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The End
Winner of the Jabuti Prize for Best Brazilian Book Published Abroad
In this deadly-funny debut novel by renowned Brazilian actress Fernanda Torres, five macho friends in Rio’s Copacabana reflect on their hedonistic glory days—now supplanted by the indignities of aging—in what turn out to be their final moments.
With uncanny insight into the less virtuous corners of the male psyche, Fernanda Torres brings us five friends who once milked the high life of Rio’s Bossa Nova age and are now left with memories—parties, marriages, divorces, fixations, inhibitions, bad decisions—and the grim realities of getting old. Álvaro lives alone and bemoans the evils of his ex-wife. Sílvio can’t give up the excesses of sex and drugs. Ribeiro is a vain, Viagra-abusing beach bum. Neto is the square, a faithful husband until the end. Ciro is the Don Juan envied by all—but the first to die. Cutting in on these swan songs are the testimonies of those the men seduced, cheated, loved, and abandoned: their wives and children. Edgy, funny, and wise, The End is a candid tropical tragicomedy and an epitaph for a lost generation of machos.
In this deadly-funny debut novel by renowned Brazilian actress Fernanda Torres, five macho friends in Rio’s Copacabana reflect on their hedonistic glory days—now supplanted by the indignities of aging—in what turn out to be their final moments.
With uncanny insight into the less virtuous corners of the male psyche, Fernanda Torres brings us five friends who once milked the high life of Rio’s Bossa Nova age and are now left with memories—parties, marriages, divorces, fixations, inhibitions, bad decisions—and the grim realities of getting old. Álvaro lives alone and bemoans the evils of his ex-wife. Sílvio can’t give up the excesses of sex and drugs. Ribeiro is a vain, Viagra-abusing beach bum. Neto is the square, a faithful husband until the end. Ciro is the Don Juan envied by all—but the first to die. Cutting in on these swan songs are the testimonies of those the men seduced, cheated, loved, and abandoned: their wives and children. Edgy, funny, and wise, The End is a candid tropical tragicomedy and an epitaph for a lost generation of machos.
257 pages, Kindle Edition
First published November 1, 2013
177 people are currently reading
3321 people want to read
About the author
Fernanda Torres
14 books201 followersFernanda Torres was born in Rio de Janeiro in 1965. She has enjoyed a successful career in the theatre, cinema, and on television for thirty-five years and has received many awards, including Best Actress at the 1986 Cannes Film Festival. She is a columnist for the newspaper Folha de São Paulo and the magazine Veja-Rio and contributes to the magazine Piauí. The End is her first novel.
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Displaying 1 - 30 of 450 reviews
July 11, 2025
O sonho dele era ver todos juntos, numa bacanal de comparsas. Ele conversava muito sobre isso comigo. Afirmava que a experiência curaria o Álvaro da impotência, o Neto da monogamia e o Ribeiro da infantilidade. O Sílvio tinha uma teoria séria a esse respeito.
Iniciei este livro com as pistolas engatilhadas, pronta a disparar primeiro e fazer perguntas depois, porque uma obra sobre cinco amigos de copos, mulherengos e azedos, que só pensam em farra deixando a família para segundo plano, não é decididamente o meu cenário ideal.
“Fim” trata realmente do desfecho, dos últimos momentos de cada um dos membros deste grupo, Álvaro, Ciro, Neto, Sílvio e Ribeiro, contados pelos próprios em fluxo de consciência. Não são mortes bonitas, se é que isso existe, e um dos homens acaba por perguntar ao outro se será castigo o estado a que ele chegou. É que estes velhos não são aqueles fofinhos dos best-sellers, aqueles razinzas e amargos só porque a vida os tratou mal e se sentem sozinhos, somente à espera do momento certo para se redimirem e mostrarem que, no fundo, são uns amores. Nada disso; estes homens são realmente uns estafermos narcisistas, uns mais do que outros, é verdade, mas todos eles são detestáveis e nada há de redentor nos seus actos.
Gente que, no desespero do agora, perdera a noção do bem, do bom e do reto.
Fernanda Torres mostra-nos estas personagens no auge da vida e também em plena decadência, tanto nos copos, no engate e nas drogas, como posteriormente, divorciados e viúvos, no relacionamento possível com os filhos adultos. Para contrabalançar o lado cru dos excessos, a autora permite-nos ver a perspectiva mais emocional das namoradas, das esposas, das cunhadas, das irmãs, das filhas e dos filhos, daquelas que foram destruídas pelo tropel do egoísmo e da traição e também as que resistiram e seguiram com a sua vida.
A morte dele era o fim da tortura de, um dia, sabê-lo vivo e feliz, ao lado de outra mulher. Morto, permanecia seu, imaterial, eterno.
Fernanda Torres não pinta um retrato muito agradável das suas personagens, quer masculinas quer femininas, mas não é impiedosa nem toma partido de nenhuma, esboçando antes um quadro implacável e vívido, repleto de calão e referências geográficas e culturais, o que me faz querer acompanhar o seu percurso como escritora.
O talho nos pulsos, a forca, o gás, eram fins grandiosos demais para alguém como ela. Decidiu ser humilde, matou o amor com discrição de vestal, fez do lar um convento. Já não planejava reconquistar o marido, queria, sim, se isolar do barulho lá fora, não se importar, não querer, não precisar, não sofrer. Morrer. Exercitou a indiferença até se tornar insensível ao cheiro, ao rosto e à voz da cara-metade. Os objetos foram desaparecendo da casa, os discos, os livros. (...) Ruth entendeu que não voltaria. Sentiu alívio, estava livre para ser infeliz à sua maneira.
