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Жень-Шень
Михаил Михайлович Пришвин — замечательный отечественный писатель середины прошлого века, «певец русской природы», как назвал его К.С. Паустовский. Заядлый путешественник, страстный охотник, фотограф и краевед Пришвин всю силу своего литературного таланта посвятил описанию неброской, но такой милой нашему сердцу красоты средней полосы России.
- GenresFiction
69 pages, Kindle Edition
First published January 1, 1933
64 people want to read
About the author
Mikhail Prishvin
172 books14 followersMikhail Mikhailovich Prishvin (Russian: Михаил Михайлович Пришвин) (4 February 1873 - January 16, 1954) was a Russian/Soviet writer.
Mikhail Prishvin was born in the family mansion of Krutschevo, near the city of Yelets in what is now Lipetsk Oblast into the family of a merchant. In 1893-1897, he studied at a polytechnic school in Riga and was once arrested for his involvement with Marxist circles. In 1902, Prishvin graduated from the University of Leipzig with a degree in agronomics. During World War I, he worked as a military journalist. After the war, Prishvin was employed as a publicist and then a rural teacher. He began writing for magazines in 1898, but his first short story, "Sashok," was published in 1906. Prishvin's works are full of poetics, exceptional keenness of observation, and descriptions of nature. Many of his works were translated into different languages and became part of the gold fund of the Soviet children's literature. Mikhail Prishvin was awarded two orders.
Mikhail Prishvin was born in the family mansion of Krutschevo, near the city of Yelets in what is now Lipetsk Oblast into the family of a merchant. In 1893-1897, he studied at a polytechnic school in Riga and was once arrested for his involvement with Marxist circles. In 1902, Prishvin graduated from the University of Leipzig with a degree in agronomics. During World War I, he worked as a military journalist. After the war, Prishvin was employed as a publicist and then a rural teacher. He began writing for magazines in 1898, but his first short story, "Sashok," was published in 1906. Prishvin's works are full of poetics, exceptional keenness of observation, and descriptions of nature. Many of his works were translated into different languages and became part of the gold fund of the Soviet children's literature. Mikhail Prishvin was awarded two orders.
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Displaying 1 - 8 of 8 reviews
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March 31, 2025Um soldado desertor, químico atento do exército russo, caçador com olhar etnólogo bem típico das formações positivistas de então, entra nas florestas da Manchúria de uma China ainda longe de tudo e de todos. Descrições geográficas e botânicas; veados pintados, seu comportamento e ciclos reprodutivos; um contato com a figura misteriosa e interessante do homem retirado ao campo e conhecedor da natureza e do ginseng; uma empresa saída da engenhosidade científica do homem branco com a astúcia e conhecimento natural do homem amarelo.
Dois terços do livro lembram o filme Dersu Uzala. A última parte é um tanto corrida e foca sobremaneira no próprio narrador personagem com seus monólogos e conclusões e desinteressa à medida que somem da história as personagens de fascínio que são essas figuras à la Dersu.
Trecho interessante tratando do ginseng e de seu comércio na China. Remédio = dinheiro.
"Todos sem distinção acabavam submetendo-se às suas decisões. Quando as paixões aplacaram-se de todo, e principiou uma conversa tranqüila, finalmente encontrei a coragem para perguntar a Lu-Wen sobre o que estavam falando.
-Muito-muito remédio - respondeu Lu-Wen.
Estavam então discutindo sobre dinheiro, de quanto podia custar aquele tesouro raríssimo. E Lu-Wen me contou que haviam matado o pobre buscador de ginseng que encontrara aquela raiz, e que o tesouro tinha ficado de posse de um traçapeiro - ele queria dizer trapaceiro. E que um meracador - isto é, um mercador, chegando direto da China, havia dado muito "remédio" e contratado aqueles homens para transportar a raiz. De fato, o meracador não estava pagando tanto assim, não tanto quanto valeria a raiz. Não há fim para este tipo de negócio: cada meracador a comprará pagando um preço cada vez maior, e a revenderá a um preço cada vez mais alto, porque cada meracador é um traçapeiro.
- E como termina tudo isso? perguntei.
