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O tempo do cabelo crescer

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"No próximo dia 29, sexta feira, a partir das oito horas da noite, no Teatro Cuíra, que fica na esquina das travessas Riachuelo com Primeiro de Março, lanço o livro O Tempo do Cabelo Crescer, coletânea dos meus primeiros quatro trabalhos, na área da poesia.
Comecei com Navio dos Cabeludos em 1984 e depois passei por Mr. Bentley e Óleo (áudio poemas em fita cassete), O Rei do Congo, Surfando na Multidão e Incêndio nos Cabelos, esta último, em 1995. Depois disso, escrevi romances, crônicas, teatro e contos. O Tempo do Cabelo Crescer, é uma maneira de retomar um estilo poético mais leve, baseado nos poetas marginais dos anos 70, que propuseram uma linguagem engajada na atualidade, usando gírias, frases, elementos do cotidiano e, principalmente, despindo a poesia de uma espécie de farda conservadora e respeitável que adquiriu, com o tempo, contrária ao passado. Antigamente, os poetas eram como os artistas pop de hoje. Levar a poesia de volta a esse convívio com os jovens, é a idéia que permanece. Junto com o livro, virá encartado um cd com o conteúdo das duas fitas com áudio poemas, citadas anteriormente.
Dentro desses espírito, e porque o lançamento ocorrerá no Teatro Cuíra, haverá intervenções poéticas, feitas pelos atores Adelaide Teixeira, Luisa Braga e Joaquim Araújo, dizendo alguns poemas incluídos no livro, publicado sob os auspícios da Lei Municipal de Cultura Tó Teixeira e o patrocínio do Hotel Regente.
Conto com vocês para uma boa divulgação. A poesia ainda é a melhor declaração de amor inventada por um ser humano."

Fonte: http://opiniaonaosediscute.blogspot.n...

95 pages, Paperback

First published May 29, 2009

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About the author

Edyr Augusto

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Edyr Augusto é um escritor e jornalista paraense, vencedor do prêmio Caméléon. Nascido em Belém, em 1954, inicia sua carreira como dramaturgo no final dos anos 1970. Escritor e diretor de teatro, Edyr trabalhou como radialista, redator publicitário, autor de jingles além de produzir poesia e crônicas. Filho do escritor e radialista Edyr de Paiva Proença, sua estreia como romancista se dá em 1998, com a publicação de Os éguas. Quadro desolador da metrópole amazonense, o "thriller regionalista" mergulha no ritmo frenético da decadência e da violência urbana.

Muito apegado à sua região do Pará, Edyr Augusto ancora lá todas as suas narrativas. Em 2001 lança Moscow, seu segundo romance, seguido de Casa de caba, em 2004. Seu mais recente romance é Selva Concreta (2012). Os thrillers escritos por Edyr Augusto são conhecidos por representarem o que há de mais interessante na literatura contemporânea paraense, mas com temas identificáveis em qualquer cenário urbano. Sua linguagem é coloquial, típica da região, compondo um retrato perfeito da oralidade local. A temática urbana, com uma trama de suspense que se desenrola por bares, botecos, restaurantes, delegacias, clubes e motéis, ecoa a tradição policialesca noir. É nesse encontro que se configura o estilo singluar da obra de Edyr Augusto.

Em 2013, com a publicação de Os éguas em francês (sob o título Belém), a obra de Edyr ganhou grande destaque na cena literária parisiense. Amplamente aplaudido pela crítica, o romance recebeu, em 2015, o prêmio Camaléon de melhor romance estrangeiro, na Université Jean Moulin. Concorreram com ele Milton Hatoum (Orphelins de l’Eldorado), Adriana Lisboa (Bleu corbeau) e Frei Betto (Hôtel Brasil). No mesmo ano, Edyr participou do festival Quais du Polar, em Lyon. O evento é mundialmente conhecido por celebrar o gênero noir na literatura e no cinema e recebeu neste ano cerca de 65 mil visitantes e nomes consagrados como Michael Connelly e Harlan Coben. Em 2014, o escritor também participou como convidado e palestrante do festival Étonnants Voyageurs em Saint-Malo, e em 2015, foi convidado a participar do Salão do Livro de Paris. Desde então, seus romances vêm sendo traduzidos para o francês. Em 2014, foi a vez de Moscow (2014) e em 2015, Casa de caba (publicado com o título Nid de vipères).

O estilo marcante, a escrita alucinante e implacável de Edyr já havia chamado a atenção de editoras internacionais, a começar pelo romance Casa de Caba, publicado na Inglaterra com o título Hornets’nest pela Aflame Books, em 2007. O paraense também teve alguns contos traduzidos no Peru, pela editora PetroPeru, e também no México, pela editora Vera Cruz. E dois de seus livros estão sendo adaptados para o cinema.

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