A Agência Página 7 reuniu cinco autores para contar histórias divertidas e emocionantes sobre personagens LGBTQ+ durante as festas de fim de ano. "Todas as Cores do Natal" propõe trazer a voz dos escritores enquanto pessoas LGBTQ+ para ilustrar as experiências de seus personagens a partir de uma perspectiva mais próxima. Escrever com essa propriedade de fala é conhecida como “own voices” no mercado internacional e é muito importante para a diversidade na literatura.
Nessa coletânea, Vitor Martins narra uma divertida história de amigo secreto no curso de inglês que vai fazer o leitor morrer de amores e vergonha alheia por Renato. Já Bárbara Morais traz o universo das Garotas Mágicas para salvar o Natal na capital do país e falar sobre a importância da amizade verdadeira. Lucas Rocha conta como Danilo só queria um fim de ano comum, mas, de repente, tudo dá errado na noite de Natal e ele se vê preso em uma tempestade envolvendo um peru assado, um cachorro e o garoto por quem ele tem uma quedinha. Alliah mostra que uma simples viagem em grupo de fim de ano para uma ilha no litoral do Rio de Janeiro pode revelar seres sobrenaturais sofrendo com as alterações mágicas causadas pela poluição dos mares. Para fechar com chave de ouro, Mareska Cruz fala sobre a relação de Benedita com o Natal desde o seu nascimento: são quinze anos de pura diversão, coração partido, amor e amizade.
Vitor Martins is a writer, illustrator and translator. He lives in São Paulo, Brazil. Follow him online at vitormartins.blog and on Twitter and Instagram at @vitormrtns.
Leitura rapidinha e pela primeira vez, acho, eu li alguma coisa de Natal NA ÉPOCA de Natal. Confesso que não tenho essa vibe natalina "feliz melhor época do ano yay", etc. Sou meio Grinch, eu fico com cara de "E O QUE TEM DE BOM?", é um calor da porra, está todo mundo estressado com comida, com quem vai fazer o que, quem vai lavar a louça, que horas as pessoas vão chegar, não tem lugar na mesa pra todo mundo sentar... tô mais preocupado com a comida mesmo, até porque já tenho quase 30 anos, têm alguns anos que não ganho presente de Natal. OU SEJA.
Em umas 2 sentadas li o livro todo. Eu adoro livro de contos, porque você acaba lendo muito rápido, já que em 1 hora, mais ou menos, você já sabe como acaba. MÁGICO. E eu sei o quão difícil deve ser escrever um conto. Tenho mais medo de conto do que de um romance inteiro. Juro por Deus.
Dito isso, gostaria de deixar claro que AMEI o conto da Mareska, que chama "Os Quinze Natais de Benedita" foi o que mais curti. A escrita da Mareska é MUITO boa e eu estava 2 da manhã, morto de sono, deitado com a cachorra trepada em cima de mim, mas li de uma só vez.
Amei o conto do Vitor e do Lucas igualmente. Foram muito fofos. O do Vitor, como já esperado, é mais FUNNY (amo quando ele fala essa palavra) e do Lucas mais triste. Li os 2 de uma vez só também.
Eu morri de rir com a ideia da Barbara, de que você chuta um gambá e se torna uma guardiã. Morri muito.
O conto do Alliah, confesso que não alcancei! ahahahaha é um conto de fantasia, tem sereia, personagens trans, etc. Tinha todos os elementos pra eu amar, mas era tanto personagem, tanta coisa acontecendo, que não consegui assimilar. Foi difícil pra mim. Inclusive porque eu ia parando e deixando o livro de lado, e quando pegava de novo pra lembrar tudo que estava acontecendo, e quem era quem, foi complicado. Minha sugestão é que, num futuro conto, tenham menos personagens e menos tragédias. Q
Talvez alguns de vocês se surpreendam com essa revelação, MAS EU AMO O NATAL! Eu amo as decorações e fico vendo filmes natalinos até meus olhos arderem. Então É CLARO que eu fiquei muito empolgada pra ler Todas as cores do Natal. E, felizmente, a coletânea não me decepcionou. Apresentando diferentes histórias, de diferentes autores e mostrando formas diversas de se viver essa época mágica que é o Natal, Todas as cores do Natal não falha em nos trazer aquele quentinho gostoso no coração que essa época do ano promete. O melhor de tudo é ver essas histórias com essa cara bem brasileira, cheia de referências próximas das nossas realidades. E é revigorante ver um projeto como esse, que tem todo esse cuidado em trazer histórias recheadas de representatividade, contadas por esses autores, deixando tudo ainda mais especial. Foi maravilhoso conhecer todos os personagens dos contos da coletânea, deixou o meu espírito de fim de ano ainda mais vivo. Resumindo: NATAAAAAAAAL!
