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Publicação da Mortalidade
publicação da mortalidade reúne a obra poética de Valter Hugo Mãe, que para esta edição eliminou poemas, trabalhou os que ficaram e acrescentou um importante número de inéditos.
poemas são transumâncias
de deuses
pastam nos versos
a infinita criação
poemas são transumâncias
de deuses
pastam nos versos
a infinita criação
200 pages, Hardcover
Published March 15, 2018
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241 people want to read
About the author
Valter Hugo Mãe
68 books2,288 followersvalter hugo mãe é o nome artístico do escritor português Valter Hugo Lemos. Além de escritor é editor, artista plástico e cantor.
Nasceu em Saurimo, Angola em 1971. Passou a infância em Paços de Ferreira e, actualmente, vive em Vila do Conde.
É licenciado em Direito e pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea.
Vencedor do Prémio José Saramago no ano de 2007
É autor dos livros de poesia: Livro de Maldições (2006); O Resto da Minha Alegria Seguido de a Remoção das Almas e Útero (2003); A Cobrição das Filhas (2001); Estou Escondido na Cor Amarga do Fim da Tarde e Três Minutos Antes de a Maré Encher (2000); Egon Shiele Auto-Retrato de Dupla Encarnação, (Prémio de Poesia Almeida Garrett) e Entorno a Casa Sobre a Cabeça (1999); O Sol Pôs-se Calmo Sem Me Acordar (1997) e Silencioso Sorpo de Fuga (1996). Escreveu ainda o romance O Nosso Reino (2004).
Organizou as antologias: O Encantador de Palavras, poesia de Manoel de Barros; Série Poeta, em homenagem a Julio-Saúl Dias; Quem Quer Casar com a Poetisa, poesia de Adília Lopes; O Futuro em Anos Luz, por sugestão do Porto 2001; Desfocados pelo Vento, A Poesia dos Anos 80, Agora.
Nasceu em Saurimo, Angola em 1971. Passou a infância em Paços de Ferreira e, actualmente, vive em Vila do Conde.
É licenciado em Direito e pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea.
Vencedor do Prémio José Saramago no ano de 2007
É autor dos livros de poesia: Livro de Maldições (2006); O Resto da Minha Alegria Seguido de a Remoção das Almas e Útero (2003); A Cobrição das Filhas (2001); Estou Escondido na Cor Amarga do Fim da Tarde e Três Minutos Antes de a Maré Encher (2000); Egon Shiele Auto-Retrato de Dupla Encarnação, (Prémio de Poesia Almeida Garrett) e Entorno a Casa Sobre a Cabeça (1999); O Sol Pôs-se Calmo Sem Me Acordar (1997) e Silencioso Sorpo de Fuga (1996). Escreveu ainda o romance O Nosso Reino (2004).
Organizou as antologias: O Encantador de Palavras, poesia de Manoel de Barros; Série Poeta, em homenagem a Julio-Saúl Dias; Quem Quer Casar com a Poetisa, poesia de Adília Lopes; O Futuro em Anos Luz, por sugestão do Porto 2001; Desfocados pelo Vento, A Poesia dos Anos 80, Agora.
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Community Reviews
Displaying 1 - 26 of 26 reviews
June 11, 2019
valter hugo mãe é definitivamente das vozes literárias contemporâneas mais interessantes.
Conheci-o através do "A Máquina de Fazer Espanhóis" que foi dos melhores livros que li em 2017, e entretanto reli. Neste livro em que reúne toda a sua obra poética, certifico a minha paixão pela obra do autor e a minha expressa vontade de o ler e reler indefinidas vezes.
O maior elogio que posso fazer a valter hugo mãe é o da memória. Memorável, em tudo o que faz.
---------
meu amor inventado
ainda assim tanto demoras
Conheci-o através do "A Máquina de Fazer Espanhóis" que foi dos melhores livros que li em 2017, e entretanto reli. Neste livro em que reúne toda a sua obra poética, certifico a minha paixão pela obra do autor e a minha expressa vontade de o ler e reler indefinidas vezes.
O maior elogio que posso fazer a valter hugo mãe é o da memória. Memorável, em tudo o que faz.
---------
meu amor inventado
ainda assim tanto demoras
June 28, 2021
Que Valter Hugo Mãe é um escritor fabuloso já sabia. Quando olhei para a poesia dele pela primeira vez, porém, hesitei e caí no erro de julgar que não podia ser igualmente bom em ambas as disciplinas. A questão é que é, e não haverá pejo nenhum em chamar-lhe poeta de prima voz. Dos poemas curtos aos mais extensos, todos eles são atravessados por uma noção íntima da musicalidade das palavras, dos tons maiores e menores que elas encerram, das suas arestas e frestas que ora magoam e ora mostram mais mundos (quando não ambas). É genial, portanto, e subversivo do modo que um Jorge Sousa Braga também o é. Mais destes e menos poetas-pseudo-eruditos, tá bem?
