Jump to ratings and reviews
Rate this book

Inteligência humilhada

Rate this book
Inteligência humilhada é fruto de uma cuidadosa reflexão sobre como se relacionam o conhecimento de Deus e os limites da razão humana. Além disso, é o resgate de uma tradição do pensamento cristão que sempre se recusou a reduzir o debate entre fé e razão nos termos do racionalismo ou do fideísmo. A finalidade do conceito de "inteligência humilhada" é despertar o interesse por uma razão que ora e uma fé que pensa. Seguindo o conselho de João de Salisbúria, Jonas Madureira subiu nos ombros de cinco gigantes da tradição cristã: Agostinho de Hipona, Anselmo da Cantuária, João Calvino, Blaise Pascal e Herman Dooyeweerd. Todos eles serviram de ponto de partida e fundamentação do conceito. Ao longo deste livro, essas cinco vozes, sobretudo a de Agostinho, são ouvidas nos mais diversos teologia propriamente dita, revelação natural, problema do mal, gramática da antropologia bíblica, formação de um teólogo entre outros.

362 pages, Kindle Edition

Published June 23, 2017

94 people are currently reading
477 people want to read

About the author

Jonas Madureira

9 books52 followers

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
245 (77%)
4 stars
55 (17%)
3 stars
13 (4%)
2 stars
0 (0%)
1 star
2 (<1%)
Displaying 1 - 30 of 37 reviews
Profile Image for Larissa.
51 reviews92 followers
June 10, 2020
Você não pode passar dessa vida para a outra sem ler.
Profile Image for Isabella Vidal.
14 reviews1 follower
September 22, 2022
Faz um dia que eu terminei de ler o livro, mas ainda estou digerindo a leitura. Que livro bom. Tive essa certeza nos primeiros parágrafos da introdução e o livro só confirmava isso, mas ainda me surpreendia (além de a conclusão fechar tudo de um jeito maravilhoso). É um livro que te coloca pra pensar - isso é fato - e tem vários momentos "mindblowing". Não é exatamente fácil, exige bastante atenção (talvez ter ouvido como audiolivro tenha até me ajudado nisso, porque você escuta uma pessoa te explicando), mas não acho que seja difícil. Mas acho que para além disso tudo, os dois maiores pontos de por que eu gostei desse livro foram porque: ele foi um consolo para mim, como boa nerd que ama pensar e estudar e já passou por boas crises de fé versus razão; e porque, pra mim, ele é revolucionário e, por isso, se tornou um marco na minha visão sobre Deus, fé e sobre mim mesma.

Eu sinceramente recomendo para qualquer pessoa, só tome cuidado com o momento - é um livro forte que exige reflexão. É um consolo, mas não é leve.
Profile Image for Raquel Lima.
171 reviews5 followers
April 18, 2023
Sem palavras.
Leia, releia.
Presenteie um jovem cristão universitário com esse livro.
Necessário.
Profile Image for Elias Lacerda.
38 reviews2 followers
December 7, 2022
A releitura esse ano fez perceber o quanto eu mudei nesses 4 anos. Os conceitos estão mais fáceis e a leitura ainda mais enriquecedora.
Profile Image for Marcos Vinicius.
3 reviews
May 2, 2020
Um livro que te traz sensação de estar numa sala de seminário, mas ao mesmo tempo em um cadeira de igreja. Um livro com bastante riqueza sábia, completamente recomendável!
24 reviews1 follower
July 9, 2019
Os paradoxos cativam-me, algumas contradições também, já agora, mas ter um título em que uma das coisas que mais exaltamos ou desejamos se encontra lado a lado com uma postura que cada vez menos aceitamos abriu imediatamente o meu apetite.

O que é Inteligência Humilhada?

Na introdução, Madureira diz que o livro é dirigido tanto aos que sacrificam a fé em prol do intelecto, como aos que sacrificam o intelecto em prol da fé, isto é, o termo de Inteligência Humilhada tenta ser um equilíbrio entre dois extremos, o da defesa de que a fé é suficiente para garantir ou avaliar o conhecimento de Deus (fideísmo) e o de que a fé não é necessária para esse conhecimento (racionalismo). Com o conceito de Inteligência Humilhada, Madureira reconhece o papel da fé e da razão para se chegar ao conhecimento de Deus, nas suas palavras, Inteligência Humilhada é então fé que não tem medo de pensar, duvidar ou questionar; é a consciência da humilhação da razão que nos faz reconhecer o papel fundamental da fé. Madureira trabalha o conceito a partir de cinco autores – Agostinho, Anselmo, Calvino, Pascal e Herman Dooyeweerd.

