«بلا قيود» هى أول ترجمة بهذا الحجم على الإطلاق تصدر باللغة العربية لأعمال غابرييل غارسيا ماركيز الصحفية، ولا تعود أهميتها إلى كونها الأولى في نوعها باللغة العربية فحسب إنما إلى كونها تكشف عن موهبة غابرييل غارسيا ماركيز بصفته صحفياً من الطراز الأول قبل أن يكون روائياً عظيماً.
يضم هذا الكتاب مجموعة مقالات ماركيز الصادرة في الصحف والمجلات بين عامي ١٩٧٤ و ١٩٩٥، وهي تجسد امتزاج أسلوبه الروائي المميّز مع توثيقه الفذ لكثير من الأحداث التاريخية والسياسية التي عصفت بأميركا اللاتينية والعالم في الربع الأخير من القرن العشرين ومنها على سبيل المثال: ثورة كوبا وتدخلها في أنغولا، ودور تشي غيفارا في إفريقيا والثورة الشعبية في فنزويلا وثورة القرنفل في البرتغال، وتصفية صحافيين من طراز رودولفو وولش على يد أتباع السلطة في الأرجنتين وتورط قامات أدبية كبرى مثل خورخي لويس بورخيس في مساندة الديكتاتوريات العسكرية في أميركا اللاتينية وغيرها من التغطيات الصحفية المتميزة التي قام بها غارسيا ماركيز للعديد من الأحداث السياسية والشخصيات الهامة والتي يعد من أبرزها على الإطلاق سرده لكواليس المؤامرة بين الولايات المتحدة وبعض ضباط الجيش في تشيلي للانقلاب على الرئيس آيندي، فيقول:
«وعندما همّوا بتناول الحلوى بعدَ العشاءِ، تساءل أحدُ جنرالاتِ البنتاغون عن خطة جيش تشيلي في حال نجاحِ مرشحِ اليسار، سلڤادور آيندي، في الانتخابات. فأجابه الجنرال ماثوتي: «إذا حدث هذا الأمر سوف ننتزع قصر الرئاسة «لامونيدا» انتزاعاً في نصف ساعة ولو اضطررنا لحرقه… كان هذا العشاء التاريخي أول اتصال بين البنتاغون وممثلين عن أسلحة الجيش التشيلي الأربعة. وخلال اللقاءات التالية التي انعقدت سواءٌ في واشنطن أو تشيلي تمّ الاتفاق على ترقية الجنرالات الأكثر تجاوباً مع مصلحة الولايات المتحدة إلى سدة الحكم في حال نجاح حزب الوحدة الشعبية في الانتخابات.»
Gabriel José de la Concordia García Márquez was a Colombian novelist, short-story writer, screenwriter and journalist. García Márquez, familiarly known as "Gabo" in his native country, was considered one of the most significant authors of the 20th century. In 1982, he was awarded the Nobel Prize in Literature.
He studied at the University of Bogotá and later worked as a reporter for the Colombian newspaper El Espectador and as a foreign correspondent in Rome, Paris, Barcelona, Caracas, and New York. He wrote many acclaimed non-fiction works and short stories, but is best-known for his novels, such as One Hundred Years of Solitude (1967) and Love in the Time of Cholera (1985). His works have achieved significant critical acclaim and widespread commercial success, most notably for popularizing a literary style labeled as magical realism, which uses magical elements and events in order to explain real experiences. Some of his works are set in a fictional village called Macondo, and most of them express the theme of solitude.
Having previously written shorter fiction and screenplays, García Márquez sequestered himself away in his Mexico City home for an extended period of time to complete his novel Cien años de soledad, or One Hundred Years of Solitude, published in 1967. The author drew international acclaim for the work, which ultimately sold tens of millions of copies worldwide. García Márquez is credited with helping introduce an array of readers to magical realism, a genre that combines more conventional storytelling forms with vivid, layers of fantasy.
Another one of his novels, El amor en los tiempos del cólera (1985), or Love in the Time of Cholera, drew a large global audience as well. The work was partially based on his parents' courtship and was adapted into a 2007 film starring Javier Bardem. García Márquez wrote seven novels during his life, with additional titles that include El general en su laberinto (1989), or The General in His Labyrinth, and Del amor y otros demonios (1994), or Of Love and Other Demons.
ثاني أفضل ما قرأت لماركيز بعد مئة عام من العزلة يكتب الروائيون الواقع بطريقة أفضل مما يفعلون في رواياتهم أحيانًا. ممتع ومثري للغاية بالنسبة إلى جهلي الكامل تقريبًا بما يتعلق بأمريكا اللاتينية التي تشبهنا إلى درجة بعيدة ومفاجئة.
