Este libro reune, en una version mas ampliada, las biografias de mujeres que publique en el suplemento dominical de El Pais. No se bien donde encuadrar estos trabajos: aunque estan muy documentados, no son ni biografias academicas ni articulos periodisticos, sino unos textos muy apasionados, muy personales. Son historias de mujeres singulares a las que intente entender. Las hay generosas y las hay malvadas, cobardes o valientes, turbulentas o timidas; todas son, eso si, muy originales y algunas resultan pasmosas por lo extraordinario de sus peripecias. Pero creo que, por muy raras que parezcan, siempre podemos reconocernos en ellas. Y es que cada uno de nosotros encierra dentro de si todas las vidas."
Este libro, originalmente publicado en el 95, ha ido ganando con cada una de sus reediciones. Más y más mujeres se han ido sumando a él. Hoy, Nosotras es un libro lleno de historias y pequeñas biografías de mujeres que, por unas razones u otras, han permanecido invisibles a pesar de sus descubrimientos, invenciones y logros en un mundo que, hasta hace poco, veíamos como netamente masculino.
Ahora, ¿qué hace diferente este libro a los otros cientos de biografías y cuentos sobre mujeres borradas de la Historia? En Nosotras Rosa Montero tiene la valentía de no solo exaltar los logros de estas mujeres, sino que también muestra su lado más oscuro y turbio. No todas fueron delicadas damas de alta sociedad, algunas fueron asesinas, conspiradoras y brujas. Y quizá eso fue lo que más me gustó de todo el libro, las historias oscuras y truculentas que demuestran que no sólo son los hombres quienes han estado del lado más sangriento de la Historia.
Hay algo que me pareció un poco cansino y fue la cantidad de introducciones, re introducciones, prefacios, prefacios 2.0, epílogos y post-epílogos que tiene el libro. A ver, yo entiendo que quieran demostrar que el libro ha pasado por muchísimas ediciones, pero no hace falta poner la introducción de cada una de ellas. Se hace bastante pesado, en realidad.
Com 20 anos, Charlotte [Brontë] mandou uns versos ao célebre poeta Southey. O artista respondeu-lhe a dizer que eram bons, mas que “a literatura não pode ser o objectivo de vida de uma mulher, e não deve sê-lo.”
Rosa Montero, nestas 15 crónicas sobre mulheres que de algum modo se destacaram, ainda que delas nem sempre reze a história, faz um pouco o que Javier Marías fez em “Vidas Escritas” e, por isso, as páginas passam com a mesma compulsividade, mas se alguma das personalidades que constam do índice for uma das vossas preferidas, talvez seja imprescindível alguma capacidade de abstracção. Tal como o seu compatriota, Montero reconstrói um punhado de vidas notáveis de forma por vezes implacável, é tendenciosa, pois percebe-se quem são as suas meninas queridas e, amiúde, usa termos desnecessariamente deselegantes, que denota a falta de sororidade que tanta falta nos faz, mas também gosto de pousar um livro a saber mais do que sabia e gostei de revisitar algumas senhoras do meu coração e, por isso, recomendo esta leitura a quem se sinta intrigado com esta premissa e estas palavras da introdução.
Quero dizer que meia humanidade, a parte feminina, viveu durante milénios uma existência frequentemente clandestina (…) e em grande medida esquecida, mas sempre muito mais rica do que a forma social em que estava presa, sempre acima dos preconceitos e dos estereótipos. Com este livro, enfim, só pretendo dar uma breve olhadela a essas trevas. Porque há uma história que não está na história e que só pode ser resgatada assestando o ouvido e ouvindo os sussurros das mulheres.