O primeiro ponto a captar a minha atenção é o da piedade ser uma consequência obrigatória da gratidão e não da inteligência. Tendo como base as Confissões de Agostinho e duas citações de Evrágio Pôntico (“Se és teólogo, vais orar verdadeiramente, se orares verdadeiramente, és teólogo.” ; “A oração é uma conversa da inteligência com Deus.”) defende-se que a teologia só pode ser feita num ambiente de piedade, devoção e amor, ou seja, apenas o regenerado pode amar a Deus acima de todas as coisas, e por isso, conhecê-Lo com profundidade, i.e., há uma diferença entre falar de Deus e falar com Deus. Madureira, a partir de I Cor. 13:12, inicia a discussão do conhecimento de Deus e do nosso conhecimento por parte de Deus, realçando dois pontos, por um lado, nunca conheceremos Deus completamente, no aqui e agora, mesmo através de mediações ou por causa delas; mas Deus conhece-nos perfeita e directamente.
Se aceitarmos estes pressupostos, então a nossa inteligência já se encontra humilhada, no sentido em que para conhecermos Deus precisamos necessariamente de mediações, nem a nós mesmos conseguimos compreender perfeitamente, no entanto, Deus conhece-nos mais completamente do que nós a nós mesmos. Madureira faz eco do início das Institutas, em que Calvino diz que o verdadeiro conhecimento acerca de nós será sempre fruto da revelação divina e não da inteligência humana. O termo Inteligência Humilhada evidencia o temor e a humildade como os pontos de partida para o conhecimento de Deus.
Packer escreve em Conhecendo Deus, “Preocupar-se em adquirir conhecimento teológico como um fim em sim mesmo, aproximar-se da Bíblia para estudá-la sem nenhum motivo além do desejo de saber todas as coisas é o caminho directo para o autoengano complacente.”
Por isso, quando me conheço a mim mesmo como Deus pretende, o primeiro fruto é a humildade, quando me conhecer bem saberei que devo suspeitar de mim em primeiro lugar.
Madureira termina o primeiro capítulo a diferenciar inteligência de tolice; ainda que tenhamos graus de inteligência diferentes, para o autor, a tolice é inerente a todos os seres humanos. Somos libertos da tolice por uma libertação interior autêntica. Contrariamente ao Platonismo, no Cristianismo o Homem reconhece a sua completa insuficiência e incapacidade para se libertar. “O tolo reconhece que somente um poder infinitamente superior poderá convencer o tolo da sua tolice.”
Acrescentando sentido ao termo, Inteligência Humilhada não é o sacrifício do intelecto, não é a morte da razão, mas o reconhecimento da insuficiência da razão, reconhecimento dado por Deus aos Homens. “Deus não fala a teólogos, filósofos e cientistas, mas a tolos perdidos em si mesmos.“
“A inteligência não é uma possibilidade, mas, sim, uma realidade, a realidade da criação. A razão humana não deveria ser louvada quando o homem se recusa a humilhar-se diante de Deus. “
“Diante de Deus toda a inteligência criada está sob a condição da humilhação.”

O segundo capítulo continua esta lógica, “O Cristianismo é uma religião que jamais teria passado por nossas cabeças” – C.S.Lewis.
A revelação divina depende de Deus, aquilo que conheço acerca de Deus e dos Seus caminhos é aquilo que Deus revelou, confessar a necessidade de Deus pressupõe já graça. “Sempre que alguém sente realmente vontade de pedir socorro a Deus, isto é, de assumir a sua própria insuficiência, ele já está sob a graça de Deus.” Luiz Filipe Pondé
Ora, se só conheço de Deus o que Este revela, uma das perguntas que se coloca é a da minha capacidade de produzir conhecimento - o autor distingue entre insuficiência e desgraça, ele explica que a insuficiência não é consequência da queda, antes da queda, o Homem já precisava da Graça de Deus para conhecer e agir de modo justo. “A natureza da necessidade mudou, porém, não a necessidade em si.”, Pondé continua, “A teologia cristã nos ensina que a autonomia humana não passa de ilusão, pois o homem foi criado para ser exactamente assim: insuficiente. O que equivale a dizer que o homem é o que ele é, antes e depois do pecado, não porque é um ser sem Deus, mas porque Deus o planejou como uma criatura ´para ele´”.
Se o Homem é uma criatura que deseja Deus, criada para o louvor, com o pecado essa inclinação não desaparece, mas é mal direccionada (Romanos 1:22-23) e choca contra a impossibilidade de conhecer Deus.
Madureira olha para a natureza através da mediação das Escrituras (Romanos 1:19-21) e conclui que a criação não revela quem Deus é, antes que Deus existe. Hebreus 1:3 e Colossenses 1:15 mostram a diferença entre o carácter pessoal da revelação divina e a impessoalidade da criação, é em e por Cristo que vemos o Pai. A dificuldade em conhecer Deus não está em Deus, mas na nossa incapacidade intelectual caída. O termo teológico é cegueira, o sol pode brilhar, que o cego não o vê.
“A nossa inteligência não foi feita para ser livre. Ela está sempre submissa a alguma cosmovisão. Se Deus não é o Senhor da sua mente, pode ter a certeza de que ela terá outro senhor.” Voltaremos a esta questão no último capítulo do livro.