August 5, 2018
'a máquina de fazer espanhóis', publicada em 2010, foi o meu primeiro contacto com a obra deste escritor. A sua sensibilidade é, ainda hoje, memorável e singular. Apesar de ser essencialmente reconhecido pela sua ficção, o livro de poesia 'publicação da mortalidade' chegou às livrarias, este ano.
Este livro surge como uma antologia de todos os poemas que foram publicados, ao longo de 22 anos. Alguns foram excluídos, outros foram reescritos e são ainda apresentados alguns inéditos.
Nos poemas presentes nesta antologia, o autor explora questões como o sagrado, a criação, a figura divina, o amor, a solidão, as origens e a violência. Até um poema sobre o feminismo se encontra incluído! Gostei bastante da poesia do autor com a qual ainda não me tinha cruzado. Mas devo admitir que prefiro sua faceta como romancista! Considero-a mais singular. E agradeço imenso à Assírio e Alvim por me ter enviado esta cópia!
Para mais críticas, sigam @booksturnyouon no Instagram.
Este livro surge como uma antologia de todos os poemas que foram publicados, ao longo de 22 anos. Alguns foram excluídos, outros foram reescritos e são ainda apresentados alguns inéditos.
Nos poemas presentes nesta antologia, o autor explora questões como o sagrado, a criação, a figura divina, o amor, a solidão, as origens e a violência. Até um poema sobre o feminismo se encontra incluído! Gostei bastante da poesia do autor com a qual ainda não me tinha cruzado. Mas devo admitir que prefiro sua faceta como romancista! Considero-a mais singular. E agradeço imenso à Assírio e Alvim por me ter enviado esta cópia!
Para mais críticas, sigam @booksturnyouon no Instagram.
September 3, 2018
"os efeitos são dos homens
as causas são das mulheres"
as causas são das mulheres"
July 11, 2018
«de que adianta ser pássaro
quando não se tira os olhos do chão»
quando não se tira os olhos do chão»
April 28, 2019
Queria tanto ter amado este livro. :/
December 2, 2018
https://leiturasdelaura.blogspot.com/...
Quem me acompanha minhas resenhas há algum tempo sabe que eu sou fã do autor português Valter Hugo Mãe. Desde que o conheci leio pelo menos um livro dele por ano, e claro, não resisti comprar esse livro de poesias dele quando o vi numa livraria.
Então descobri que Valter Hugo Mãe, apesar de escrever prosa de forma absurdamente poética, não é exatamente um poeta. Ou pelo menos, esse volume não faz jus a qualidade dos demais livros que já li dele.
A Publicação da Mortalidade é dividido em diversas partes, como uma coletânea de pedaços de outros livros (o que eu não tenho certeza se procede ou se é só estilo para esse volume), algumas com poesias bem curtinhas, outras com poesias bastante extensas. Independentemente do tamanho, as poesias vão no máximo até bonitinhas, não há nada genial no livro inteiro.
Valter Hugo Mãe acerta em passagens das poesias, que realmente geram diversas citações belíssimas, mas no geral as poesias muitas vezes parecem uma tentativa fracassada de genialidade por chocar o leitor do que por algo inato do texto. O texto em si é bastante fraco, o que me deixou decepcionadíssima. Eu esperava muito, mas muito mais dele.
Uma pena. Talvez eu deva me manter apenas na leitura da prosa poética de Valter Hugo Mãe.
Quem me acompanha minhas resenhas há algum tempo sabe que eu sou fã do autor português Valter Hugo Mãe. Desde que o conheci leio pelo menos um livro dele por ano, e claro, não resisti comprar esse livro de poesias dele quando o vi numa livraria.
Então descobri que Valter Hugo Mãe, apesar de escrever prosa de forma absurdamente poética, não é exatamente um poeta. Ou pelo menos, esse volume não faz jus a qualidade dos demais livros que já li dele.
A Publicação da Mortalidade é dividido em diversas partes, como uma coletânea de pedaços de outros livros (o que eu não tenho certeza se procede ou se é só estilo para esse volume), algumas com poesias bem curtinhas, outras com poesias bastante extensas. Independentemente do tamanho, as poesias vão no máximo até bonitinhas, não há nada genial no livro inteiro.
Valter Hugo Mãe acerta em passagens das poesias, que realmente geram diversas citações belíssimas, mas no geral as poesias muitas vezes parecem uma tentativa fracassada de genialidade por chocar o leitor do que por algo inato do texto. O texto em si é bastante fraco, o que me deixou decepcionadíssima. Eu esperava muito, mas muito mais dele.