Entre as mulheres que lhe “falaram”, encontramos as inevitáveis (Agatha Christie, Frida Kahlo, as irmãs Brontë, Simone de Beauvoir), as menos famosas (Margaret Mead, Mary Wollstonecraft, George Sand, Alma Mahler, Isabelle Eberhardt) e aquelas de quem nunca tinha ouvido falar e que agradeço à autora por incluir, como é o caso das espanholas María Lejárraga e Zenobia Camprubí, que não só viveram na sombra dos maridos como foram realmente abafadas por eles. Por razões diversas, há quatro retratos que destaco, o da maravilhosa Camille Claudel (sobre a qual há um filme deslumbrante protagonizado por Isabelle Adjani), o da pérfida Laura Riding, o da inabalável Lady Ottoline Morrell e o de Hildegart e Aurora Rodríguez, a infanticida que Almudena Grandes recriou em “A Mãe de Frankenstein”. Muitas das biografadas, apesar dos obstáculos e dos contratempos que enfrentaram, se não conseguiram ser felizes, puderam ao menos realizar-se profissionalmente e levar uma vida satisfatória, como George Sand, Margaret Mead e Agatha Christie, mas várias delas, as que realmente me chocaram, tiveram como grandes e invencíveis inimigos, por um lado, a época em que viveram, que realmente as pulverizou…
[Camille Claudel] nasceu no seio de uma velha e apertada burguesia provinciana, e na época mais conservadora, grosseira e imobilista. As poucas meninas que nessa altura não obedeciam às normas eram consideradas quase umas prostitutas. Quando Camille chegou a Paris, em 1881, era proibido estudarem na Escola de Belas Artes.
…e por outro, o homem por quem se apaixonaram, que as anulou ou, no mínimo, as enfraqueceu.
“Tu não deves ter mais do que uma única profissão: a de me fazeres feliz. Tens de renunciar a tudo isso que é superficial (tudo o que concerne à tua personalidade e ao teu trabalho). Deves entregar-te a mim sem condições, deves submeter a tua vida futura em todos os seus pormenores aos meus desejos e necessidades, e não deves desejar nada mais além do meu amor.” E foi o que Alma fez, ou jurou fazer, depois de uma noite de insónia e choro depois de receber a carta.
Costuma dizer-se que por trás de um grande homem há uma grande mulher, mas Simone de Beauvoir, Camille Claudel, Alma Mahler, Zenobia Camprubí e Maria Lejárraga, talentosas e batalhadoras representantes do sexo feminino, mereciam muito melhor.
Revendo as biografias de senhoras fortes e notáveis, surpreende ver quantas delas se juntaram a homens fraquíssimos. Provavelmente eles eram os único que, em épocas muito duras para a mulher, deixavam que ela desenvolvessem pelo menos algumas das suas capacidades.
“Não quer dizer que não haja mais histórias para contar, antes pelo contrário: quanto mais nos introduzimos no mar remoto do feminino, mais mulheres encontramos: fêmeas fortes ou subtis, gloriosas ou intoleráveis, mas todas elas interessantes. As águas do esquecimento estão cheias de náufragas e basta embarcarmos para começarmos a vê-las.”
Fascinam-me os livros de não ficção desta autora e este não foi exceção. Num conjunto de 15 biografias, ficamos a conhecer a vida de algumas mulheres que se destacaram no mundo da literatura, artes e ciências. Inteligentes, aguerridas e másculas, todas elas tentaram derrubar preconceitos e o estigma de género que, aliados aos seus comportamentos não convencionais, algumas foram consideradas indesejáveis à norma social da época. Excelente leitura, recomendo!
Gostei de algumas biografias mais do que outras, como seria de esperar. Um destaque para a conclusão, em que a autora diz (por outras palavras) sobre algumas críticas que recebeu de algumas biografias em que foi menos politicamente correta: "não gostam, temos pena." É cá das minhas 😂
Histórias de Mulheres que se destacaram, nas artes e em causas humanitárias, e de outras que se apagaram para que os seus maridos brilhassem. De algumas a sua obra e memória continua viva, a outras o Tempo deu-lhes o destino comum à maioria dos mortais: o esquecimento.
Rosa Montero faz um bom trabalho relembrando, ou dando a conhecer, estas mulheres, embora peque pela imparcialidade, revelando admiração por umas e alguma antipatia por outras. Também me desagradou — porque não me parece relevante, visto se tratar de mulheres que sobressaírem pelo cérebro e não pelo corpo — a descrição de certos pormenores físicos das biografadas, na maioria pouco abonatórios, tais como "dentes feios", "cara de cavalo", "gordas e baixinhas".
Cinco Estrelas para: Agatha Christie Mary Wollstonecraft Zenobia Camprubí Simone de Beauvoir Lady Ottoline Morrel Alma Mahler María Lejárraga Laura Riding George Sand Isabelle Eberhardt Frida Kahlo Aurora e Hildegart Rodríguez Margaret Mead Camille Claudel as irmãs Brontë (excepto para Aurora Rodríguez — que assassinou a filha); Três estrelas para Rosa Montero.
