Pam escreve super bem e dá pra você passar horas e horas lendo sem se cansar. Os diálogos são divertidos e você se sente parte daquela turma. - Que apontou um problema muito sério na sociedade. Um que precisa ser discutido e a Pam não teve medo de fazer exatamente isso. - Os personagens e a interação entre eles. Adorei o relacionamento que todos tinham uns com os outros, especialmente a relação entre a Alina e o Gustavo. Os dois eram fofos demais. A Pam deveria escrever um livro de romance na próxima vez. - A Luana. Ela não apareceu muito, mas foi a personagem com quem mais simpatizei, talvez até mais do que com a principal. Como disse, adorei todos eles, mas a Luana parecia um pouco mais real, menos perfeita. Cheguei a me irritar com ela, mas também não sei o que teria feito se estivesse na situação dela.
Em geral, foi um ótimo livro! Principalmente considerando que foi o primeiro (escrito sozinha) dela.
"Ele sorri daquele jeito meio de lado que eu tanto gosto, e isso me enche de esperança"
Para começar, a previsibilidade e o estereótipo: dá para saber tudo o que vai acontecer e a personagem principal ser extremamente estereotipada é um ponto negativo, na minha opinião. Ela é literalmente a "nerd, tímida, insegura que não teve experiências até chegar na faculdade" (não tem nenhum problema ser assim, é só que esse é o estereótipo de livros teen, que acabam seguindo um padrão quando a história é sobre meninas que entram na faculdade).
Parece que ninguém reconhece que Manuela é, na verdade, uma amiga ruim. Além de insistir para que Alina saia contra a sua vontade, mesmo depois da conversa de que Alina não deveria fazer nada que não quisesse, ainda fica empurrando Alina para homens e a constringindo na frente deles. Manu era para ser uma personagem descolada, mas acaba passando por antipática, arrogante e egoísta.
Gustavo é o típico garoto bom "príncipe", mas que se acha o super-heroi. Na cena em que Alina acorda depois do "porre", ele fala "cuidado, porque da próxima vez eu posso não estar lá para ajudar" *eternal eye roll*.
Não entendo por que Alina é tão rápida para julgar os outros, mas odeia que quando as pessoas olham pra ela e acham que ela é "nerd". Na metade do livro, quando ela ainda desconhece qualquer coisa a respeito de Cauê, ela o despreza por ter feito um comentário infeliz e machista, mas Bernardo também agiu de uma maneira ridícula e machista na festa e ela não o desprezou por isso. (Sei que Cauê é uma pessoa HORRÍVEL. Não é isso que estou questionando, só não acho que ela tinha elementos suficientes para julgar Cauê tão de início).
Outra coisa que me tirou do sério foi isso de Gustavo ficar andando pela casa usando samba-canção e Alina achando aquilo maravilhoso. Pelo amor de deus, gente, que coisa mais desconfortável viver numa república (que, além dele, só tem mulheres) e ficar andando de samba-canção para cima e para baixo. É um desrespeito com as outras pessoas ALÉM DE SER ABSOLUTA E COMPLETAMENTE DESNECESSÁRIO. Vamos só lembrar que samba-canção não é um short ou uma bermuda é uma cueca. Não tinha a menor necessidade de Gustavo esse tipo de personagem.
Os diálogos são muito ruins. Acho que a autora, apesar de também ser jovem, não conseguiu trazer uma linguagem que pessoas de 18/19 anos costumam ter. Para mim, o livro é para adolescentes bem novos, de 12 anos e não serve muito para leitores mais velhos. Para mim foi quase insuportável terminar esse livro.
A escrita é ruim, pouco gráfica, muito superficial. Os personagens são extremamente planos, sem qualquer profundidade e dimensão. As características atribuídas a cada um são genéricas e muitas vezes inexistentes. É difícil formar uma imagem de como seriam fisicamente e até mesmo características pessoais foram pouquíssimo desenvolvidas.
O enredo é, de novo, MUITO previsível e fora da realidade, além de ser ingênuo e superficial, o que faz os temas abordados serem irrelevantes e pouco enriquecedores.