- Não terminar - respondeu Lu-Wen. - Uma raiz assim anda-anda. Numa raiz assim muito-muito remédio. Homem pequeno que encontrou durme-durme, mas homem grande anda-anda.
Depois de entregar para Lu-Wen a preciosa raiz-que-anda, os manchus deitaram para dormir na pedra fria.
Antes do amanhecer já estavam a caminho."
Dois terços do livro lembram o filme Dersu Uzala. A última parte é um tanto corrida e foca sobremaneira no próprio narrador personagem com seus monólogos e conclusões e desinteressa à medida que somem da história as personagens de fascínio que são essas figuras à la Dersu.
Trecho interessante tratando do ginseng e de seu comércio na China. Remédio = dinheiro.
"Todos sem distinção acabavam submetendo-se às suas decisões. Quando as paixões aplacaram-se de todo, e principiou uma conversa tranqüila, finalmente encontrei a coragem para perguntar a Lu-Wen sobre o que estavam falando.
-Muito-muito remédio - respondeu Lu-Wen.
Estavam então discutindo sobre dinheiro, de quanto podia custar aquele tesouro raríssimo. E Lu-Wen me contou que haviam matado o pobre buscador de ginseng que encontrara aquela raiz, e que o tesouro tinha ficado de posse de um traçapeiro - ele queria dizer trapaceiro. E que um meracador - isto é, um mercador, chegando direto da China, havia dado muito "remédio" e contratado aqueles homens para transportar a raiz. De fato, o meracador não estava pagando tanto assim, não tanto quanto valeria a raiz. Não há fim para este tipo de negócio: cada meracador a comprará pagando um preço cada vez maior, e a revenderá a um preço cada vez mais alto, porque cada meracador é um traçapeiro.
- E como termina tudo isso? perguntei.
- Não terminar - respondeu Lu-Wen. - Uma raiz assim anda-anda. Numa raiz assim muito-muito remédio. Homem pequeno que encontrou durme-durme, mas homem grande anda-anda.
Depois de entregar para Lu-Wen a preciosa raiz-que-anda, os manchus deitaram para dormir na pedra fria.
Antes do amanhecer já estavam a caminho."
December 1, 2021
3,5 stars, really!
Un militare russo di stanza in estremo oriente, durante il conflitto russo giapponese del 1905, diserta. Si trova in Manciuria e, a piedi, percorre scenari naturali immacolati fino a imbattersi in un vecchio cinese che vive a mo' di eremita in una casetta. Inizia così un radicamento fortissimo alla natura, vissuta nel modo più ancestrale possibile. Una casetta in mezzo al nulla, anzi, in mezzo a foreste, in prossimità dell'oceano. Ogni albero è descritto, ed è fonte di stupore da parte di un narratore devotissimo. Ogni animale, ogni mammifero e ogni uccello sono scrupolosamente identificati, come se venissimo accompagnati personalmente anche noi, lettori, in un luogo puro, su sentieri e guadi che probabilmente mai avremo la fortuna di calpestare.
Il mistero del ginseng, la radice della vita. La rinuncia alla caccia e la scoperta di un io che si oppone, che protegge flora e fauna. Ovviamente, non è proprio come ce lo immaginiamo, erano altri tempi e i due coinquilini si dedicano al commercio di corna di cervo... non strappate dal cranio, ma segate in modo che possano ricrescere. Insomma, questo romanzo riesce a muovere qualcosa, secondo me. Un senso naturalistico molto forte, ancorché non al passo con il XXI secolo. Tuttavia, un senso della natura profondo, certamente molto avanti coi tempi e con l'impostazione della maggior parte (tutti gli altri) dei prosatori dell'epoca (il libro è del 1933), per lo più inclini - per contro - a magnificare la potenza dell'URSS che piega gli elementi, devia il corso dei fiumi, erige mastodontiche dighe ecc. ecc. Qui, per la retorica ideologica non c'è proprio spazio.
