Entre o céu e o inferno. Assim foi a vida de Isabel de Aragão.
Nasceu envolta no saco sagrado, a 11 de fevereiro de 1270, em Saragoça. Cresceu a ouvir histórias de grandes conquistas, de reinos divididos por lutas sangrentas entre pais e filhos e entre irmãos. A história de Caim e Abel. Uma história que se repetiu ao longo da sua vida…
Aos 12 anos casou com D. Dinis, rei de Portugal, e junto dele governou durante 44 anos. Praticou o bem, tocou em leprosos e lavou-lhes os pés, gastou a sua fortuna pessoal a ajudar os que mais precisavam e mandou construir o mosteiro de Santa Clara. Da sua lenda fazem parte milagres.
Junto dos seus embaixadores e espiões, com a ajuda da sua sempre fiel Vataça, jogou de forma astuta no tabuleiro do poder. Mas a história teimava em repetir-se. Caim e Abel. Pai contra filho, o seu único filho varão contra os meios-irmãos bastardos.
Sempre acreditou que a película em que nascera a protegeria de tudo, mas nos últimos tempos de vida sentia-se frágil e vulnerável. E duvidava. Onde falhara como mulher e mãe?
Isabel Stilwell, a autora bestseller de romances históricos, traz-lhe a extraordinária e emocionante história da rainha que Portugal imortalizou como Rainha Santa.
Isabel Stilwell é jornalista e escritora. Directora do jornal Destak, foi directora, igualmente, da revista Notícias Magazine, tem um longo percurso na imprensa escrita e sempre se confessou apaixonada por romances históricos.
Numa época em que a Guerra era o Desporto Rei (o futebol nem pela arca dos sonhos constava) Isabel intercedia pela Paz.
Nos tempos livres, i.e., sempre que a guerra não os absorvia, os homens nobres entregavam-se ao seu hobby predilecto — a prática de filhos bastardos, que, não raras vezes, era causa de mais guerras pois estes nem sempre viam com bons olhos os legítimos, e mutatis mutandis!...
De modo que, a nossa Isabel não tinha mãos a medir — a abençoada Rainha se necessário fosse, cavalgava dias e dias na sua mula, para impedir que os espíritos aguerridos dos seus nobres parentes machos se envolvessem em rixas sangrentas.
Longe ou perto, na eminência de guerra, Isabel estava lá, firme e de bandeira branca hasteada!
Além de fervorosa Embaixatriz da Paz, Isabel de Aragão, era também dada à prática de obras de caridade. Desde muito jovem que manifestou interesse pelos menos favorecidos — os pobres e doentes foram sempre alvos das suas generosas benesses.
Como naqueles tempos remotos, a pedofilia era uma ilustre desconhecida, Isabel de Aragão casa aos 12 anos com D. Dinis, tornando-se Rainha de Portugal. Por seu turno, este último, no que toca a fidelidade, nem sempre se revelou um marido exemplar! Porém, Isabel, sempre compreensiva e tolerante, entendia que era da natureza dos homens espalhar a sua semente, e assim lhe perdoava. "Ide vê-las" foi uma frase muito sua que a História celebrizou, e que... se dermos crédito a fontes menos fidedignas, esteve na origem etimológica da palavra Odivelas — localidade onde se encontravam as nobres damas que entretinham Sua Majestade, o Rei Dom Dinis! Enfim!...Por alguma razão chamavam Santa a esta Rainha! 😉
E aqui têm — um pouco da história desta nobre e inspiradora personagem que foi Isabel de Aragão! Resta-me sugerir que lhe sigam o exemplo, se assim o entenderem?! 😉 Só não casem é aos 12 !!! 😉
Ler os "nossos", ler sobre "nós" é sempre um prazer. Principalmente quando lemos romances históricos com esta qualidade de escrita e com a preocupação em ser fiel aos acontecimentos. Adorei "conhecer" Isabel de Aragão no seu papel de mulher, de esposa e de mãe e muito para além do mito. Uma Rainha preocupada em estabelecer a paz entre a sua família mas sem deixar de cuidar do seu povo.
