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Mãe fora da caixa

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Quando vivia meu luto do puerpério, em sua fase mais latente, ler os textos da Thaís Vilarinho me acalentou e fortaleceu para aceitar o meu renascimento. O Mãe Fora da Caixa não é só um livro de relatos de vivências maternas, é também um abraço de cura. Aqui nos sentimos representadas e acolhidas nos desafios e nas doçuras da maternidade. Aqui somos impulsionadas a nos libertarmos dos pré-conceitos sobre o mundo materno e a nos permitir a audácia de sonhar, de nos reinventar e de viver a maternidade de forma leve, prazerosa, sem críticas, regras e julgamentos. Gratidão à Thaís por compartilhar a maternidade real, afetos, emoções e sentimentos lançados em forma de textos. A sororidade é a coroa da maternidade. Juntas, somos mais fortes! Vem ser Mãe Fora Da Caixa! Gisele Costa, leitora

182 pages, Kindle Edition

Published January 29, 2018

45 people are currently reading
88 people want to read

About the author

Thaís Vilarinho

5 books1 follower

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Community Reviews

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Displaying 1 - 15 of 15 reviews
Profile Image for Lilian Martins.
54 reviews3 followers
May 8, 2021
O livro é composto de vários mini textos, quase a totalidade tem no máximo 1,5 páginas cada.

São fragmentos de pensamentos da autora, intercalados com alguns textos de outras pessoas.

Os textos trazem, em sua maioria, conceitos de como a maternidade é difícil e desafiadora em vários aspectos, e os sentimentos das mães em relação aos filhos e também a outros aspectos da vida.

A ideia é que as leitoras se identifiquem e aliviem dentro de si o peso de sua própria cobrança consigo mesmas, suas expectativas em relação aos filhos, olhem diferente para as cobranças a que são submetidas por outras pessoas, compreendam certos quadros da vida com outro ponto de vista, por exemplo, como enxergam outras mães, os próprios pais (avós de seus filhos), mães com filhos portadores de doenças especiais, as brincadeiras dos filhos, e assim por diante.

Considero que a maioria dos pontos de vista trazidos são válidos e acredito que possam trazer identidade e emoções interessantes em muitas mães leitoras dos textos. Os textos tem leitura rápida em formato de pensamentos que facilita o processo de envolvimento e identidade.

