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Correr com rinocerontes

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Diante de algumas tragédias, só é possível calar. Um jovem cresce à sombra de um terrível acidente que marcou sua adolescência. No início da vida adulta, ele precisa sair de São Paulo e voltar a Porto Alegre para enfrentar as pontas soltas do passado. Inteligente, culto, filho e neto de intelectuais, descobre que, assim como ele, cada membro da família encontrou sua própria forma de fuga.

198 pages, Kindle Edition

Published June 7, 2017

27 people want to read

About the author

Cristiano Baldi

11 books12 followers

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Community Reviews

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Displaying 1 - 6 of 6 reviews
Profile Image for Gabriel Agostini.
51 reviews1 follower
July 12, 2024
This book just didn’t really speak to me, even though I really tried to enjoy it. This is the debut novel from a Southern Brazilian writer, which broadly discusses the way people cope with guilt and trauma.

Reading generously, I understand the author is playing on the idea of a buildungsroman for an “already grown” hero. Our main character is a writer—wow such an original element of auto fiction!—from a wealthy, academic family who has arguably had a complicated yet nurturing upbringing. He’s had to deal with a single mom, a disabled brother and the issues he’s caused, the death of dear family members, and more; yet he’s been able to discuss authors and philosophers with his grandfather from a young age. As the characters are presented with the novel’s main event—a tragedy by all sorts—we learn how tragedy affects each and every one of them. The author does a good job in letting us know how other characters, through the narrator’s own dark humor, feel and act. I

There is a theme of fragile masculinity that frankly is just too obvious to be straightforward and therefore must be ironic or sarcastic: the novel offers a sequence of Freudian regurgitations, quite a few descriptions of penises and blowjobs, and at least one too many passages suggesting that the narrator’s circumcision has forever daunted his ability to be a man. However, I just don’t know if I really needed to read a book that, at the end, could maybe boil down to “it’s all about penises” even if ironically. There’s sex and sexual trauma gratuitously throughout and I’m not sure every single scene is warranted.


The novel originally appealed to me due to the nonlinear structure and interesting narrative mystery. We don’t know what is the traumatic event at the core of the narrative, or the one that happened during the author’s teenage years. I find it clever how this elliptical writing style mirrors the way we deal with trauma. However the narrative soon becomes more linear—a huge flashback is followed by a present-day standard section. In a way, I do feel disappointed that the writing style isn’t more original and rethorical. I almost feel like the author is holding back his own potential to truly write a novel that is both great on its own and also a commentary on a genre—at the moment, I found Correr com Rinocerontes to be none.
Profile Image for André Monsev.
Author 3 books4 followers
November 23, 2019
Correr com Rinocerontes é uma novela que, digamos, gira em torno de uma tragédia familiar. Mas, bem para além disso, usa todo esse entorno para explorar a cabeça de um homem brasileiro de classe média, de sua história e também de como ele enxerga e interpreta essa história. Esse homem, que é o protagonista que conta a história, é um sujeito bastante machista, mas extremamente real. E, por real, quero dizer que ele é cheio de falhas e tem inclusive a origem do seu próprio machismo - tão evidenciado e demonstrado através de suas atitudes, pensamentos e considerações - explorada durante as visitas que a obra faz ao passado da família.
Enfim. Correr com rinocerontes é uma rica viagem na história familiar desse sujeito e, também, por Porto Alegre, que co-protagoniza a novela e acaba por ser também um personagem tão interessante. Como de fato é, convenhamos. Essa bela e decadente capital à beira de um "rio".
Profile Image for Luan Dalmas.
157 reviews
August 16, 2021
começa no nada, fica no nada, vai pro nada e termina no quase-nada, mas é bom

Esse é um dos livros que não seguem uma linha narrativa convencional, que não tem um grande acontecimento que rege a história e que o leitor só vai gostar se estiver disposto a ler algo que parece levar a lugar nenhum.

Acompanhando o narrador que tem que voltar para a cidade natal depois de um tempo evitando a família, a gente vai descobrir qual é o motivo que o obrigou a voltar e quem é a família e etc.

A escrita varia do legal-mas-por-que-isso-tá-aqui para o por-que-essa-coisa-chata-tá-aqui pro tô-entendendo-o-ponto-disso-tudo e pro avança-carai-sai-desse-hotel-de-rico-em-cidade-de-rico-e-vai-pra-boate-curtir-a-vida
Eu senti um misto de estar entretido e querer que a história avance. Achei coisas bem interessantes e outras nem tanto. A escrita é boa, principalmente em algumas cenas mais reflexivas, mas também conduz bem nas cenas mais "comuns".

Até metade do livro (as duas primeiras partes) eu não tava entendendo porque ele foi finalista do prêmio São Paulo de 2018. Assim... não tava ruim, mas também não tava bom.

E aí vem a terceira parte, e a gente começa a entender melhor o que ocorreu com os personagens e o que tá acontecendo, e qual é o ponto da história. E fica MUITO melhor.
Eu entendo que as duas partes foram necessárias pra explicar algumas coisas e estabelecer o tom e estilo da história, então analisando no final da leitura eu não acho que elas sejam tão ruins assim.

Uma das principais coisas que fazem isso ser chatinho, é o narrador. Ele é um homem branco, classe média pra alta, hétero, faz faculdade, é o homem culto que atrai as loira-odonto... É uma pessoa que é chata em essência, e acompanhar a história da vida dele através do seu olhar vai ser chato. Esse tipo de pessoa não é a com quem eu tenho vontade de conviver, mas pra um livro de 200 páginas não foi um sacrifício muito grande.
Profile Image for Isadora Andrade.
1 review
January 16, 2018
Para ser lido em “uma sentada”. Não é, no entanto, uma história leve. Os conflitos que aparecem na trama são bastante pesados, instigam a leitura e por vezes deixam o leitor angustiado - seja pelos acontecimentos dramáticos que envolvem a família do narrador, seja pelo bundamolismo deste personagem machista até dizer chega. Em algumas partes me pareceu um pouco lento, mas no geral gostei bastante. Ponto para as poucas e boas imagens que ajudam a contextualizar a história ao longo das páginas.
Profile Image for Luísa.
31 reviews1 follower
July 20, 2021
"entre o abismo da existência e o terror infinito de estar vivo" está o ler livros que deem uma imagem tao crua da vida que provoquem sentimentos tantos que a gente se perde ao mesmo tempo em que dão um certo sentido ao enredo de estar vivo mesmo
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