Uma pena. Talvez eu deva me manter apenas na leitura da prosa poética de Valter Hugo Mãe.
October 9, 2025
Fiquei muito divida entre dar três ou cinco estrelas. Dei quatro, mas talvez tudo o que tenho a dizer justifique a quinta.
Não gostei de tudo. Às vezes enervam-me os temas dos poemas, outras vezes a falta de pontuação (que cheguei mesmo a acrescentar, para tentar perceber), outras ainda fiquei incomodada pela forma crua como escreve. Nisso lembrou-me a prosa da Isabela Figueiredo.
Mas quando gostei, gostei mesmo muito. Marquei páginas e páginas seguidas. Talvez seja mesmo uma questão de fases da escrita.
Ponto transversal: nada me foi indiferente. Nem o que gostei muito, nem aquilo que me apeteceu saltar mas acabei sempre por não o fazer. Porque tudo me fez sentir muitas coisas. Li-o praticamente de uma só vez mas não consigo deixar de pensar nele. Foi depressa mas demora-se em mim.
Não gostei de tudo. Às vezes enervam-me os temas dos poemas, outras vezes a falta de pontuação (que cheguei mesmo a acrescentar, para tentar perceber), outras ainda fiquei incomodada pela forma crua como escreve. Nisso lembrou-me a prosa da Isabela Figueiredo.
Mas quando gostei, gostei mesmo muito. Marquei páginas e páginas seguidas. Talvez seja mesmo uma questão de fases da escrita.
Ponto transversal: nada me foi indiferente. Nem o que gostei muito, nem aquilo que me apeteceu saltar mas acabei sempre por não o fazer. Porque tudo me fez sentir muitas coisas. Li-o praticamente de uma só vez mas não consigo deixar de pensar nele. Foi depressa mas demora-se em mim.
July 5, 2024
Fui à guerra e voltei despedaçada. Doem-me os tendões dos pulsos, puxados por Valter.
Não conseguia parar de ler, parecia que em cada palavra havia um segredo que só eu compreendia.
Ao início, não sabia bem pelo que procurar (estive muito perdida); a meio, os meus olhos não queriam acreditar que se tratavam exatamente de fios encaracolados de sonho; no final, ficaram as lágrimas por chorar, mas o corpo completamente abatido.
"O resto da minha alegria".
Não conseguia parar de ler, parecia que em cada palavra havia um segredo que só eu compreendia.
Ao início, não sabia bem pelo que procurar (estive muito perdida); a meio, os meus olhos não queriam acreditar que se tratavam exatamente de fios encaracolados de sonho; no final, ficaram as lágrimas por chorar, mas o corpo completamente abatido.
"O resto da minha alegria".
This entire review has been hidden because of spoilers.
April 15, 2024
Não aprecio o conteúdo predominante da sua poesia, embora reconheça os seus dotes para a escrita poética. Apenas gosto de uns 3 ou 4 poemas do livro.
February 12, 2022
I love this book for many reasons: it has the most beautiful cover I've ever seen, I have a signed copy and I've gladly meet the author. And even though I did not enjoy all the poems inside (mostly because I didn't exactly understand them, which is okay as I can always read them again to understand them better), there were some that were truly beautiful and made it worth it!
December 7, 2018
Quem me conhece sabe que gosto muito de valter hugo mãe - três foram as suas obras que já devorei! Quando vi este novo livro, com esta capa belíssima, não hesitei e comprei. Quem diria que o escritor é também um poeta, pensei eu!
Não poderia estar mais errado. Ainda que valter seja genial ao escrever prosa poética, à semelhança do único Nobel português, está longe de ser um poeta. Talvez não tenha compreendido os seus versos, talvez tenha mas somente os tenha achado muito aborrecidos e superficiais, não sei. O que sei é que seguramente ficarei pela sua prosa.
Este livro é uma tentativa de poesia que não fica, que não surpreende. Excepção para alguns versos que dão citações muito bonitas e que de facto guardei. Porém, são insuficientes para disfarçar a tentativa (falhada) do escritor na poesia.
Não gostei, fiquei muito desiludido. Esperava bem mais.
Não poderia estar mais errado. Ainda que valter seja genial ao escrever prosa poética, à semelhança do único Nobel português, está longe de ser um poeta. Talvez não tenha compreendido os seus versos, talvez tenha mas somente os tenha achado muito aborrecidos e superficiais, não sei. O que sei é que seguramente ficarei pela sua prosa.
Este livro é uma tentativa de poesia que não fica, que não surpreende. Excepção para alguns versos que dão citações muito bonitas e que de facto guardei. Porém, são insuficientes para disfarçar a tentativa (falhada) do escritor na poesia.
