Jump to ratings and reviews
Rate this book

El asesino tímido

Rate this book

El asesino tímido es una novela ambientada en la España de la Transición que cuenta una historia basada en el oscuro episodio de la muerte de Sandra Mozarovski, actriz del cine del destape, que supuestamente se suicidó. Hija de un diplomático ruso y relacionada con las más altas esferas, su caso nunca llegó a esclarecerse y conmocionó a la sociedad española de los años setenta. Este dramático episodio le sirve a la narradora para dar cuenta de su propia juventud desenfrenada durante los años ochenta, de la compleja relación con su madre y de la vida de tres personajes inesperados: Camus, Wittgenstein y Pavese.
Las grandes cuestiones filosóficas resuenan en una trama llena de intriga que nos habla del sentido de la vida, de las esperanzas ciegas de la juventud y del relato que construimos como forma de supervivencia, a través de dos jóvenes convencidas de que el futuro les pertenece.
En esta conmovedora novela, Clara Usón, una de las escritoras de mayor prestigio literario en la actualidad, lleva a un punto de perfección y de madurez creativa extraordinaria los elementos presentes en toda su obra: la mezcla de tragedia y comedia, de ironía y ternura, la documentación de una historia real entrelazada con la ficción pura, y una escritura erudita e impecable con un tono desenfadado y un ritmo muy ágil.

232 pages, Paperback

First published January 1, 2018

13 people are currently reading
563 people want to read

About the author

Clara Usón

14 books55 followers
Clara Usón Vegas (born Barcelona, 1961) is a Spanish writer.

Her novel The Shy Assassin (El asesino tímido in Spanish) was awarded the 2018 Sor Juana Inés de la Cruz Prize, recognizing excellent literary works written in Spanish by female authors. She is also the winner of the 1998 Premio Feminino Lumen de Novela for her novel Noches de San Juan and the 2009 Premio Biblioteca Breve for Corazón de Napalm.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
67 (13%)
4 stars
175 (36%)
3 stars
176 (36%)
2 stars
51 (10%)
1 star
11 (2%)
Displaying 1 - 30 of 75 reviews
Profile Image for Celeste   Corrêa .
381 reviews324 followers
May 9, 2024
A actriz Sandra Mozarowski, suposta amante do rei D. Juan Carlos, morreu em circunstâncias misteriosas. Houve sinistras insinuações de que o seu aparente suicídio – a única coisa que se sabe ao certo é que caiu da varanda do seu apartamento enquanto regava as plantas – foi obra de pessoas que temiam que a jovem pudesse ser um problema para a Casa Real.

Clara Úson serve-se deste episódio para retratar não só a Espanha na transição do franquismo para a democracia e monarquia, mas também a sua juventude desregrada e encharcada de benzodiazepinas.

«Os anos 80 foram assim, uma década de festas e de enterros, cada vez mais ausências nas festas, cada vez mais enterros.»

«Wittgenstein afirmou que tudo o que pode ser imaginado é possível. Imagino a Sandra a encarnar-me a mim - seria obviamente a actriz mais adequada - num filme sobre a minha vida, um biopic, acho que é assim que se chama, que teria por título.»


«Fui jovem numa época em que o futuro parecia também jovem e novo, não um mero prolongamento de anos tristes que se arrastavam e cheiravam a pó e reclusão. Estávamos, os meus contemporâneos e eu, convencidos de que as nossas vidas seriam melhores, mais prósperas, mais livres do que as dos nossos pais, de quem renegávamos, de quem nos envergonhávamos, como se ter crescido e vivido sob ditadura fosse culpa deles.»

A autora escreve que se D. Juan Carlos fosse alguma personagem literária seria Tancredi Falconeri, o sobrinho do Leopardo, o jovem e atraente e arruinado aristocrata que abandona a família para se aliar a Garibaldi, porque compreendeu que o velho sistema não pode manter-se e que há que mudar alguma coisa, para que tudo fique na mesma.

Ao dramático episódio da jovem actiz, a autora arrisca inserindo três personagens imprevisíveis: Wittgenstein, Camus e Pavese, escolhendo para epígrafe uma citação do último:

«As coisas são descobertas por meio das lembranças que se têm delas. Relembrar uma coisa significa vê-la – apenas agora – pela primeira vez.»

«”Os suicídios são homicídios tímidos. Masoquismo em vez de sadismo”, escreveu Pavese no diário; tomo a liberdade de o corrigir: o suicida procura a morte, actua com premeditação e aleivosia e é, portanto, um assassino, talvez um assassino medroso, um assassino tímido.»
Profile Image for Paula Mota.
1,665 reviews563 followers
July 23, 2024
3,5*

Os anos 80 foram assim, uma década de festas e de enterros, cada vez mais ausências nas festas, cada vez mais enterros. (...) O toxicodependente tornou-se o inimigo público número um. Os jornais e as a televisão, alarmados, fizeram-se eco dessa calamidade, primeiro as overdoses, depois a sida... Não contávamos com isso, ninguém nos avisara, só queríamos divertir-nos.