Alina é desnecessariamente sensível e chora por QUALQUER COISA. Quando que você vai chorar pelo motivo de um menino que ela está saindo pela primeira vez tocar uma música no violão que você conhece? Ou chorar porque a amiga falou um simples "me deixa em paz" pra ela? Ou ficar "muito chateada" porque um cara que ela saiu uma vez não mandou mensagem para ela no final de semana.
Logo na festa da medicina Alina fala que o olhar de Artur a assustou e ela resolve DEIXAR PRA LA!!!!
Acho interessante a autora ter a intenção de abarcar a diversidade no livro, trazendo personagens bissexuais, negros e homossexuais, machismo, abuso sexual, drogas e etc. Mas o objetivo falha terrivelmente quando nenhum dos assuntos é devidamente abordado. Ela apenas cita essas diversidades, como se tivesse que preencher o checklist, mas não dá a devida abordagem nem atenção. A autora tenta falar de todos esses temas em um livro de 200 pgs (para PDF). Isso acaba desmerecendo causas tão importantes.
Outro ponto que me incomodou foi a passividade de todos aqueles que sabiam que Artur era preconceituoso e tinha agredido o irmão de Gustavo. Acho que é dever dos amigos alertar a novata (Alina) sobre quem ela estava se envolvendo. É injusto que Gustavo tenha tratado Alina diferente por ela estar ficando com Artur, sendo que ele escolheu não contar a ela o motivo do desagrado. Ele não precisava contar sobre o irmão, claro, mas poderia contar que Artur já tinha agredido um homossexual ou que ele era preconceituoso, sei lá, ALGUMA COISA.
Em conclusão, confesso que livros teen não são minha praia e só li porque foi o sorteio do clube do livro. Mas ainda assim, mesmo minhas amigas que gostam de livros teen, concordaram que esse não é um dos melhores. Fiquei um pouco decepcionada, porque costumava acompanhar o canal da autora no youtube, mas não imaginava que ela fosse escrever um livro tão bobo, considerando que ela é uma pessoa que lê bastante.
Confesso que não tenho certeza de que nota eu deveria dar pra esse livro, já que não quero parecer injusto e muito menos parecer forçado, estou num dilema horrível, mas uma coisa já posso adiantar, a coisa que mais admirei, foi o fato da escrita da autora ir evoluindo no decorrer do texto.
A escrita da Pam não é ruim, mas tem um jeito tão forte de fanfic que me incomodou boa parte do livro, são muitas descrições de roupas: rasgos nos joelhos, desenhos de sagas, blusas de tal formato e todas essas coisas, sempre acreditei que pra um livro ser bem feito não é preciso chegar a descrever a cor do botão do ferro de passar que está dentro do guarda roupa da personagem, não é necessário fazer toda a descrição das vestimentas das personagens para indicar de qual tribo ela faz parte, quais locais ela frequenta e quais amigos ela tem. São as emoções de todas as personagens que fazem toda a diferença.
Em muitos momentos dá pra sentir que a autora está correndo, não nos dá tempo de apreciar o momento, não nos dá diálogos cativantes, simplesmente temos descrições de vestimentas, festas, danças, e então vem um salto pra uma cena seguinte, quando aquela poderia ter sido melhor explorada.
Não sei vocês, mas eu fiquei com a sensação de que tudo que aconteceu ali foi muito rápido para acontecer em apenas um semestre. Existem sequências de capítulos que parece que passaram-se meses, e então nossa narradora nos diz que foi apenas uma semana. O erro geral do livro acho que se concentra nisso, o livro poderia ser maior, e mesmo que fosse desse tamanho poderia ter sido melhor explorado, principalmente no tempo, e lembrar dessa questão de tempo, me faz querer comentar o romance ruim e forçado que aconteceu e foi tudo tão subitamente que poderia ter passado sem ele e que acredito que ninguém ligaria.
Não é uma leitura difícil e a escrita é bem simples, mas aborda algumas temáticas tão importantes, como: homofobia, preconceito racial, machismo, assédio sexual e violência contra a mulher de psicológica e física, que a gente consegue até ignorar todos os pontos ruins que citei ali em cima. É um livro que nos faz refletir muito.