O capítulo 3 aborda a questão do mal, a Bíblia descreve Deus como todo poderoso e bondoso, realidades diferentes, mas inseparáveis, pode um cristão que acredita neste Deus explicar o problema do mal, ou tentar compreendê-lo a partir da natureza divina? Madureira começa a resposta explicando que o mistério bíblico não é irracional, mas suprarracional, além da nossa compreensão e explicação. Este mistério humilha a nossa razão humana e torna-a mais dependente de Deus.
“A origem do mal é um mistério. O mal não veio de Deus, e ao mesmo tempo não está excluído do seu conselho(...) Depois da questão da própria existência, a questão da origem do mal é o maior enigma da vida e a cruz mais pesada que o intelecto tem de carregar.” Bavinck

Madureira usa 3 preposições:
1) Deus é todo poderoso;
2) Deus é todo bondoso;
3) O mal está presente no mundo.

Para alguns, estas preposições só podem ser verdadeiras se tomadas individualmente, em conjunto encaram-nas como uma contradição. Para Pannenberg, o criador é omnipotente, isto é, o Deus que tudo criou exerce poder sobre todas as coisas e o que faz é legítimo, porque lhe pertencem.
“O objetivo humilhada ressalta apenas a real condição da inteligência humana, e não a atitude de uma inteligência que se humilha. Não é a humilhação que torna a inteligência humilhada. Não há como humilhar aquilo que já é, por natureza, humilhado. Ou seja, o homem está sob a condição da humilhação não porque se humilhe, mas simplesmente porque é homem (...) O acto de humilhação não é o que pode tornar os homens humilhados, mas, sim, o que pode torná-los servos, absolutamente obedientes a Deus.”
Por outro lado, Cristo se fez servo, decidindo não se servir da sua omnipotência.
Ou seja, a forma usual do homem lidar com o problema do mal é dizer que Deus não é omnipotente e bom. Madureira reconhece que podemos ficar chocados com Génesis 22, com o pedido de Deus a Abraão, mas propõe que possamos ler o texto em conjunto com o resto das Escrituras (por exemplo, Génesis 22 + Levítico 18:21+ Deuteronómio 12:31+ Génesis 18:10-15+Génesis 21:2; 22:2).
“A obediência de Abraão é a atitude consciente de alguém que não separa a fé da obediência e que, sobretudo, demonstra confiança, tanto emocional como racional, na Palavra de Deus.”
Deste modo, há duas reacções quando um Cristão reconhece a bondade e omnipotência divinas de Deus mais as consequências da presença do mal no mundo, uma lógica e outra emocional. A lógica é a apologética, que tenta demonstrar como as 3 preposições não são contraditórias; a emocional é a teodiceia, que tenta justificar Deus diante da presença do mal no mundo. Para Madureira, nenhuma das respostas é suficiente para dar uma explicação; antes tenta resgatar o papel e poder da lamentação na vida cristã.
“por que não há mais espaço para a lamentação dos cristãos convictos em nossas liturgias? Por um motivo aparentemente óbvio: medo. A lamentação é atemorizante, causa pavor. Ela destabiliza nossos pressupostos teológicos, nos humilha, nos constrange, afinal nos obriga a dizer o que realmente estamos sentindo e pensando (...) a lamentação é a exposição das vísceras que inutilmente tentamos esconder(...) lamentação é coisa de crente e não de incrédulo, é coisa de gente pecadora, mas também humana, demasiado humana” (Salmo 22; Marcos 15:34)
No dizer de Paul Ricoeur, a lamentação é uma oração de confiança em Deus, no entanto, uma confiança que é abalada e depois recuperada. Deus dá-nos, então, a lamentação não só para encontrarmos a esperança, mas também para nos livrar da incredulidade e do cinismo.

No quarto capítulo, a revelação divina é apresentada como dando a explicação antropológica adequada à realidade do homem insuficiente.
“A maravilhosa benção que a revelação divina reserva para aqueles que a conhecem é a grande descoberta de que o Deus das Escrituras revela ao homem não somente o verdadeiro Deus, mas também o verdadeiro homem.”
1 Ninguém pode conhecer-se de modo adequado sem o conhecimento adequado de Deus; ninguém pode conhecer verdadeiramente Deus e ser, ao mesmo tempo, ignorante acerca de si mesmo. Como diz Calvino, no já citado início das Institutas, o conhecimento de Deus abre-nos o entendimento para o nosso auto-conhecimento. O homem só se conhece verdadeiramente depois de conhecer verdadeiramente Deus!
Madureira vai descrever o homem como alma (como um ser faminto por Deus, a fome de Deus é a essência da natureza humana), como tendo um coração (centro da existência humana,o centro do autoengano), como sendo um ser de carne (sinónimo de fraqueza, existencial, mas também moral), de espírito (um ser vivente, dependente de Deus para viver, do Seu Espírito) e que deve ser orientado pelo texto bíblico.