“Foi com a Revolução Francesa e os seus ideais de justiça e fraternidade que um punhado de homens e mulheres começou a compreender que a igualdade ou era para todos os indivíduos ou não era para ninguém: «ou nenhum membro da raça humana tem verdadeiros direitos, ou todos temos os mesmos; aquele que vota contra os direitos de outrem, sejam quais forem a sua religião, a sua cor ou o seu sexo, abjura desse modo os seus».”
Tantas e tantas mulheres mergulhadas no mar do esquecimento no decorrer da história mundial. O que levou a famosa escritora de policiais Agatha Christie a desaparecer durante dias? E quanto às obras assinadas pelo famoso dramaturgo espanhol Gregorio Martínez Sierra, quantas terão sido escritas pela sua esposa María Lejárraga?
Esta leitura permite-nos conhecer um pouco da vida de 15 talentosas mulheres que de alguma forma marcaram a sociedade nas épocas em que viveram, mesmo com todas as restrições que lhes foram impostas e às quais se viram subjugadas.
Estamos perante um trabalho de não ficção que funciona como aperitivo. Isto porque terminamos-o cheios de vontade de aprofundar conhecimentos (as referências literárias disponibilizadas são inúmeras, como eu muito gosto). Contudo, não conseguimos deixar de indagar: quantas mais histórias estarão por contar?
Apesar de não fazer parte deste livro, a sua leitura levou-me até a um outro nome, desta vez nacional: Maria Adelaide Coelho da Cunha, também ela subjugada às vontades do marido de quem tinha intenções de se separar. E o que fez ele? Mandou interná-la num hospício. O livro ‘Doida Não e Não!’, de Manuela Gonzaga, conta esta história e é claro que já está na minha lista de leituras futuras.
Fiquei com algumas dúvidas em relação à tradução, nomeadamente no uso da expressão “esteve de vela” (pág. 164) quando a autora se refere ao facto da mãe de Hildegart Rodriguez ter permanecido acordada ao lado da filha, vigiando-a enquanto esta dormia. Não foi a única vez que a expressão foi usada mas não me suou muito bem quando a li. Alguém a conhece? Será usada no português do Brasil?
En la vida solo hay dos cosas en verdad irreversibles: la muerte y el conocimiento. Lo que se sabe no se puede dejar de saber, la inocencia no se pierde dos veces.
Este libro me ha creado un conflicto, por un lado la historia de todas las mujeres presentadas es atractiva, muchas de ellas ni siquiera las conocía y por el otro lado en la mayoría de los relatos el tono que utiliza la escritora Rosa Montero no es de mi agrado, sobre todo por tres cuestiones.
La primera es que se aleja de la objetividad, si alguno de las personas no es de su agrado, se nota enseguida y empieza a adjetivar muchísimo, inclusive dejando un tono cómico por su énfasis en los insultos, veamos un ejemplo con Sartre y De Beauvoir:
“Hemos sabido así que Sartre era un donjuán compulsivo y patético que necesitaba conquistar absolutamente a todas las mujeres,”
“Y es que, en efecto, Sartre y Simone fueron en esto almas gemelas: narcisistas, egocentristas, elitistas, insufriblemente megalómanos.”
Sobre Ágatha Christie:
“Agatha se casó en mitad de la Primera Guerra Mundial con Archie Christie, un piloto de aviación atlético y seductor pero inmaduro y a lo que parece bastante estúpido.”
La segunda es que su enfoque tiende a presentar a la mujer en cuestión como sometida, o que no triunfó porque su pareja, familia, etc no la dejó, y eso en algunos casos hace que no presente los logros que tuvieron esas mujeres con el valor que tienen, sino presentarlas como seres sin criterio o sin capacidad de decisión:
Sobre Zenobia y Juan Ramón:
“Debía de ser terriblemente duro convivir con un ser tan lleno de muerte, un hombre casi incapaz de disfrutar de nada; pero es que además Zenobia está constantemente atenta a sus múltiples y neuróticos caprichos. ”
Rodin y Camille:
“Rodin, y que, al ser preguntado sobre su discípula, contestó con la célebre frase «yo le he enseñado dónde buscar oro, pero el oro que encuentra es solo suyo». Pero viendo toda la historia en su conjunto no puedes evitar la sensación de que Rodin se aprovechó de la escultora; y de que, cuando la apoyaba, era por culpabilidad y con cierto paternalismo.”
