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The Works of Fumito Ueda: A Different Perspective on Video Games
An emblematic question that has been fueling debates for years, the question of the artistic essence of video games continues to be debated today. If it appears essential for the recognition of the cultural value of the medium, this subject actually creak many teeth.
Among the games that fuel the debate, a trilogy stands out particularly, signed by the Japanese developer Fumito Ueda whose approach to creation -propose something that did not exist elsewhere - has inhabited the making of each of its ICO, Shadow of the Colossus and The Last Guardian.
Among the games that fuel the debate, a trilogy stands out particularly, signed by the Japanese developer Fumito Ueda whose approach to creation -propose something that did not exist elsewhere - has inhabited the making of each of its ICO, Shadow of the Colossus and The Last Guardian.
200 pages, Hardcover
First published January 1, 2017
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Community Reviews
Displaying 1 - 6 of 6 reviews
March 29, 2025
Videogames são arte?
Videogames são arte? O ensaio de Damien Mecherri inicia com esse questionamento, e nos apresenta dessa forma as obras de Fumito Ueda, diretor e auteur dos jogos ICO, Shadow of the Colossus
O ensaio mergulha nas peculiaridades do desenvolvimento destes jogos. Ueda, formado em artes, traz influências do mundo artístico para dentro de seus jogos, com destaque para as obras do pinto Giorgio de Chirico (Supõe-se que ICO tem esse nome em homenagem ao pintor, e a capa do jogo semelha muito a suas obras), e da técnica chiaroscuro para elaboração de seus mundos.
Em questão de desenvolvimento, Ueda tinha como fundamento o design por subtração, uma abordagem próxima ao minimalismo, onde toda questão que não acrescentava na experiência e visão que o mesmo tinha para o jogo era removida, além do grande foco da imersão dos jogadores, principalmente na maneira em que utiliza a ia (em ICO com Yorda, em SOTC com Agro e em TLG com Trico). Outras questões que Ueda evitava em seus jogos era o uso de paredes invisíveis e de cutscenes, pois segundo ele ambas as coisas removiam grande parte da imersão dos jogos, embora não tenha conseguido se livrar de ambas, tenta remediá-las com o posicionamento de câmera em ICO e outras formas mais súbitas, e em cutscenes tenta manter o personagem do jogador ainda ?controlável? como é possível ver em Shadow of the Colossus na morte dos colossos e no final do jogo.
Sobre a questão de jogos serem arte, Damien traz as opiniões de vários diretores de jogos, e muitas delas divergentes, onde o próprio Fumito Ueda não gostava de considerar suas obras como arte, mas que acabou aceitando o cunho após grande insistência da mídia. Embora muitas pessoas considerem videogames arte, muitos diretores são contrários a essa ideia.
Infelizmente, a indústria aprendeu todas as lições erradas com os jogos de Ueda. A tendência de jogos cinematográficos, que começou com ICO, resultou em uma onda de títulos que priorizam apenas a experiência cinemática. Os jogos atuais têm negligenciado o aspecto mais importante dos videogames: a interatividade. Além disso, suas interfaces extremamente poluídas acabam prejudicando a imersão única que só os jogos podem proporcionar.
É inegável a influencia que o Ueda teve na indústria, embora a controvérsia de The Last Guardian, que ficou preso no abismo de desenvolvimento por mais tempo que deveria e ainda foi bem divisivo na comunidade (eu mesmo não gostei dos vídeos que vi na época do lançamento). Ueda consegue transmitir uma atmosfera única com seus jogos e que nos fascinam até hoje. Damien consegue nesse ensaio de forma tranquila trazer muita informação sem se tornar maçante, e se você gosta de algum dos jogos, vale muito a pena a leitura!