Iniciei este livro com as pistolas engatilhadas, pronta a disparar primeiro e fazer perguntas depois, porque uma obra sobre cinco amigos de copos, mulherengos e azedos, que só pensam em farra deixando a família para segundo plano, não é decididamente o meu cenário ideal.
“Fim” trata realmente do desfecho, dos últimos momentos de cada um dos membros deste grupo, Álvaro, Ciro, Neto, Sílvio e Ribeiro, contados pelos próprios em fluxo de consciência. Não são mortes bonitas, se é que isso existe, e um dos homens acaba por perguntar ao outro se será castigo o estado a que ele chegou. É que estes velhos não são aqueles fofinhos dos best-sellers, aqueles razinzas e amargos só porque a vida os tratou mal e se sentem sozinhos, somente à espera do momento certo para se redimirem e mostrarem que, no fundo, são uns amores. Nada disso; estes homens são realmente uns estafermos narcisistas, uns mais do que outros, é verdade, mas todos eles são detestáveis e nada há de redentor nos seus actos.
Gente que, no desespero do agora, perdera a noção do bem, do bom e do reto.
Fernanda Torres mostra-nos estas personagens no auge da vida e também em plena decadência, tanto nos copos, no engate e nas drogas, como posteriormente, divorciados e viúvos, no relacionamento possível com os filhos adultos. Para contrabalançar o lado cru dos excessos, a autora permite-nos ver a perspectiva mais emocional das namoradas, das esposas, das cunhadas, das irmãs, das filhas e dos filhos, daquelas que foram destruídas pelo tropel do egoísmo e da traição e também as que resistiram e seguiram com a sua vida.
A morte dele era o fim da tortura de, um dia, sabê-lo vivo e feliz, ao lado de outra mulher. Morto, permanecia seu, imaterial, eterno.
Fernanda Torres não pinta um retrato muito agradável das suas personagens, quer masculinas quer femininas, mas não é impiedosa nem toma partido de nenhuma, esboçando antes um quadro implacável e vívido, repleto de calão e referências geográficas e culturais, o que me faz querer acompanhar o seu percurso como escritora.
O talho nos pulsos, a forca, o gás, eram fins grandiosos demais para alguém como ela. Decidiu ser humilde, matou o amor com discrição de vestal, fez do lar um convento. Já não planejava reconquistar o marido, queria, sim, se isolar do barulho lá fora, não se importar, não querer, não precisar, não sofrer. Morrer. Exercitou a indiferença até se tornar insensível ao cheiro, ao rosto e à voz da cara-metade. Os objetos foram desaparecendo da casa, os discos, os livros. (...) Ruth entendeu que não voltaria. Sentiu alívio, estava livre para ser infeliz à sua maneira.
April 7, 2025
Um livro despretensioso com os tipos mais canalhas é o que há aqui. Com uma escrita tão boa quanto a atriz que é, Fernanda Torres compõe um romance que é o mais carioca possível; havendo de tudo um pouco em cada um de seus protagonistas: desde o delinquente e viciado ao casto. Narrando a vida de cinco amigos e os emaranhados de caos que acabam por deixar por onde passam, seja pelos divórcios, pelos casamentos e pelas péssimas decisões, todos os cinco culminam em um fim quase sempre trágico.
É, portanto, por vezes caricato, melancólico, engraçado, frustrante, mas sempre muito real e próximo, com suas felicidades tardias, com suas despedidas antecipadas, como tudo que pode variar na vida. Como um mosaico, a sociedade brasileira aqui está; com suas variáveis preconceituosas, criminosas, machistas, racistas, gentis e empáticas. Havendo, assim, uma representação fidedigna do ser humano, onde o fim de cada um por mais curioso que seja de se acompanhar é antes de tudo o início de uma ótima prosa. A mim, um prazer a leitura, assim como conhecer a obra de Fernanda.
É, portanto, por vezes caricato, melancólico, engraçado, frustrante, mas sempre muito real e próximo, com suas felicidades tardias, com suas despedidas antecipadas, como tudo que pode variar na vida. Como um mosaico, a sociedade brasileira aqui está; com suas variáveis preconceituosas, criminosas, machistas, racistas, gentis e empáticas. Havendo, assim, uma representação fidedigna do ser humano, onde o fim de cada um por mais curioso que seja de se acompanhar é antes de tudo o início de uma ótima prosa. A mim, um prazer a leitura, assim como conhecer a obra de Fernanda.
July 29, 2017
They were grown, desperate men, living out Rio's macho heyday and sensing its inevitable decline.
Five men, all friends, all adrift and unsatisfied as elderly men, look back on their wild pasts filled with wine, women, and song, infidelities, insecurities, and loneliness.
I ordered this book as soon as I heard about it; a very black comedy about horrible people seemed tailor-made for me. Sometimes my instincts are right - I LOVED it. It's sure to be among my very favorite reads of the year.
Five men, all friends, all adrift and unsatisfied as elderly men, look back on their wild pasts filled with wine, women, and song, infidelities, insecurities, and loneliness.
I ordered this book as soon as I heard about it; a very black comedy about horrible people seemed tailor-made for me. Sometimes my instincts are right - I LOVED it. It's sure to be among my very favorite reads of the year.
July 11, 2017
"No dia seguinte, vestiu o melhor luto, subiu no salto, se esmerou na maquiagem suave e foi dar adeus ao maior acontecimento de sua vida."
February 25, 2025
Já a conhecemos das novelas, das miniséries, do teatro, do cinema – nomeada para o Oscar na categoria de Melhor Actriz 2025, e filha dessa grande actriz brasileira a Fernanda Montenegro. Chegou a hora de a conhecer na literatura.
