Nils Christie foi um criminologista norueguês, que vem monitorando a evolução dos sistemas de justiça criminal em todo o mundo ocidental, com especial interesse nos Estados Unidos. Limites à dor vale-se de uma visão bastante abrangente, mirando os pressupostos gerais e as filosofias que dirigem mesmo, por vezes, ocultas - as políticas criminais. Ao fazer isso, ele abriu meus olhos para a centralidade da noção de distribuição de dor, no nosso conceito ocidental de justiça. Christie aponta que, embora as justificações da pena tenham oscilado em função de filosofias aparentemente opostas, a justiça penal significa a aplicação de dor sobre aqueles que nos causaram dor. Christie também explora as condições necessárias para reduzirmos a nossa dependência da dor. Ele não é utopista; é improvável que eliminemos a justiça-enquanto-dor, ele sugere, mas podemos almejar a menor possível. Em meu livro, Trocando as Lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça, trabalho esse tema, defendendo que, se a justiça restaurativa não puder ajudar, ao menos ela nos auxiliar a perceber a punição como último recurso, algo que deve incomodar nossa consciência. Howard Zehr
Nils Christie was a Norwegian criminologist known for his criticism of penal incarceration and drug prohibition. Christie was a member of the Norwegian Academy of Science and Letters. He was also the president of the Scandinavian Council for Criminology and the director of the Institute for Criminology and Penal Law in Norway. Christie wrote about the massacre of prisoners from Yugoslavia in Norwegian concentration camps during WWII.
"Este livro não é um livro sobre revolução, é relativo à reforma. Questões essenciais são se os tribunais podem ser mais participativos, ou se os conselhos para lidar com o conflito podem ser adicionados à estrutura atual" (p. 142). O livro discute a política criminal em um contexto muito diferente do Brasil. Talvez o que possamos aproveitar mais seja o conceito de dor no sistema de justiça criminal. Vale a pena ler, pois é referência nos estudos de Política Criminal do século XX.
Perhaps it's the translation, but I had a hard time following many of Christie's chapters. At times, it reads like a sociological text; at others, I was just left scratching my head.
As far back as 1981 (and in Norway, which was already seguewaying into a more humane prison system), Christie warns, "Recent experiences with 'alternatives to prison' indicate that they easily turn into 'additions to prison.'"