La tercera es la que menos soporte, pues habla sobre el aspecto físico de una forma muy despectiva y llegando a límites de bajo cotilleo, que me sorprende de una periodista como ella:
Ágatha Christie:
“y así, a partir de los cuarenta años Agatha engordó muchísimo y se convirtió en una matrona majestuosa de grandes pechos y caderas opíparas. “de modo que esta súbita y definitiva abundancia carnal, el pasarse la segunda mitad de su vida encerrada dentro de un cuerpo enorme, debió de aumentar su sentido íntimo de lo catastrófico”
Maria Lejarraga y Gregorio Martinez:
“Dicen los contemporáneos que era feíta;”
“Gregorio Martínez Sierra, el hijo de un vecino, un renacuajo de diecisiete años raquítico y tuberculoso (cinco de sus hermanos murieron del bacilo), un chico feísimo, él sí, cabezón, sin barbilla, las orejas desparramadas y todo el aspecto de un ratón. ”
Diego Rivera:
“También era un gigante barrigón y horrendo, de ojos abultados y cara de batracio ”
Margaret Mead:
“Físicamente, sin embargo, era muy pequeñita; a los veintitrés años apenas si medía metro y medio y tan solo pesaba cuarenta y seis kilos. Esa edad tenía en 1924 cuando viajó a Samoa, en la Polinesia, para hacer su primer trabajo de campo. Así, tan menuda, con el pelo rizoso y corto, grandes ojos azules, gafas de empollona y cara de golfillo, Mead parecía una niña. Con el tiempo, sin embargo, engordó muchísimo. Fue un cambio prodigioso: ensanchó y se acható como una croqueta. ”
De verdad dijo que Margaret Mead tenía forma de croqueta… lo leí varias veces porque pensé que lo había leído mal o estaba leyendo un pasquín en lugar de otra cosa.
En conclusión si me gusto, pero estas joyitas a la inversa fueron piedras en mi lectura.
En este libro, Rosa Montero, nos presenta a doce mujeres diferentes, únicas en sí mismas (tanto excepcionales, creativas, maquiaveliavelicas, independientes.... Hay de todo) . Exceptuando a unas pocas, la mayoría desconocidas para el gran público. Me ha gustado adentrarme en sus biografías, de las que conocía poco o incluso, no había oído hablar.
Leyendo este libro he podido comprobar que todas las mujeres retratadas se alejan por completo de la norma... cada vida es una aventura, una desviacion de las limitaciones de lo correcto. Quiza sea eso, en definitiva lo mas importante que he aprendido: que la normalidad es lo que no existe.
Maravilla de maravillas. Esperaba que me gustara con eso de que es Rosa Montero+Historias de mujeres; esto no podía salir mal, pero no esperaba disfrutarlo tanto y, sobre todo, aprender tantos datos interesantes respecto a mujeres a las que admiro y de otras a las que, hasta ahora, ni siquiera había oído nombrar. Me he conmovido mucho con la historia de Frida y con la de las Brontë, así como con Ottoline, a quien no conocía y ahora estoy un poco obsesionada con ella. Me encanta, además, que Rosa haya incluido una bibliografía detallada de cada una de las mujeres retratadas aquí porque eso nos permite recurrir a esas fuentes para buscar mayor información. Un libro redondo, necesario y apasionante.
A pesar de que la idea de visibilizar la historia de mujeres es admirable y necesaria, en esta ocasión (tal vez por el año en que está escrito, 1995), Rosa Montero no termina de convencerme. Las pequeñas biografías están llenas de juicios subjetivos, descripciones físicas que rozan la ofensa y, lo más triste en mi opinión, las historias no dejan de girar en torno a los hombres que conocieron, amaron o admiraron estas mujeres, relegándolas de nuevo, al eterno papel de "mujer de", "amante de", "amiga de"...
Lo he dicho ya en varias reseñas: si está escrito por Rosa Montero, es casi seguro que es bueno. Con "Nosotras" esta regla no deja de confirmarse.
Como habrán leído en la descripción, "Nosotras" es una colección de 9 biografías cortas, escritas con el estilo narrativo único de Montero, de mujeres de todos los tiempos. Mujeres admirables, mujeres viles y crueles; mujeres exitosas, mujeres fracasadas; mujeres virtuosas, mujeres contradictorias.