Fim é a história sobre a vida (e a morte) de cinco amigos, cariocas de gema, que viveram intensamente a boémia, os amores, os desamores, as brigas e desentendimentos e os excessos ao longo das suas vidas. Cada capítulo traz a perspetiva de cada um deles, com muito humor, melancolia e uma visão muito cínica sobre o envelhecimento.
O ritmo da escrita é envolvente, como se estivéssemos sentados no posto 6, na Barra da Tijuca, num daqueles dias de calor abrasador, a ouvir as conversas que se desenrolam à nossa volta. Além disso, há um tom irónico e um humor negro de que gostei muito.
Morreram Todos!
Álvaro
* 26 de setembro de 1929
† 30 de abril de 2014
É um solitário, impotente, egoista. Um triste!
Foi o que teve a vida mais longa, e o único que não gostava de sexo.
Eu nunca encarei a morte como uma possibilidade. Não que fosse apegado a nada de especial na vida, mas é que a morte não existe. A morte é uma doença crônica.
Sílvio
* 13 de junho de 1933
† 20 de fevereiro de 2009
Sílvio é o devasso do grupo, o único divorciado, consumia bebidas e drogas, e participava em orgias.
Sofria de Parkinson, mas recusava os remédios. Morreu de overdose aos 75 anos, durante o Carnaval.
Ribeiro
* 4 de setembro de 1933
† 13 de novembro de 2013
Ribeiro, um bon vivant bombadão, gostava de tirar a virgindade às raparigas, frequentou toda a vida a praia e ganhou sobrevida sexual com o Viagra. Sofreu um enfarte enquanto tomava duche e se preparava para mais um encontro.
Aprendeu, desde cedo, que o mundo é injusto e que toda grande alegria antecede uma tragédia maior.
Neto
* 27 de dezembro de 1929
† 30 de abril de 1992
Neto, de origem humilde, era conservador, tímido e trabalhador. Diferente dos amigos, foi fiel à esposa, Célia, que detestava o grupo e era igualmente odiada por eles. Abalado pela morte precoce da mulher, faleceu aos 62 anos.
Ciro
* 2 de fevereiro de 1940
† 4 de agosto de 1990
O galã do grupo, era inteligente, charmoso e culto, e todas as mulheres lhe caíam aos pés. Advogado e morador de Copacabana, casou-se com Ruth, mas, após dez anos de casamento exemplar, entrou em crise e começou a traí-la compulsivamente.
O amor nada tem de etéreo, é carne, é físico, e brutal.
Embora os cinco amigos sejam personagens que não inspiram simpatia, são muito reais e estão bem construídos. As personagens femininas são tão negativamente retratadas quanto as masculinas. Não há heróis nesta história.
Fim é a história sobre a vida (e a morte) de cinco amigos, cariocas de gema, que viveram intensamente a boémia, os amores, os desamores, as brigas e desentendimentos e os excessos ao longo das suas vidas. Cada capítulo traz a perspetiva de cada um deles, com muito humor, melancolia e uma visão muito cínica sobre o envelhecimento.
O ritmo da escrita é envolvente, como se estivéssemos sentados no posto 6, na Barra da Tijuca, num daqueles dias de calor abrasador, a ouvir as conversas que se desenrolam à nossa volta. Além disso, há um tom irónico e um humor negro de que gostei muito.
Morreram Todos!
Álvaro
* 26 de setembro de 1929
† 30 de abril de 2014
É um solitário, impotente, egoista. Um triste!
Foi o que teve a vida mais longa, e o único que não gostava de sexo.
Eu nunca encarei a morte como uma possibilidade. Não que fosse apegado a nada de especial na vida, mas é que a morte não existe. A morte é uma doença crônica.
Sílvio
* 13 de junho de 1933
† 20 de fevereiro de 2009
Sílvio é o devasso do grupo, o único divorciado, consumia bebidas e drogas, e participava em orgias.
Sofria de Parkinson, mas recusava os remédios. Morreu de overdose aos 75 anos, durante o Carnaval.
Ribeiro
* 4 de setembro de 1933
† 13 de novembro de 2013
Ribeiro, um bon vivant bombadão, gostava de tirar a virgindade às raparigas, frequentou toda a vida a praia e ganhou sobrevida sexual com o Viagra. Sofreu um enfarte enquanto tomava duche e se preparava para mais um encontro.
Aprendeu, desde cedo, que o mundo é injusto e que toda grande alegria antecede uma tragédia maior.
Neto
* 27 de dezembro de 1929
† 30 de abril de 1992
Neto, de origem humilde, era conservador, tímido e trabalhador. Diferente dos amigos, foi fiel à esposa, Célia, que detestava o grupo e era igualmente odiada por eles. Abalado pela morte precoce da mulher, faleceu aos 62 anos.
Ciro
* 2 de fevereiro de 1940
† 4 de agosto de 1990
O galã do grupo, era inteligente, charmoso e culto, e todas as mulheres lhe caíam aos pés. Advogado e morador de Copacabana, casou-se com Ruth, mas, após dez anos de casamento exemplar, entrou em crise e começou a traí-la compulsivamente.
O amor nada tem de etéreo, é carne, é físico, e brutal.
Embora os cinco amigos sejam personagens que não inspiram simpatia, são muito reais e estão bem construídos. As personagens femininas são tão negativamente retratadas quanto as masculinas. Não há heróis nesta história.
Read
July 30, 2017Once again, I feel like I've happened upon an unknown gem just browsing the shelves of my library. Goodreads doesn't even have the paperback edition listed (which is what I read). The End is a translation of a Brazilian work that is unlike anything I've read as Torres tells the end-of-life stories of 5 men who live in and around Rio. None of the men is particularly like-able as they cheat, lie, take drugs and refuse responsibility for those they hurt. And yet..