Videogames são arte? O ensaio de Damien Mecherri inicia com esse questionamento, e nos apresenta dessa forma as obras de Fumito Ueda, diretor e auteur dos jogos ICO, Shadow of the Colossus
O ensaio mergulha nas peculiaridades do desenvolvimento destes jogos. Ueda, formado em artes, traz influências do mundo artístico para dentro de seus jogos, com destaque para as obras do pinto Giorgio de Chirico (Supõe-se que ICO tem esse nome em homenagem ao pintor, e a capa do jogo semelha muito a suas obras), e da técnica chiaroscuro para elaboração de seus mundos.
Em questão de desenvolvimento, Ueda tinha como fundamento o design por subtração, uma abordagem próxima ao minimalismo, onde toda questão que não acrescentava na experiência e visão que o mesmo tinha para o jogo era removida, além do grande foco da imersão dos jogadores, principalmente na maneira em que utiliza a ia (em ICO com Yorda, em SOTC com Agro e em TLG com Trico). Outras questões que Ueda evitava em seus jogos era o uso de paredes invisíveis e de cutscenes, pois segundo ele ambas as coisas removiam grande parte da imersão dos jogos, embora não tenha conseguido se livrar de ambas, tenta remediá-las com o posicionamento de câmera em ICO e outras formas mais súbitas, e em cutscenes tenta manter o personagem do jogador ainda ?controlável? como é possível ver em Shadow of the Colossus na morte dos colossos e no final do jogo.
Sobre a questão de jogos serem arte, Damien traz as opiniões de vários diretores de jogos, e muitas delas divergentes, onde o próprio Fumito Ueda não gostava de considerar suas obras como arte, mas que acabou aceitando o cunho após grande insistência da mídia. Embora muitas pessoas considerem videogames arte, muitos diretores são contrários a essa ideia.
Infelizmente, a indústria aprendeu todas as lições erradas com os jogos de Ueda. A tendência de jogos cinematográficos, que começou com ICO, resultou em uma onda de títulos que priorizam apenas a experiência cinemática. Os jogos atuais têm negligenciado o aspecto mais importante dos videogames: a interatividade. Além disso, suas interfaces extremamente poluídas acabam prejudicando a imersão única que só os jogos podem proporcionar.
É inegável a influencia que o Ueda teve na indústria, embora a controvérsia de The Last Guardian, que ficou preso no abismo de desenvolvimento por mais tempo que deveria e ainda foi bem divisivo na comunidade (eu mesmo não gostei dos vídeos que vi na época do lançamento). Ueda consegue transmitir uma atmosfera única com seus jogos e que nos fascinam até hoje. Damien consegue nesse ensaio de forma tranquila trazer muita informação sem se tornar maçante, e se você gosta de algum dos jogos, vale muito a pena a leitura!
February 2, 2025
While at times grasping to pull the disparate threads of his position together, Mecheri's enthusiasm for the "Ico Trilogy" is infectious and, though his information on the history and development of Ueda's works is limited to second-hand sources, it is well presented and thorough. While Mecheri won't shake the foundations of any reader's belief in the "games as art" debate (to be fair, he doesn't appear to be attempting anything on that level), he does provide an excellent measured perspective.
July 6, 2020
A meticulous dissection of the works of Fumito Ueda. The author obviously didn't have direct access to Ueda himself, instead drawing on previous interviews and anecdotes from other game designers, nevertheless it is a comprehensive and satisfying analysis not only of Ueda's games but also wider topics such as high and low art, aesthetics, auteur theory, psychology, artificial intelligence etc.
December 9, 2025
Тщательный и подробный анализ трех игр (ICO, Shadow of the Colossus, The Last Guardian), одного из главного художников в видеоиграх, Фумито Уэды. Вдохновляет на поиск нового в уже привычном и очень коммерциализированном медиуме.
January 8, 2021
Really great and interesting book if you, like me, are completely in love with Fumito Ueda’s games. Also the cover art and the book itself are just gorgeous!
February 21, 2024
An awesome look into the amazing head and works of Fumito Ueda! Seeing his process definitely reflects in his works! If you are a creative this a great read.
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