Un militare russo di stanza in estremo oriente, durante il conflitto russo giapponese del 1905, diserta. Si trova in Manciuria e, a piedi, percorre scenari naturali immacolati fino a imbattersi in un vecchio cinese che vive a mo' di eremita in una casetta. Inizia così un radicamento fortissimo alla natura, vissuta nel modo più ancestrale possibile. Una casetta in mezzo al nulla, anzi, in mezzo a foreste, in prossimità dell'oceano. Ogni albero è descritto, ed è fonte di stupore da parte di un narratore devotissimo. Ogni animale, ogni mammifero e ogni uccello sono scrupolosamente identificati, come se venissimo accompagnati personalmente anche noi, lettori, in un luogo puro, su sentieri e guadi che probabilmente mai avremo la fortuna di calpestare.
Il mistero del ginseng, la radice della vita. La rinuncia alla caccia e la scoperta di un io che si oppone, che protegge flora e fauna. Ovviamente, non è proprio come ce lo immaginiamo, erano altri tempi e i due coinquilini si dedicano al commercio di corna di cervo... non strappate dal cranio, ma segate in modo che possano ricrescere. Insomma, questo romanzo riesce a muovere qualcosa, secondo me. Un senso naturalistico molto forte, ancorché non al passo con il XXI secolo. Tuttavia, un senso della natura profondo, certamente molto avanti coi tempi e con l'impostazione della maggior parte (tutti gli altri) dei prosatori dell'epoca (il libro è del 1933), per lo più inclini - per contro - a magnificare la potenza dell'URSS che piega gli elementi, devia il corso dei fiumi, erige mastodontiche dighe ecc. ecc. Qui, per la retorica ideologica non c'è proprio spazio.
July 31, 2021
Ой, как хорошо
June 2, 2021
"Come mai lo strepito del mare è così calmante, quando ti fermi sulla riva? Il rumore regolare della risacca parla dei grandi ritmi del pianeta terra; la risacca è l'orologio del nostro pianeta, e quando [...] quei grandi ritmi s'incontrano con gli attimi della tua vita concitata, ha allora inizio un grande ripensamento della tua vita; e la tua piccola afflizione personale vien meno, e tu la percepisci lontana, nel profondo..." (p. 32)
"Ho constatato con i miei occhi e so ora che non esistono situazioni umilianti, quando tu stesso non ti umilii." (p. 112)
"Ho constatato con i miei occhi e so ora che non esistono situazioni umilianti, quando tu stesso non ti umilii." (p. 112)
September 13, 2025
Jen Sheng: The Root of Life by Mikhail Prishvin (1933) is about a young boy who grows up in nature and develops into an enterprising man who develops medicines, agriculture and is a hunter. He is connected to nature. Many descriptions of surroundings, environments, animals. For me it was like reading a nature documentary with very little development of character or excitement. Maybe it was the translation but a boring/fuzzy read in my opinion. Overall theme of aiming for improvement, a better society. Like an animal losing its horn it enables it to move on in life, people should abandon previous attitudes or inclinations for the better. Book no. 6 in Swedish Tidens series “Russian Classics”. Resistance to superstitions-realistic text that was praised by the Soviet regime. Occasional highlights such as this quote;
”-That's how it usually is in war. War is coming. Superstition, the unshakable remnant of distant, formerly living religions, does not, in my opinion, degrade man any more than the ingrained habit of various things in our bourgeois civilization degrades us; in the midst of superstition and habit of a certain kind of pomade or a particular format of stationery, one can remain a living cultured person. But this time Luven's superstition touched me embarrassingly. "Do not the newspapers, and even the rumors from the settlers, speak a thousand times more truthfully about the war than our guesses from certain signs in nature," I thought.”
”-That's how it usually is in war. War is coming. Superstition, the unshakable remnant of distant, formerly living religions, does not, in my opinion, degrade man any more than the ingrained habit of various things in our bourgeois civilization degrades us; in the midst of superstition and habit of a certain kind of pomade or a particular format of stationery, one can remain a living cultured person. But this time Luven's superstition touched me embarrassingly. "Do not the newspapers, and even the rumors from the settlers, speak a thousand times more truthfully about the war than our guesses from certain signs in nature," I thought.”
August 8, 2025
Libro migliore che io abbia mai letto, ci ho scritto su la mia tesi di laurea
July 29, 2012
This book simply didn't keep my attention. I rarely ever stop reading a book before I am finished and that is what I did with this one.
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