I was completely engaged in all of their stories. I loved the way Torres switched from first to third person in describing each man and some of their wives and even children. I came to know each character as he saw himself as well as how others saw him. And really, this is more of a character exploration than a traditional novel, which suited me just fine.
Torres explores issues associated with marriage, old age, virility, sickness and mortality, but it's never judgemental or heavy-handed. Instead, these ideas develop through her characters, which felt just right.
Thoughtful without being taxing. A surprise literary treat. Thank you Berwyn Public Library.
I was completely engaged in all of their stories. I loved the way Torres switched from first to third person in describing each man and some of their wives and even children. I came to know each character as he saw himself as well as how others saw him. And really, this is more of a character exploration than a traditional novel, which suited me just fine.
Torres explores issues associated with marriage, old age, virility, sickness and mortality, but it's never judgemental or heavy-handed. Instead, these ideas develop through her characters, which felt just right.
Thoughtful without being taxing. A surprise literary treat. Thank you Berwyn Public Library.
October 18, 2020
Fim, é sobre a vida de 5 idosos que viveram a sua vida ao máximo (e em excesso) e sobre a restrospectiva da vida dos cinco, quando estão mesmo a chegar ao fim da vida. Recordam paixões, traições, cobardias, vergonhas, manias, erros, excessos e culpas.
Passa-se no Rio de Janeiro dos anos 60, onde se conheceram, e onde os uniu a folia, as festas de álcool, mulheres, sexo e droga.
No entanto, para mim o livro não passou disto mesmo e não me acrescentou grande coisa.
As personagens são vazias de qualquer lado que não seja o seu pior lado, os seus piores defeitos, as suas piores características, o que não nos permite criar qualquer empatia por nenhum deles, nem pelas suas histórias. Embora perceba que seja esta mesma a intenção da autora.
Ainda assim, gostei muito da maneira como a autora descreveu todas as personagens, a forma como cada uma das personagens via todas as outras, permitindo-nos analisar o mesmo acontecimento de diferente perspectivas, e a forma como todas as histórias se iam interligando. Mas, não é de todo o meu género de livro.
Está escrito em português do Brasil e com alguma gíria, o que também não me facilitou a leitura.
É um livro com menos de 200 páginas que se lê numa tarde.
February 13, 2025
4.5
fernanda torres a escritora que você é… uma construção de personagem bizarra ao ponto de eu sentir que conhecia intimamente cada um dos seus personagens odiosos, uma ambientação vívida que me fez percorrer as ruas do rio na minha cabeça.
muito bom!!! pra quem gosta de saber da vida dos outros (eu) é um prato cheio
fernanda torres a escritora que você é… uma construção de personagem bizarra ao ponto de eu sentir que conhecia intimamente cada um dos seus personagens odiosos, uma ambientação vívida que me fez percorrer as ruas do rio na minha cabeça.
muito bom!!! pra quem gosta de saber da vida dos outros (eu) é um prato cheio
April 11, 2021
Uma leitura muito melhor do que eu esperava que fosse, tem um ritmo e uma escrita que permite ao leitor ficar horas lendo sem se cansar.
Odiei TODOS os personagens masculinos desse livro, e acho impossível não odiar.
Odiei TODOS os personagens masculinos desse livro, e acho impossível não odiar.
August 17, 2025
e a fernanda torres se mostra boa em tudo que faz, como pode?
Read
November 19, 2020"They were grown, desperate men, living out Rio's macho heyday and sensing its inevitable decline."
From THE END by Fernanda Torres, translated from the Portuguese by Alison Entrekin, 2017 @restlessbooks
#ReadtheWorld21 📍Brazil
#womenintranslation
💫One of my favorite shows of the "aughts" (is that what we're calling them now?) was the HBO drama Six Feet Under. The show always began with a short vignette of a person's last moments, before their body was transferred to the protagonist family's funeral home.
THE END follows a similar recipe - the last moments of 5 people and their network of friends and family in the aftermath, spanning the 2nd half of the 20th century in Rio de Janeiro.
There's really no way around it - these characters are sleazebags, jerks, and general assholes. The 5 men are the central figures, their connection spanning decades of Copacabana lifestyle - "they were united by male allegiance, women, and the beach, in that order".
🏖️ They rage against the night in all sorts of ways - Viagra, young girlfriends, home wrecking, substance abuse, depression... These are not sympathetic people or redemption stories, but Torres weaves this web around them, and their intertwining stories to make the reader care, to see their humanity, revealing a little more about them with each "end story". You don't need to *like* the characters to marvel at what Torres is doing here...
A very sharp and creative debut. Torres is a Brazilian actor, and has also written film scripts. Her second book was translated last year, and I'd love to read more of her writing.
From THE END by Fernanda Torres, translated from the Portuguese by Alison Entrekin, 2017 @restlessbooks
#ReadtheWorld21 📍Brazil
#womenintranslation
💫One of my favorite shows of the "aughts" (is that what we're calling them now?) was the HBO drama Six Feet Under. The show always began with a short vignette of a person's last moments, before their body was transferred to the protagonist family's funeral home.
THE END follows a similar recipe - the last moments of 5 people and their network of friends and family in the aftermath, spanning the 2nd half of the 20th century in Rio de Janeiro.
There's really no way around it - these characters are sleazebags, jerks, and general assholes. The 5 men are the central figures, their connection spanning decades of Copacabana lifestyle - "they were united by male allegiance, women, and the beach, in that order".
🏖️ They rage against the night in all sorts of ways - Viagra, young girlfriends, home wrecking, substance abuse, depression... These are not sympathetic people or redemption stories, but Torres weaves this web around them, and their intertwining stories to make the reader care, to see their humanity, revealing a little more about them with each "end story". You don't need to *like* the characters to marvel at what Torres is doing here...
