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O tradutor cleptomaníaco e outras histórias de Kornél Esti

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Kosztolányi é um dos maiores autores húngaros. Em 1933 lançou um volume de contos protagonizados por seu personagem mais famoso, Kornél Esti (espécie de alter ego do autor), do qual foram extraídas as treze histórias de O tradutor cleptomaníaco.

136 pages, Paperback

First published January 1, 1985

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About the author

Dezső Kosztolányi

160 books202 followers
Dezső Kosztolányi was a famous Hungarian poet and prose-writer.

Kosztolányi was born in Szabadka (Subotica) in 1885, then part of the Austro-Hungarian Empire, but which now lies in northern Serbia. The city serves as a model for the fictional town of Sárszeg, in which he set his novel Skylark as well as The Golden Kite. Kosztolányi studied at the University of Budapest, where he met the poets Mihály Babits and Gyula Juhász, and then for a short time in Vienna before quitting and becoming a journalist--a profession he stayed with for the rest of his life. In 1908, he replaces the poet Endre Ady, who had left for Paris, as a reporter for a Budapest daily. In 1910, his first volume of poems The Complaints of a Poor Little Child brought nationwide success and marked the beginning of a prolific period in which he published a book nearly every year. In 1936, he died from cancer of the palate.
The literary journal Nyugat (Hungarian for "West"), which played an invaluable role in the revitalization of Hungarian literature, was founded in 1908 and Kosztolányi was an early contributor, part of what is often called the "first Nyugat generation", publishing mainly in poetry.

Starting in the 1920s he wrote novels, short stories, and short prose works, including Nero, the Bloody Poet (to the German edition of which Thomas Mann wrote the introduction), Skylark, The Golden Kite and Anna Édes. In 1924 he published a volume of verse harkening back to his early work, entitled The Complaints of the Sad Man.

Kosztolányi also produced literary translations in Hungarian, such as (from English, at least) Shakespeare's "Romeo and Juliet", "The Winter's Tale", Lewis Carroll's "Alice in Wonderland", Thornton Wilder's "The Bridge of San Luis Rey", Lord Alfred Douglas' memoirs on Oscar Wilde and Rudyard Kipling's "If—". He was the first authentic translator of Rilke's poetry, and he worked a Hungarian masterpiece after Paul Valéry's "Cimetiere Marin".

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2 (<1%)
Displaying 1 - 30 of 37 reviews
Profile Image for Erwin Maack.
451 reviews17 followers
May 17, 2016
Um livro delicioso de um narrador talentoso que escreve histórias cujo significado vai além do aparente. Como se fosse um prisma que apresenta, segundo a face que admiramos, várias possibilidades, brinca com o nosso entendimento e nos faz pensar levemente, em tantas coisas. A sua busca da verdade é uma brincadeira séria, e nem por isso, menos instigante e curiosa. Ele gera curiosidade e não permite que larguemos o livro até ser terminado. Estava acostumado com a bela melancolia húngara, agora fui apresentado a uma de outra categoria, revestida de leveza e sempre com um sorriso discreto no rosto.
Profile Image for Gcolenci.
27 reviews
June 12, 2024
Uma leitura deliciosa! Irônico, engraçado e inteligente. Lembra muito Machado de Assis. O conto “O Presidente” se tornou um dos meus prediletos. Recomendadíssimo!


Os contos parecem ser unidos por duas coisas, uma óbvia e outra nem tanto. Primeiro: todos compartilham o mesmo narrador, um escritor boêmio e com uma quê de malandro. Segundo: a ideia central dos contos é que uma boa história, para ser crível, deve ser inverossímil; uma mentira banal não convence, mas uma mentira extraordinária engana a todos. O mesmo ocorre com os contos.

Outra coisa interessante é a ideia da Hungria como periferia da Europa. Os contos mostram que a França e a Alemanha parecem estar tão distantes dos Húngaros quanto estão para nós, brasileiros.
Profile Image for Michela.
106 reviews
July 14, 2018
Agora, note bem, só aquele
que está totalmente preparado para a morte é que pode viver, e nós tolos, morremos, porque só nos preparamos
para a vida, e queremos viver a todo custo. A ordem que você vê ao seu redor, na verdade, é desordem, e a desordem é a verdadeira ordem. E o fim do mundo, no fundo, é o começo do mundo.
É isto que eu queria comunicar a você.
Profile Image for Tiago.
240 reviews19 followers
September 11, 2024
Esta coleção de 13 contos húngaros foi surpresa muito agradável. O livro é excelente com suas histórias divertidíssimas, insólitas, algumas de dar gargalhadas. Ao mesmo tempo há partes do livro que nos dá muito o que pensar. O componente comum a todas as histórias é Kornél Esti. Algumas vezes ele é o narrador de uma história que aconteceu com um conhecido seu, outras vezes ele é o próprio protagonista da história.