Então pra não ser injusto comigo e nem com a autora, vou ficar em 3 estrelas. É uma nota média, não é ruim diferente do que muitos pensam, considero um livro bom 3 estrelas, não teve o tchan, não me apaixonou, mas valeu a pena, é isso.
A relação do título com a história é digna de palmas. Isso é, se eu tiver entendido, porque não há menção nenhuma quanto a isso.
Há um tempo um livro não me faz perder a noção de horário. Li o livro da Pam de uma tacada só. Comecei achando pouco envolvente, mas, de repente, estava tão entretida que não conseguia parar. A história de Alina na faculdade poderia ser a história de qualquer garota. As histórias de abuso sexual e estupro poderiam ser as de qualquer garota. É preciso muita coragem para escrever sobre esse assunto, um tabu que ronda as universidades e que persegue tantas meninas. Em vários momentos do livro, fiquei com raiva e lágrimas escorreram. Raivas de uma sociedade que normaliza o abuso. Raiva de uma sociedade que desmoraliza os relatos de assédio, que culpabilizar a vítima, que destrói a vida de tantas mulheres, simplesmente por achar que "ela tava querendo". Pam certamente tem muito a evoluir em sua escrita, mas seu primeiro romance não deixa a desejar, seja no tema abordado, seja na narrativa. Espero que esse tipo de literatura ajude a mostrar que abusos não são normais. Que ajude meninas a se unirem e enfrentarem as estruturas sociais que as oprimem. Espero que um dia esse livro seja apenas ficção.
que livro gostoso de ler! que misto de sensação foi acompanhar a jornada da Alina, que gostoso foi ver o crescimento dela e conhecer todos esses personagens.
rápido e fácil de ler, com personagens super individuais e que são essenciais de maneiras diferentes na história, uma protagonista com um amadurecimento interessante e muito real, com situações extremamente sérias e bem abordadas, relações bem desenvolvidas e escritas e um final que aquece o coração e te deixa querendo mais e mais desse universo e desses personagens. eu to apaixonada por absolutamente tudo e com certeza virou favorito! fazia tempo que eu não surtava com uma história jovem adulta e ficava tão feliz por lido.
4,5 estrelas! Como a escrita da Pam é maravilhosa! Se não fosse algumas coisas da escola eu terminaria esse livro mais rápido, por que a escrita dela é muito leve e gostosa. Como alguns já sabem, eu vou para a faculdade próximo ano, e é claro que eu me identifiquei muito com a Alina, personagem principal. Tudo que ela fala sobre a faculdade é o que eu imagino que vai ser. Se eu fosse morar em uma república, acho que me identificaria mais! Hahaha Nesse livro a Pam fala sobre vários assuntos polêmicos, como preconceito, racismo, machismo, assédio sexual, estupro, entre outros. Eu acho que ela colocou muito assunto mais não se aprofundou neles, o que seria mais interessante. Como disse o Paulo Ratz do canal Livraria em Casa, a escrita da Pam está muito leve nesse livro, e eu concordo, acho que se a escrita fosse mais obscura ela conseguiria se aprofundar mais um pouco nisso. O assunto principal do livro é muito discutido nos dias de hoje, e foi um ótimo tema para a história. Adorei o jeito que ela conseguiu concluir esse assunto, e acho que deveria existir aquilo de verdade. (Não sei se eu falar o assunto seria spoiler, então não vou revelar o que é, mas quem já leu sabe do que estou falando). Adorei os personagens, ainda não tenho um preferido, mas acho que é a Manu, adoro o jeito largado dela e como de baixo de todas essas camadas ela tem um coração, e não é tão louca quanto parece. Shippo muito os casais que se formam no final do livro, sério!! <3 Enfim, só estou dando 4,5 estrelas por causa da escrita ser leve, mas o livro está muito maravilhoso!
