Jump to ratings and reviews
Rate this book

Los días de la noche

Rate this book
LOS DIAS DE LA NOCHE

200 pages, Paperback

First published July 10, 1976

11 people are currently reading
324 people want to read

About the author

Silvina Ocampo

152 books532 followers
Silvina Ocampo Aguirre was a poet and short-fiction writer.

Ocampo was the youngest of the six children of Manuel Ocampo and Ramona Aguirre. One of her sisters was Victoria Ocampo, the publisher of the literarily important Argentine magazine Sur.

Silvina was educated at home by tutors, and later studied drawing in Paris under Giorgio de Chirico. She was married to Adolfo Bioy Casares, whose lover she became (1933) when Bioy was 19. They were married in 1940. In 1954 she adopted Bioy’s daughter with another woman, Marta Bioy Ocampo (1954-94) who was killed in an automobile accident just three weeks after Silvina Ocampo’s death.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
49 (31%)
4 stars
76 (49%)
3 stars
26 (16%)
2 stars
3 (1%)
1 star
0 (0%)
Displaying 1 - 20 of 20 reviews
Profile Image for Paula Mota.
1,663 reviews563 followers
November 15, 2021
#outubrohispanoamericano

Os contos de “Dias da Noite” são viciantes e, ao invés de ler um ou dois de cada vez, como costumo fazer com a ficção curta, tive de ler vários sempre que pegava neste livro. Silvina Ocampo é mais uma autora bafejada pelos ares criativos da Argentina e tendo sido amiga de Alexandra Pizarnik, tendo sido casada com Bioy Casares e tendo convivido com Cortázar e Borges, acredito que tenha sido inspirada por todos, mas a verdade é que o seu estilo é muito próprio: verdadeiramente desconcertante, bastante fantasioso, um pouco absurdo, ligeiramente lúgubre, com uma pontinha de sobrenatural e pejado de personagens excêntricas.
Como se torna evidente pelos títulos, são contos centrados sobretudo em pessoas, pessoas peculiares, como videntes e antropófagos, em breves estudos psicológicos e incisivas descrições físicas. Alguns dos contos são demasiado breves e inconclusivos, fazendo-os parecer apenas o início de narrativas maiores, mas a maioria está extremamente bem desenvolvida e explora situações inusitadas e até perturbadoras.

Deles destaco “Amada no Amado”...

Durante algum tempo, resolveram dormir de mãos dadas, na esperança de que os sonhos dele passassem para dentro dela através das mãos. (...)
- Há pessoas que não sonham – dizia ele. – Não há nada a fazer.
- Seria capaz de tomar mescalina, de fumar ópio. Qualquer coisa faria se com isso sonhasse.


...”As Escravas das Criadas”...

Hermínia sentada junto à janela, via todas estas coisas. Não gostava, não gostava nada que elas se tivessem apoderado daquela casa, que se tivessem apoderado da vida da patroa, que tantas mulheres frívolas andassem pelos corredores da casa, se sentassem na sala, mexessem nos livros, nas jarras de flores, nos animais.

...”Coral Fernandez”...

Melhorei a olhos vistos, mas quando pegava na pena para escrever à minha namorada, as mãos enchiam-se-me de eczema. Curava-me, adoecia, assim sucessivamente. Começavam-me a arder os olhos mal recebia as cartas de Coral.

...”Anamnesis”

Herdou a beleza bem gostaria de saber de quem. Ela diz que herdou de um prato de sopa onde no fundo da sopa de tapioca reluzia sempre Diana, a Caçadora. Das consecutivas manhãs de Primavera, a mentira. De um gato, a entrega aparente de si a qualquer pessoa ou a ninguém. (...) Herdou o vaivém da cama de rede e do baloiço da praça onde gravou na madeira do banco as suas iniciais.

...e “Keif”