Os meus contos favoritos foram:
- O Dinheiro
- A Mentira
- O Manuscrito
- O Presidente
- O Salva-Vidas
- O Fim do Mundo
- O Tradutor Cleptomaníaco

Deixo aqui algumas das minhas frases favoritas:

“Tentamos provar que ele era um cleptomaníaco e não um ladrão. Aquele que conhecemos geralmente é cleptomaníaco. Aquele que não conhecemos geralmente é ladrão. O tribunal não o conhecia; assim foi qualificado — ladrão" (O Tradutor Cleptomaníaco)

"- Escute: um poeta rico, entre nós? É um total absurdo. Em Budapeste, quem tem um pouco de dinheiro é considerado um palerma. Se tem dinheiro, por que deveria ter algo na cabeça[…]?" (O Dinheiro)

"Só então notei que curiosa relação temos com os desaparecidos.São criaturas de mau agouro, que vivem uma vida dupla, vivos e mortos ao mesmo tempo, homens e assombrações, cidadão deste e doutro mundo, e não sabem a qual pertencem". (O Desaparecimento)

"As mentiras querem ser verossímeis - é esse o seu sinal de reconhecimento - e assim, quando as pessoas ouvem um absurdo tão improvável, tão audaz, a última coisa que pensariam é que estão ouvindo uma mentira". (A Mentira)

"Em toda mentira feminina existe um pingo de verdade. Esta é a base moral de suas mentiras. E é por isso que são perigosas". (A Mentira)

"O que é demais, é demais. Reconheço que salvou minha vida. Mas a questão é para quem ele salvou: para mim ou para ele? Se continuar assim, então eu não quero mais a minha vida..." (O Salva-Vidas)

"O gênero de morte mais indolor é quando nada e ninguém fica depois de nós, não temos a quem invejar". (O Fim do Mundo)

"Agora, note bem, só aquele que está preparado para morte é que pode viver, e nós, tolos, morremos, porque só nos preparamos para a vida e queremos viver a todo custo". (O Fim do Mundo)

Leitura recomendadíssima.
Profile Image for Álvaro.
88 reviews10 followers
February 15, 2017
Agora, note bem, só aquele que está totalmente preparado para a morte é que pode viver, e nós, tolos, morremos, porque só nos preparamos para a vida, e queremos viver a qualquer custo. A ordem que você vê ao seu redor, na verdade, é desordem, e a desordem é a verdadeira ordem. E o fim do mundo, no fundo, é o começo do mundo. É isto que eu queria comunicar a você.

O Tradutor Cleptomaníaco e outras histórias de Kornél Esti é um livro brilhante, leve e extremamente cômico. Não me recordo de rir tão dignamente de outros contos, nem de estar tão imerso em sua prosa, a ponto de conseguir me imaginar conversando diretamente com seu personagem principal num bar em Budapeste.

Os 13 contos, baseados no adorável personagem Kornél Esti (espécie de alter ego do autor), tocam diversos temas, que inicialmente aparentam ser banais, como a perda de um chapéu, mas possuem um significado profundo, que vai além do aparente. Um dos meus contos favoritos no livro foi O Pai e o Poeta, cujo tema, em essência, é a relação de paternidade do autor com sua prosa e sua poesia.

Enfim, Dezső Kosztolányi me surpreendeu, nunca imaginei que tão poucas palavras poderiam significar tanto, e que singelos contos poderiam me fazer sentir como me senti nesta leitura. De fato o autor não ganhou sua reputação em vão, ele é o mestre da curta prosa moderna.

Profile Image for Henrique Fendrich.
1,022 reviews26 followers
January 11, 2024
Antes eu já havia lido meia dúzia de contos do autor e o que havia me chamado mais a atenção neles foi a nota existencial e um tanto lírica. No entanto, impressão diversa foi a que prevaleceu após a leitura dos 13 contos que perfazem essa antologia. Claro, questões existenciais marcam presença, mas para mim se sobressaiu um tom bem-humorado e até jocoso com que retrata personagens singulares do nosso cotidiano, sem, com isso, perder a ternura e a consideração por eles, mas justamente ressaltando o que eles têm de humano. Kosztolányi parece-me um escritor bem versátil, ao fim de tudo.