A very sharp and creative debut. Torres is a Brazilian actor, and has also written film scripts. Her second book was translated last year, and I'd love to read more of her writing.
June 29, 2021
Quando peguei esse livro fiquei com muitas expectativas por ser da Fernandinha, porém quando vi a história já fiquei com um pouco de pé atrás. Não sou muito fã de histórias que tem personagens principais masculinos, ainda mais quando se passa a muitos anos atrás.
O machismo, homofobia, misoginia, e alguns pontos de racismo são o que recheiam o livro. Lutei muito para conseguir passar por cada página cheia de histórias de sexo vazias que só servem para preencher e agradar o ponto de vista do homem cis hétero e branco. Vários casamentos vazios que tornaram os homens infelizes porque AS MULHERES viraram loucas, apáticas, indiferentes, ou simplesmente deixaram de ser as jovens gostosas que eram. As mulheres aqui só servem como objetos sexuais e de prazer para os personagens principais ou para deixar eles loucos seja de ciúmes, infelicidade, desprezo pelo que elas se tornaram.
Tive que fazer várias pausas na leitura por não conseguir aguentar ler tantos absurdos. Lutei muito para conseguir terminar porque só queria me ver livre da tragédia que é esse livro.
Fernanda, me desculpe, mas não posso aceitar esse tipo de história e dizer que tá tudo certo. Sua escrita é muito boa, só não pude aproveitar mais por conta de tanto retrocesso e preconceito.
O machismo, homofobia, misoginia, e alguns pontos de racismo são o que recheiam o livro. Lutei muito para conseguir passar por cada página cheia de histórias de sexo vazias que só servem para preencher e agradar o ponto de vista do homem cis hétero e branco. Vários casamentos vazios que tornaram os homens infelizes porque AS MULHERES viraram loucas, apáticas, indiferentes, ou simplesmente deixaram de ser as jovens gostosas que eram. As mulheres aqui só servem como objetos sexuais e de prazer para os personagens principais ou para deixar eles loucos seja de ciúmes, infelicidade, desprezo pelo que elas se tornaram.
Tive que fazer várias pausas na leitura por não conseguir aguentar ler tantos absurdos. Lutei muito para conseguir terminar porque só queria me ver livre da tragédia que é esse livro.
Fernanda, me desculpe, mas não posso aceitar esse tipo de história e dizer que tá tudo certo. Sua escrita é muito boa, só não pude aproveitar mais por conta de tanto retrocesso e preconceito.
September 29, 2020
Legal demais o clima carioca do livro que Fernanda Torres descreve tão bem, me deu vontade de estar lá.
Não sei se era bem a intenção da autora, mas a leitura sobre a vida e morte dos cinco personagens centrais me fizeram temer uma vida ordinária (medíocre talvez seja uma palavra melhor).
Fiquei decepcionada com o último capítulo, achei bem mediano o fim de Ciro e especialmente a construção da personagem Maria Clara. Mas valeu a leitura. É um livro agradável.
Não sei se era bem a intenção da autora, mas a leitura sobre a vida e morte dos cinco personagens centrais me fizeram temer uma vida ordinária (medíocre talvez seja uma palavra melhor).
Fiquei decepcionada com o último capítulo, achei bem mediano o fim de Ciro e especialmente a construção da personagem Maria Clara. Mas valeu a leitura. É um livro agradável.
March 26, 2021
A melhor parte do livro, pra mim, é quando ele acaba.
Tive sérios problemas com esse livro. São vários personagens no fim da vida fazendo reminiscências e um balanço da vida e, pqp, ninguém tem nada de bom a dizer.
São pessoas amargas, infelizes, antipáticas. Não gostam de ninguém, só reclamam. Um sacoooo.
Há uns alívios cômicos, mas não é pro meu tipo de humor (e olha q acho graça de cada porcaria...).
Realmente esse livro não é pra mim.
Tive sérios problemas com esse livro. São vários personagens no fim da vida fazendo reminiscências e um balanço da vida e, pqp, ninguém tem nada de bom a dizer.
São pessoas amargas, infelizes, antipáticas. Não gostam de ninguém, só reclamam. Um sacoooo.
Há uns alívios cômicos, mas não é pro meu tipo de humor (e olha q acho graça de cada porcaria...).
Realmente esse livro não é pra mim.
July 18, 2025
Comecei amando, adoro livros que parecem um roteiro de teatro. Mas achei longo e cansativo. Eu entendi o sarcasmo do livro, mas não sei se me agrada o fato de os personagens serem tão preconceituosos e a Fernanda se referir às travestis no pronome errado, por exemplo. Não acho que cumpre o papel de crítica à pequenez desses homens, só corrobora algo muito violento.
March 23, 2014
Cinco amigos. Rio de Janeiro, Século 20. Mulheres, bebidas, drogas, casamentos, divórcios, mortes, enterros. Fim. Uma piadinha aqui, outra ali, quase que Os Normais. Álvaro, Sílvio, Ribeiro, Neto e Ciro. E as mulheres que eles maltrataram, ou que lhes levaram à loucura. As mulheres que sobreviveram também. E o Padre Graça, sempre ali no funeral de cada um, tentando achar uma palavra boa entre tanta melancolia.
Fim é um romance curto, rapidinho de ler, o primeiro de Fernanda Torres. É um romance que levanta a questão: porquê Torres resolveu focar nesses cinco homens? O leitor não leva muito embora consigo depois da última página.