- Acredita na transmigração das almas? – perguntei-lhe sorrindo.
- Naturalmente – respondeu.
- E como o vais fazer? – disse-lhe tratando-a pela primeira vez por tu. – É tão difícil mudar de vida como de corpo.
- Vou-me suicidar.
- Vais-te suicidar?
- Não, não é nada trágico. Vou-me suicidar de uma forma agradável – respondeu.
Profile Image for LW.
357 reviews93 followers
December 18, 2019
Los días de la noche
Risultati immagini per silvina ocampo
Ho scovato I giorni della notte un sabato mattina ,in una bancarella , conoscevo Silvina Ocampo solo per sentito dire (ne parlavamo in un gruppo che frequentava un negozio di liquori :D ) ma non avevo mai letto nulla.
Mi ha attratto la dedica scritta in blu siglata A. e ho seguito l'impulso
Che belli questi racconti , sono davvero molto felice di questo primo incontro!
Sono brevi, alcuni fulminei , c'è uno sguardo acuto, sensibile, divertito , anche,
da pittrice di storie , capace di delineare con pochi tratti decisi caratteri ben definiti
e al tempo stesso enigmatici e affascinanti, in un crinale scosceso tra realtà e finzione, tra le stanze della vita vissuta e le porte dell'immaginazione.
Una signora cuentista!
Quattro stelle complessive ,molti i racconti da 5 stelle
il mio preferito : Fedeltà
Nessuno sapeva che eravamo amici. Nessuno udì i dialoghi, né vide gli sguardi che ci servirono da legame. Nessuno sapeva che anno dopo anno ci davamo appuntamento, verso metà primavera, nel capanno di frasche sulla riva del fiume, e che questi convegni duravano fino ad autunno inoltrato, e che anno dopo anno, come capita nei racconti e nella vita reale, parlavamo delle stesse interminabili, intime cose. Non mancavamo mai agli appuntamenti.
Io talvolta ci andavo con un cappello di paglia sporco, le cui tese spruzzavano ombre sull'ovale del mio volto; lei con un riflesso alato negli occhi sfavillanti.[..]La morte non ci separava.La morte non interrompeva il colloquio immutabile delle nostre voci. Tuttavia il tempo passa, suole passare, a volte.
-Non mi ami abbastanza ,le dicevo- Talvolta debbo aspettarti.
-Cos'è amare?- mi domandava.
-Amare è una cosa sempre diversa,- le rispondevo.
-Ma che sapore ha? Che aspetto?
-Sa di miele, di pioggia, di polvere, di fango quando piove. Il suo aspetto è vario, meraviglioso oppure orribile, dipende.
-A che ti servirà?
-A niente.
-Perché vuoi che ti ami allora?
- Per poterci parlare.
Profile Image for josé almeida.
358 reviews18 followers
June 21, 2021
ao contrário de "a fúria", colecção de histórias muito centradas em episódios irreais de violência e crueldade, mas narrados como se isso nada tivesse de notável ou merecesse um juízo de valor, em "dias da noite", publicado uma década depois, o conjunto de contos é bem mais diversificado - e nunca previsível. personagens e enredos desarmam-nos sempre pela sua lógica ilógica (tão do agrado de jorge luis borges) e a autora faz gala numa narrativa inocente e maliciosa ao mesmo tempo, onde o inesperado e o fantástico se cruzam, porém nunca como seria expectável. e talvez seja nesta colectânea que silvina ocampo - num olhar de mulher presa a uma infância de sonhos, medos e mistérios - mais tenta escrever como se estivesse a pintar, recordando e revivendo o seu passado de artista plástica próxima dos surrealistas (e por essa razão em certos momentos foi inevitável estabelecer uma comparação com alguns contos de leonora carrington). saúda-se a edição, em português são e escorreito.
Profile Image for Ricardo Ribeiro.
352 reviews3 followers
December 24, 2021
Dias da Noite, um conjunto de contos ora incoerentes, ora bizarros, ora vagos, ora desconfortáveis, ora confusos. Mas todos eles imprevisíveis e escritos duma forma intensa e singular. Uma maravilhosa descoberta. Alguns contos obrigam-nos a parar e reflectir, ou porque nos chocam ou porque são tão estranhos.

Tudo nesta edição é agradável. Do conteúdo já opinei, acrescento o toque, da capa às folhas. O grafismo da capa, também adequado. E a descoberta duma escritora que encontrava dentro dela um turbilhão de palavras que conectava de forma original.
Profile Image for ana.
113 reviews9 followers
July 12, 2023
"Juntos, quase tocávamos pequenos milagres."
-
"Ninguém o amou muito, mas amámo-lo todos quase."
Profile Image for Paulo Bugalho.
Author 2 books72 followers
August 12, 2021
São histórias em que adivinhamos uma realidade doméstica, de pouca monta, feminina, de ouvir falar, de observações silenciosas, a que um olhar diagonal torce oferecendo-lhe um aspecto torturado e misterioso. Comecemos com "Atinganos", um prodígio de enviesamento, com o foco da narrativa a deslizar entre personagens para um dramatismo inesperado e ínvio. Ou logo a seguir "A escrava das criadas", sobre uma empregada desejada por patroas aspirantes em mais de uma ambígua maneira, história paradigmática numa teoria da correspondência retribuitiva (julgamento cristão em vida) que atravessa vários de outros contos. O fatalismo imaginativo de A corda. Ou o trabalho nulo do colega, embrenhado em paradoxos na colheita de uma história clínica que nunca se desata, em "Anamnesis" ("Os médicos nutrem-me de inúmera doenças para me distraírem das minhas. Os rebuçados servem para esses fins: convidam-me para micróbios seleccionados porque me julgam gulosa e nãos os quero desapontar."). Quase nenhum falha e talvez me ocorresse dizer aquilo que às vezes nos dizem na peixaria, quando pedimos opiniões: leve o que quiser, são todos bons Mas se lerem só um leiam, por favor, "Nove cães", cujo é precisamente sobre cães, em número de nove, sucessivos, belos e sobre-humanos. Também entra um tigre, neste contos, e entra Borges, amigo da autora. E quase diríamos que se Borges não existisse, e fosse só a personagem, esta senhora Ocampo se arriscava ser a melhor contista do país. Mas a Argentina, há que dizê-lo, é um país lixado para estas coisas.
56 reviews18 followers
August 1, 2023
Contos preferidos:
-Fidelidade (por todos os motivos óbvios)
-Nove Cães
-Homens Animais Trepadeiras
-Keif
-Amada no Amado
-Anamnesis
-Albino Horma

