About the book This legendary book tells everything about the spirit world and its manifestations in vivid detail. From Europe to the UK, and all over the US, not forgetting places as unusual as Brazil, and from the distant past of humanity, INTO THE UNSEEN does justice to them all, while revealing Léon Denis's very personal take on Spiritism and New Spiritualism in general. A fascinating narrative backed by a plethora of extraordinary cases carefully researched by the author. This English translation is the first to thoroughly update and research hundreds of footnote references. Contents Introduction Preface to the new edition Part one Experimental Spiritism: Laws I Spiritist science II The ascending march: Methods of study III Spirits and their Forms IV Mediumship V The role and education of mediums VI Communion between the living and the dead VII Spiritism and women VIII Laws of spirit communication IX Experimental conditions 1 Typtology and table turning 2 Automatic writing 3 Incorporation 4 Materialization X Group formation and direction XI Moral applications and results of Spiritism Part two Experimental Spiritism: Phenomena XII Exteriorization of human beings, Telepathy, OBE, the phantasms of the living XIII Premonitory dreams, Clairvoyance, Forewarnings XIV Psychical sight & hearing in the waking state XV Psychical force, the Fluids, Magnetism XVI Spontaneous phenomena, Haunted houses XVII Physical phenomena, the Tables XVIII Direct writing or psychography, mediumistic writing XIX Trance and Incorporations XX Spirit apparitions and Materializations XXI Identity of spirits Part three The ups and downs of mediumship XXII Mediumship practices and dangers XXIII Hypotheses and objections XXIV Mediumship abuse XXV Mediumship as martyrdom XXVI Mediumship in its glory Afterword About the author Léon Denis is one of the greatest thinkers of Spiritism after Allan Kardec. His practical and research work in the field has added enormously to his philosophical view of spirits and mediumistic phenomena, including an almost encyclopedic knowledge on the subject, as displayed in his book Into the Unseen.
Léon Denis, um dos continuadores de Kardec, trata neste livro, de temas como: espiritismo experimental, médiuns e mediunidade, comunhão entre vivos e mortos, leis da comunicação espírita, superação do medo da morte, intercâmbio entre o mundo material e o espiritual. Cheio de detalhes de suas experiências e de seus livros anteriores, e como sempre, trazendo outras fontes de revistas, artigos e livros (principalmente de Camille Flammarion) e casos de manifestação de espíritos da época para discussão.
Tendo sua primeira edição lançada oficialmente em 1911, Denis nos entrega mais um excelente livro, um verdadeiro guia da mediunidade, e de extremamente relevância para aqueles que exercem sua mediunidade (com segurança) e ainda muito atual para os dias de hoje.
Cada parte desse livro é muito importante, deve ser lido, entendido e revisado. Penso como deve ser bom estudar essa obra.
A última parte do livro foi a que mais me tocou, Denis fala direto e reto com os médiuns praticantes, faz alertas e nos incentiva a exercitar de forma segura e consciente nossa mediunidade, já que algo do dia a dia, algo contínuo.
"Caros médiuns, não desanimeis; furtai-vos a todo desfalecimento. Elevai as vistas acima deste mundo efêmero; atraí os auxílios divinos. Suplantai o “eu”; libertai-vos dessa afeição demasiado viva que sentimos por nós mesmos. Viver para outros — eis tudo! Tende o espírito de sacrifício. Preferi conservar-vos pobres, a vos enriquecerdes com os produtos da fraude e da traição. Permanecei obscuros, de preferência a traficardes com os vossos poderes. Sabei sofrer, por amor ao bem de todos e para vosso progresso pessoal. A pobreza, a obscuridade e o sofrimento possuem seu encanto, sua beleza e magnitude: é por esse meio que, lentamente, através das gerações silenciosas, se acumulam tesouros de paciência, de energia, de virtude, e que a alma se desprende das vaidades materiais, se depura e santifica, e adquire intrepidez para galgar os escabrosos cimos."
"No domínio do Espírito, como no mundo físico, nada se perde, tudo se transforma. Toda dor, todo sacrifício é um desabrolhar do ser. O sofrimento é o misterioso operário que trabalha nas profundezas de nossa alma, e trabalha por nossa elevação. Aplicando o ouvido, quase escutareis o ruído de sua obra. Lembrai-vos de uma coisa: é no terreno da dor que se constrói o edifício de nossos poderes, de nossa virtude, de nossas vindouras alegrias."