O livro traz o relato e reportagens que Gabriel Garcia Marquez escreveu sobre os países aos quais fez várias visitas. Escreveu Gabro que, a liberdade de imprensa é na verdade a liberdade dos donos dos jornais (pode-se entender como a mídia em geral) de escolherem aquilo que melhor se adequa aos grupos aos quais pertencem. Repassando ao público aquilo que lhes convêm, encontram somente alguns poucos "consumidores" de notícias que sabem distinguir algo que tenha qualidade. Retratando algumas de suas várias viagens pela América Latina e península Ibérica, Gabro mostra que na história latino-americana buscou-se por várias vezes reprimir-se uma suposta "subversão" para que se fossem instauradas profundas injustiças: vide o exemplo do próprio Brasil, seja retornando-se a 1964 ou até mesmo nos dias atuais. Falando sobre a Revolução Cubana, que é uma de suas grandes paixões, ele ressalta como pôde perceber em suas viagens à ilha caribenha, o fato de os cubanos terem sido obrigados a exercerem sua criatividade após o bloqueio econômico estadunidense, seja modificando suas próprias roupas e até mesmo na improvisação de receitas gastronômicas, levando-se em conta que durante um bom período os cubanos tinham acesso aos mesmos tipos de comida todos os dias. Isso levou ao aumento da generosidade e da cumplicidade entre os cubanos. Gabro ressalta que em um evento popular, a polícia sequer necessitava portar armas. O escritor-jornalista enfatiza o fato de que onde todos têm o necessário para viver, ninguém precisa tomar/roubar do próximo, o que diminuiu os índices de criminalidade em Cuba. Falando sobre obras de arte, o autor escreveu que "se alguma vez foi possível ou ainda será alguma vez [uma obra de arte mudar o mundo], não há de ser pela força destruidora da obra de arte, mas pelas erosões internas e invisíveis do próprio sistema social" (p. 83), o que faz pensar sobre o momento atual do Brasil, onde exibições de arte geram batalhas no campo ideológico, num país onde um vídeo de uma criança tocando um homem nu gera mais repulsa do que imagens de soldados apontando armas para crianças em favelas. Falando sobre a história da colonização latino-americana, Gabro escreve que o tipo mais difícil de se remediar é a colonização mental, aquela em que o colonizado se vê preso sem conseguir escapar por meios próprios. Relatando as revoluções ocorridas nos países em que esteve, o autor escreve que nos países cristãos, os mortos são considerados melhores exemplos que os vivos, e para que as revoluções nesses locais tenham êxito, os mártires são os mais importantes. Evocando seu lado socialista, Gabro critica e coloca o desafio de "ver grandes fortunas confessarem seu pecado original (p. 254)". Nos países pobres, o dinheiro fácil é uma droga das mais perversas, levando à corrupção desenfreada. Para remediar boa parte dos problemas sociais na América Latina, o autor sugere que a solução mais eficaz seria garantir a educação do berço ao túmulo de cada um. Esses relatos demonstram o que o próprio autor denominou de, fazendo uma autocrítica, alguém que tem paixão pelas causas perdidas.
Compilación de notas de prensa, entrevistas y reportajes que el autor publico, en su mayoría, para la revista "Alternativa", casi todas en la década de los setenta y ochenta. Los temas que más destacan son los relacionados con las revoluciones sociales, casi todas de origen socialista, en especial la revolución cubana, la portuguesa y la angoliana, también habla del bloqueo comercial de Cuba por parte de Estados Unidos, la situación del narcotráfico en Colombia en la década de los ochenta, la intervención cubana en Angola y la de el Che Guevara en el Congo. La toma del palacio presidencial en Managua por los sandinistas (del cual se basó para escribir un pequeño guion cinematográfico llamado "El secuestro") y la dictadura de Pinochet y sus encuentros personales con Fidel Castro, Omar Torrijos (expresidente de Panamá), Felipe González (expresidente de España) y el papa Juan Pablo II.
De una postura radicalmente de izquierda, tanto que parece imparcial pero escrito de una manera entretenida y ligera, más que reportajes cuadrados, parecen pequeños cuentos sacados de su imaginación precisados por anécdotas y algunos datos que le dan veracidad a lo que está narrando. Sin embargo, su posición personal está presente en estas notas (y no tendría por qué no estarlo), por lo que recomiendo para el que las lea, que todo lo descrito, sin importar la forma en como este narrado, lo tome con un poco de escepticismo.
Sin embargo, lo que si me quedó de esta obra, es que si el periodismo por norma y no por excepción, fuera narrado de esta manera, con esa pasión que acompaña su obra, más personas se interesarían por leer los periódicos y sus notas que por lo general son bastante áridas. Se nota el oficio de periodista y narrador que el autor cargo hasta el último día de su vida, y aunque no sea del todo parcial u objetivo, lo que si le celebro es ese estilo de contar que me mantuvo entretenido, y me informo de algunos acontecimientos de los cuales yo ignoraba por completo. Recomendado si te interesa el periodismo, o algunos aspectos de las revoluciones sociales que ocurrieron en América Latina a mediados del siglo pasado.
