- Published to accompany a major exhibition at The Science Museum, London, running from 8 February 2017 to 3 September 2017 and featuring over 100 robots, dating from the 16th century to the present day- Features essays from expert contributors, covering every aspect of our relationship with robots from the ancient world and into the future Humanoid robots are some of the most wondrous machines ever built. By imagining and reconstructing ourselves in artificial bodies, we are able to discover what amazing machines we are. But while mirroring our humanity, robots also offer insights into how we have rationalized our technological ambitions, our sense of wonder at ourselves, and our position in a rapidly changing world. Robots: the 500-Year Quest to Make Machines Human explores the surprisingly long history of our obsession with creating machines in human form, from 16th-century mechanized monks to the 'tin man' robots of the 1950s and cutting-edge robots from today's research labs. This ground-breaking book features an astonishing array of robotic artifacts from around the world, including expertly crafted clockwork automata, uncanny robot actors, trumpet-playing humanoids and even a talking 'receptionist' head. Focusing on why robots exist rather than on how they work, the book avoids cliches about machines taking over the world and destroying humankind, and instead aims to reassure us that in future robots will continue to complement and enhance our human capabilities.
Em Londres, o Science Museum alberga nestes dias uma fascinante exposição temporária sobre robótica. De visita, optei por não ir ver essa exposição e ficar a conhecer os restantes espaços do museu, mas não resisti a trazer este livro, que não sendo um catálogo exaustivo, nos mergulha quer nos objectos significativos da exposição quer na lógica que determina a sua curadoria.
A história, fascínio e impactos da robótica são explorados em curtos ensaios que, apesar de reduzidos, aprofundam estas temáticas. Em foco está a evolução histórica de uma tecnologia que julgamos apanágio da contemporaneidade, mas cuja existência documentada se remete para a antiguidade clássica. Para os nossos olhos habituados à tecnologia, tem o seu quê de fantástico ler sobre robótica e autómatos na Alexandria Ptolemaica, Idade Média ou Iluminismo. De facto, o conhecimento mecânico tem uma longa história, e as capacidades dos autómatos com mecanismo de relojoaria fascinam, ainda hoje.
Fascínio é outro dos conceitos que caracterizam a nossa relação com estas máquinas. Os ensaios deste livro mostram que a nossa curiosidade contemporânea tem raízes na mitologia grega. Os impactos sociais também são aflorados, embora não os económicos. Pelo meio, há uma curiosa ligação entre autómatos e computação, com a visão dos mecanismos dos autómatos dos irmãos Droz como programação mecânica, Babbage, cujo fascínio com estes mecanismos é bem conhecido, a experimentar jogar xadrez no Mechanical Turk, bem como a conceber uma forma algorítmica de jogar este jogo, e Ada Lovelace a intuir a moderna visão de computação de uso geral ao trabalhar com Babbage nos engenhos analíticos.
A complementar os ensaios estão fotos de alta qualidade de alguns dos mecanismos, proto-computadores, autómatos e robots em exposição.