Especificamente nessa antologia, as histórias envolvem de alguma maneira um personagem (Kornél Esti), que às vezes vive e outras vezes conta histórias do que outros viveram. De todos os contos, o que mais me agradou foi “O pai e o poeta”. Trata-se de uma história mais condensada de um mote semelhante ao usado por Tchékhov em “Inimigos”, o meu conto favorito desse russo, isto é: o quanto estamos todos mergulhados em nossos próprios dramas pessoais a ponto de não apenas não praticarmos a compaixão em relação ao próximo, mas, inclusive, reclamarmos a compaixão que não foi recebida por parte dele. Tchékhov o faz em termos mais elevados e mesmo dramáticos, mas a história do embate entre o poeta que acha que escreveu o poema da sua vida e o pai que está angustiado por saber que o seu filho está prestes a passar por uma operação de apendicite, que é a trama no conto de Kosztolányi, reforça a mesma moral e alcança também um resultado bastante satisfatório.

O conto que dá nome ao livro também é bastante interessante, sobre um sujeito que, ao traduzir uma história, começa a roubar objetos e dinheiro dos personagens, sempre atribuindo a eles menos coisas do que no original. “O dinheiro” também me chamou bastante a atenção. Nele, Kornél Esti conta que herdou uma bolada, mas não tinha ambições financeiras, e então teve que dar tratos à bola para conseguir se livrar da grana aos poucos, sem chamar a atenção de ninguém, fazendo furtivas doações como se fosse um assaltante.

Um conto, “A mentira”, poderia muito bem ser classificado como crônica aqui no Brasil. São observações bem-humoradas sobre o assunto-título. “O manuscrito” também apresenta uma situação bem engraçada ao retratar os desafios de um homem importunado por uma mulher que queria que ele lesse o seu terrível romance e desse alguma opinião a respeito dele.

Os contos são quase todos bem curtos, fazendo dessa uma leitura rápida e agradável. A exceção em termos de tamanho é o conto “O presidente”, com as suas 36 páginas a respeito de um sujeito que, ao presidir diversas sessões e conferências, pegava no sono no exato instante em que o orador começava a falar – achei que esse conto também poderia ser menor.

Há um momento muito bonito em “O farmacêutico e ele”, quando o personagem se sensibiliza pela sorte de uma pobre farmácia e decide comprar os dois únicos produtos que ela expõe na vitrine, mesmo que não precisasse deles. “Miséria” tem uma moral curiosa, evidenciando que, depois de determinado “nível”, a miséria, como tudo o mais, nos aparece um exagero e um absurdo, de tal forma que não iremos mais nos sensibilizar com ela, e até é possível que ela nos divirta.

“O salva-vidas” é um tanto existencial também. Um homem salva Kornél Esti da morte por afogamento, mas, depois, praticamente escraviza o personagem como “pagamento”.

Em suma, lê-se rápido, lê-se bem. Precisa ser mais conhecido.
Profile Image for Sebastian.
4 reviews1 follower
November 1, 2023
I have a story to tell you, said Kornél Esti, but not one of my more important ones. It concerns a book I bought a good while ago, à bas prix, at a bookshop in France. It was my last morning before returning, I was travelling light, and I had not yet thought about how to entertain myself on my jouney. So I grabbed a book which on many levels seemed to me in-between certainties: short, on sale (the first page holds a dedication to a certain JP Maillé, who must not have liked it very much), already slightly used without being completely worn out. I had heard of the author, but only in passing. The print was fairly cheap, the publisher unknown to me, but the paper was bright white and the spine firm and unrelenting; I even tried to 'break its back' a couple of times to test the possibility of a premature end, but it resisted stubbornly. In short, it was a book which could become a favourite as easily as it could be forgotten on a nameless train station. An ingenious plan, I thought.
Esti sighed and reached for his coat pocket.
I don't know what to do with it, he said, I have held on to it for many months, I have read every story numerous times, but I do not know if it is any good.
He gave me a battered looking booklet, something rather resembling an underground political manifesto that has gone through numerous hands than a piece of literature dear to him.
I evaded all certainty, said Esti with a laugh, but here is the ghost I created! Read it, and tell me what you think. I have nothing to say about it other than that I enjoyed it.
Esti left, but his book stayed with me. From time to time, I read one of the stories and I think about Esti, and I await his next apparition.
Profile Image for Juliana Costa.
289 reviews10 followers
December 28, 2018
"Vocês, que escrevem, sabem que tudo é decidido pelas palavras: tanto o valor de um poema como o destino de um homem"