"rodeada por aquele ar festivo, a morte parecia mais triste, mas sabia que me enganava: igualmente triste teria sido no Verão, no Outono, ou no Inverno."
Profile Image for tiiago.
38 reviews1 follower
November 4, 2025
entre el cago de risa y el casi cago de llanto, qué tipa esta, cómo la quiero
Profile Image for Mariana Gaete Venegas.
18 reviews8 followers
April 18, 2019
cuento favorito: Keif
"adoro el mar; siempre que me baño quisiera quedarme en el agua más tiempo del que me quedo: quedarme hasta morir. Eso es lo que voy a hacer: dejarme morir en el deleite del agua. En
una hermosa mañana, al alba, entraré en el mar como cualquier otro día; sentiré
la efervescencia del agua en mi piel. No, no sería un suicidio trágico como el de
Alfonsina Storni en Mar del Plata, ni patético como el de Virginia Woolf en no sé
qué río de Inglaterra. Seguiré bañándome hasta el mediodía, hasta la caída de la
tarde. Sobrevendrá luego el crepúsculo y la noche, y volverá la aurora y la
mañana siguiente, y el mediodía y el crepúsculo y la noche y la subsiguiente
aurora; y yo sentiré el cambio de las temperaturas y veré los colores del agua,
conviviré con las algas, con la espuma, con el rocío, hasta el fin, cuando
desvanecida, indefensa, me disuelva como un terrón de azúcar o me llene de
agua como una esponja. Entonces mi alma vagando blandamente buscará un
cuerpo para vivir de nuevo. Lo encontrará en un niño o en un animal recién
nacido, o aprovechará el desvanecimiento de un ser para entrar por el intersticio
que deja en el cuerpo la pérdida de conocimiento. Me dejaré morir de un modo
agradable. Y después vendrá lo más divertido de todo: otra vida. ¿Comprendes?."
Profile Image for MT.
201 reviews
July 7, 2021
“A morte não nos separava. A morte não interrompia o colóquio imutável das nossas vozes. E, no entanto, o tempo passa, às vezes é assim.
— Não me amas o suficiente — dizia-lhe. — Às vezes tenho de esperar por ti.
— O que é amar? — perguntava-me ela.
— Amar é uma coisa sempre diferente — respondia.
— Mas sabe a quê? Quais os seus hábitos?
— Sabe a mel, a chuva, a pó e a lama quando chove.
Os seus hábitos são múltiplos, tão maravilhosos quanto horríveis às vezes.
— De que te vale amar?
— De nada.
— E para que queres que te ame, então?
— Para podermos falar.
— E não falamos?
— Não fazemos outra coisa.
— Então eu amo-te?
— Amas, sem dúvida que sim.
Quando proferíamos estas últimas palavras, caía invariavelmente a noite e o sono tombava-nos nos nossos leitos. Às vezes sonhávamos um com o outro. Não sonhávamos mais nada. O sono não nos separava, e a morte também não, nem o trabalho, nem as distracções, nem a crueldade, nem a família. No entanto, o tempo ia passando e, como costuma acontecer, com ele ia passando a felicidade, maculando-a, carcomendo-a como se nunca tivesse existido.”

Excerto do conto FIDELIDADE
Profile Image for Judas Morch.
Author 2 books10 followers
December 4, 2018
Leer a Silvina es algo mágico. Sus cuentos contienen personajes de una rareza hermosa. Su punto de vista es siempre inocente y al mismo tiempo malicioso; es como la mirada de una mujer que se quedó en la infancia. Silvina es para leer siempre, con cualquier ánimo, es una maestra.
Profile Image for Josué.
59 reviews
July 21, 2024
Nadie sabía que éramos amigos. Nadie oyó los diálogos, ni vio las miradas
que nos sirvieron de vínculo. La muerte no nos separaba. La muerte no interrumpía el coloquio inalterable de nuestras voces. Sin embargo el tiempo pasa, suele pasar a veces.