"Os médiuns terão ainda por muito tempo que sofrer pela verdade. Os adversários do Espiritismo continuarão a difamá-los, a lançar-lhes acusações; procurarão fazê-los passar por desequilibrados enfermos, e, por todos os meios desviá-los de seu ministério. Sabendo que o médium é a condição sine qua non do fenômeno, esperam assim causar a ruína do Espiritismo em seus fundamentos. Em caso de necessidade farão surgir médiuns exploradores e fictícios. Cumpre neutralizar essa tática e, para esse fim, proteger e animar os bons médiuns, cercando da necessária fiscalização o exercício de suas faculdades. Magnífica é a sua tarefa, ainda que frequentes vezes dolorosa. Quantos esforços, quantos anos de expectativa, de provanças e de súplicas, até chegarem a receber e transmitir a inspiração do Alto! São muitas vezes recompensadas unicamente com a injustiça. Mas, operários de plano divino, rasgaram o sulco e nele depositaram a semente donde se há de erguer a seara do futuro."
"Para conservar seu prestígio moral, para produzir frutos de verdade, deve a mediunidade ser praticada com elevação e desprendimento, sem o que se torna uma fonte de abusos, instrumento de contradição e desordem, de que se utilizarão as entidades malfazejas. O médium venal é como o mau sacerdote, que introduz no santuário suas paixões egoísticas e seus interesses materiais. A comparação não é destituída de propriedade, porque também a mediunidade é uma espécie de sacerdócio. Todo ser humano distinguido com esse dom deve preparar- se para fazer sacrifício de seu repouso, de seus interesses e mesmo de sua felicidade terrestre; mas, assim procedendo, obterá a satisfação de sua própria consciência e se aproximará de seus guias espirituais."
"Os médiuns são desse número. Seu quinhão de certeza é maior que o dos outros homens, pois que vivem por antecipação no domínio do invisível, ao qual os prende um laço cada vez mais apertado. Um prudente exercício de suas faculdades os elevará às esferas luminosas do Além, e aí lhes prepara sua futura situação. No ponto de vista físico não é menos salutar esse exercício. O médium se banha, se retempera num oceano de eflúvios magnéticos que lhe dão poder e força. Em compensação, tem que cumprir imperiosos deveres e não deve esquecer que suas faculdades não lhe são outorgadas para si próprio, mas para o bem de seus semelhantes e para o serviço da verdade. É uma das mais nobres tarefas que possam caber a uma alma neste mundo. Para a desempenhá-la, deve o médium aceitar todas as provas, saber perdoar todas as ofensas, esquecer todas as injúrias. Seu destino será, talvez, torturado, mas é o mais belo porque conduz às culminâncias da espiritualidade. No percurso extensíssimo da História, a vida dos maiores médiuns e profetas lhe oferece o exemplo do sacrifício e da abnegação."
"O médium deve sentir-se amparado, protegido. É preciso também não descurar da prece. Os pensamentos são forças, tanto mais poderosas quanto mais puros e elevados sejam eles. A prece, auxiliada pela união das vontades, opõe uma barreira fluídica inacessível às entidades inferiores."
"O Espiritismo é a ciência que nos ensina a conhecer a natureza e a ação das forças ocultas, como a Mecânica nos faz conhecer as leis do movimento e a óptica as da luz. Seus fenômenos vêm reunir-se aos fenômenos conhecidos, sem alterar nem destruir a ordem imponente que os rege. Dilata-lhes simplesmente a órbita de ação, ao mesmo tempo que nos faz penetrar nas remotas profundezas da vida e da natureza."
"A fé vivaz, a vontade, a prece e a evocação dos poderes superiores amparam o operador e o sensitivo. Quando ambos se acham unidos pelo pensamento e pelo coração, a ação curativa é mais intensa."
"Com o Espiritismo, coração e razão, tudo tem sua parte. O círculo dos afetos se dilata. Sentimo-nos mais bem amparados na prova, porque aqueles que em vida nos amavam, nos amam ainda além do túmulo e nos ajudam a carregar o fardo das misérias terrestres. Não estamos deles separados senão em aparência. Na realidade, os humanos e os invisíveis caminham muitas vezes lado a lado, através das alegrias e das lágrimas, dos éxitos e reveses. O amor das almas que nos são diletas nos envolvem, nos consola e reanima. Cessaram de nos acabrunhar os terrores da morte."
"O nosso estado mental é como uma brecha por onde amigos ou inimigos podem penetrar em nós."
"Se desejais manifestações de ordem elevada, fazei esforços por elevar-vos a vós mesmos."
"É necessário aliar os conhecimentos teóricos ao espírito de investigação e à elevação moral, para estar verdadeiramente apto a discernir no Espiritismo o bem do mal, o verdadeiro do falso, a realidade da ilusão."