No último capítulo, Madureira volta à questão e importância das cosmovisões, acusando os teólogos de deserção. Acusa-os de traição quando o seu pensamento é controlado por outra coisa que não o criador; se fui criado para servir a Deus, quem é, na realidade, o senhor da minha mente?
Para o autor, o teólogo deve buscar o conhecimento de Deus nos termos que Deus propõe e de acordo com a maneira como ele torna esse conhecimento possível. O teólogo corre o risco de estar cativo de uma cosmovisão não cristã. É o temor a Deus que pode levar o teólogo a ser fiel à Palavra. – Prov. 9:10, o processo de ouvir e aprender a história da salvação opera uma mudança de cosmovisão.
Assim sendo, o teólogo precisa de uma cosmovisão cristã, sendo que uma cosmovisão não é uma mera construção intelectual, antes um compromisso do coração (devoção da mente + devoção das paixões).A cosmovisão é, então, as lentes pelas quais vemos o mundo, sendo que não tem de ser consistente do ponto de vista lógico, pode assentar-se em pressupostos falsos. Responde a 4 perguntas: o que sou; onde estou; o que está errado e qual é a solução? A cosmovisão envolve os nossos sentimentos, entendimento e vontade. Para Madureira, as cosmovisões maioritárias exercem ocupação em 3 esferas – jurídica, educacional e mediática.


Logo, a batalha das cosmovisões é uma batalha pela mente das pessoas.
“A secularização é o resultado da traição dualista da cosmovisao. Em outras palavras, se, de um lado, os cristãos, traçaram uma linha para dividir o mundo em 2, do outro, os secularistas assumiram essa linha e fizeram dela uma espécie de motivo para justificar a irrelevância da cosmovisão cristã para a sociedade como um todo.”
“A teologia não é uma ciência fundamentada na subjetividade de um “sentimento religioso profundo”, mas na capacidade racional que temos de apreender objetivamente a revelação de Deus.”
“Não é uma Palavra que deve se acomodar à mente do teólogo, mas é a mente do teólogo que se deve dilatar para receber a Palavra.”

O fim da Palavra não é o conhecimento bíblico e a perícia teológica, antes estas duas coisas são o meio ordenado para um fim – uma vida radicalmente transformada.
Profile Image for Fábio Cavalcante.
60 reviews1 follower
January 30, 2020
Excelente! Jonas Madureira conduz o leitor à uma autorreflexão, de modo que seja inculcado de que todo conhecimento procede de Deus e sem Ele nada somos ou podemos pensar. Uma literatura indispensável a todos os que amam o conhecimento sobre Deus e Sua obra, sobretudo aos seminaristas e teólogos iniciantes.
Profile Image for André Brito.
11 reviews
January 3, 2023
"Ilumina a minha mente mais uma vez, Senhor, pois preciso de ti para entender quem tu és e quem eu sou. Quão miserável é aquele que, desprovido dos teus recursos, busca saber quem tu és! Quão enfermo é aquele que, munido apenas de seus recursos, tenta descobrir em si mesmo sua real identidade!"
Profile Image for Laura.
8 reviews
August 9, 2025
Livro muito bom. Acredito que precise de uma releitura por conta de ser muita informação pra absorver.
Minha única "crítica" é uma desconexão do fio condutor dos capítulos entre si, parece que eles são um pouco soltos, talvez por se tratarem, inicialmente, de aulas que o Dr. Jonas preparou.
Profile Image for Victória Ramalho.
5 reviews3 followers
February 7, 2021
Inteligência humilhada

Com certeza são 5 estrelas. E mais 5 estrelas pelas notas de rodapé que são ouro.

Nessa obra, Jonas Madureira enfatiza que aquilo que temos devemos a Deus. Que, apesar da queda, a imago Dei não foi retirada de nós. Nossas faculdades ainda se mantém e só as temos porque o nosso pai as tem.

Além disso, Jonas fala sobre a necessidade de conhecermos a Deus para nos conhecermos. E esse autoconhecimento só é possível quando conhecemos quem Deus é. É algo circular: conhecer a Deus para nos conhecer para conhecer a Deus.

O capítulo 3 foi o mais denso para mim. Seguido do 4, que aborda os conceitos de alterreferência, egoreferência e teoreferência. O conhecimento desses conceitos é libertador. Através deles descobrimos que só temos autenticidade através do conhecimento de Deus que conhece quem nós somos. “Conhecer-te, ó conhecedor de mim! Conhecer-te tal como sou por ti conhecido!” (Agostinho de Hipona)

Por fim, Jonas fala sobre a traição dos teólogos (e de todos nós, cristãos) ao abandonarmos a cosmovisão cristã por cosmovisões que se parecem com ela, mas que deixam a Palavra de escanteio.

É muito boa a parte em que Jonas fala sobre a cosmovisão ser um compromisso do coração. É importante tratar sobre isso with ourselves. Porque o coração é o centro das nossas demandas e prioridades. Quando colocamos uma cosmovisão dentro dele, colocamos um guia para a nossa vida. Ou seja, as nossas decisões e pressupostos sobre todas as áreas da nossa vida serão baseadas segundo essa cosmovisão. Por isso ela é “um compromisso do coração”.

Por fim, leiam. Vocês só vão entender a magnitude dessa obra entrando em contato com ela. Uma coisa é ler SOBRE Jonas e sobre inteligência humilhada. Outra coisa é ler efetivamente.