O que tem, em comum, D Teresa, D. Maria II e D Isabel, além do facto óbvio de terem sido três rainhas de Portugal? Bem, quase tudo, de acordo com os livros de Isabel Stilwell. Confesso que esperava que este terceiro livro me tirasse esta ideia da cabeça mas não. Apesar de ter gostado de o ler, a verdade é que, em muitos (demasiados) momentos, achei que estava a repetir a leitura.
Esta é, para mim, a grande falha de Isabel Stilwell. Todas as rainhas que imortaliza nos seus livros tem as mesmas características intrínsecas. São copy + past umas das outras. É verdade que se aprende imenso com estes livros, para quem gosta de romances históricos (como eu) são excelentes, aprendemos enquanto nos distraímos, quase sem dar por isso. Mas gostava, confesso, de não estar esta sensação estranha de que estas três rainhas foram iguais (apesar de, claramente, D Isabel ser bastante mais religiosa que D Maria II ou mesmo D Teresa).
Acresce ainda - de forma menos positiva - que houve momentos, neste livro, em que me pareceu que estavam a ser debitados factos soltos. Confesso que me senti, em determinado momento, numa aula de história, com um professor enjoado a falar para alunos desinteressados e não é isso que eu procuro num romance histórico. Nesse aspecto, D Teresa e D. Maria II foram bem mais interessantes. De qualquer modo nem tudo foi mau, principalmente porque realmente conheci melhor quem foi a Rainha Santa, como nasceu a lenda das Rosas e quem foi D Dinis, o Rei que deve andar às voltas no túmulo por ver o seu Pinhal destruído nos incêndios deste ano. Aprender - por pouco que seja - da nossa história é aprendermos também quem somos e isso não tem valor.
3,5/5 - gostei daquilo que a autora procurou realçar ao longo da história mas o conteúdo dava para que fosse um livro de 400 páginas. Tive de me obrigar a acabar
Quando comecei a ler não me entusiasmei. Nos capítulos da infância de Isabel pareceu-me ser mais um romance histórico a fingir, daqueles que coloca enredos formatados noutros tempos para beneficiar das modas do interesse popular pela história. Mas, à medida que a história avançou, tornou-se mais estimulante, especialmente quando a autora, respeitando os factos históricos e a verosimilhança, explora os vazios e os silêncios dos documentos. Além disso, é um romance que segue sempre as vozes femininas, aquelas que menos se encontram em documentos produzidos por homens.
Não sei se estou convencida. Não sei se fui eu que cresci e o que aprendi sobre História entretanto me deixou mais crítica ou se há, de facto, aqui alguma coisa de diferente.
Li quase todos os romances históricos da autora e nunca me tinha sentido tão dividida. Além de a revisão do texto ter deixado a desejar - há algumas gralhas desnecessárias... tenho a sensação de que há detalhes que eram escusados. A autora parece ter descuidado alguma pesquisa: não lhe passou pela cabeça que os reis de Portugal provavelmente não foram coroados (ou seja, não havia para isso cerimónia... que ela não retrata, mas deixa a ideia implícita pelo menos uma vez, o que pode ser um deslize), que as pessoas não contavam a idade como nós... Além da falta de cuidado com algum vocabulário e tópicos, principalmente no âmbito religioso.
A isto soma-se uma hábito que só detetei no livro anterior a este: a autora tende a agarrar-se a uma ou outra memória de infância da personagem e a repetir incessantemente esses detalhes ao longo do livro... havia mesmo necessidade?
Não deixa, no entanto, de ser um retrato (pessoal) da figura central da obra, acentuando algumas características que lhe são atribuídas. Fiquei com a sensação de que a caracterização de algumas personagens é um pouco superficial.
Ainda assim, tem o mérito de ser uma história bem escrita, com o cuidado de não fugir (muito) àquilo que a História conta. Como sempre, é um livro que nos prende às páginas e capaz de emocionar.