Não gostei, fiquei muito desiludido. Esperava bem mais.
January 27, 2019
Adoro Valter Hugo. A sua escrita, comparo-a à pintura. Ele dà pinceladas de palavras. Pensamentos claros esbatidos pelo brilho, pelas sombras, ou pela àgua, por vezes difusos realçados por cores intensas, sei lá! Sei que quando o leio vejo as imagens que pinta ao escrever.
"Algumas mulheres esperam tardíssimo/ depois de haver/ senão a coragem de/ amar na solidão"
" deus nosso senhor pensa que um dia me rendo/ implorando por minha alma/ o inimigo cá dentro sabe o contrário."
"Algumas mulheres esperam tardíssimo/ depois de haver/ senão a coragem de/ amar na solidão"
" deus nosso senhor pensa que um dia me rendo/ implorando por minha alma/ o inimigo cá dentro sabe o contrário."
August 31, 2020
tal como muitos outros, uma fonte funda de inspiração e de espanto.
"poemas são transumâncias
de deuses
pastam nos versos
a infinita criação"
"uma velha devolvia-nos a
bola jurando que a senhora de
fátima alimenta nossos
mortos a pétalas e vinho branco
sob a cama por vezes o
clarão das suas vestes
acendia a noite
no medo repetíamos os
nomes de deus em meia hora de um
amor eterno
há um branco na alma por
onde deus te espreita"
"poemas são transumâncias
de deuses
pastam nos versos
a infinita criação"
"uma velha devolvia-nos a
bola jurando que a senhora de
fátima alimenta nossos
mortos a pétalas e vinho branco
sob a cama por vezes o
clarão das suas vestes
acendia a noite
no medo repetíamos os
nomes de deus em meia hora de um
amor eterno
há um branco na alma por
onde deus te espreita"
September 25, 2025
gostei da forma comoo poeta brinca com o vocabulário, das várias expressões usadas, e da imagem que muitos dos poemas pintam - vívidas e vividas
mas outros são apenas difíceis de seguir, e mais difíceis pois de interpretar. saltos entre versos que não se entendem, wuebram frequentemente a fluência da leitura
e finalmente, deixa alguma sensação de "pacote de batatas" - muitas paginas em branco ou de apenas títulos, sem aparente sentido.
mas outros são apenas difíceis de seguir, e mais difíceis pois de interpretar. saltos entre versos que não se entendem, wuebram frequentemente a fluência da leitura
e finalmente, deixa alguma sensação de "pacote de batatas" - muitas paginas em branco ou de apenas títulos, sem aparente sentido.
April 15, 2019
3.5*
There were some poems that I, for the life of me, couldn't understand, but there were some others that stuck with me.
Now, I can't wait to read more from this author
There were some poems that I, for the life of me, couldn't understand, but there were some others that stuck with me.
Now, I can't wait to read more from this author
August 8, 2019
Poemas centrados no mar e na vida ligada ao mar, também na morte e no amor. Os poemas mais curtos são intensos.
“meu amor inventado
ainda assim tanto demoras”
“meu amor inventado
ainda assim tanto demoras”
October 3, 2020
Carrossel de emoções.
May 19, 2021
“tão bem consigo ver
vejo nítido o fim da vida”
(...)
“devora-me
antes que as flores
me façam cheirar bem”
vejo nítido o fim da vida”
(...)
“devora-me
antes que as flores
me façam cheirar bem”
November 6, 2021
“se alguma vez me vires em sonhos / sacode-me a terra ao coração”
February 28, 2022
Nunca um título descreveu tão bem o conteúdo de uma obra...
Um misto de viagem e nostalgia, com a consciência leve da efemeridade que carregamos.
Um misto de viagem e nostalgia, com a consciência leve da efemeridade que carregamos.
December 31, 2022
“quem deixou sobre o coração
um feixe de luz
cega nunca”
um feixe de luz
cega nunca”
Read
May 19, 2023Só dói um bocadinho.
Valter já me habituou à grandeza da simplicidade com que escreve.
É indescritivel.
Valter já me habituou à grandeza da simplicidade com que escreve.
É indescritivel.
November 30, 2023
"(...)
escutar
de todo o modo
é prece."
**
"(...)
Ser pessoa é matar mais vezes do que morrer
(...)."
**
"(...) há um buraco na alma por
onde deus te espreita."
escutar
de todo o modo
é prece."
**
"(...)
Ser pessoa é matar mais vezes do que morrer
(...)."
**
"(...) há um buraco na alma por
onde deus te espreita."
December 9, 2023
Não faz justiça à capa.
August 4, 2024
Very weird, some of the poems were good, but most were very incomprehensible.
2.75 stars
2.75 stars
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