SDG.
Profile Image for Adriano Farias.
5 reviews2 followers
July 14, 2018
Uma das melhores leituras de 2017! O autor aborda sobre os efeitos noéticos da Queda. Debruçando-se sobre Agostinho e outros, levanta o fato da inteligência humana já ser humilhada e os vários desbrobamentos dela.
Profile Image for Júlia Zarro.
75 reviews2 followers
September 26, 2022
Um excelente livro tratatando de questões importantes a respeito de como refletimos a respeito da teologia e como um intelecto bíblico realmente se desevolve. Deveria ser leitura obrigatória pra todo seminarista, na minha opinião!
Profile Image for Vitória.
2 reviews2 followers
June 6, 2021
Atualmente é um dos meus livros favoritos, vale muito a pena!
Profile Image for Alanne Vicente.
12 reviews2 followers
June 16, 2021
Excelente livro!! De fato, as vezes parecia estar em uma sala de aula e outras em um banco de igreja ouvindo uma pregação.
Profile Image for Vitor Andrade.
6 reviews3 followers
March 28, 2018
Diz a Escritura: "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes". Portanto, submetam-se a Deus. (Tiago 4.6,7)

Pra quem conhece, a leitura desse livro foi como a cena do Loki apanhando para o Hulk, em Vingadores. Uma dica: nessa analogia, eu não sou o Hulk. Eu estava com uma expectativa alta para esse livro, mas elas foram superadas, com uma exposição muito metódica do conceito de Inteligência Humilhada e seus diversos impactos nas áreas da vida.

O primeiro capítulo trata sobre a "Teologia Diante de Deus", conciliando a fé com a razão, considerando que não devemos usar uma em detrimento da outra. Nas palavras do livro, "A inteligência humilhada é a fé que não tem medo de pensar, duvidar ou questionar. A fé não precisa morrer, só precisa pensar. É possível ser piedoso e, ao mesmo tempo, inteligente! A razão [de igual modo] não precisa morrer, só precisa dobrar os joelhos. É possível ser inteligente e, ao mesmo tempo, piedoso!".

Após a questão do fideísmo versus racionalismo, ele fala sobre o conceito de "Teologia em Segunda Pessoa". Uma teologia não baseada em informações, mas baseada em como a Bíblia viveu através da pessoa. Uma teologia que não é escrita para homens, mas para Deus, em louvor. Uma teologia como a de Agostinho em Confissões.

Mas a parte mais prática desse capítulo é a "Autoabsorção Narcisista". Aqui ele trata sobre os "tolos" de Provérbios 18.2. "Assim como Narciso, o tolo acha feio o que não é espelho e, por isso, não busca entendimento, mas autoabsorção, ou seja, ele não quer entender; quer, na verdade, admirar a si mesmo", e "Enquanto ele não for liberto da autoabsorção narcisista, qualquer palavra que for dirigida contra sua tolice será como uma pérola lançada aos porcos".

O segundo capítulo leva o título de "O Conhecimento na Desgraça", e vai tratar sobre como o homem pode conhecer a Deus, um ser santo e perfeito, estando em condição de queda e miséria. Ele primeiro dá um panorama sobre a visão epistemológica da Inteligência Humilhada, explicando brevemente o que é Monergismo, e aplicando isso à visão de mundo que devemos ter.

Sem dúvidas, a melhor parte desse capítulo é o "Miserável Homem-Flecha". Ele escreve que o homem foi criado com um alvo, que é Deus, e esse alvo não se perdeu após a queda. Como diria Agostinho: "Porque tu nos fizeste para ti, e o nosso coração permanecerá inquieto enquanto não repousar em ti". Nós temos a necessidade de conhecer a Deus, mas não conseguimos pela nossa força. Mas Deus, rico em misericórdia, se revela a nós, ainda que não completamente.

O terceiro capítulo é chamado de "Deus Humilhado". É claro que aqui o autor não procura humilhar a divindade, mas mostra o quanto os homens desejam assim fazer. Ele trata com muita agilidade a questão do mal, sobre a aparente incoerência de Deus ser, ao mesmo tempo "Todo-Poderoso", Todo-Bondoso" e permitir a "Existência do Mal".

Mas a "cereja do bolo" do capítulo (e talvez, do livro), é a parte chamada "Teodicéias e Orações Sujas". Existe nessa parte uma outra parte que leva o título de "A Reação Emocional ao Problema do Mal". Ele faz, primeiramente, uma ótima crítica à mediocridade de pessoas que, diante de uma situação de sofrimento dão respostas clichês e preguiçosas. "O mesmo acontece com os cristãos que estão em crise de fé por causa de seus sofrimentos. Quase sempre aparece alguém para dizer: "Calma, irmãozinho! Deus sabe de todas as coisas! Seu problema é que você não ora. Vai orar que isso passa, meu filho!". Esse é um típico exemplo de "cristianismo água com açúcar"; trata-se de um cristianismo que foge das questões e, por isso, como bem disse Lewis, torna-se tão simplista quanto o ateísmo". Após essa crítica, ele passa a tratar de uma maneira emocionante, a questão da Lamentação diante de Deus, sobre entregar seus sofrimentos nas mãos do Senhor. (Inclusive, se alguém quiser, tenho escaneada as sete páginas que tratam sobre isso, e posso fornecer; chamem inbox)