A história de D. Isabel de Aragão dava, no mínimo, dois livros. Foi uma vida rica, preenchida de intriga e de eventos, pelo que as 520 páginas deste romance sabem a pouco. A autora tentou ultrapassar a dificuldade limitando-se a instantâneos e, embora tenha resultado, deixou-me um sabor a pouco. Preferiria um livro em dois volumes que entrasse mais profundamente no âmago das muitas crises que D. Isabel mediou.
Houve uma gralha (assim a chamo por me parecer mais um erro de editor do que da autora) forte, pois refere-se a coroação de D. Afonso XI de Castela como ocorrendo em Bruges (norte da Europa), em vez de Burgos (no norte de Espanha).
O último livro que li da autora foi D. Teresa e fiquei feliz por ver que duas das coisas que me aborreceram nesse livro não aconteceram neste: D. Isabel vive rodeada de personagens bem delineadas e, apesar do riso estar presente amiúde, não é de todo omnipresente.
Fico a aguardar a próxima figura histórica que Isabel Stilwell vai retratar.
Mais um romance histórico. A construção está bem feita e a verdade é que a imagem idealizada sobre D. Dinis desaparece. As mulheres na hihistória ssão personagens secundárias, supostamente, pois esta foi uma grande rainha e uma grande mulher. Num tempo conturbado D. Isabel conseguiu manter o jogo o mais pacífico possível. Morre mesmo a tentar. A escrita é correta, fluente o que torna o livro bastante interessante. Gostei muito.
É o primeiro livro que leio da autora. E posso afirmar que gostei, apesar de não ser leitora assídua de romances que narram a vida de reis ou rainhas. Considero que há sempre muita coscuvilhice e muita intriga. Sendo um romance histórico sobre Isabel de Aragão, a Rainha Santa Isabel, narra acontecimentos da nossa História com fidelidade. Tendo 527 páginas, poder-se-ia tornar num relato maçudo com tantas guerras e desavenças, com tantos filhos legítimos e bastardos, mas a escrita e a estrutura do romance (capítulos curtos) torna o relato vivo e interessante. Ficou claro o jogo político vigente na época entre os Reinos de Portugal, Aragão e Castela, provocando intrigas, guerras, mortes, ao longo de vários reinados. Mas há também momentos de imensa ternura entre mães e filhos; de cumplicidade entre o avô, D. Jaime I e “Rosinha” , entre Isabel e Vataça; de dor e angústia, de ódio e de morte; de intrigas e de acordos; de solidariedade e partilha entre Isabel e os seus doentes, pobres e desprotegidos. Porém, o que mais me agradou neste romance foi o destaque dado às mulheres, sobretudo à Rainha e a Vataça Lascaris. Duas mulheres fortes, inteligentes, decididas, amigas e aliadas. Raramente falharam e erraram, muitas vezes afastadas uma da outra pelas circunstâncias, por elas ditadas, conseguiram evitar ou diminuir desaires e agravos.
“A melhor rosa de Aragão”, assim tratada pelo seu avô D. Jaime I, o Conquistador da Casa de Aragão, viveu “entre o céu e o inferno”, dividida entre o amor, a fé, a oração e as desavenças e confrontos, primeiro em Aragão e depois em Portugal. Foi uma vida inteira de planos, de estratégias, de intrigas para atenuar e resolver muitos dos conflitos provocados pelos seus familiares que “Como Caim e Abel” se digladiavam em busca de poder e de conquista de territórios
Este é um livro fabuloso sobre a vida de D. Isabel, esposa de D. Dinis e que foi imortalizada como a Rainha Santa Isabel. Desde cedo percebemos que D. Isabel não é como as outras crianças. É sempre muito preocupada com os outros, muito devota e, muito inteligente e perspicaz. Com uma escrita muita fluída e acessível, que nos faz ser incapazes de pousar o livro.
Vejam também a minha opinião mais detalhada em vídeo, AQUI.