3.5⭐ Estava com alguma curiosidade e acabei por não ficar desiludida. A história trata de temas importantes como o racismo, abuso sexual, machismo, desigualdade social. São todos temas muito importantes e pertinentes nos dias de hoje. Foram temas abordados de forma consciente e realista. O que mais me incomodou foi o tipo de escrita. Apesar de evolução ao longo da história a escrita pareceu me um pouco fraca. Mas sendo o primeiro livro publicado da Pam não se poderia pedir muito. Apesar disso foi uma leitura bastante agradável e uma super rápida.
"Ao contrário do que somos educadas a pensar, as outras mulheres não são nossas inimigas, mas sim nossas irmãs. Um time. O exército que precisamos proteger. Se não protegermos e cuidarmos umas das outras, não serão os homens que o farão por nós. Juntas somos muito mais fortes."
Sabe aquele bolo que você tanto gosta? Sempre que tem uma oportunidade, você o devora mesmo sabendo o sabor mas ainda assim é bom? Bem, foi isso que eu senti com este livro. Seu principal tópico foi a cultura do estupro (não é spoiler, é o título da história!). Foi didático sim, mas senti que a Pam queria chamar a atenção e educar seus leitores de algo grave e quais medidas devem ser tomadas.
Do romance, queria um pouco mais. Não consegui sentir aquela empolgação com o casal protagonista apesar de gostar deles. Mas no geral foi tudo bem desenvolvido. E confesso que achei alguns pontos previsíveis, e admito que achei a crítica social mais interessante do que os personagens em si, mas nada que me tenha tirado da história. Deu pra sentir na escrita a inspiração das autoras favoritas da Pam, como a Meg Cabot e a Jennifer Brown.
A autora soube lidar muito bem com vários tópicos, fez o bolo direitinho. Alguns tópicos foram abordados brevemente, sim, mas quando se tem um grupo de pessoas tão diferentes vários tópicos ficam abertos a discussão. Temos aqui feminismo, homofobia, machismo, dentre outros tópicos que são muito importantes e devem ser discutidos. Além disso, gostei da ausência de slut shaming e da diversidade dos personagens. A cor e sexualidade nunca é abordado como algo surpreendente ou chocante, e isso foi incrível. E confesso: conforme lia, a Pam era a Alina na minha cabeça.
A leitura flui muito rapidamente, e te prende fácil. E a mensagem final do epílogo me fez bater palmas pra Pam:
"Pergunte-se antes de fazer qualquer coisa para outra pessoa: Eu faria isso com alguém de que eu gosto muito?".
Recomendo fortemente esta leitura, principalmente pelos assuntos abordados. Pare, reflita e pensa sobre a cultura machista que infelizmente é predominante no nosso país. Somos todos iguais, independentes de cor, sexualidade e gênero, e o respeito sempre deve prevalecer!
Primeiro livro que leio desta youtuber que acompanho há tanto tempo (desde que era blogger). Não são 4 estrelas enormes mas são 4 estrelas pequenas. (Mudei para as 3 estrelas). Gostei do livro mas achei a escrita muito simples. Tem boas personagens e bons temas mas podia ter desenvolvido melhor as temáticas. Mesmo assim irei ler mais livros da Pam porque gostei deste seu trabalho inicial. :) --
A escrita da autora é muito simples e o enredo também não é complicado. Temos Alina, uma jovem que quer deixar para trás a imagem de boa filha e boa aluna e sair da sua zona de conforto. Candidata-se a uma vaga numa residência universitária e espera que este seja o primeiro passo de uma nova vida.
Ao longo do livro vamos acompanhando esta nova faceta da Alina, onde começa a frequentar festas, a beber, a sair um pouco da sombra dos últimos anos embora no fundo ela saiba que nunca irá fazer nada para desiludir os pais e que será sempre aquela rapariga que é a melhor amiga das raparigas e uma confidente e boa ouvinte e para os rapazes será sempre vista como uma irmã. O livro aborda vários assuntos importantes como relacionamento abusivo, drogas, racismo e abuso sexual. As temáticas são interessantes mas foram abordadas muito ao de leve dado que o livro tem pouco mais de 200 páginas o que é claramente insuficiente para um livro com tantos temas pesados e que merecem a nossa atenção.
