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Revista Trasgo #14
Trasgo: Ficção Científica e Fantasia #14
Vamos então à edição 14, cuja capa é criação da ilustradora Andressa Aboud.
Abrimos com “Trivela“, de Thiago Rosa, um conto encantador sobre pai, filho e as dificuldades de crescer em Marte. “Após a Meia-Noite“, de Paulo Alcaraz, faz uma homenagem a Lon Chaney, ator conhecido como “o homem das mil faces”, em um conto surpreendente.
“Cirro“, de Alaor Rocha, é um conto sobre o amor, a guerra e nuvens em marcha a ré. Com um excelente recorte, é de prender o leitor do começo ao fim com sua enigmática protagonista. Em “Droneboy“, Michel Peres utiliza um insuspeito entregador de pizzas para apresentar um cenário cheio de personalidade.
Simone Saueressig explora um cenário de fantasia diferente em “A Caverna de Gelo“, no qual Pelume precisa aguentar a ladainha do Homem Mais Que Velho e cuidar de Pinguim Azul quando sua sorte sofre um revés inesperado. Encerramos com “Saccade“, um conto sobre um rapaz preso em um único instante.
É isso que temos para esta edição! Esperamos que aprecie a leitura!
Abrimos com “Trivela“, de Thiago Rosa, um conto encantador sobre pai, filho e as dificuldades de crescer em Marte. “Após a Meia-Noite“, de Paulo Alcaraz, faz uma homenagem a Lon Chaney, ator conhecido como “o homem das mil faces”, em um conto surpreendente.
“Cirro“, de Alaor Rocha, é um conto sobre o amor, a guerra e nuvens em marcha a ré. Com um excelente recorte, é de prender o leitor do começo ao fim com sua enigmática protagonista. Em “Droneboy“, Michel Peres utiliza um insuspeito entregador de pizzas para apresentar um cenário cheio de personalidade.
Simone Saueressig explora um cenário de fantasia diferente em “A Caverna de Gelo“, no qual Pelume precisa aguentar a ladainha do Homem Mais Que Velho e cuidar de Pinguim Azul quando sua sorte sofre um revés inesperado. Encerramos com “Saccade“, um conto sobre um rapaz preso em um único instante.
É isso que temos para esta edição! Esperamos que aprecie a leitura!
- GenresEbooks
140 pages, ebook
First published April 29, 2017
6 people want to read
About the author
Rodrigo van Kampen
41 books18 followersRodrigo van Kampen é escritor, editor da Revista Trasgo, redator publicitário e foge de moto nos fins de semana. Já publicou em coletâneas da Aquário, Draco e em publicações independentes. Mora em Campinas com sua esposa e uma vira-lata, escreve em viverdaescrita.com.br e pode ser encontrado no Twitter como @rodrigovk.
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Community Reviews
Displaying 1 - 2 of 2 reviews
May 2, 2017
Não é com orgulho que digo que esta foi minha primeira Trasgo, mesmo apoiando o projeto já há alguns meses — deveria ter começado muito, muito antes; prometo compensar. Fiquei surpreso. Já esperava uma certa qualidade, mas antologias de autores diferentes tendem a ser bem 8 ou 80, com contos bons, contos mais ou menos, contos razoáveis... e as notas acabam sendo ali, na metade, nas três estrelas. A Trasgo 12 ganha um 4/5 merecido. Todos os contos são, pelo menos, bons e competentes, e o que não me agradou ficou mais no tema do que na construção literária em si. Aliás, fica um destaque para Cirro, conto do Alaor Rocha, que me deixou com o coração apertado de tanto orgulho (que conto bom, pessoas).
July 17, 2019
Esta é outra edição muito boa da Trasgo. Como de costume, tecerei abaixo breves observações sobre cada um dos contos.
Trivela, de Thiago Rosa, traz uma ideia interessante, a de um jogo de futebol em Marte e sua relevância para o sucesso da missão de exploração. Porém, não sou tão fã da execução. O clímax não empolga muito e o in media res não provoca a expectativa desejada.
