Situado no universo confiante e criativo do Portugal dos anos 80, este livro abre-nos a porta para os segredos mais íntimos da vida privada das mulheres e fala, sobretudo, da amizade e lealdade entre as mulheres. As personagens do Ponto Pé de Flor aprendem a noção insuspeitada do prazer, esperam-se, deitam-se juntas, livram-se de vergonhas, fantasiam revoltas contra a tradição e o desprezo masculino. E um dia percebem, através de um olhar desconhecido, de um gesto diferente, que tudo no mundo mudou.
CLARA PINTO CORREIA nasceu em Lisboa, a 30 de Janeiro de 1960. Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e doutorada em Biologia do Desenvolvimento pela Universidade de Buffalo (EUA). Foi jornalista no semanário O Jornal e coordenadora da secção de ciência do JL. Estreou-se com Agrião! (1983), seguindo-se entre outras Adeus, Princesa (1985), O Sapo Francisquinho (Prémio “O Ambiente na Literatura Infantil”, 1986), Anda Uma Mãe a Criar Filhos para Isto e Não Podemos Obrigá-los a Amarem-se, E Se Me Tivesse a Bondade de Dizer Porquê? (1986), crónicas de parceria com Mário de Carvalho, Campos de Morangos para sempre (1987), Portugal Animal (1991), Ponto Pé de Flor (Prémio Máxima de Literatura, 1990), Domingo de Ramos (1994), Mais Marés Que Marinheiros (1996), Mais que Perfeito (1997), Mensageiros Secundários (2000), A Arma dos Juízes (2002), A Primeira Luz da Madrugada (2006) e Não Podemos Ver o Vento (2011). Morreu a 9 de Dezembro de 2025, em Estremoz.
Ich verstehe absolut nichts, hat dieses Buch einen Inhalt? Die Erzählung ist so wirr und unzusammenhängend, springt ständig zwischen den Personen und der Zeit hin und her, ohne dass das irgendwie kenntlich gemacht wird. Oft wusste ich weder, um wenn es gerade geht, weil selten konkret der Name der Person genannt wird, sondern es immer nur "sie" heißt. "Sie" ist aber nicht nur die namenlose Ich-Erzählerin, sondern alle möglichen anderen Frauen, Freundinnen, Großmütter, Großmütter der Freundinnen, Tanten etc. Und als dann noch die Zeitebene urplötzlich von einem Satz zum nächsten springt, war bei mir die Konfusion komplett. Meine Lebens- und Lesezeit ist einfach zu kurz für so ein abstruses Buch.
Escrita super feminina, sensível e bonita mas difícil de acompanhar. Primeiro livro que descreve amizades femininas exatamente como eu as sinto. Quero muito ler mais desta autora
“Durante todo este tempo, Joana, eu sabia. Sabia que se me deixasse ficar muito quieta no meu canto, se não tivesse pressa, se jogasse ao solitário diante da janela e visse rolar as estações umas atrás das outras, eu tinha a certeza. Se esperasse muito por ti, um dia os meus sonhos haviam de te trazer até ao portão”