Gosta de romance? Tem. Gosta de contemporâneo? Tem. Gosta de fantasia? Tem.
No Natal proposto pela Página 7, cinco contos diferentes trazem histórias de Natal bem brasileiras, com direito a tempestade de verão atrapalhando a ceia, lutas contra papais noéis num shopping abarrotado e amigo-oculto. Ou até mesmo um Natal nada convencional de uma turma de amigos que nem são muito de comemorar a data.
A proposta, aqui, é mostrar narrativas de personagens da sigla LGBT+, mas não necessariamente romance. Na história da Barbara Morais, por exemplo, ela explora a assexualidade e arromanticidade de forma divertida, com uma história que resgata o poder da amizade - e quer coisa mais natalina do que essa atmosfera de amizade e cooperação que essa época do ano traz?
Mareska Cruz traz quinze natais diferentes e sua protagonista bissexual não precisa de romance para ser. Acompanhamos várias histórias divertidas relacionadas ao Natal de uma menina que, por acaso, também é bi. E isso é maravilhoso.
Vitor Martins e Lucas Rocha escolheram criar histórias contemporâneas bem divertidas, com uma pitada de romance, que se relacionam facilmente com a experiência da maioria dos brasileiros com essa data - quem nunca pagou mico no amigo oculto ou encarou uma queda de energia no dia do Natal?
Alliah é quem mais se arrisca na coletânea, trazendo algo mais diferente no que diz respeito a fantasia. O T do LGBT+ é representado de diversas formas nesse conto super criativo e inteligente.
Vinte Bombons de Banana: "Se você fala 'oi, vamos ser amigos?' na internet, isso pode ser engraçado porque é só colocar um 'hahaha' no final e mandar um GIF de dois gatinhos se abraçando. Mas na vida real você vai parecer um psicopata desesperado. A vida real sofre de uma séria falta de GIFs de gatinhos se abraçando."
Garotas Mágicas Super Natalinas: "Era óbvio que o funk natalino era obra das Forças do Mal. Óbvio."
A Aventura do Peru de Natal: "A propósito, o cachorro da sua vizinha está comendo o peru."
Entremarés: "Cê sabe que esse é o começo de vários filmes de terror, né?" "Uhum, a gente só precisa avisar todo mundo que se alguém achar um livro antigo costurado com pele de gente ou couro de cabra, não é recomendável que alguém leia o que tá escrito em voz alta."
"Que fique como lição, crianças! Às vezes a gente se esforça e trabalha duro pra no final não dar em nada."
Os Quinze Natais de Benedita: "Todo mundo sabia que quanto mais gente na hora da sobremesa, menos sobremesa sobrava."
Achei uma leitura fofinha mas estava à espera de mais alguma coisa destes contos. Gostei muito do conto do Vitor Martins - Vinte Bombons de Banana. O segundo conto do livro tem uma mensagem bonita mas não achei nada de especial. A Aventura do Peru de Natal foi o que mais gostei! Entremarés foi muito secante. Os Quinze Natais de Benedita também foi agradável de se ler.
