Reviews the scope, nature, and applications of the philosophical discipline, focusing on methods for distinguishing between valid and fallacious arguments and inferences
Being new to the "logic" books, I didn't have any problem in understanding it. No incomprehensible ideas. Pithy, clear and extra easy book, though scarcely i found myself skimming it. Gives a good idea of what people learn in law, science, philosophy and other fields of life, where they learn "logic".
Da Lógica, de Wesley C. Salmon, ed. 6 (primeira publicação em 1963), destaco os seguintes pontos da terceira parte ("Indução"):
1. Quanto ao problema da justificação da indução, por David Hume (1776), Salmon coloca que há razoável acordo (!) em torno da "correção" (do argumento indutivo). As obras citadas de David Hume a respeito desse assunto são: "A Treatise of Human Nature" e "An Enquiry Concerning Human Understanding".
2. Segundo Salmon, argumento de autoridade pode ser "correto" se digno de confiança (exemplifica 3 características), assim como o "argumento resultante de consenso geral", ao contrário dos "birutas" da ciência (exemplifica 5 características). Isso explica o comportamento tão paradigmático nas ciências, mas Kuhn ainda era muito recente com sua tese do paradigma (1962).
3. Segundo Salmon, há graus de confirmação para hipóteses, conforme casos comprobatórios, hipóteses auxiliares, condições iniciais e probabilidade prévia. Salmon fala em divergências quanto a essa probabilidade (não diz quais são), também conhecida como plausibilidade da hipótese (exemplifica 5 características), e em função disso tudo, justifica haver raras rivalidades entre hipóteses científicas. Parece que o que devia ser um instrumento operacional para minimizar riscos de custos em projetos científicos acabou se tornando uma ferramenta social para as comunidades se fecharem em seus paradigmas.
4. Segundo Salmon, nenhuma hipótese científica é absolutamente verdadeira ou completamente verificada, pois está sempre aberta a possibilidade de ser rejeitada a novas evidências refutadoras. Salmon provavelmente aqui não conhecia a tese de Kuhn, de 1962, uma vez que para aceitar uma evidência como refutadora é preciso estar alinhada ao que é esperado dentro de um paradigma de uma hipótese.