الكتاب: بلا قيود الكاتب: غابرييل ماركيز الصفحات: ٣٥٠ النوع: مقالات . "لكني تيقنت تلك الليلة أن ميغيل لم يكن يخشى الموت، إنما عازمٌ فقط على عدم الخروج للبحث عنه، كان عازماً على النضال حتى النصر، ولم يكن مستعداً للخسارة" . قد يكون غابرييل ماركيز غنياً عن التعريف بنسبة لكثير من القراء العرب على مستوى نص الرواية الذين يتلقفون روائعه بكل شغف مثل: " حب في زمن الكوليرا" و " مئة عام من العزلة " و " وخريف البطريرك". وقد يكون هؤلاء القراء مطلعين على أعمال ماركيز الروائيه فقط؛ بسبب قلة الترجمة على المستوى الصحفي لماركيز، على الرغم من أن ماركيز في الأساس، هو صحفي من الطراز الأول قبل أن يكون روائياً عظيماً. ويعد كتاب بلا قيود أول ترجمةٍ بهذا الحجم على الإطلاق تصدر باللغة العربية لأعمال ماركيز الصحفية. . يضم هذا الكتاب مجموعة مقالاتٍ نشرها ماركيز في الصحف والمجلات بين عامي 1995_1974 يجسد بها ماركيز أسلوبه الروائي المميز، مع التوثيق الفذ للأحداث التاريخية السياسية التي عصفت في القارة اللاتينية بشكل خاص، والعالم بشكل عام في الربع الاخير من القرن الماضي. يسطر بها عن أعظم خمسة ثورات في القارة مثل: ثورة كوبا، وثورة القرنفل في البرتغال،... الخ. ومؤامرات الإنقلاب على الشرعية في تشيلي على" سيلفادور آيندي" وتورط الولايات المتحدة وبما بها من قاماتٍ أدبيةٍ مثل "خورخي بورخيس". . هنا تظهر براعة ماركيز الصحفية والأدبية معاً وتأثير الصحافة على أسلوب ماركيز السردي(تقنية الروبرتاج) على نص الرواية، تتعرف على ماركيز الصحفي والسياسي المحنك ودوره البطولي والقومي للدفاع عن القارة اللاتنية. فهل كان لماركيز دورٌ في محاولة الإنقلاب على المحافظين في كولومبيا؟ وما هي علاقة ماركيز مع رئيس كوبا الأسبق "فيدال كاسترو"؟ . #مراجعة_مكتبجي #مكتبجي
ماركيز قادر على كتابة العالم، وتغيير التاريخ، ورواية الزمن والناس، وجعل شيء تافه، أو مهم بس مش مهم لقاريء بالعربية معاصر، في غاية الجمال واللطافة. مقالاته الأخيرة بالذات تحفة فنية، مش ممكن، أعتقد إن الناس اللي كانت بتقرأ مقالاته أول بأول في الجرايد، وتحليلاته الذكية وتعبيراته البديعة طازة كدا، هما ناس محظوظين بشكل مبالغ فيه.
مجموعة من المقالات الصحفية أثناء عمل ماركيز في الصحافة في كولومبيا ، تعكس رؤية ماركيز السياسية والاجتماعية ، التي من الممكن اعتبارها جزء من سيرته الذاتية، حيث أن ماركيز لم يكن يكتفي بطرح الموضوع بأبعاده وتأثيراته، ولكنه كان يضيف بعداً خاصاً به وتجارب شخصية عاشها يتحدث عنها بأسلوبه السلس القلق دائما على العدالة الاجتماعية والحرية السياسية.
كماهو معروف فغابرييل غارسيا ماركيز في الاساس كان صحفيا قبل ان يصبح الروائي العظيم في هذا الكتاب نقرأ بعض اعمال غابرييل الصحفية القديمة وهي مشبعة بتاييد اليسار ومهاجمة الغرب والرأسمالية ومن الجميل ان تقرأ اعمالا صحفية بعد انتهاء الاحداث وكيف كان وصف الصحفي هل كان موافقا للواقع ام خاضعا لميوله
مقالات متنوعة وشائقة، عن الثورات اللاتينية، عن لقاءات ماركيز برؤساء العالم، عن ثورة كوبا وثائرها كاسترو، عن غيفارا، عن الثورة ضد الامبريالية، والمزيد المزيد عن تاريخ أمريكا اللاتينية الحافل والغني والبائس!
Este libro recoge la faceta de García Márquez no solo como periodista, sino también su lado político y afinidades con los movimientos sociales de Izquierda. En tal sentido, se recoge una serie de relatos diversos cargados -como debe ser- de la subjetividad del autor, que narran hechos tales como el quiebre de la democracia chilena, las revoluciones en Cuba o Portugal, la toma del palacio por parte de los sandinistas o las operaciones del Che. Se puede concordar o disentir del autor, pero se agradece la honestidad de las palabras.
Aunque uno debe preguntarse si hoy en día seguiría apoyando ciegamente a la revolución cubana -devenido en una atroz narcodictadura- o tomaría el camino crítico de los Edwards, Fuentes o Vargas Llosa.
"Tanto se interesó por estos absurdos culturales, que estudió a fondo la idiosincrasia africana y estudió a fondo la lengua swahili para tratar de modificarlos desde adentro consciente de que hay una fuerza perniciosa y profunda que se siembra en el corazón de los hombres y que no es posible derrotar a bala: la colonización mental"