Esta ecléctica colección de personajes femeninos consigue finalmente lo que Montero señala buscar en distintas partes del texto: mostrar que la experiencia de las mujeres, tanto en lo bueno como en lo malo, es tan rica como la de los hombres. Que no tiene sentido, y nunca lo ha tenido, seguir encasillando a las mujeres en las sombras de la historia, detrás del (poco valorado) trabajo de cuidado, en la virtud o en la inocencia.
La última edición el libro contiene además 90 microbiografías (con uno o dos párrafos de extensión) de grandes personajes femeninos de la historia. En este caso, la selección se reduce a personajes significativos, a lo que podríamos llamar buenos ejemplos de la manera en la que las mujeres han impactado el desarrollo de los últimos 3000 años historia.
No hay párrafo malo en este libro; incluso, si uno puede llegar a pensar que leer 99 reseñas biográficas puede resultar aburrido, con Montero la atención está asegurada. Allí está la magia de Rosa; en convertir los relatos de vidas de personas, en su mayoría desconocidas, en historias que vale la pena leer.
Entre las 9 biografías principales me impresionaron especialmente las de Agatha Cristie, Simone de Beauvoir y las de las Hermana Bronte; de sus vidas no sabía prácticamente nada y ahora quiero conocer mucho más. Saber que estas mujeres, que han sido muy admiradas, tuvieron vidas más complejas de lo esperado, más humanas de lo que nuestras idealizaciones han construído, no ha hecho sino incrementar la admiración que siento por ellas.
Los prólogos a la primera y a la última edición son piezas de ensayo deliciosas. No en todo lo que he leído de Montero la he identificado como una autora feminista. En ocasiones, incluso, me ha dado la impresión de que discrepa de algunos de los principios básicos de los feminismos más radicales. Pero estos ensayos iniciales son verdaderas joyas, tanto por su profundidad como por el lenguaje llano y accesible en el que están escritas, que buscan la reivindicación del merecido derecho de las mujeres de todos los tiempos a estar presentes en el relato de la Historia oficial. Es lo más feminista que he leído de Montero y ¡me encanta!.
Como lo señala claramente Montero desde el principio, ella no es ni la primera, ni será la última en escribir un libro sobre mujeres destacadas de la historia, pero definitivamente sus biografías son únicas.
¡Vale la pena leer sobre la vida de estas mujeres!
Da gusto leer este libro. Te deja con ganas de seguir. Me pareció muy interesante la era de extraer datos tan inimaginables de la vida de muchas mujeres que incluso no conocías. muy bien escrito. Recomendado.
Una obra preciosa y terrible en un limbo peligroso. Para lucir en la estantería y releer de vez en cuando, completa o por partes, dado que sus breves capítulos son como pequeños recordatorios de lo que no debemos olvidar: que nosotras también estuvimos ahí, en las sombras, luchando por aparecer, rodeadas de maldad, de fantasmas, equivocándonos, amándonos, volviéndonos locas o manteniendo la cordura, siendo madres, siendo mujeres, siendo amantes, siendo asesinas, siendo luchadoras, siendo ambiciosas. Siendo, al fin y al cabo.
Historias de Mujeres no es solo una colección de biografías, sino una invitación a descubrir mujeres que vivieron “tan humanamente como hombres” en una época de represión en la que aquello era razón para el señalamiento, la humillación, la marginación y hasta el manicomio. Un libro inquietante y hermoso que revela la vida de mujeres que, muy lejos de ser perfectas, se negaron a conformarse y buscaron su lugar en el mundo.
Este es un libro de biografías de mujeres, mujeres importantes en la historia, granses mujeres conocidas como Agatha Christie, George Sand o las hermanas Bronte o no tan conocidas como Camille Claudel, Zenobia Campubrí o Hildegart Rodríguez, mujeres destacables con vidas interesantes y estas narraciones conoceremos datos de todas ellas, algunas ya las conocemos pero aún así nos sorprenderemos porque descubriremos partes desconocidas de sus vidas.
"Todos estos relatos de soberanas fuertes y feroces indican que la mujer también puede ser malvada, lo cual en cierto modo es un alivio porque nos reafirma en nuestra humanidad cabal y completa: somos capaces, como cualquier persona, de toda excelencia y de todo abismo."
Realmente no pensé que este libro me fuera a gustar tanto. Sé que estoy en una época de mi vida donde me encanta leer este tipo de lecturas de empoderamiento femenino, pero al ver que recopilaba distintas biografías y mucho texto, pensé que se iba a tornar pesado de leer. Pero no pude estar más equivocada. Ha sido una lectura maravillosa y hasta instructiva. Me ha enseñado sobre la historia y el papel de la mujer en ella.