Este é um livro de contos em que as histórias giram em torno do personagem Kornél Esti. O primeiro conto do livro, que também leva o nome de O Tradutor Cleptomaníaco, conta que Esti, como pessoa e como tradutor, é um ladrão para a sociedade, mas para os amigos, ele é cleptomaníaco e assim funciona com todas as pessoas.
É um livro muito rápido e de escrita leve, mas, particularmente, o conto O Presidente sugou toda a minha energia e fez com que eu demorasse um mês para ler esse pequeno livro. É um conto longo sobre um presidente que dorme em suas reuniões de trabalho.
Gostei muito desse livro, não acho que um conto deva carregar o peso de estragar a experiência de um livro. Foi uma boa experiência de contato com a literatura Húngara e pretendo conhecer mais.
Profile Image for Ariadne Pires  Barbosa.
77 reviews1 follower
January 27, 2023
Peguei esse livro para ler porque no ano passado li pouca literatura russa ou do Leste Europeu. No caso desse livro, ele é de um autor húngaro chamado Destzö Kosztolániy que desconhecia praticamente. Os contos do livro acompanham um espécie de alter ego alterado do autor chamado Kornél Esti na maioria das histórias. As minhas favoritas são as que um personagem finge que lê um manuscrito de sua secretária que quer ser escritora (e é uma péssima escritora), um em que o personagem poeta ganha uma herança de sua tia e vive um conflito porque acredita que poetas não podem ser ricos então inventa diferentes maneiras de distribuir o dinheiro de forma anônima e o do presidente, o maior conto do livro, personagem que mantém a juventude através de seus cochilos permanentes.

Recomendo muito a leitura e espero que a Editora 34 lance mais obras desse autor.
Profile Image for Nara.
708 reviews7 followers
February 16, 2022
"Agora, note bem, só aquele que está totalmente preparado para morte é que pode viver, e nós, tolos, morremos, porque só nos preparamos para a vida, e queremos viver a todo custo. A ordem que você vê ao seu redor, na verdade, é a desordem, e a desordem é a verdadeira ordem. E o fim do mundo, no fundo, é o começo do mundo. E é isso que eu queria comunicar a você." O fim do mundo.

O livro com 129 páginas têm 13 contos, todos com um personagem em comum o Kórnel Esti. Raras são as vezes que coletâneas de contos me agradam do início ao fim, mas essa aqui conseguiu me cativar até o final. Pena que são tão curtos, quando vc se empolga com o conto, ele acaba. O tradutor cleptomianíco é hilário! Aliás todos os contos tem algum tipo de humor, mesmo que seja um humor mórbido.
Profile Image for Sinesio.
43 reviews
June 30, 2016
Os 13 contos, baseados no adorável personagem Kornél Esti, percorrem diferentes cidades européias - sobretudo Budapeste - numa sequência de situações absurdas. Um misto de crítica e humor torna obrigatória sua leitura. Com extrema delicadeza Kosztolányi transforma cenas corriqueiras em beleza e tragédia, banalidades em situações insólitas e cômicas.
Profile Image for Laurelas.
650 reviews233 followers
May 8, 2019
Un recueil de nouvelles inégales, certaines bien plus intéressantes et drôles que d'autres, dont j'ai plutôt aimé l'ambiance sans que le tout me paraisse inoubliable.

La nouvelle-titre ("le traducteur kleptomane"), "l'argent", "le contrôleur bulgare", "le manuscrit" ont été mes favorites.