Vinte Bombons de Banana - 4 estrelas Garotas Mágicas Super Natalinas -2 estrelas A Aventura do Peru de Natal - 4 estrelas Entremarés - 2 estrela Os Quinze Natais de Benedita - 3 estrelas
Esse ano eu não me senti o ser humano mais natalino do mundo, e essa foi a primeira coletânea de contos natalinos que já li (que eu me lembre). Fiquei muito feliz porque um conto representava uma ramificação dentro do contexto LGBTQ+ e ver isso acontecendo, com escritores brasileiros, de uma forma tão bonita e tão honesta como foram com todos esses contos, fez com que eu me sentisse muito grato por poder ver isso acontecendo e me sentir representado em um conto que está sendo "divulgado" de forma mainstream. Gostei demais dos contos, muito obrigado aos autores e à agência pela iniciativa. Passou o natal, mas esses contos ainda são 10/10 ;)
Eu achei que todos os contos tiveram um pouco daquela mágica tão boa do natal, que é uma época que eu amo demais. Todo mundo capturou um pouco desse sentimento ansioso, de festas, de amigos, e de querer repetir tudo ano que vem. O conto do Vitor é engraçadíssimo, ri muitas vezes e me deu aquele sentimento de amizade que também tive com Quinze dias, como se eu conhecesse o Renato faz anos. O da Bárbara fala sobre garotas mágicas e o sentimento de amizade e descobrir quem você é durante o Natal. O do Lucas me lembrou muito das coisas lá em casa, dos preparos na cozinha, e dos desastres que ocorrem no meio do caminho. O de Vic foi o que eu menos curti, acho que porque ficou carregado de elementos como sereias e tubareios que acho que seriam melhor explicados numa noveleta ao invés de um conto curto, e devido ao número de personagens as explicações acabaram se perdendo.
O da Mareska foi meu favorito, de verdade, porque falou sobre todos os natais e como eles são sempre especiais. Acho que ajudou o fato de eu mesma ter uma cachorrinha velhinha, e de pensar que um dia vou ter que passar um Natal sem ela. Mas a Mareska mesmo colocou uma coisa incrível -- que não importa o que aconteça, sempre virão mais lembranças boas e outros natais para curtir.
De verdade, acho que essa é uma das minhas coletâneas favoritas, e eu não posso parar de agradecer por ela existir. Tenho certeza que poderei relê-la muitas e muitas vezes durante os próximos Natais.
Todas as Cores do Natal é uma coletânea de contos muito fofa. Fiquei apaixonada pelos dois primeiros e pelo último que, inclusive, arrancou várias lágrimas (história de Natal com cachorro, sabe como é, não é muito justo). Alguns contos são melhores do que outros, mas realmente só não gostei do quarto deles, que me pareceu confuso demais. O terceiro é bem divertido e fofo, mas outros três tiveram um quê na história que me pegou.
Todas as cores do Natal é uma coletânea LINDA DEMAIS. Eu amei as premissas dos contos, chorei várias vezes lendo o conto da Bárbara, que tem uma protagonista aro ace e tem que aprender a lidar com isso, e sofri com a fofura dos outros contos várias vezes. Eu amo muito literatura contemporânea brasileira justamente porque ela é muito RELATABLE, e aqui os autores conseguiram não só fazer isso (mesmo quando tem umas magia louca envolvida) como também encher de trechos hilários e de aquecer o coração.
''ahhh, que fofura!'' foi a minha reação ao terminar esse livro! ♥ ♥ Estava precisando desse clima natalino para aquecer meu coração!
Com exceção do conto Entremarés, que achei confuso e não gostei (por isso tirei 1 estrela), todos os outros foram maravilhosos! Destaque para ''Vinte Bombons de Banana'' e ''Os Quinze Natais de Benedita'' que me arrancaram sorrisos e lágrimas <3
Nota por conto:
Vinte Bombons de Banana = 5/5 <3 Garotas Mágicas Super Natalinas = 3.5/5 A Aventura do Peru de Natal = 4/5 Entremarés = 1/5 (obs: fugiu MUITO da proposta do livro, o Natal estava ali só como um dia qualquer. Fora que ficou TUDO muito confuso, em relação a basicamente tudo, vou tentar falar mais em vídeo) Os Quinze Natais de Benedita = 5/5 <3
Todas as cores do Natal é uma coletânea mais fofa que a média. Produzida pelos autores da Agência Página 7 como uma maneira de divulgar e enaltecer históricas com diversidade LGBTQIA, ela traz contos trabalhados de forma a mostrar uma variedade de personagens diversos, o que vai de encontro ao que costumamos ver em obras do gênero — que muitas vezes parecem tratar apenas de personagens cis gays e/ou lésbicas. Isso foi o que mais me agradou, na verdade. É claro que também gostei dos contos em si, são quase todos muito bacanas, mas ver essa representatividade toda deixou meu coração quentinho para as festas de fim de ano.
E a minha leitura natalina de 2018 foi a antologia Todas as Cores do Natal, organizado pela a Agência Página 7 e lançada em formato digital no final do ano passado. Eu sou o doido das histórias de Natal - vocês sabem disto - então era óbvio que iria comprar este livro... E ler na época certa, é claro.