Nosotras recopila biografías cortas de varias mujeres de la historia que se han destacado no sólo por su poderío femenino, sus logros personales, o por romper esquemas en los estereotipos de la sociedad, sino también por ser fuego y crueldad. Son mujeres que tienen su luz y su oscuridad. Fueron encantadoras o fueron malvadas. Y este aspecto me ha gustado muchísimo porque el mensaje que quiere dar la autora es que las mujeres también pueden ser despiadadas y complejas, tal como lo son los hombres, y no deben ser juzgadas por su condición de mujer.
Rosa Montero tiene una capacidad maravillosa de narrar y contar historias. No sé si sea por su profesión periodística, pero escribe de una manera muy amena e hilando cada idea encantadoramente. Hace crítica cuando debe, porque también le duele ciertas historias injustas por las que pasaron muchas mujeres, y se le nota la pasión que siente por hablar sobre cada una de ellas, por darles voz, por romper ese silencio que la historia se ha encargado de mantener. Rosa me ha contagiado de su curiosidad, y gracias a ella he conocido muchas mujeres que no se han nombrado en otros libros, porque ya casi no se habla de ellas, y ese silencio está acabando con su legado y las están dejando en el olvido. Este libro pretende salvarlas.
Con este libro me queda claro que el feminismo no pretende ser una exaltación de la mujer o volverlas santas. Lo que se quiere, o debería querer, es que la mujer pueda vivir la plenitud de su ser, más allá de la tiranía de los estereotipos, como el mismo libro lo dice. No hay mujer que no pueda destacarse en cualquier campo del conocimiento, y tampoco las hay que deseen ser admirables todo el tiempo. Somos personas. Nuestra humanidad básica es igual a la del hombre, tal como lo dice la autora.
Les recomiendo muchísimo este libro si buscan lecturas de empoderamiento femenino, o si solo quieren aprender un poquito más de la historia y el papel de muchas mujeres en ella que no han sido tan famosas o relevantes como otras, porque la historia se ha encargado de silenciar sus logros por cualquier motivo. Este libro intenta revivirlas, y no dejar que mueran para siempre en el olvido.
No he podido comenzar mejor con esta autora lo cogí para cumplir el reto de letra del abecedario, y porque la autora estaba en mis eternas pendientes, dado que no me atrevía con ella, pero gracias a este audiolibro de Storytel estoy encantada con la forma de contar las historias de mujeres, ni que decir que muchas de ellas eran totalmente desconocidas para mi, cosa que me dio mucho coraje, dado la relevancia que han tenido, espero conseguir el libro en físico para poder releerlo, y eso que no soy de esas personas que releen historias dado el número de obras por leer, y me gustaría averiguar algo más de estas mujeres, el trabajo tuvo que ser muy arduo, y yo le estoy super agradecida por darme la oportunidad de conocer a tantas mujeres, que no solo son brillantes sino que nos describe mujeres que eran de armas tomar y no ángeles. Estoy muy contenta que este mes de leer autoras termine #leoautoras con esta gran escritora, que sin lugar a dudas seguiré leyendo sus obras, que tengo que ver por donde sigo su obra.
¡Qué gran cantidad de mujeres conocidas e importantes ha habido a lo largo de la historia, hay y muchas más que habrá en el futuro....! y qué gran cantidad de mujeres han ejercido su influencia en los hombres, de las que poco o nada se sabe... pero mujeres. Siempre mujeres.
Es un buen libro. Recopila la historias de las mujeres más destacadas de la historia. Es como unas mini biografías de mujeres que valen la pena que hayan pisado este mundo
Lo amé, es uno de esos libros que todos deberíamos de leer. Aprendí muchísimo, conocí muchos detalles de mujeres extraordinarias, mujeres brillantes y otras muy malvadas. Rosa Montero ha tomado en cuenta las circunstancias biográficas, la cultura y el contexto histórico de cada una de estas mujeres y eso me ha gustado bastante.
“Todos estos relatos de soberanas fuertes y feroces indican que la mujer también puede ser malvada, lo cual en cierto modo es una alivio porque nos reafirma en nuestra humanidad cabal y completa: somos capaces, como cualquier persona, de toda excelencia y todo abismo.”