O quarto capítulo e o mais informativo é "A Teologia do Autoconhecimento", que trata sobre a natureza humana segundo a Bíblia. Nesse capítulo fui introduzido a uma das mais belas e verdadeiras poesias que já li, de Dietrich Bonhoeffer, chamada "Wer Bin Ich?" (quem sou eu?). Um bom resumo da natureza humana seria: "o homem é uma 'alma' que não se satisfaz com as coisas deste mundo, mas apenas em Deus. Além disso, esse "homem desejante" é governado por um centro existencial chamado 'coração', um centro que reúne em si todas as grandes decisões de uma pessoa. As Escrituras também dizem que esse "homem deliberante" é finito, marcado pela debilidade da 'carne', a qual de tempos em tempos anuncia a esse "homem contingente" que sua vida é breve. Por fim, as Escrituras também revelam que a vida (ou o 'espírito') do homem sempre vem de Deus, ou seja, embora sua estrutura seja frágil, o "homem vivente" é sustentado pelo Todo-Poderoso. Portanto, é a partir dessa compreensão de si mesmo como 'alma', 'coração', 'carne' e 'espírito' que o cristão deve construir sua reflexão dobre Deus e sobre si".

O último capítulo tem o nome de "A Traição dos Teólogos". Ele fala sobre como alguns teólogos traem suas consciências (se é que estão saudáveis), adotando uma visão secularizada de mundo, não construindo seus pensamentos a partir da Palavra. Ele trata também, sobre a praga do "dualismo", que é o conceito de considerar que existe o "Reino" e o "Mundo", como se Jesus fosse Senhor apenas do seu Reino, e não do mundo inteiro. Isso é uma blasfêmia. "O problema é que o evangelho dualista é pregado em nossos dias, e pessoas que o rejeitam ou o aceitam acabam rejeitando ou aceitando o evangelho não pelo que ele é, mas, sim, pelo que ele não é" e ainda, "A pregação do evangelho dualista transformou a esfera pública em um lugar onde cristãos não enxergam a possibilidade de servir a Deus, e, por isso, se tornou apenas um lugar para ganhar dinheiro.".

Resumindo, é um livro indispensável para todo o cristão que deseja se aprofundar na vida intelectual sem deixar a fé de lado. Ou até mesmo para aquele que leva "uma vida cristã comum". Enfim, um livro que todos devem ler, afinal, nossa inteligência já está Humilhada, e quanto antes tivermos consciência disso, melhor.
Profile Image for Daniel Supimpa.
166 reviews12 followers
July 17, 2019
Um bom livro para cristãos envolvidos em alguma área de conhecimento ou estudo (academia, universidade, teólogos, professores, etc). Seguindo a tradição agostiniana, Jonas Madureira empreende uma escavação por uma epistemologia cristã biblicamente fundada, em diálogo com a filosofia, e referenciada por uma nuvem de testemunhas de pensadores como Anselmo de Cantuária, João Calvino, Blaise Pascal, Dooyeweerd, Helmut Thielicke, Carl Henry, entre outros! Valiosos argumentos e uma mente humilhada, mas ainda ferida pela Palavra.

Na introdução, o autor nota a divisão interna em cristãos que sentem que devem sacrificar o intelecto em favor da fé ou vice-versa. Assim, propõe que seu objetivo é remediar tal situação com uma proposta que chamará de inteligência humilhada.

No capítulo 1 (“A Teologia Diante de Deus”), Jonas Madureira busca “dispor o conceito de inteligência humilhada entre dois extremos, o fideísmo e o racionalismo.” (25) A ideia é conceber um pensamento teológico em segunda pessoa (no modelo de Agostinho nas Confissões livro X), em um diálogo que emerge do que podemos saber e afirmar sobre Deus a partir das Escrituras, através da obra de iluminação do Espírito Santo. Assim, “falar sobre o conhecimento que temos de Deus na presença do próprio Deus requer a consciência da ‘humilhação’.” (53)

No capítulo 2 (“O Conhecimento na Desgraça), o autor segue no modelo Agostiniano pra definir com aguçada nuance as limitações da razão para entender a Deus e a toda a realidade tendo em vista a doutrina da queda. Logo, uma pura teologia natural não é suficiente (esp. pp 80-81). Tal abordagem pode apenas perceber vestígios de Deus na revelação geral, que só se harmonizam debaixo da narrativa bíblica. Interessantemente, Jonas Madureira observa que a finitude/insuficiência da razão humana para compreender não é parte da queda, mas da criação. “O mais importante entendimento sobre a miserabilidade do homem é o de que a miséria não é mera insuficiência—o homem sempre foi insuficiente; antes, a miséria é a insuficiência na desgraça.” (93) Ou seja, nossa desgraça não é apenas limitação, mas uma inclinação que não quer conhecer a Deus e amá-lo. Assim, a ideia de um “livre pensador” é inapropriada na epistemologia do autor.