Os pontos negativos em minha avaliação são relacionados à minha experiência individual e meu gosto pessoal de leitura; os textos não trouxeram maneiras significativamente novas na forma de eu pensar, e além disso, me deram a impressão de um estilo mais voltado a pessoas emotivas, mentalmente sobrecarregadas com a maternidade ou até mesmo deprimidas, ou seja, estados sentimentais que atualmente não dialogam com o meu.
Profile Image for Maria Helena Pedroso.
241 reviews6 followers
February 4, 2024
Para mães recentes ou com filhos pequenos, excelente. Lembro de quanto os blogs maternos me fizeram bem 13 anos atrás. Saber que não estamos sozinhas, poder falar sobre o lado B, do que não se discutia, do que se calava.
Profile Image for Paloma.
48 reviews2 followers
June 17, 2019
Recheado de reflexões sobre maternidade, esse livro da Thaís Vilarinho nos traz alegria e conforto ao encontrar refletidas nas suas páginas as dificuldades encontradas na maternidade real. Ela trata de muitas questões sem romantizar nada em seus textos como puerpério, solidão materna, sororidade, paternidade e muito mais. Um livro que vale a pena ser lido não só por quem for mãe mas também para quem quiser entender um pouco deste Universo e quem sabe estar presente como amigo na vida de uma.
Profile Image for Carla Parreira .
2,037 reviews3 followers
Read
March 8, 2025
Melhores trechos: "...Como assim você não quer ser mãe? Eu questionava minha amiga. Como não querer conhecer o amor por um filho? Como não querer se perpetuar através de alguém? Não faz sentido! Eu falava. Então entendi. Entendi quando a responsabilidade da maternidade chegou para mim. Ficou tudo tão claro. Ser mãe não é como viajar ou comprar um computador. Escolher entre ser ou não ser mãe não é escolher entre dar uma volta ou ficar em casa. Finalmente, temos liberdade para decidir entre uma coisa e outra, entre ser mãe e não ser. Ainda que existam preconceitos contra quem caminha em uma direção diferente do padrão casar e ter filhos. Por que reforçar preconceitos ao invés de celebrar a escolha?... Pense na mulher que não quer ter filhos porque decidiu focar somente no trabalho, você deve conhecer alguma. Ter uma criança talvez não se encaixe nos sonhos dela, qual o problema? Qual o problema de se voltar somente para si? Qual o problema de buscar identidade e independência num mundo onde, durante tantos anos, as mulheres foram obrigadas a se anular por conta do papel de mãe?... Ser mãe é abrir mão de muita coisa. Do tempo, da tranquilidade, do sono. Muitas vezes, é abrir mão das próprias vontades. E deve ser, portanto, uma escolha. Não uma obrigação. Uma escolha... Conheço muitas histórias de separações que acontecem nessa fase de bebês pequenos, você também deve conhecer. Faz sentido, afinal, essa época carrega uma grande descoberta: nem sempre o parceiro ideal é o pai que esperávamos para os nossos filhos. E, claro, nós também podemos não ser a mãe que eles esperavam para os filhos deles. O amor romantizado fica para trás. Ter filhos é outra história... As pessoas falam do superficial, do sonho cor de rosa que, na prática, quase nunca é a realidade. Muito se fala em plenitude e pouco se fala no desassossego que é gerar um ser que depende da gente. Muito se fala em serenidade e pouco sobre o quanto é difícil termos que lidar todos os dias com o imprevisível... Filho não é bolo, nem risoto ou torta, nem nada parecido. Para cada mulher, há experiências diferentes de maternidade. Nós somos diferentes, por que nossas maternidades não o seriam? Afinal, o que é certo e o que é errado? Antes da maternidade, eu era perfeccionista e ficava atenta aos mínimos detalhes de tudo. Antes. A maternidade foi um salto que mudou todos os meus conceitos. Na gravidez do meu primeiro filho, achava que tudo se resolveria com bons livros e boa organização. Então meu filho nasceu e me ensinou que as coisas não são bem assim... Tem gente que diz que o amor de mãe chega forte e arrebatador no dia do nascimento do filho. Eu não acredito. Acredito que o instinto nasce, sim, com a chegada do bebê. O amor de mãe, porém, é uma construção. No começo, é confuso. Tentamos encontrar o nosso lugar e nos adaptar a um papel novo. Muitos sentimentos misturados, muita mudança. Ficamos ali, perdidas, procurando aquele amor surreal de que nos falaram, tentando lidar com tantas sensações novas. Sabe o que eu acho? Acho que Deus nos entrega esse amor em doses homeopáticas para o nosso corpo se acostumar aos poucos. Se desse tudo de uma vez, não conseguiríamos assimilar. Existe uma pequena dose desse tão falado amor de mãe em cada detalhe. Em cada cantinho vem guardado um pouco dele para somar. É mais ou menos como costurar uma colcha de retalhos bem pequenininhos... O sofrimento não vem nos sentimentos negativos que a maternidade traz, mas sim no esforço constante de negá-los ou não aceitá-los. Ficar triste, ter medos e dúvidas fazem parte da experiência. Hoje em dia, temos até uma palavra que define essa fase com data certa para começar, mas não para acabar: puerpério... A partir da fecundação, a mudança já começa. Tudo vai para o feto. É fato: a gravidez é um vulcão em erupção. Você está formando uma nova vida. O processo suga da gente. Vão-se as vitaminas e a energia. Lapsos de memória. Sentimentos misturados. É tão poderoso e profundo, nosso corpo trabalha como nunca trabalhou. E não é só o esticar da pele para as estrias aparecerem ou a retenção de líquido para a celulite dar as caras. Muda a respiração, a mente, o coração. Coisa que nenhum tratamento de beleza consegue reverter... A vida acontece nos dias bons e ruins. Ela não espera você estar com a sua lista em dia, nem com o melhor humor do mundo. Ela simplesmente acontece na maravilhosa confusão do cotidiano. O tempo não espera... Sempre vai ter uma criança que vai andar mais rápido que a sua. Sempre vão ter bebês que dormem mais do que o seu. Assim como sempre vai ter a que vai falar bem antes. Também vai ter a que se alfabetizou um ano na frente. E a que tem habilidades esportivas incrivelmente desenvolvidas, enquanto seu filho não chuta nem uma bola direito. Sabe o que também vai ter? Uma mãe para comparar. Uma vizinha com a casa superorganizada, enquanto a sua parece um campo de guerra. Uma amiga que conta que faz sexo loucamente desde que acabou a quarentena, enquanto você não consegue nem lembrar que isso existe. E a mãe do colega, que vive impecável enquanto você não consegue nem se olhar no espelho. Sabe também o que vai ter? Uma mãe para se vangloriar. O que seria comparar, senão deixar de compreender que somos todos diferentes e únicos?... Mãe tem que saber segurar e soltar. Agradar e brigar. Ser firme e ser doce. Ser a mãe mais legal do mundo e a mais chata também. Tem que saber a hora de dar e a de chamar a atenção. Falar com calma e com firmeza. Ser a cara boa da aprovação e a cara ruim da desaprovação. Saber o momento de afrouxar e o de apertar. A hora de ouvir e a de ignorar. Ser o melhor conforto e tirá-los da zona de conforto... Meu Deus, eles não cabem mais no meu colo. Socorro. Tento aconchegá-los da melhor forma possível, mas suas pernas compridas caem, insistem em não caber no lugar que era, para eles, o melhor lugar do mundo. O mesmo colo, tão disputado, agora está esquecido. Meu Deus. Tento levar da forma mais natural possível, mas preciso confessar: ando sentindo muita falta de ser colo. É uma angústia gigantesca de querer proteger, dar aconchego. Começa quando os filhos não nos procuram mais com tanta frequência. Acomete aquelas que amavam brincar de ser mãe na infância e passavam horas e horas com as bonecas no colo, ou as que são extremamente emotivas... É uma delícia ser colo para um filho. Ganhar colo de um filho? Outra delícia... Sei que às vezes é difícil não ser mais tão necessária, mas essa é a grande sacada. Pense bem: é saudável o seu filho não precisar mais tanto de você..."
Profile Image for Francielle Fontes.
57 reviews
May 20, 2022
Que delícia de leitura! A autora aborda o tema de gravidez e maternar de forma tão leve e carinhosa, que a cada página você sente o acolhimento. Me identifiquei e reconheci em muitos pensamentos, comportamentos e ações, em cada palavra e sugestões. Ameiii mesmo, super indico essa leitura tanto para papais quanto para mamães. Para mim, esse livro é um acalento na alma 🤍
Profile Image for Jaqueline Lima.
46 reviews
October 25, 2025
"A do quarto arrumado ao fundo? Ilusão. A maternidade envolve cabelo despenteado, pijama e cansaço. Tem bebês que acordam de hora em hora. As madrugadas são cruéis. Recém-nascido tem cólica — e não há remédio, chazinho ou bolsa de água quente que faça passar. O choro de cólica é doído e angustia a gente".