O volume começa com 20 Bombons de Banana, do Vitor Martins - e foi um jeito perfeito de iniciar o livro. Com toda a sua narrativa características e carismática, o autor cria as desventuras de um amigo oculto de cursinho de inglês que, ao mesmo tempo que pode dar muito certo, pode dar muito errado. E esta é a mágica da coisa. Ri do começo ao fim... Além de ter me identificado com uma determinada cena e ter usado outra neste natal mesmo.
Em seguida, é a vez das Garotas Mágicas Super Natalinas, da Barbara Moraes. Onde basicamente vemos Sailor Moons brasileiras, lideradas por um gambá, lutando contra as forças do mal em pleno frenesi de compras de fim de ano e uma protagonista com medo de ser expulsa do grupo. Esta é outra história muito engraçada e louca, e bato palmas pra autora por ter criado um conto tão surreal e ao mesmo tempo festivo.
Daí temos um outro lado de Lucas Rocha com As Aventuras do Peru de Natal - que é uma história sobre como tudo pode dar errado quando não é para dar. O clima de vila do Rio de Janeiro deu um super charme para a narrativa, além de ser uma trama super fofa e que me fez rir e suspirar.
Então vem Entremarés. Eu queria de verdade gostar deste conto, pois ele tem uma mitologia e construção de mundo MUITO rica... Mas ele NÃO é um conto de Natal. Por acaso que ele passa no fim do ano. E isto meio que quebra o clima - e foi a única história que acabei me arrastando para ler. Uma pena.
Mas então, chega Mareska Cruz com Os 15 Natais de Benedita... E o que posso dizer além de que esta história destroçou o meu coração só para depois reconstruir ele? Sério, foi o meu conto favorito do livro. Fechou com chave de ouro. E se você tiver fraco por pets, vá com o espírito preparado.
Eu estava pronta pra dar 3 estrelas pra essa coletânea, até chegar no último conto. Tirando um dos contos (que não faz muito meu estilo), gostei de absolutamente todos eles. Uns mais, outros menos... Mas Benedita e Bartolomeu vão ficar pra sempre na minha memória. Que história maravilhosa!
Essa é uma coletânea de contos que se passam no Natal, com personagens LGBTQ+, e eu amei tanto! Gostei mais dos contos do Vitor Martins (❤️), da Mareska Cruz e do Lucas Rocha, são muito fofos e trazem personagens bem construídos!
os contos são as coisas mais queridas do universo. ler contos lgbts com tema natalino me fizeram ficar muito animada pro natal. dando 4 estrelas porque tiveram 2 contos muito chatos mas os demais me preencheram com muito amor.
Sim, eu sei que faz zero sentido ter lido uma antologia de contos de NATAL em plena época de festa junina, mas esta sou eu. E posso dizer que estar fora da época adequada à temática não prejudicou em nada minha experiência de leitura. A coletânea me surpreendeu em muitos, muito sentidos e eu tô muito feliz de ter decidido lê-la agora. Ah, vale dizer que eu fiquei simplesmente APAIXONADA pelo fato de que todos os contos se passam no Brasil. Sério, é disso que eu tô falando!
Começamos com Vinte Bombons de Banana, conto LINDO e engraçadíssimo do Vitor Martins. O Vitor, além de um ótimo contador de histórias, é um escritor muito competente. Eu acho fascinante ver como ele usa bem as ferramentas da escrita pra criar (de novo) um narrador tão particular e identificável. A história do conto é simples, engraçadinha e emocional na medida certa.
Depois vem Garotas Mágicas Super Natalinas, da Barbara Morais. Eu simplesmente AMEI o conto da Bárbara: a premissa pode parecer meio canastrona, mas ela executou de um jeito tão lindinho que eu quero uma série de dez livros nesse universo. Eu ri demais, não só com a cena no shopping (com papais noéis malignos e infernais) mas com a relação super verossímil entre os personagens. E simplesmente amei a protagonista, e gostei muito da história se passar em Brasília.
A Aventura do Peru de Natal, do Lucas Rocha, é outra gracinha! Muito engraçado como a história vai escalando e você vai lendo e pensando "AI NÃO, MAIS ESSA!!!" e no caminho você vai gostando dos personagens e torcendo MUITO pra que tudo dê certo.