Rosa Montero lo hizo otra vez. Volvió a ganarse mi corazón, que se vio seducido por mi lado feminista al ver el título en las sugerencias de mi edición de Malinche. No pude resistirme al rostro de Frida Kahlo en la portada, por lo que decidí investigar más acerca de este volumen, que va desde ella, pasando por Agatha Christie, las hermanas Brontë, hasta terminar en Mary Wollstonecrafy, Aurora y Hildegart Rodríguez, entre muchas otras que reflejan la lucha feminista.
A través de “biografías relámpago”, Montero dedica un par de páginas a cada nombre que toca, haciendo un relato flash de sus vidas, que forman una antología plagada de historias crueles, románticas y reales, muchas veces olvidadas y deshumanizadas, complementadas con las palabras de la escritora, que afirma que todo lo que aquí se encuentra son notas del diario El país de Madrid, escritas desde 1976 hasta su publicación.
Todo este libro es una introducción a la vida de estas mujeres, sus mujeres, que nos dejan la espinita de saber más sobre ellas y su obra, ya que Rosa Montero escogió los detalles puntuales y tentadores, recreando un camino hacia el amor a la biografía.
Concluye, luego de un escabroso recorrido por las miserias humanas que sufren estas mujeres, que “El futuro está aquí, el futuro es hoy y lo estamos construyendo hombres y mujeres. Por primera vez estamos todos”, sin dejar de lado que todavía queda mucho que hacer para lograr la igualdad plena, pero que para lograrlo es necesario que todos pongamos una mano, rescatando mujeres tiradas en el olvido.
En conjunto con un prólogo y un epílogo maravillosos, la escritora realiza 15 ensayos de la vida y obra de Agatha Christie, Mary Wollstonecraft, Zenobia Camprubí, Simone de Beauvoir, Lady Ottoline Morrell, Alma Mahler, María Lejárraga, Laura Riding, George Sand, Isabelle Eberhardt, Frida Kahlo, Aurora y Hildegart Rodríguez, Margaret Mead, Camille Claudel, y las hermanas Brontë, sumamente bien documentadas, que se leen como cuentos, aderezados con una buena dosis de leyenda y mitificación, con la capacidad de la autora para matizar y narrar.
No quiero dar muchos detalles de cada una de estas mujeres porque sería quitarle el chiste al libro, sólo adelanto que Montero vierte una serie de datos y reflexiones feministas, dentro de un conjunto de bosquejos históricos y reivindicatorios de la situación y el papel de la mujer a través del tiempo, añadiendo una serie de personales anotaciones que dejan claro su punto de vista.
En definitiva, un libro maravilloso, que me ha encantado y que te deja con ganas de seguir, ya que es una cuestión muy interesante, porque extrae datos inimaginables de la vida de un sinfín de mujeres, con un estilo muy bien cuidado, que me fascina y que les recomiendo con los ojos cerrados.
Rosa haciendo un trabajo maravilloso como siempre, espero que se anime a escribir otro volumen.
Es un libro que toda mujer debe leer, un libro que contiene datos y hechos que ningún texto escolar va a publicar. Un libro donde se evidencia como la mujer que ha decidido romper los moldes y dar riendas sueltas a su inteligencia y capacidad queda menospreciada por la sociedad.
Un libro donde se demuestra los grandes logros, descubrimientos y avances que ha hecho la mujer en todos los ámbitos de la ciencia y el arte pero no lo sabíamos porque su mérito es arrebatado por sus maestros o esposos.
Eso si, este es un libro para mujeres de almas libres.
Un libro que resalta el valor de la mujer a través de la historia.
”…Las mujeres han tenido que emerger de la nada una y otra vez, sin modelos, sin referencias, pioneras eternas por culpa de una historia no escrita y muy a menudo derrotadas por su penosa y errónea sensación de singularidad.”
Un libro que todos deberíamos de leer en algún punto de nuestra vida. La historia de mujeres que marcaron historia, ya sea para a bien o para mal, sin embargo sus acciones y valentías las llevaron aportar un grano de arena hacia la construcción de esa igualdad que nos debemos.
Gracias @abrilconlibros por siempre proponer estas joyas de lecturas.
“Siempre he dicho que habremos alcanzado la verdadera igualdad social cuando podamos ser tan necias, ineficaces y malvadas como lo son algunos hombres sin que nos señalen especialmente por eso.”