Por favor, qué mujer Silvina Ocampo. Casi que me indigna que este libro solo tenga 16 (ahora 17) reseñas. Siento que si esta señora escritora hubiese nacido en Francia y se hubiese llamado Sylvine Deschamps, sus libros tendrían cientos de reseñas positivas y sus cuentos serían también adaptados en películas arthouse consagradísimas en Letterboxd. Si hubiera optado por el traductorado en vez de la carrera que elegí, me hubiera encantando traducirla. En fin, esta es la quinta colección de cuentos de madame Deschamps que tengo la suerte de leer. Silvina no solo no saca el pie del acelerador, sino que te dice: subite, pibe, nos vamos a escenarios oníricos del interior de Buenos Aires, después te explico.

Más allá de la voz y el estilo ya bien establecidos de la escritora (véase: diálogos surrealistas, transfiguración de la realidad, etc.), noto un hilo que conecta bastantes de los cuentos de esta antología. No sabría definirlo con una palabra única y precisa, pero varios de estos personajes parecen tener su destino, o más bien, su suerte, determinada de nacimiento. Un hombre se vuelve más joven, en lugar de más viejo; un niño que parece viejo no puede dejar de parecerlo; una niña es adivina sin buscar serlo. Desconozco si este era un tema que la autora quiso desarrollar en varios cuentos, o si le estoy buscando la quinta pata al gato y desde algún lugar del cosmos Silvina se está riendo mientras lee esto. No lo sabré jamás. De todos modos, el resultado es una colección extremadamente interesante y muy bien ejecutada, centrada más en las tramas mágicas que en la espontaneidad poética de otras colecciones. Es, también, una colección más corta respecto a las dos anteriores, y se nota en la selección de cuentos.

Además este es el libro que tiene La Soga, el cuento que usan todas las profesoras de primaria y secundaria para explicar la diferencia entre el cuento mágico y el cuento fantástico.

Cuentos que destaco:
*Hombres Animales Enredaderas
*Amada en el Amado
*Cartas Confidenciales
*Malva
*Fidelidad
*Keif
Profile Image for Sacha Id Betan.
36 reviews6 followers
April 12, 2025
Nueve perros

“ La última vez que enfermó, me olvidé de él. Lo dejé en la sala de operaciones. Cuando volví a verlo, me sentí culpable; parecía un fantasma. Quizá no se pueda decir que un perro está pálido, demacrado: Lurón estaba pálido, demacrado.
«No tiene cura. ¿Quiere que le demos una inyección para que no sufra más?», me dijo el veterinario, con los ojos llenos de lágrimas.
Ese para que no sufra más, significaba la muerte, la muerte más amable que podía ofrecerle. Asentí. Le dio una inyección. Lurón quedó como un trapo, como una piel curtida, con los ojos brillantes, de vidrio. Los hombres que limpiaban las jaulas donde alojaban a los perros enfermos cavaron un foso debajo de un aromo, para enterrarlo; mientras yo lloraba, reían de verme llorar. Era primavera. Pensé que rodeada de ese aire festivo, la muerte resultaba más triste, pero sabía que me equivocaba: igualmente triste hubiera sido en verano, en otoño, en invierno.
Pocos días después, soñé que hablaba por teléfono con Lurón.
«No tendré otro perro», dije varias veces. Y durante un tiempo
tuve algunos perros sabiendo que no iba a quererlos. “
Profile Image for Merra.
69 reviews3 followers
June 12, 2021
imposible elegir uno pero mención especial a
la muñeca
nueve perros
kief
las vestiduras peligrosas
la soga
ulises
paradela
y los grifos porque se escucha podemos hablar de la dimensioooon sonoraaaaa?
Profile Image for Flori.
14 reviews1 follower
February 6, 2024
De mis antologías favoritas de Ocampo. Para releer mil veces. Creo que no tomamos dimensión de la calidad de su escritura (tanto en prosa como en verso) y de los gigante de su figura como autora argentina. Mis favoritos: La muñeca, La soga, Malva, Keif.
Profile Image for Patricia Posse.
248 reviews2 followers
August 17, 2025
Uma compilação de contos que desafia a realidade, da mais pueril das circunstâncias à mais inesperada. As personagens são bem construídas e os enredos resvalam do desenlace excêntrico à constatação óbvia.
30 reviews
January 4, 2023
Estoy seguro de que Ocampo tiene libros mejores que este, cuyos cuentos me han parecido, a veces, repetitivos.
Displaying 1 - 20 of 20 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.