Entremarés, de Alliah, é uma leitura instigante e divertida. A mistura de weird com "amigos passando uns dias na praia" é incrível e me convenceu de primeira. Adoro os diálogos do conto, são tão verossímeis que parecia que eu estava vendo um filme na cabeça. Ah, e tem sereias e tubareios! Como não amar? A única ressalva é que a quantidade de personagens me deixava meio confusa em alguns pontos, principalmente no começo do conto. Mas depois que me acostumei com todo mundo, foi fácil continuar e curtir a história.
Os Quinze Natais de Benedita, da Mareska Cruz, me deixou dividida no começo. Confesso que eu comecei sem curtir muito a ESTRUTURA narrativa: adorei a escrita da Mareska, morri de rir com alguns detalhes e a história é bem fofinha, mas eu achei esquisita a narrativa afastada dos vários natais da personagem. Mas aí, depois do décimo natal, a estrutura fica mais convencional e eu fiquei mais confortável. Eu não comprei TANTO o conflito da personagem, mas o desfecho conseguiu me cativar mesmo assim e eu fiquei bem (positivamente) emocionada, o que me fez minha experiência com o conto terminar bem positiva!
Eu terminei o livro me sentindo abraçada e também orgulhosa pelos autores. É muito legal ver um livro com textos tão bem cuidados e caprichados, assim como a organização da coletânea em si. Recomendadíssimo, mesmo fora da época do Natal! <3
O conto do Vitor Martins é maravilhoso, a escrita dele é contagiante e os personagens muito verossímeis. No entanto, achei algumas características como o personagem principal e a contagem da história com ênfase nos dias parecidas com "Quinze Dias", também dele. O segundo conto.... Não tem muito a ver com natal, mas a premissa é interessante, porém, foram poucas páginas para introduzir tantos personagens e todo um universo de fantasia, isso tornou o conto meio raso.
A aventura do Peru de natal é um conto bem divertido, embora eu esperasse que ele passasse mais tempo desenvolvendo o romance que o fato de que o autor tinha que entregar o peru pra mãe, ele falava disso o tempo todo. No entanto, foi bom e capturou bem a essência da época festiva. Muito bom!
"Entremarés é de longe o pior conto até agora. É mto arriscado colocar tantos aspectos de uma fantasia com características muito diferentes do que estamos acostumados como um "tubareio"(?) em tão poucas páginas, o maior conto, mas ainda assim não deu pra desenvolver a mitologia de uma boa forma. Os personagens se perdem em meio a tantos acontecimentos que não lembram EM NADA a sensação do natal. Péssimo!
Os quinze natais de Benedita finalmente nos apresenta um conto de natal novamente, com personagens extremamente relatáveis e um desenvolvimento contido num tamanho bem menor que Entremarés e o segundo conto de fantasia. Gostei muito da personagem e da escrita deste conto. Ótima forma de finalizar pois se não fosse esse conto, daria uma nota mt mais baixa.
Este livro tem alguns contos ótimos e outros erros tremendos. Não sei se os autores de fantasia quiseram ser diferentões e acabaram criando histórias que não tinham nem um pouco do espírito do natal ou se faltou sabedoria nas pessoas que aprovaram isso para um livro natalino. Só sei que me decepcionei bastante pois esperava que esse livro fosse maravilhoso, dada a premissa. Decepção.
Cinco autores da Agência Página 7 se reúnem numa coletânea de contos natalinos.
Abrindo com o conto ”Vinte Bombons de Banana”, Vitor Martins mais uma vez se mostra excepcional em sua habilidade de encontrar a graça no mundano e nas inseguranças de seus personagens. O drama de Renato é cativante desde a primeira página.
Bárbara Morais aplica a ideia de Garotas Mágicas num contexto nacional com naturalidade em “Garotas Mágicas Super Natalinas”. As aventuras do grupo em Brasília e a relação dos sentimentos das personagens com seus poderes é executado de forma interessante e envolvente, e o conto funciona em várias camadas, mesmo para quem não é familiar com o conceito.
“A Aventura do Peru de Natal” de Lucas Rocha se revela o conto mais eloquente da coletânea. Com uma escrita segura, o autor tece uma história simples e real, que retrata o natal brasileiro e sentimentos adolescentes numa narrativa memorável.