No capítulo 3 (“O Deus Humilhado”), o interesse é com a questão da teodiceia, e o aparente dilema entre bondade e poder de Deus. Em diálogo com as posições de John L Mackie e Richard Dawkins, além da doutrina da Kenosis e Phronesis de Cristo, o autor propõe uma solução ao ver tal questão como suprarracional. (125) Portanto, deve ser encarado com humildade, em oração e submissão, como o exemplo de Abraão em Gênesis 22.

No capítulo 4 (“A Teologia do Autoconhecimento”), o autor trata da relação intrínseca entre conhecimento de Deus e autoconhecimento. Ambos acontecem em paralelo. Os modelos de alterreferência (minha identidade é definida por estruturas e indivíduos externos a mim), e egorrederência (minha identidade é definida por minha consciência interna), devem ser desbancados para dar lugar à teorreferência (Deus, pela sua revelação, me diz quem sou e como viver). Assim, o autor parte para explorar uma antropologia bíblica baseada em quatro terminologias bíblicas: alma, coração, carne e espírito. Juntos, eles indicam a finitude e debilidade humana, e sua necessidade de reorganização de desejos sob a tutela divina.

Em seu quinto e último capítulo (“A Traição dos Teólogos”), Madureira encara a longa discussão de engajamento cultural e preservação da pregação da Palavra corretamente (um poderia descrever como Ortopraxia vs. Ortodoxia). Para o autor, não se trata de um lado correto, tendo o outro como “traidor” no outro polo, mas do perigo de ambos os extremos chegarem à “insubmissão à cosmovisão cristã”, por distorcerem e absolutizarem apenas uma parcela dessa cosmovisão. (251) Após definir a ideia de cosmovisão, o autor explica como os perigos de dualismo e secularização—duas distorções da cosmovisão bíblica—se infiltraram no cristianismo, e como devem ser evitados. Enfim, um estudo de caso (a vida e obra do teólogo Carl Henry) é utilizado para ilustrar a proposta do autor. Enfim, o autor conclui seu livro com uma bela oração de dedicação de seu intelecto a Deus, uma demonstração direta de sua proposta.

Gostei bastante do livro, embora tenha tido algumas discordâncias com o que pode ter sido limitações de espaço do autor (e.g., as nuances da doutrina da revelação de Henry versus Barth, e porque a de Henry é provavelmente mais correta; a explicação de secularização nas pp. 283-284) e de conhecimento da área de estudos bíblicos diretamente (e.g. dizer que o coração indica algo “distante” em seus usos no AT, p.222). À parte disso, o livro é excelentemente escrito, com argumentos claros e provocativos, belas citações, e na defesa de um modelo sadio de teologia na 2a pessoa! Leia assim que puder!
Profile Image for João Paulo.
Author 1 book2 followers
June 6, 2025
Livro que me impactou profundamente. Eu acabei levando muito tempo para lê-lo e é uma leitura muito densa, muito profunda, de grande erudição e competência do Dr. Jonas Madureira, exímio conhecedor de filosofia e teologia reformada. É uma resenha tímida minha, mas posso dizer que o conceito de inteligência humilhada, isto é, que o ser humano é naturalmente humilhado, por sua incapacidade de autoconhecimento perfeito. Um exemplo magistral é o uso da analogia do espelho como mediador, isto é, o ser humano é incapaz de saber sua própria aparência física, dependendo de outra pessoa ou de um espelho, a saber, de mediadores. Deus tem pleno conhecimento de Si Mesmo e de tudo.

Assim, a razão humana, sofre os efeitos noéticos da Queda, não que esteja completamente perdida, mas é naturalmente incapaz de compreender Deus da forma adequada, visto que nem é capaz de compreender o autoconhecimento humano por excelência. Diante disso, só podemos compreender Deus diante da revelação desse Deus ao nosso intelecto, não apenas por causa da revelação especial, mas também pela própria exigência da ação divina direta na mente do crente.

Com isso, o ser humano é gigantescamente humilhado, primeiro, por ser naturalmente contingente e limitado, por sua falta de autoconhecimento adequado e pelos efeitos noéticos da Queda. Depois de ser ferido pela Palavra de Deus, tomando a fala agostiniana, o teólogo passa a compreender a revelação divina e crer nela, ainda que tudo só ocorra por causa da intervenção direta da divindade. Nisso, de novo, o ser humano segue sendo humilhado, pois só conhece, pela misericórida e graça do Deus que escolheu se revelar.

Isso deve tornar o teólogo humilde e temeroso, principalmente, para não se tornar um traidor da cosmovisão cristã saudável, trocando-a por cosmovisões secularistas, cientificistas, etc., manipulando a teologia ortodoxa em troca de ensinamentos espúrios travestidos de sacralidade e realidade.

Que Deus tenha misericórdia de nossas vidas e nos matenha humilhados e de braços estendidos carentes do saber diário que só Ele nos dá e firmados nEle, que é imutável, sem sombra de variação e que a tudo compreende e conhece, sondando os mistérios dos corações de homens que mal conhecem a si mesmos por causa da própria cegueira natural.

