Individuals all over the world can use Airbnb to rent an apartment in a foreign city, check Coursera to find a course on statistics, join PatientsLikeMe to exchange information about one's disease, hail a cab using Uber, or read the news through Facebook's Instant Articles. The promise of connective platforms is that they offer personalized services and contribute to innovation and economic growth, while bypassing cumbersome institutional or industrial overhead.
In The Platform Societ y, Van Dijck, Poell and De Waal offer a comprehensive analysis of a connective world where platforms have penetrated the heart of societies-disrupting markets and labor relations, circumventing institutions, transforming social and civic practices and affecting democratic processes. This book questions what role online platforms play in the organization of Western societies. First, how do platform mechanisms work and to what effect are they deployed? Second, how can platforms incorporate public values and benefit the public good?
The Platform Society analyzes intense struggles between competing ideological systems and contesting societal actors -- market, government and civil society -- raising the issue of who is or should be responsible for anchoring public values and the common good in a platform society. Public values include of course privacy, accuracy, safety, and security, but they also pertain to broader societal effects, such as fairness, accessibility, democratic control, and accountability. Such values are the very stakes in the struggle over the platformization of societies around the globe.
The Platform Society highlights how this struggle plays out in four private and public news, urban transport, health, and education. Each struggle highlights local dimensions, for instance fights over regulation between individual platforms and city governments, but also addresses the level of the platform ecosystem as well as the geopolitical level where power clashes between global markets and (supra-)national governments take place.
Dentro da economia digital, há um interesse crescente sobre as plataformas digitais. Sabe? Plataformas como o iFood, o Blablacar e... mesmo o Instagram! Algumas plataformas crescem ao ponto de se tornarem infraestruturas da sociedade contemporânea, intermediando notícias, serviços de transporte urbano, entre outros setores. Nem sempre este papel é conduzido socialmente da melhor maneira pela iniciativa privada que lidera o ecossistema de plataformas. O livro dos holandeses demonstra como a arquitetura das plataformas, em termos de arranjo proprietário, transparência e governança carrega uma ideologia – libertária no ecossistema dos EUA e autoritária/estatizante no ecossistema chinês; os mecanismos que as plataformas utilizam em seu modus operandi: dataficação, comoditização e seleção; como as plataformas do ecossistema norte-americano vem erodindo valores públicos, instituições públicas tradicionais e mecanismos de seleção e validação do conhecimento tradicionais mundo afora; finalmente, como este último ponto não é imutável: plataformas mudam suas práticas, seus termos de serviço, suas políticas de transparência, prestação de contas e mesmo seu status proprietário ao longo de sua história – e a participação de todos os atores sociais – mercado, governo e sociedade civil – pode articular plataformas alinhadas com valores públicos tais como transparência, privacidade de dados, sistemas de dados públicos (que são diferentes de dados abertos), segurança e qualidade dos serviços oferecidos.
Livro didático e que todo pesquisador sobre a sociedade de plataformas deveria ler. No entanto, chega a ser bem repetitivo. Além disso, como em praticamente todo livro sobre o tema, a autora também chega a ser bastante ingênua na proposição de soluções para como devemos lidar com o poder cada vez mais tentacularizado das plataformas.