Esses casos familiares lembram um pouco as estórias de Rubem Fonseca, embora sejam menos impactantes. São cinco protagonistas cariocas que você não gostaria de dividir uma cerveja, nem mesmo um cafézinho. A conversa com eles é sempre a mesma coisa: não importa se você gosta de Bossa Nova, se malha todo dia na praia, se é um marido fiel, se segue todas as suas paixões, o Fim chega eventualmente e ele é SEMPRE feio.
(Com apenas uma exceção - um tipo de surpresa que Torres reserva para o final...)
Fim é um romance curto, rapidinho de ler, o primeiro de Fernanda Torres. É um romance que levanta a questão: porquê Torres resolveu focar nesses cinco homens? O leitor não leva muito embora consigo depois da última página.
Esses casos familiares lembram um pouco as estórias de Rubem Fonseca, embora sejam menos impactantes. São cinco protagonistas cariocas que você não gostaria de dividir uma cerveja, nem mesmo um cafézinho. A conversa com eles é sempre a mesma coisa: não importa se você gosta de Bossa Nova, se malha todo dia na praia, se é um marido fiel, se segue todas as suas paixões, o Fim chega eventualmente e ele é SEMPRE feio.
(Com apenas uma exceção - um tipo de surpresa que Torres reserva para o final...)
June 4, 2018
3,5***
Depois de quase 3 anos que comprei esse livro, peguei pra ler e finalizei em três dias. E posso falar que achei a escrita da Fernanda Torres bem interessante e a narrativa bem madura. Não parece ser um livro de estreia e sim de alguém que já domina escrita... sim eu sei e conheço o trabalho dela como colunista de jornal. Ainda assim, dou os parabens pela ótima escritora que ela se revelou.
O que mais gostei do livro foi como ele mostra a vida boêmia da Zona Sul carioca. Praia, sol, bares, cafés, ruas, sorveterias, festas...
Achei os personagens bem machistas, simpatizei apenas com o Álvaro e o Neto. O Silvio foi o que mais detestei! Iria dar 4 estrelas, mas o final não curti, achei que poderia ter terminado de outra forma, com a Irena ou a Ruth... e não ter terminado com o personagem que encerrou.
Depois de quase 3 anos que comprei esse livro, peguei pra ler e finalizei em três dias. E posso falar que achei a escrita da Fernanda Torres bem interessante e a narrativa bem madura. Não parece ser um livro de estreia e sim de alguém que já domina escrita... sim eu sei e conheço o trabalho dela como colunista de jornal. Ainda assim, dou os parabens pela ótima escritora que ela se revelou.
O que mais gostei do livro foi como ele mostra a vida boêmia da Zona Sul carioca. Praia, sol, bares, cafés, ruas, sorveterias, festas...
Achei os personagens bem machistas, simpatizei apenas com o Álvaro e o Neto. O Silvio foi o que mais detestei! Iria dar 4 estrelas, mas o final não curti, achei que poderia ter terminado de outra forma, com a Irena ou a Ruth... e não ter terminado com o personagem que encerrou.
November 4, 2015
Já acompanhava as crônicas de Fernanda Torres pela Folha e gostava muito, mas me surpreendi com Fim, seu romance de estreia. É um texto maduro, bem pensado e engraçado, sem cair no pastelão. Uma de suas qualidades é alinhavar com destreza as histórias dessas tantas pessoas rondadas pela morte. Vale a pena.
October 12, 2025
Quantos homens pilantras — e quanta escrita divertida.
Um ódio pelos personagens, e um amor pela Fernanda Torres.
Um ódio pelos personagens, e um amor pela Fernanda Torres.
February 8, 2025
Fim é sobre cinco amigos que viveram suas vidas “ao máximo” e, agora, perto do fim, fazem uma retrospectiva de tudo: paixões, traições, erros, culpas, manias, vergonha e decadência. A história se passa no Rio de Janeiro dos anos 60, onde eles se conheceram e foram unidos pela folia, pelo álcool, pelas mulheres e por todo tipo de excesso.
Mas, para mim, o livro não passou muito disso. As personagens são completamente vazias e resumidas ao pior de si mesmas, sem nenhum traço que desperte empatia ou que vá além de seus defeitos mais grotescos. Sei que essa era a intenção da autora, mas não sei se isso, por si só, justifica a existência dessa história. Quando as mulheres têm voz, é apenas para falar da dependência, da vontade de agradar. Também é deprimente.
O que eu “gostei” foi a forma como Fernanda Torres escreve – ela constrói bem os personagens e as diferentes perspectivas sobre os mesmos acontecimentos. As histórias se cruzam de um jeito interessante, e dá para ver o talento dela ali. Só que, mesmo assim, a leitura foi cansativa para mim.
O machismo, a misoginia, a homofobia e até racismo permeiam as falas dos personagens o tempo todo. Precisei fazer várias pausas porque, sinceramente, não aguentava mais ler certos absurdos. Sei que o livro retrata uma geração e um certo tipo de homem, mas, para mim, foi só uma sequência de relatos vazios e decadentes que me fizeram querer terminar logo, só para me ver livre da história.
Tinha expectativas altas porque é um livro da Fernanda Torres, mas já sabia que a premissa não era muito para mim. Não sou fã de histórias focadas em homens, ainda mais quando se passam há décadas e giram em torno do mesmo olhar masculino de sempre. No FIM, a sensação que ficou foi de que a história não tinha nada para me oferecer além do desconforto.
@leiturasdagabrielle
Mas, para mim, o livro não passou muito disso. As personagens são completamente vazias e resumidas ao pior de si mesmas, sem nenhum traço que desperte empatia ou que vá além de seus defeitos mais grotescos. Sei que essa era a intenção da autora, mas não sei se isso, por si só, justifica a existência dessa história. Quando as mulheres têm voz, é apenas para falar da dependência, da vontade de agradar. Também é deprimente.
