Fazendo associações entre as cores e os sentimentos (roxo de raiva), as frutas (o laranja da laranja) ou mesmo os times de futebol (o azul do azulão), o livro apresenta uma progressão de cores. Como em uma sinfonia, elas aparecem à medida que o texto fica mais complexo. (fonte: Amazon)
Arthur Nestrovski (Porto Alegre, 26 de dezembro de 1959) é um compositor, violonista, crítico literário e musical, escritor e editor brasileiro. Nomeado diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), assumiu a função em janeiro de 2010. Em 2012 foi nomeado também diretor artístico do Festival de Campos do Jordão.
Graduou-se em Música, pela Universidade de York, Inglaterra, em 1983. Obteve seu PhD em Literatura e Música pela Universidade de Iowa, EUA, em 1990. De 1992 até 2009 atuou como crítico de música clássica do jornal Folha de S.Paulo; e de 1999 a 2009 foi editor da PubliFolha. De 1991 a 2005 foi professor na pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC/SP; abandonou a carreira universitária para dedicar-se mais intensivamente à música.
Desde então gravou os cds solo Jobim Violão e Chico Violão, o disco de composições Tudo o Que Gira Parece a Felicidade e um disco de composições e arranjos, Pra Que Chorar (com o cantor Celso Sim), entre outros projetos, incluindo o DVD O Fim da Canção - TatitWisnikNestrovski e mais recentemente (2016) o CD Pós Você e Eu com a cantora Lívia Nestrovski (sua filha). Apresenta-se regularmente com artistas como Zé Miguel Wisnik, Zélia Duncan, Adriana Calcanhotto e Paula Morelenbaum, no Brasil e no exterior (Alemanha, Portugal, Polônia).
Renomado também como autor de livros para crianças (dez títulos até 2015), recebeu o Prêmio Jabuti de Livro do Ano de Ficção, em 2003, por Bichos Que Existem e Bichos Que Não Existem. Como editor, está à frente de grande número de publicações dos últimos 20 anos, com destaque para uma série de livros sobre música na PubliFolha (de Wisnik, Tom Zé, Arnaldo Antunes e Luiz Tatit, entre outros) e para a coleção "Folha Explica" (83 títulos publicados até dezembro de 2009).
Seu trabalho deixa marcas em várias frentes -- música, crítica (musical e literária), literatura infantil, edição e tradução -- de um modo incomum, mas característico de vários artistas contemporâneos no Brasil. As disciplinas se cruzam naturalmente em tudo o que ele produz, sem se prender a rótulos, e sempre com interesse voltado para a cultura brasileira, pensada de modo abrangente e aberto.
Excelente livro que faz várias brincadeiras com cores, seja associando-as a coisas conhecidas, seja imaginando-as aplicadas a lugares e momentos (como “na varanda, de noite”), usando expressões conhecidas como “branco de susto” ou fazendo poesia – de palavras e gráfica. Em um livro como este, a ilustração é metade da obra, e as de Marcelo Cipis não deixam por menos!
Tem vários tipos de soluções gráficas, de referências, de brincadeiras, tem nonsense, fantasia. E quando parece que acabou, tem umas surpresas no final. Muito bom.
Arthur Nestrovski já escreveu vários ótimos livros para crianças, incluindo o sensacional Bichos que existem e bichos que não existem, que, em 2003, ganhou Prêmio Jabuti nas categorias “Livro do ano” e “Melhor livro infantil”! Gaúcho, é músico, violonista, crítico e professor de música, e ainda crítico literário, escritor e editor. Foi diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).
A edição muito bem cuidada sob todos os aspectos é uma marca da Cosac Naify, importante casa que revolucionou o mercado editorial brasileiro. Infelizmente, anunciou o encerramento de suas atividades ao final de 2015. Então, os títulos tendem a se esgotar com o tempo e não serem reimpressos. Assim, é aconselhável adquiri-los enquanto estão disponíveis. Alguns de Arthur Nestrovski já estáo esgotados.
Referências
> Autor: Arthur Nestrovski (1959 –) > Ilustrador: Marcelo Cipis > Publicação: 2006, pela Cosac Naify. Primeira reimpressão, 2013. > Formato médio, aproximadamente 20 x 20 cm, em cores, capa dura