Me surpreendi com a escrita da Pam e como a história me envolveu, me identifiquei muito com o momento que a Alina vive e a história contada é muito real no ambiente acadêmico! Amei a forma que Pam abordou
(4.5) A sensação gratificante de ver personagens representativos, temas importantes abordados e casal clichê (mas nem tanto) é indescritível. A forma na qual a Pam juntou tudo em menos de 300 páginas, adicionando uma escrita MUITO fluída, fez desse livro ser um daqueles que te dá um quentinho no coração ao terminar!
Sei o quanto vou parecer "antipático" por confessar isto, mas não esperava muito deste livro. Quero dizer, obviamente existia a curiosidade. E sim, vi também algumas pessoas bem entusiasmadas com ele. Porém, antes de Boa Noite, eu havia tentado ler o conto da Pam na antologia Amor nos Tempos de Likes, e não havia conseguido me inserir na história. Cometendo sincerosídeo, havia achado o texto bem cru. Então, pois é, esta basicamente era a minha segunda chance.
Não sabia nada sobre ele - além de ser um Novo Adulto. Não li sinopse, resumo e nem nada do tipo. Então, sim, fiquei bem surpreso por constatar - já nas primeiras páginas - um ritmo bem melhor empregado na narrativa. Mesmo sendo um texto em primeira pessoa e em um tom jovem e fofo de descobertas, a evolução do conto para o primeiro livro da Pam me impressionou. Aqui, percebi um esmero na criação, um cuidado com as palavras, que fez o meu eu chato se dobrar e bater palmas.
Entretanto, para mim, o grande trunfo de Boa Noite está nos temas debatidos nele. Aqui nós temos muita discussão sobre slut shaming, abuso sexual, machismo e até mesmo um pouco de racismo. Toda a trama é pautada por estes assuntos, e mesmo contando com uma narrativa inicialmente leve, a constante crescente do plot não permite que a conversa soe vazia ou mesmo deslocada.
Meus únicos problemas com Boa Noite se resumem a protagonista e ao ritmo do final. Nenhum dos dois muito graves. Alina, a narradora, mesmo sendo de suma importância para a trama não foi tão cativante para mim como os seus colegas de república (em parte pela necessidade constante da garota em querer se afirmar como alguém diferente do que era no colégio... Quando não havia nada errado com a antiga Alina). E o segundo caso foi mais uma necessidade minha de ver o desenrolar do clímax com mais calma (no que não alteraria em nada dos desfechos). Algumas páginas a mais teriam dado conta.
Mesmo assim, para um trabalho de estreia, considero realmente impressionante. Boa Noite é NA, mas na sua natureza mais pura e simples. Fala sobre sexo, mas não é só sensual. Bem longe disto, na verdade. Atual e um ótimo meio de discutir todas as problemáticas que envolve o machismo entre os jovens.
Esse livro tem uma camada, só uma. Não comece lendo achando que vai achar grandes lições ou uma até mesmo uma história bem trabalhada. Sempre acompanhei a Pam e vejo seu fascínio por Jennifer Brown, fascínio esse que eu também tenho. Foi cruel ler Boa noite e ver que a autora não pegou uma influência da Brown... nada.
Boa noite falha em buscar uma história, falha em abordar assuntos (não pela falta deles, porque são muitos, mas sim por não aprofundar UM). Eu posso estar errando agora, mas isso evidencia mais um outro fato que direi mais pra frente, em relação aos personagens, mas Talita não tava em um relacionamento abusivo? Porque se for a mesma garota, no final ta tudo bem e feliz? Esperava mais.... O certo, talvez?!
Sobre o fato acima, tenho que falar sobre os personagens, com exceção da protagonista que é uma chata com os melhores momentos vergonha alheia, todos os outros são iguais. É até difícil identificar quem ta na cena. A escrita da Pam não é nada além do que se espera, mas peca em transbordar detalhes como "a calça preta com o jeans velho surrado e a jaqueta bla bla bla na sala com uma cadeira azul e um tapete bla bla bla".