Paulo Alcaraz apresenta em "Após a Meia-Noite" uma interessante homenagem ao cinema mudo, especialmente ao ator Lon Chaney. A ideia é fascinante e gosto do ritmo lento da narrativa, mas fica alguma coisa faltando no final.
Já Cirro, de Alaor Rocha, além da premissa intrigante, traz uma protagonista de moralidade dúbia, e faz um trabalho excepcional de narrativa, desenrolando aos poucos a verdade, que só surge mesmo ao final.
Droneboy, de Michel Peres, parte de um cenário meio cyberpunk, onde um adolescente ganha dinheiro entregando pizzas por drones. É quase uma expansão do atual cenário das bicicletas, que não existia à época da escrita do conto, hahaha. Apesar de ser uma ideia bacana, acho que se perde um pouco ao introduzir um elemento de terror. O conto não se decide bem entre os gêneros.
Falando em cenário, o concebido por Simone Saueressig para "A Caverna de Gelo" traz uma vibe animação da Disney. Crianças como protagonistas, uma civilização antiga vivendo em áreas geladas do globo. É um background muito bem construído (o que não é à toa, afinal pela entrevista descobrimos que a autora tem vários livros no cenário, então não é só para o conto). A história é divertida, embora seja pouco ambiciosa.
Por fim, Saccade, do Felipe Cotias, surge de uma ideia nada menos que genial: um rapaz que consegue se mover entre os segundos do tempo. O tempo todo está congelado e ele passeando pelo mundo. A primeira metade da história é uma das minhas favoritas de todas as 14 edições que já li da Trasgo. Infelizmente, o nível cai um pouco na introdução de uma vilã que, apesar de ter motivações interessantes e o potencial para muito mais desenvolvimento, não tem o espaço para isso. E considerando a limitação de caracteres, acho que o conto seria mais bem acabado sem ela. Apesar deste fato, a história ainda é muito bacana e vale a leitura.
Trivela, de Thiago Rosa, traz uma ideia interessante, a de um jogo de futebol em Marte e sua relevância para o sucesso da missão de exploração. Porém, não sou tão fã da execução. O clímax não empolga muito e o in media res não provoca a expectativa desejada.
Paulo Alcaraz apresenta em "Após a Meia-Noite" uma interessante homenagem ao cinema mudo, especialmente ao ator Lon Chaney. A ideia é fascinante e gosto do ritmo lento da narrativa, mas fica alguma coisa faltando no final.
Já Cirro, de Alaor Rocha, além da premissa intrigante, traz uma protagonista de moralidade dúbia, e faz um trabalho excepcional de narrativa, desenrolando aos poucos a verdade, que só surge mesmo ao final.
Droneboy, de Michel Peres, parte de um cenário meio cyberpunk, onde um adolescente ganha dinheiro entregando pizzas por drones. É quase uma expansão do atual cenário das bicicletas, que não existia à época da escrita do conto, hahaha. Apesar de ser uma ideia bacana, acho que se perde um pouco ao introduzir um elemento de terror. O conto não se decide bem entre os gêneros.
Falando em cenário, o concebido por Simone Saueressig para "A Caverna de Gelo" traz uma vibe animação da Disney. Crianças como protagonistas, uma civilização antiga vivendo em áreas geladas do globo. É um background muito bem construído (o que não é à toa, afinal pela entrevista descobrimos que a autora tem vários livros no cenário, então não é só para o conto). A história é divertida, embora seja pouco ambiciosa.
Por fim, Saccade, do Felipe Cotias, surge de uma ideia nada menos que genial: um rapaz que consegue se mover entre os segundos do tempo. O tempo todo está congelado e ele passeando pelo mundo. A primeira metade da história é uma das minhas favoritas de todas as 14 edições que já li da Trasgo. Infelizmente, o nível cai um pouco na introdução de uma vilã que, apesar de ter motivações interessantes e o potencial para muito mais desenvolvimento, não tem o espaço para isso. E considerando a limitação de caracteres, acho que o conto seria mais bem acabado sem ela. Apesar deste fato, a história ainda é muito bacana e vale a leitura.
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