O que eu “gostei” foi a forma como Fernanda Torres escreve – ela constrói bem os personagens e as diferentes perspectivas sobre os mesmos acontecimentos. As histórias se cruzam de um jeito interessante, e dá para ver o talento dela ali. Só que, mesmo assim, a leitura foi cansativa para mim.
O machismo, a misoginia, a homofobia e até racismo permeiam as falas dos personagens o tempo todo. Precisei fazer várias pausas porque, sinceramente, não aguentava mais ler certos absurdos. Sei que o livro retrata uma geração e um certo tipo de homem, mas, para mim, foi só uma sequência de relatos vazios e decadentes que me fizeram querer terminar logo, só para me ver livre da história.
Tinha expectativas altas porque é um livro da Fernanda Torres, mas já sabia que a premissa não era muito para mim. Não sou fã de histórias focadas em homens, ainda mais quando se passam há décadas e giram em torno do mesmo olhar masculino de sempre. No FIM, a sensação que ficou foi de que a história não tinha nada para me oferecer além do desconforto.
@leiturasdagabrielle
October 20, 2015
Comecei a ler o fim com o preconceito de quem lê um livro escrito por uma artista da globo, e tive a agradável surpresa de constatar que o livro fora muito bem escrito. Fernanda Torres soube usar muito bem o fluxo de consciência e retratar, com riqueza de vocabulário, a vida do carioca. Infelizmente a história não me pegou, não só por ser focada em cinco personagens odiosos, mas também por eles serem só uma repetição. A mensagem que eu tirei da história foi que todos os homens são iguais (cafajestes, alcoólatras, egotistas, indiferentes) e todas as mulheres também (carentes, inseguras, fúteis, superficiais e iludidas). Acredito que a autora possa fazer melhor. Meu problema não é com um personagem machista, porque ele faz parte do enredo, mas com a falta de criatividade em criar personagens diferentes uns dos outros. Não é meu tipo de livro.
July 11, 2020
O carte ciudată, prin natura subiectului, dar plăcută ca lectură. Autoarea ne plimba prin viata a unor septuagenari care își deplang tinerețea, acceptând cu greu faptul că moartea le este aproape. Oamenii sunt diferiți si simt diferit, iar asta o avem ca exemplu chiar aici in carte, când fiecare dintre bărbați, își priveste trecutul si prezentul total altfel.
Finalul este o carte despre iubire si moarte. Avem povestite iubirile trecute a bărbaților, dar și finalul vieții lor. Este scrisă relativ ușurel, nepretetios, ceea ce face ca povestea să se citească repede. Cred ca m-a prins intr un moment bun, pt ca am avut stare pt ea si nu mi-a displăcut... deși, nu se intampla nimic. E cum am mai zis, o carte ciudatica.
Ii dau 3 stele.
Finalul este o carte despre iubire si moarte. Avem povestite iubirile trecute a bărbaților, dar și finalul vieții lor. Este scrisă relativ ușurel, nepretetios, ceea ce face ca povestea să se citească repede. Cred ca m-a prins intr un moment bun, pt ca am avut stare pt ea si nu mi-a displăcut... deși, nu se intampla nimic. E cum am mai zis, o carte ciudatica.
Ii dau 3 stele.
November 16, 2020
Eu imagino a Fernanda Torres lendo cada trecho, falando cada parágrafo. Esse livro é a cara dela. Se eu não soubesse que foi ela que escreveu, de certa forma eu perceberia. E esse livro é incrível.
É um livro que apesar de falar sobre o fim, fala sobre a vida, sobre nós, sobre crescer, cometer erros, viver, se apaixonar e contemplar a vida. É coisa de louco mas eu gostei de todos os personagens, até mesmo do Silvio. Eles são reais com seus defeitos e qualidades, com suas vivências, com seus momentos bons e ruins e, principalmente, com seus últimos minutos de vida.
Fim me ganhou na primeira página com seu humor sarcástico e com suas frases rápidas. Fim é sobre a vida e seus diversos caminhos.
Fernanda, entenda, você é TUDO!
É um livro que apesar de falar sobre o fim, fala sobre a vida, sobre nós, sobre crescer, cometer erros, viver, se apaixonar e contemplar a vida. É coisa de louco mas eu gostei de todos os personagens, até mesmo do Silvio. Eles são reais com seus defeitos e qualidades, com suas vivências, com seus momentos bons e ruins e, principalmente, com seus últimos minutos de vida.
Fim me ganhou na primeira página com seu humor sarcástico e com suas frases rápidas. Fim é sobre a vida e seus diversos caminhos.
Fernanda, entenda, você é TUDO!
January 12, 2025
Narrativa original de Fernanda Torres, o livro traz os momentos finais de cinco amigos como ponto de partida para entender os laços que os unem. Cada um tem características singulares e que conversam diretamente com a cultura carioca principalmente das décadas de 70 em diante. Ao invés de senhores que são marcados pela fragilidade, a narrativa traz vida a cada através dos seus feitos e principalmente mal feitos. O livro é um grande bacanal e que se apropria das consequências de tanta liberdade em relações que pedem responsabilidade.
A escrita e a prosa de Fernanda Torres é uma grande surpresa e felicidade de se ter diante dos olhos.
A escrita e a prosa de Fernanda Torres é uma grande surpresa e felicidade de se ter diante dos olhos.
January 4, 2025
Adorei a prosa da Fernanda Torres, bem despojada, sem perder o fluxo. Ela se apropriou mais de algumas personagens do que de outras e é muito legal comparar as versões dos fatos, cada um passando pano pro seu lado. eu fiquei confusa com o tanto de nome que vai criando a teia desses 5 amigos, mas no fim, o emaranhado é que deixa tudo melhor, eles são todos farinha do mesmo saco.