Em “Entremarés” Alliah nos apresenta uma história ambiciosa, com mensagens de diversidade, amizade e ecologia. Através de um estilo distinto e imaginativo, o leitor é convidado a embarcar com personagens marcantes por alegorias de tom otimista que combinam com o espírito natalino.
Fechando a coletânea, “Os Quinze Natais de Benedita” é uma história singela sobre redescobrir e redefinir o significado do Natal. Com uma prosa divertida e dinâmica, Mareska Cruz nos traz uma história de superação de traumas, amor e carinho.
Todas as histórias levam em consideração a realidade brasileira, diferenças de gênero, idade, entre outros elementos que fazem o conteúdo brilhar com representatividade, fruto da experiência e da imaginação dos autores selecionados. Cheio de diversidade, alegria e reflexão, Todas as Cores do Natal é uma leitura perfeita para o período natalino, com mensagens que se propagam para qualquer época do ano.
Eu sempre gostei do Natal e histórias como essas me fazem relembrar o porquê. A única autora da coletânea cujo trabalho eu já conhecia é a Bárbara Morais, nunca fui muito fã do gênero Garotas Mágicas, mas dá para reconhecer o estilo da Bárbara de trabalhar os relacionamentos dos personagens e quase sentir como se você conhecesse eles, exatamente como na Trilogia Anômalos. Os contos do Vitor Martins e do Lucas Rocha me fizeram sentir como se estivesse assistindo uma comédia romântica (que eu amo), mas com a vantagem das histórias se passarem no Brasil e serem com protagonistas LGBT. Aliah trouxe um mundo de fantasia urbana que eu sempre quis ler (sério, sereias são muito injustiçadas pelos livros e séries de fantasia urbana), pena que é tão curtinho e como alguém pode não gostar de uma história que tem a hashtag #PegaEuTubareio ? Vi muita gente reclamando desse conto, dizendo que é o mais fraco e achei uma grande injustiça. Ele, de primeiro, parece ser o único conto que não tem nada a ver com Natal, além do fato do enredo se desenrolar durante uma viagem de Natal, mas foi uma história em que laços de amizade e de família se formam, se fortalecem e se expandem, não tem como ser mais natalino do que isso. E por fim tem o conto da Mareska Cruz, acho que nunca chorei tanto no transporte público lendo um livro, não vou dar spoilers, mas acho que reagiria da mesma maneira que a protagonista se tivesse passado pelo que ela passou. E a Mareska conseguiu criar personagens tão reais e com os quais você consegue se relacionar, parecia que eu estava ouvindo relatos de uma amiga ou prima, fiquei feliz com o final do conto, mas querendo saber o que aconteceria depois. Aliás, esse sentimento de satisfação com o final e de querer mais é algo que dá pra sentir em todos os contos.
"Vinte bombons de banana": 5/5; Vitor é perfeito e mais uma vez eu pude comprovar isso.
"Garotas mágicas super natalinas": 4.5/5; eu até entendo o motivo de algumas pessoas não terem gostado tanto desse conto pq o ambiente natalino não é forte como nos outros, mas eu gostei demaisss. Qualquer parte que falava de Carly Rae Japsen eu achei genial, além de ter uma mensagem bem massa. O que me impede de dar cinco estrelas é que o conto tem muitas personagens e não tem espaço suficiente pra desenvolver todas e separar direito quem faz o que quando todas estão juntas, mas isso vai se resolvendo com o decorrer da leitura, que fica mais fluida.
"A aventura do peru de natal": 5/5; nem sei o que falar desse, foi perfeito também. Especificamente o diálogo que Danilo e Vinícius têm sobre o livro de Dickens :')
"Entremarés": 3.5; assim como o segundo conto, tem muitos personagens que são jogados no começo, mas além disso tem uma linguagem com termos que parecem técnicos, tornando a leitura meio enfadonha em alguns pontos. Mas quando a ambientação já está melhor apresentada, o conto fica agradável de ser lido.
"Os quinze natais de Benedita": 5/5; não tinha forma melhor de encerrar essa coletânea. A temática desse conto me deixou bem surpreso por ser bem diferente do comum, além da escrita incrível que a menina Mareska tem. Fiquei extremamente envolvido, como se alguém estivesse contando aquilo tudo pra mim. O desfecho foi uma das coisas mais lindas que eu já li, sem defeitos!!!