À découvrir, pourquoi pas, pour peu qu'on aime un tant soit peu les nouvelles.
Profile Image for Luciana Nery.
137 reviews19 followers
October 22, 2022
The stories are nothing short of hilarious! So much so that as soon as I finished the book I went back to reread three of the stories, because they're very well-written and funny. Very glad to have found this author, though unfortunately there doesn't seem to have many translations from the original Hungarian.
Profile Image for Suzanne.
200 reviews27 followers
February 14, 2024
Merveilleuse découverte sur cet auteur hongrois!!!! Par contre je vous déconseille de le lire dans cette édition : elle nous présente un « recueil de nouvelles » alors que ces « nouvelles » sont dans la langue original insérées dans un roman (soit un tout autre dispositif littéraire). On appelle d’ailleurs ça une invention éditoriale🤓☝️
Profile Image for Georges.
210 reviews4 followers
September 29, 2016
Li a edição da Editora 34 que tem essa novela e outros contos. Muito bom, engraçado e com um humor diferente. O conto é quase surrealista com um lado poético, e de certa forma patético. Primeira experiência com esse autor.
Profile Image for João Conrado.
63 reviews1 follower
September 4, 2018
"Vocês, que escrevem, sabem que tudo é decidido pelas palavras: tanto o valor de um poema como o destino de um homem".
O conto que dá nome ao livro é primoroso, porém a qualidade dos contos não se mantém ao longo do livro (especialmente no longo e moroso "O Presidente").
Profile Image for Dimi Stef.
38 reviews
May 31, 2021
Έξι φύλλα, 12 σελίδες, μερικές αράδες, δυο χαρακτήρες, ένα αστυνομικό σαχλό μυθιστόρημα και ω, μα τι έξυπνη και όμορφη ιστορία ήταν αυτή! 5-10 λεπτά θα σας πάρει, και το χαμόγελο είναι εξασφαλισμένο....
Profile Image for Marcus Gasques.
Author 8 books15 followers
December 24, 2024
Excelente surpresa trazida da Hungria pela Editora 34. Kornél Esti, alter ego do escritor Deszo Kosztolányi, é protagonista ou coadjuvante de 13 narrativas. Histórias sempre provocantes, quase todas muito divertidas. Texto ágil, personagens impagáveis. Faz pensar, e faz rir muito.
Profile Image for Thales Baruffi.
Author 2 books4 followers
December 13, 2025
Meu primeiro contato com Kosztolányi, nome que só digito vendo escrito, mas quero mergulhar em sua obra.
A vida de Kornél Esti lembra as reflexões de Kundera com o humor de Nelson Rodrigues, vale muito a leitura desse pequeno retalho de episódios da vida intelectual de Budapeste.
Profile Image for Guilherme Pettan.
11 reviews
June 18, 2019
“O tradutor cleptomaníaco e outras histórias de Kórnel Esti” (1933) é uma coletânea de treze contos do escritor húngaro Dezsö Kosztolányi e que me deixou com vontade de ler mais obras de sua autoria. Os contos são divertidos e mostram situações cômicas da sociedade europeia no início do século XX. Ocorrem, em sua maioria, em Budapeste, na antiga Áustria-Hungria, região do Leste Europeu. Em todos os contos há a participação de Kórnel Esti, o alter ego do escritor, que se envolve em várias conversas entre amigos escritores para contar suas histórias um tanto absurdas, inverossímeis. É uma obra muito rica, cheia de críticas, ironias e sátiras da sociedade. A escrita é elegante e nos leva para as ruas, bares e cafés da agitada Europa do início do século XX.
.
A crítica é o que mais me chamou a atenção na obra. O primeiro conto, por exemplo, que dá título ao livro, pode ser visto, na minha opinião, sob duas óticas diferentes. A primeira é a forma parcial e injusta com que julgamos as pessoas – as mais próximas são inocentes (pois são, no caso, cleptomaníacas/doentes), ao passo que as desconhecidas são ladras, culpadas. A segunda pode ser uma crítica literária aos tradutores que não exercem seu ofício com a devida ética e zelo, ou seja, distorcem o enredo original (vale lembrar que Kosztolányi também era tradutor de diversos autores clássicos). Enfim, nos contos há muitas críticas: sobre charlatões, sobre a mentira, sobre poetas desesperados, sobre a precária situação financeira de escritores, sobre aproveitadores, sobre padrão de beleza e muitas outras que podem não ser notadas pelo leitor em uma primeira leitura.
.
Leitura recomendada! A edição da Editora 34 é muito boa e pertence à Coleção Leste. Traz, após os contos, uma breve biografia do autor e do tradutor, Ladislao Szabo. Kosztolányi também está presente em “Contos húngaros”, da editora Hedra, com tradução de Paulo Schiller. Porém, salvo engano, a edição da Editora 34 é a única coletânea traduzida dos contos de Kórnel Ésti no Brasil. Possui 136 páginas. 2ª edição, de 2016. A capa é uma fotografia de Budapeste em 1907.
1,347 reviews56 followers
June 19, 2023
Quelques jours après ma lecture, je dois avouer que seule la première nouvelle m'est restée en mémoire. Quelle riche idée, en effet, d'imaginer un tel traducteur.
Des autres nouvelles, dont le thème principal est l'argent, il ne me reste pas grand chose : un président qui dort, un poète sans le sous...
J'en attendais plus.
Profile Image for João Antonio Lobo.
32 reviews1 follower
May 12, 2025
“Vocês, que escrevem, sabem que tudo é decidido pelas palavras: tanto o valor de um poema como o destino de um homem. Tentamos provar que ele era um cleptomaníaco e não ladrão. Aquele que conhecemos geralmente é cleptomaníaco. Aquele que não conhecemos geralmente é ladrão.”
Profile Image for ASP.
91 reviews5 followers
March 24, 2009
pétillant, malicieux, original
Profile Image for Mehdi.
325 reviews22 followers
March 28, 2011
Wonderful short stories by a little-known Hungarian author. A lighthearted Kafka, in a way.
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