"Nosso lugar é nos adaptar a um papel novo — cheio de sentimentos misturados e de mudanças intensas. Ficamos ali, meio perdidas, procurando aquele amor surreal de que nos falaram, tentando lidar com tantas sensações novas. Sabe o que eu acho? Acho que Deus nos entrega esse amor em doses homeopáticas, para que o nosso corpo e o nosso coração se acostumem aos poucos. Se Ele nos desse tudo de uma vez, não conseguiríamos assimilar. Existe, sim, uma pequena dose desse tão falado amor — e é nela que encontramos força para seguir, mesmo sem entender tudo".

"Você não precisa dar conta de tudo. Com o tudo que já fazemos, só ter que pedir para alguém fazer algo já é trabalhoso demais. Por isso, além da execução, o planejamento, a organização e o gerenciamento também precisam ser compartilhados. Precisamos dividir toda a responsabilidade e não ter, além de tudo, o trabalho de pedir para o nosso parceiro fazer algo que está ali".

O livro, na verdade, foi uma indicação de uma pessoa que vi nas redes sociais — foi assim que acabei tendo acesso a ele. Como eu ouvi em áudio, a experiência foi bem agradável. É uma leitura, no geral, um pouco clichê sobre a maternidade, mas reconfortante. Acho que há momentos em que é bom ouvir certas coisas, mesmo que sejam simples ou já conhecidas do cotidiano. Para mim, como gestante de primeira viagem, fez muito sentido. Eu me senti acolhida em vários momentos. Então, sim, eu recomendo. A narração do áudio também foi ótima.
5 reviews
July 1, 2019
Livro emocionante que apresenta diversas reflexões de diferentes perspectivas sobre a maternidade. Recomendo para mamães de primeira viagem que estão passando pelo puerpério e que precisam de umas palavras reais sobre este momento para que assim possam traduzir o turbilhão de sentimentos dos quais estão enfrentando!
Profile Image for Letícia Bispo.
4 reviews
January 15, 2025
Um livro que definitivamente faz você se sentir menos sozinha nessa jornada da maternidade. Faz você perceber que nada do que passa ou passará outra mãe já não passou. Simples, direto, eficiente, o livro conta com vários relatos de mães, pais e avós. Todos traçando juntos uma linha linda, porém toda torta e cheia de nós que se chama maternidade.
Profile Image for Lys Silva.
Author 2 books9 followers
February 16, 2021
Um livro ótimo...
Caso você seja uma mulher, branca, de classe média alta com empregada. Caso sua vivência e sua maternidade não partam dessas perspectivas, não compre nem leia, não irá haver nenhum tipo de identificação
Profile Image for Gabriela Imamura.
1 review
June 11, 2023
Escritos curtos sobre ser mãe e a maternidade, carregados de sentimentos e emoções intensas, bonitas e nem sempre fáceis que fazem parte grande transformação da vida. Me emocionei com suas palavras, ditas de forma tão sensível e tocante.
Profile Image for André.
95 reviews2 followers
Read
July 19, 2022
Talvez você ache que esse livro não seja para você. Ele de fato não é uma via de mão única. Você não vai encontrar regras, certo ou errado. Mas a vontade de criar algo novo: o começo de um nós, a construção de um conjunto de experiências e novas formas de enxergar a maternidade. Percebo que ser mãe é algo muito particular, mas ao mesmo tempo universal. Por isso decidi compartilhar aqui meus sentimentos mais íntimos: medos, angústias, dúvidas, alegrias, conflitos e aprendizados.
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