Boa noite não me cativou no lançamento, e mesmo empurrado ele por alguns anos, continuo com a mesma impressão. Ainda bem que li o conto de Natal da Pam e tenho essa outra visão dela como autora. Não pretendo ler nada até que eu me interesse muito. :(
Meu primeiro contato com a escrita da Pam e simplesmente adorei! Um livro gostoso de ser lido, com temas bem relevantes e importantes (apesar de ter achado que alguns foram pouco desenvolvidos). Talvez tenha me incomodado um pouco a construção de tempo no livro, às vezes me parecia que tinha passado alguns meses, mas, na verdade, tinha sido apenas semanas. Com certeza, Manu é minha personagem favorita, acho que me identifiquei com a falta de noção dela com a Alina de vez em quando. Recomendo!
Comecei a ler o livro hoje e terminei hoje mesmo por que não conseguia parar de ler, traz diversos temas importantes e a história se passa aqui na minha região (primeira vez na vida que isso acontece hahaha) também me senti muito representada por ser uma mulher cursando engenharia! Pam arrasou muito ♥
Meu Deus, que tiro foi esse? Eu não consegui parar de ler até descobrir o que ia acontecer com o pessoal da república e, principalmente, quando a Alina e o Gustavo iam se resolver. Haha Eu simplesmente amei a história e a escrita.
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Gostei bem mais que ''Uma história de verão'' (apesar da escrita da Pam estar mais madura neste), achei essa história mais necessária e com propósito (?). Adorei o ritmo, os personagens e me vi na Alina em VÁRIOS momentos, e fazia um tempo que nao me identificava com alguma personagem! Enfim, uma ótima leitura, fazendo jus à qualidade da literatura jovem nacional. <3
☆☆☆☆☆ + ♡ Esse livro da Pam só não é perfeito por que acaba. Uma narrativa fluída, gostosa e fácil de ler. Em nenhum momento eu tive dificuldade ou me sentir inclinada a abandonar a leitura. Mas confesso que, quando o livro tomou forma e foi ganhando o seu enredo, eu pude ver a preciosidade. O fato de ela ter abordado casos de abuso contra mulheres de um jeito não tão pesado quando o próprio tema já é e como tratou a sororidade entre as mulheres foi algo maravilhoso. Quase chorei em alguns momentos, o olho lacrimejou. No final, só agradecimentos por ter lido essa obra e agora vou compartilhar com todo mundo pra que todos leiam e aprendam, cresçam e que as mulheres sintam que não estão sozinhas. Obrigada pelo livro, Pam.
Senti falta de um aprofundamento em alguns temas trabalhados na obra, tive a impressão de que muitas coisas foram apenas "jogadas". Mas entendo que essa minha visão pode se dever ao fato de eu estar um pouco fora da curva do público-alvo da autora. De qualquer forma, me conectei com os personagens, achei a temática superimportante e valorizo muito o fato de ter sido escrito por uma garota que, diariamente, atinge milhares de jovens por meio do seu canal no YouTube. É legal ver que jovens como a Pam não estão apenas preocupados em publicar um livro, mas em de fato mexer com os leitores e provocar reflexões. Recomendo a leitura especialmente para leitores que tenham vinte e poucos anos.
Em meio a tantos livros de youtubers que não apresentam nenhum conteúdo relevante ou que traga algum debate , Boa Noite se destaca. Um ótimo alerta sobre a vida universitária e os problemas que a vida adulta podem trazer.
"Boa noite" é uma história interessante, envolvente e bastante atual sobre o combate ao assédio sexual e à violência sexual contra mulheres em ambientes universitários, que até hoje são subnotificados, acobertados pelas instituições e tratados como "casos isolados" ou individuais, como se não afetassem a própria permanência de mulheres no ensino superior; além de abordados pela polícia, mídia, insituições de ensino e pela própria sociedade de forma insensível com a culpabilização e revitimização daquelas que denunciam esses crimes. Também aborda os etereótipos de gênero relacionados à escolha de determinadas áreas de estudo e a importância da união entre mulheres como forma de autoproteção. Como um livro jovem adulto, é divertido nos momentos em que precisa ser, com personagens cativantes e uma protagonista com quem é fácil se identificar, e é bastante responsável quando adentra nos seus temas principais, apesar de demorar para chegar lá. Embora a história seja boa, o que deixa a desejar é a edição em formato físico, que (pelo menos na tiragem da qual veio o meu exemplar) tem o texto formatado em um tamanho de fonte muito pequeno que dificulta bastante a leitura, além de tornar cansativa. No dia em que comecei a ler, precisei resistir à vontade de abandonar a leitura, e sei que o tempo que levei para terminar foi devido ao cansaço que sentia sempre que tentava ler. Para quem estiver atrás desse livro, aconselho MUITO a escolha do formato digital, que permite alterar tamanho de fonte para tornar a leitura mais confortável.