February 1, 2018
O livro é muito bem escrito, ainda mais levando em conta que é um romance de estreia. Porém, não consegui simpatizar ou me identificar com nenhum dos personagens. Achei carioca demais talvez, com um bom final e algumas boas passagens.
January 14, 2021
Fernanda escreve muuuuuuuito bem, demais, porém, ler uma porçao de relatos machistas escrotos de uma vez só cansa demais. Não me fez muito bem.
February 6, 2025
Divertido, bom livro para praia.
October 3, 2019
Tényleg teljesen rendben van ez a könyv. Majdnem olyan remek, mint a borítója. Fernanda Torres regénye öt riói barátról mesél öt tételben, plusz némi ráadás. A fejezetek mind egy prológgal kezdődnek, amiben az ominózus férfiak elbeszélik saját halálukat, majd az írónő tágít kicsit a perspektíván, és bemutatja őket a többiek (feleségek, gyermekek, haverok) szemével. A szinte szonetteket idéző formai szigorúságot lüktető szövegvilág ellenpontozza, ami egyszerre keserű, vérbő és helyenként még kifejezetten humoros is. És nem mellesleg okos: szépen ábrázolja egy barátság kimúlásának miértjeit éppúgy, mint az egyén elmúlásának hogyanját, mindezt a pezsgő, nimfomán Rió díszletei között. Unikum, mert egy olyan hedonista életérzést ragad meg, amit a magyar irodalomban szinte ismeretlen*. Legfeljebb azt vethetném szemére, hogy a szöveg lüktetése időnként mintha az értelmezhetőség rovására menne – ez részben talán annak tudható be, hogy Torres tudatosan felhasználja a brazil félvilág bennfentes szlengjét a hangulat megragadására, amivel fordítói szempontból is nehéz lehet mit kezdeni.
Még arról, ami engem külön megragadott. Dunát lehet rekeszteni azokkal a férfi szépírókkal, akik egy nő bőrébe bújva beszélik el az elbeszélnivalót – viszont alig jut eszembe nő, aki férfiszemszögből írná le az őt körülvevő világot**. Nos, ez a könyv a kivételek közé tartozik. Torres összes portréja ironikus-gunyoros módon egy olyan pillanatban ragadja meg a „legerősebb” nemet, amikor az rájön, hogy teste elárulta őt: sutyiban elkezdett romlani, pusztulni, pedig a libidó többnyire enne még. (Vegyük hozzá, hogy ezek a fickók önképük szerint macsó, telivér dél-amerikaiak, egy olyan világból, ahol az impotencia és a homoszexualitás rokonértelmű fogalmak.) A vicc az, hogy Torres pont azt villantja fel ebben a folyamatban, amit egyes férfiak a nők szemére szoktak vetni: az önállótlanságot, a kiszolgáltatottságot és a sérülékenységet. Ezek a fickók nem tudnak megbarátkozni az öregedéssel, mert egyszerűen nincsenek kiképezve arra, hogy önmagukkal értelmes párbeszédet folytassanak. Csak azt tanulták meg, hogyan legyenek Férfiak – de az ilyenkor már nem segít. És a Viagra is csak ideig-óráig.
* Ha nekünk a Balaton a Riviéra, akkor mi a Copacabana? A Rudas gyógyfürdő?
** Vajon ez azért van, mert a férfi írók kíváncsibbak, mint a női írók, vagy azért, mert a női írók nem olyan magabízók, hogy azt higgyék, tudják, mire gondol a férfi? Vagy valami más? Vagy nincs is így?
Még arról, ami engem külön megragadott. Dunát lehet rekeszteni azokkal a férfi szépírókkal, akik egy nő bőrébe bújva beszélik el az elbeszélnivalót – viszont alig jut eszembe nő, aki férfiszemszögből írná le az őt körülvevő világot**. Nos, ez a könyv a kivételek közé tartozik. Torres összes portréja ironikus-gunyoros módon egy olyan pillanatban ragadja meg a „legerősebb” nemet, amikor az rájön, hogy teste elárulta őt: sutyiban elkezdett romlani, pusztulni, pedig a libidó többnyire enne még. (Vegyük hozzá, hogy ezek a fickók önképük szerint macsó, telivér dél-amerikaiak, egy olyan világból, ahol az impotencia és a homoszexualitás rokonértelmű fogalmak.) A vicc az, hogy Torres pont azt villantja fel ebben a folyamatban, amit egyes férfiak a nők szemére szoktak vetni: az önállótlanságot, a kiszolgáltatottságot és a sérülékenységet. Ezek a fickók nem tudnak megbarátkozni az öregedéssel, mert egyszerűen nincsenek kiképezve arra, hogy önmagukkal értelmes párbeszédet folytassanak. Csak azt tanulták meg, hogyan legyenek Férfiak – de az ilyenkor már nem segít. És a Viagra is csak ideig-óráig.
* Ha nekünk a Balaton a Riviéra, akkor mi a Copacabana? A Rudas gyógyfürdő?
** Vajon ez azért van, mert a férfi írók kíváncsibbak, mint a női írók, vagy azért, mert a női írók nem olyan magabízók, hogy azt higgyék, tudják, mire gondol a férfi? Vagy valami más? Vagy nincs is így?
March 23, 2025
sair da ressaca literária com esse livro foi realmente uma surpresa muito boa! aqui encaramos o fim de várias formas, bem como encaramos nas nossas vidas e o luto aparece de maneiras distintas, pesadas, cruéis mas sem perder a sensibilidade.
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