Entre a sua imaginação e a bibliografia existente, Isabel Stilwell dá-nos a conhecer a vida magistral e sofrida da Rainha Santa. Aprendi mais com esta leitura sobre Portugal e Espanha do que tinha apreendido nos livros da escola. Adorei e recomendo. "Se é verdade então não é vaidade"
Quem diria que este tornar-se-ia num dos meus livros favoritos do ano?! E mais de um ano depois de o começar; depois de o ter quase DNF’ed ainda em Dezembro de 2021…
E ainda não sei o que me deu para voltar a pegar nele, but I sure am glad I did!
Se havia chances de voltar a ler com gosto ficção histórica, tinha de ser com um livro sobre Isabel de Aragão: rainha santa com o lugar cativo no meu coração, que tive a honra de interpretar 🌹❤️
Mas a verdade é que inicialmente não foi fácil. E, algo ironicamente, muito pelo mesmo motivo que tanto me fez agora gostar: a minha ignorância sobre história e religião. Sendo um livro sobre a Rainha Santa Isabel, que decorre entre os séculos XIII e XIV, a guerra santa, a religião e as intrigas nobres familiares não podiam deixar de ser tópico. E para alguém que não faz a mais pequena ideia da diferença entre franciscanos e dominicanos, that ain’t easy! Mas ultrapassada a 1ª parte do livro - e feito um interregno (não literal) de 1 ano - aprender sobre estes assuntos foi, sem dúvida, do que mais gostei. Isso e, claro, aprender sobre a bonita relação de Isabel e Vataça!
Não posso deixar de notar, no entanto, que, tendo crescido em Odivelas, não cresci só a admirar a rainha santa - por um milagre que lhe é erroneamente concedido (spoiler alert!) - mas também a ouvir os relatos e a ver as obras de D. Dinis. E ainda que tudo isso continue a ser admirável, este livro mudou bastante a minha percepção sobre El Rei “O Lavrador” e, como podem imaginar, não de uma forma positiva. Eu entendo que ser casado (e ainda por cima sem opção de escolha!) com uma santa não seja fácil! Mas oh meu senhor!! Havia necessidade de trovas e cantigas dedicadas às barregãs, em plena corte, à frente de todos? E desse favoritismo óbvio aos filhos bastardos? Sim que filhos são filhos! E não há filhos “de segunda”. Mas o senhor era rei!! Tinha uma obrigação para com o reino. Ai a dor e as guerras que se tinham poupado… ”Caim e Abel… outra vez!”, já dizia Isabel.
Pronto, feito este desabafo, reitero que gostei muito desta leitura e mal posso esperar para pegar no próximo (que, felizmente, já descobri, do alto da minha absoluta ignorância histórica, que se localiza temporalmente looogo a seguir a esta obra - “Inês de Castro”). O real rating é talvez um 4,5 ou 4,75. Mas o que é de notar é a excelente surpresa de fim de ano que este livro foi! Garantidamente estará no top 3 de 2022.
Mais um livro de Isabel Stilwell que me deixa rendida. Esta obra assumiu um carácter muito especial desde o início, uma vez que foi um presente de aniversário da minha família e autografada pela própria autora!
Desde que descobri os romances de Stilwell ( o primeiro Isabel de Borgonha, Ínclita Geração), que me tornei automaticamente uma seguidora dos romances históricos dedicados às personalidades femininas. Muitos dizem que a história é feita de homens, mas esquecem as mulheres que os suportaram e influenciaram os seus reinados, sendo quase sempre delegadas para segundo plano. Isabel Stilwell dá voz a estas personagens e leva aos leitores através de uma viagem histórica e memorável das suas vidas.
Isabel de Aragão surpreendeu-me pela devoção, calma e foco da personagem perante os vários teatros políticos e de guerra que assolaram os reinos ibéricos. O clima de desconfiança, intrigas e jogos mesquinhos de política constituíam o dia-a-dia dos nobres da época o que motivou grandes desavenças entre os reinos. Isabel surge como uma personagem reconciliadora neste palco, pronta a utilizar a inteligência e a vontade de Deus para mediar, sanar e resolver os conflitos e desafios.