3,5 estrelas É o primeiro livro da Pam que leio, mas já a admirava como booktuber e pessoa. A história é muito bem escrita e os personagens (da república) são carismáticos. Me peguei sorrindo várias vezes relembrando meu próprio ano como caloura, nerd e tímida acolhida pelas amigas da rep.
O livro nos leva a experenciar com a Alina as melhores partes da faculdade, como conhecer pessoas diferentes, festas, independência. Mas também as piores. O assunto é abordado com sensibilidade e responsabilidade e traz sentimento de esperança e sororidade.
ATENÇÃO - aviso de gatilho: abuso sexual, principalmente na universidade Infelizmente fui pega desprevinida e me identificar tanto com a história desencadeou flashbacks que não sentia há um bom tempo. O foco no contexto universitário ficou muito próximo da minha realidade, por isso se você foi vítima nesse contexto, por favor leia com cuidado. A mensagem do livro vale muito a pena, mas só se não te fizer mal. Se cuidem e não esqueçam que não estamos sozinhas
É muito bom quando começamos uma leitura sem pretenções e somos surpreendidos. Acompanho o trabalho da Pam como youtuber há anos, e a satisfação de ler uma obra de sua autoria surge como se fôssemos amigas de longa data kkkkk. A surpresa boa de encontrar temas tão pesados sendo retratados com sinceridade e cuidado, através do olhar crítico e sensível da protagonista só fizeram a proximidade do enredo com a realidade ainda maior. Alina é uma garota forte, empoderada, mas que não esconde a fragilidade e as emoções típicas de sua idade. Num universo jovem, o romance -apesar de envolvente- não foi a peça central, o que ampliou os horizontes de jovens com os hormônios à flor da pele para algo maior, sobre amadurecimento, aprendizagem, amizade, e defesa das minorias. Isso foi lindo. Obrigada, Pam.
Ninguém está mais surpresa de ter gostado tanto do livro quanto eu. Não sou a maior fã de literatura brasileira, então peguei o livro da Pam no Kindle Unlimited apenas pelo meu carinho por ela. Mal sabia eu que ela escrevia tão bem! Além disso, adorei a maneira como ela tratou de temas tão tensos da maneira natural que eles perecem ser tratados... não existe aquele tom de "militância", de quem está cuspindo quotes por aí, só no último capítulo que isso fica evidente. As personagens são reais, todos são possíveis, como elas se relacionam é verossímil. Fora que ela preenche uma lacuna de tema que sinto tanta falta, livros que seguem pessoas na faculdade de maneira realista.
Ok, foi tudo bem previsível e continuo com o mesmo pensamento de antes. Narrativa infantil e assuntos sérios apresentados de forma rasa. Já li livros melhores sobre o assunto, mas achei genial o aplicativo, bem que poderia ter um na vida real e ter repercussões tão positivas como foi o caso no livro.
Eu só tinha tido contato com a escrita da Pam no conto Agora eu entendo. Nesse livro, pude conhecer um pouco mais do estilo de escrita dela, e MEU DEUS, que escrita fluida. O livro tem menos de 300 pág, e eu consegui ler tudo em um dia.
A protagonista não é daquelas que dá raiva, apenas em alguns momentos, quando você percebe que vai dar errado como observador, mas como participante da situação não daria pra perceber.
Foi uma ótima leitura e me deixou ansiosa pra ler uma história de verão!