Esse livro de contos tinha tudo para ser espetacular, mas no final acabou sendo bom, bonzinho e divertido para passar algumas horas na viagem de trem/ônibus de casa até a faculdade. Não considero que é um livro que me decepcionou, mas também não me despertou muitas emoções.
Os meus contos favoritos são os do Vitor Martins e do Lucas Rocha, e por motivos óbvios, foram nesses dois contos que senti o clima natalino, que sorri, que ri e senti emoções. E na minha opinião, são os contos com melhor escrita, e não, não estou dizendo que os outros são mal escritos, mas não vi o empenho que os dois contos que listei como favoritos têm. O conto do Vitor tem personagens cativantes e interessantes, e muito bem construídos em uma narrativa tão curta. É fácil pra quem mora em São Paulo se identificar com os dramas da personagem protagonista. Já o conto do Lucas, é tão gostoso de ler, eu dei altas risadas com personagens tão fofos. E o que mais me deixou feliz, foi a visibilidade bissexual que o conto aponta. Obrigado, Lucas. Não vou falar detalhes sobre os outros contos porque não me atraíram e não me prenderam na leitura, em nada na verdade. Faltou um trabalho melhor, e natal.
Como eu já comentei, é um livro fofo e ótimo para passar um tempo. Ainda mais nessa época tão fofa como o natal. Indico, leiam e tirem suas conclusões, talvez vocês até gostem dos contos que não gostei. É tudo uma questão de gosto pessoal e percepção, curtam a leitura.
Como é um livro de contos vou comentar cada um deles, mas achei legal a ideia de juntas histórias natalinas LGBTQ+ em um livro. O conto do Vitor é muito bom, abre muito bem o livro, mas o Vitor está criando monstros! (Comentei isso com um amigo que já tinha lido) Todos os protagonistas das histórias do Vitor (Jonas, Felipe e Renato) são amores a primeira vista. Acho bonitinho, mas é irreal, principalmente no mundo LGBT. Falta eu ler o de Halloween, mas queria ler um livro com dramas de amor platônico, brigas internas por amor não correspondido, separação e com um novo amor. A história da Bárbara é boa também, achei meio fantasiosa de mais, mas era a proposta e gostei do amor que ela representa e me ganhou por citar um cristal auditivo chamado E•MO•TION. A escrita do Lucas é ótima (fiquei com mais vontade de ler 'Você tem a vida Inteira'), história simples, mas envolvente, achei um errinho na narrativa e muito nomes "igual" (Dona Mariana, Dona Mariline e Dona Maria), mas foi muito legal conhecer Danilo e Vínicus. A história do Alliah é qualquer história, menos uma história de Natal. Para mim parece um resumo de uma história maior, mas que está mal contada e que parece que não foi revisada antes de entrar no livro. É uma pena mas não gostei em nada na história e o personagens LGBTs são mesmo? Porque me parece marketing. Quase desisti de ler inteira de tão confusa que é. E para terminar o amorzinho de história da Mareska. Também simples mais muitooo envolvente. Gostei de acompanhar os Natais da Benedita, só me incomodou alguns nomes e o fato da Benedita ser uma gênio com 1 ano e o irmãozinho dela com 2 anos ser um bobalhão! hahahah
Eu adorei ler essa coletânea, especialmente nessa época de final de ano. Os contos aqueceram meu coração e deram energia para continuar o ano. Os contos do Vitor Martins e do Lucas Rocha me fizeram torcer e me agoniar com vergonha alheia do tipo bom de acompanhar adolescentes fazendo merda. Amo e vou proteger minhas heroínas da Bárbara Morais, porque esse conto tem uma mensagem tão linda e necessária de amizade e aceitação, é tudo que eu precisava nessa idade e não tive. Eu AMEI o conto da Mareska Cruz porque a Benedita é a coisa mais fofa do mundo, e a escrita foi muito delicada e me entreteve até o final (eu queria tanto ver mais dela e da Domitila juntas em eventos festivos!!!). Sobre o conto do Alliah, o único defeito é que deveria ser um livro inteiro, porque tem muita coisa legal que eu queria ver mais desenvolvida, porque um grupo 100% no heteros allowed, com sereias e magia lutando contra a devastação humana, misturando ecologia e fantasia, é EXATAMENTE tudo que eu quero na vida. Amei o livro e recomendo, especialmente para outras pessoas queer que querem ver mais da sua realidade nos livros também. <3