Outra personagem que quero salientar é Vataça Lascaris, a princesa Bizantina, que em muito acompanhou Isabel nesta viagem, sendo uma poderosa aliada dos reinos de Aragão e de Portugal. Adorei a forma como esta personagem foi desenvolvida e o forte laço de amizade estabelecido entre as duas nobres.
Recomendo a leitura, preparando-vos que irão juntar-se a uma cavalgada de emoções e desafios!
Apesar de não ser o meu estilo de leitura, acabei por gostar de ler este livro, principalmente do início, e acima de tudo do final. A última viagem da rainha é uma despedida excelente para o livro. Considerei, no entanto, o livro um bocado longo demais. Mas os capítulos curtos facilitam a leitura. É uma leitura que nos mostra bem como era a vida naquela altura. As várias dificuldades pelas quais as pessoas daquela época passavam, como as doenças, as longas distâncias que hoje parecem tão curtas, os casamentos forçados em nome de um "bem maior", as infidelidades dos maridos, ... A Rainha Isabel foi uma grande mulher, que para além de todo o bem que fez a todas as pessoas, principalmente aos mais necessitados, também "engoliu muitos sapos", acima de tudo em relação ao Rei D. Dinis e às suas barregãs. A minha personagem favorita foi sem dúvida Vataça Láscaris, uma mulher muito forte, muito à frente da sua época. Recomendo para quem gosta de história. 3 ⭐️⭐️⭐️1/2
Só não dou uma nota mais baixa porque gosto muito dos livros da autora. Porém, de todos que já li, parece-me um dos menos impactantes, perdendo apenas para o de D. Isabel da Borgonha, a narrativa pareceu-me um pouco repetitiva, na medida em que a “santidade” da rainha é o centro das atenções, sofrendo calada todos os vexames, devo diver que não me atraiu necessariamente, contudo, gostei de ver alguns momentos em que a rainha assume uma posição mais central, sobretudo como conselheira do marido e do filho (que me pareceu um pouco temperamental e paladino demais). A rainha pareceu, por vezes, cega pela sua própria fé, sendo muito rápida a atribuir julgamentos. A sua relação com Vataça Lascáris e o avô Jaime I, pareceram-me as mais interessantes.
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Nunca tinha lido nenhum romance histórico e, não tendo sido uma experiência desagradável, percebi que, para mim, este tipo de história torna-se mais apelativa no ecrã. Tantas personagens, com nomes iguais ou muito parecidos, tendiam a deixar-me ficar confusa, por vezes. Também algumas partes se tornam algo aborrecidas mas, no geral, foi interessante ficar a conhecer a vida desta importante figura da história de Portugal.
Muito bem construído este romance histórico centrado na figura da rainha Isabel onde toda a História do reinado de D. Dinis é detalhada e mesmo de Afonso IV até à morte da rainha. Temos ainda como bónus a entrada na história do reino de Aragão e Castela durante a época em que viveu. Dá-nos, portanto, uma visão global da história dos principais reinos da Ibéria dessa época. Muito interessante e recomendo aos amantes da História.
Entre a sua imaginação e a bibliografia existente, Isabel Stilwell dá-nos a conhecer a vida magistral e sofrida da Rainha Santa. Aprendi mais com esta leitura sobre Portugal e Espanha do que tinha apreendido nos livros da escola. Adorei e recomendo. "Se é verdade então não é vaidade"
A Rainha Santa, devota, que sempre lutou pela paz e deu a mão aos mais frágeis. Aquela que todos admiravam e seguiam sem questionar. Não encontrou o amor numa pessoa, mas sim naquilo que dava a todas as pessoas com quem se cruzava e a Deus, o seu pilar.
É mais um livro fantástico e envolvente da Isabel Stilwell. Ela que tem o dom de nos transportar para as cortes portuguesas daquela época e fazer-nos admirar as nossas Rainhas como ninguém.