Soli Deo Gloria
Profile Image for Lincoln.
10 reviews1 follower
May 11, 2021
Bem, posso dizer talvez sem medo de errar que é uma leitura necessária para todos os cristãos que gostam de teologia, filosofia e, sobretudo, da Palavra. Minha experiência foi como se eu tivesse sentado com o autor, compartilhado questões e problemas pessoais, e então ele escrevesse um livro a partir dessas questões. Sua ótima escrita e sensibilidade torna a leitura mais agradável e cativante, tirando o peso que talvez os assuntos mais complexos teriam tido na cabeça de pessoas iniciantes na teologia.

Sem dúvidas, "inteligência humilhada" é um conceito importante que todos nós, que fomos feridos em nosso coração pela Palavra, deveríamos internalizar e viver durante toda nossa caminhada cristã.
Profile Image for Sergio Marcony.
20 reviews2 followers
May 24, 2020
Há tempos tenho visto, lido, ouvido referências a este livro. Como tudo tem seu tempo, chegou o momento e, ao lê-lo, consegui entender de uma forma mais fácil alguns conceitos teológicos que nunca ficaram claros para mim. É um livro para ter na sua estante e ser relido periodicamente, pois serve de degrau para conhecer outros conceitos e ir estudá-los de forma mais profunda, além de uma clareza nas explicações e ser cheio de frases que impacto que nos fazem refletir sobre nosso jeito de ser cristão
2 reviews
March 20, 2021
Estive lendo os reviews anteriores e considero tudo verdade o que escreveram. Também acho melhores do que este, porém quero reforçar o que foi dito por muitos: você deve ler este livro ou tê-lo como livro de cabeceira. Jonas faz parecer fácil temas complexos, uma habilidade que nem todos tem. São tantos conceitos importantes , porém vou destacar dois: quando ele aborda a questão das Teodisseias e gramática da antropologia humana. Foram, pra mim, esclarecedores. Compre, leia e se delicie com o conteúdo. Deve sempre ser visitado.
5 reviews
October 13, 2018
Excelente! Faz qualquer teólogo com ego massageado queimar em brasas. A maneira dinâmica como tudo é tratado impressiona, e a escrita é sem igual. Tudo é tratado com muita clareza, e o propósito do livro foi alcançado. Há temas tratados sem profundidade, mas há de se compreender que estes foram citados apenas de passagem, com o fim de chegar ao alvo almejado - e este foi alcançado por excelência. Sem mais.
Profile Image for Thales Anderson.
2 reviews1 follower
December 22, 2020
Acredito que seja está uma das melhores leituras realizadas em 2020.

Você não precisa abrir mão do intelecto em nome da fé, nem tampouco precisa abrir mão da fé em nome do intelecto. Inteligência Humilhada é a certeza de que Deus tem infinitas possibilidades de responder aos nossos dilemas, todavia não o fez e talvez jamais o fará.

Ache repouse em confiar em um Deus que conhece cada devaneio de sua existência.
Profile Image for Guilherme Joshua Blake.
45 reviews2 followers
July 6, 2020
Que livro sensacional e necessário. A divisão em capítulos menores seria didática, mas de qualquer forma Madureira flui suavemente de assunto em assunto, abordando importantes polêmicas e questões que assolam o Cristianismo sem perder o foco de sua tese maior. O tom é acadêmico mas não chega a ser sufocante - anedotas pessoais proporcionam uma leveza e até humor ao texto.
Profile Image for Amanda Ribeiro.
20 reviews1 follower
March 23, 2021
Excepcional. Passa a sensação que ora estamos numa roda de amigos, ora numa igreja e outras numa sala de aula. Um livro tão rico e com uma linguagem extremamente acessível e que cativa qualquer leitor. As ideias e exposições dos argumentos foram muito bem construídos. Pega jovens teólogos desavisados pelos colarinhos e os conduz de joelhos a oração.
Profile Image for Isaac Nogueira.
8 reviews10 followers
December 14, 2023
O texto é mal escrito, com muitas divagações entre referências lançadas a esmo.
O título do livro é mencionado nos primeiros capítulos com fraca estruturação lógica e pouca convergência de ideias. O capítulo com o título de "Conclusão" consiste apenas em uma oração - não há um devido fechamento do assunto/pensamento.
Profile Image for John Kennedy.
9 reviews
January 2, 2018
A Fé e a Razão não são inimigas uma da outra. Neste livro Jonas Madureira nos traz uma reflexão profunda sobre esse tema tendo como base Agostinho de Hipona Anselmo da Cantuária, João Calvino, Blaise Pascal e Herman Dooyerweer.
9 reviews
December 29, 2017
Essencial

Eu diria que é um daqueles livros que você não deveria passar dessa vida pra próxima sem ler. Leitura mais do que recomendada.
Profile Image for Pedro Mendes.
3 reviews2 followers
August 18, 2018
Melhor livro q li em 2017. Gostei demais. Mt explicativo. Faz reflexões importates. Se tornou um livro de consulta por ser tão bem explicado.
Displaying 1 - 30 of 37 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.