Continuo interessada em ler Clara Usón, até porque tem um livro sobre um dos meus temas preferidas, a Guerra dos Balcãs, mas “O Assassino Tímido” não me convenceu. A autora teve uma ideia arrojada, ligar Wittgenstein, Cesare Pavese, Albert Camus, Juan Carlos de Espanha, uma actriz de filmes eróticos e alguns episódios da sua própria vida, mas os laços entre eles são muito ténues e, por vezes, até forçados. De Albert Camus há algumas citações sobretudo devido ao mito de Sísifo, Cesare Pavese dá apenas um ar de sua graça, e com a figura desagradável que é Wittgenstein, a autora tenta estabelecer paralelismos usando a relação tensa que este tinha com o pai para exorcizar o facto de ela própria não se sentir amada pela mãe. Clara Usón a crescer na Espanha da Transição é o aspecto mais interessante desta obra, altura em que o cinema de destape assumiu muita relevância como símbolo da liberdade recém-adquirida, destacando assim a jovem actriz Sandra Mozarovski que, aos 18 anos, dizem ter sido amante do então rei espanhol. Numa altura em que Juan Carlos caiu uma desgraça e se conhecem cada vez mais podres seus, foi muito curioso saber que sempre foi um ser pusilânime, até mesmo em jovem, ainda por terras lusas.

Os suicídios são homicídios tímidos. Masoquismo em vez de sadismo”, escreveu Pavese no diário; tomo a liberdade de o corrigir: o suicida procura a morte, actua com premeditação e aleivosia e é, portanto, um assassino, talvez um assassino medroso, um assino tímido.
Profile Image for sigurd.
207 reviews33 followers
August 15, 2019
subito catturato dalla scrittura della Usón, ho letto questo libro con gran piacere, e con un occhio che già sfogliava "la figlia", il libro che ha reso famosa Clara Usón. Siamo negli anni 70. Il libro si apre con una notizia di cronaca nera: un'attrice del cinema horror erotico scomparsa in circostanze equivoche e presunta amante del re Juan Carlos. Da subito stride l'apparente libertà di costume della bella ragazza con l'ombra del franchismo ancora vigente. Il racconto molto presto si intreccia a riflessioni sul senso della morte fatte da eminenti scrittori, alla vita e la morte di filosofi alieni come Wittgenstein, a stralci di autobiografia (si arriva ad immaginare l'attrice Sandra Mozarowsky interpretare in un film la vita dell'autrice). E' difficile sostenere il perché ci sia un così caotico viavai di argomenti in un libro di dimensioni già brevi. Ma proprio questa furia che percorre tutto il libro (una vita di sobrietà non merita di essere vissuta, si legge), un'inquietudine sul senso della vita che come direbbe Gongora "pettina il vento e stanca le foreste", conferisce un'unità che raramente altri libri più geometrici possiedono e ci porta in quel paese dove sono gli spaesati, coloro che cercano di liberarsi da quel labirintico salire e scendere di energie, così scrisse con passione divorante una poetessa suicida di italia, che oggi ho ricordato.

http://youtu.be/MOhuK7aZayw
Profile Image for julieta.
1,332 reviews42.5k followers
October 10, 2020
Me gustó mucho! Esta combinación de memoria, crónica, ensayo literario me fascina, y no lo había leído en alguna autora española. Me hace pensar en Delphine de Vigan, o en Carrere, en donde quien narra es tal cual la autora, con todo su bagaje, memorias, sus dramas familiares propios. Le había sacado a este libro porque entendía que era más sobre un asesinato, aunque para nada, sí tiene por ahí al personaje de la chica actriz de el destape, Sandra, pero en realidad pasa por muchos otros lados: Wittgenstein, Camus, Tolstoy, por su vida, el cine, etc etc. Me gusta mucho como lo lleva, tiene tensión, y con toda seguridad me buscaré más libros suyos.
Profile Image for Jovi Ene.
Author 2 books288 followers
September 19, 2023
Re-citire...

„Sandra Mozarovski, o actriță spaniolă ce moare prea tânără, în împrejurări misterioase. Ludwig Wittgenstein, un filosof ce credea că filosofia se încheie cu el, un personaj foarte complex. Clara Usón, una dintre marile scriitoare spaniole ale momentului. Cele trei personaje în jurul cărora se învârte acest roman atipic, un lucru pe care autoarea și-l asumă, explicând că nu crede în unitatea romanului, ci că în el încape totul, chiar și dezordinea, dacă are un scop. Iar scopul poate fi descoperit de cititor, cum ar fi acela de a creiona mai multe portrete ale Spaniei de la finalul regimului Franco și de după finalul acestuia, de la libertatea inexistentă la libertatea (re)descoperită, de la primele filme care dezvăluie trupul feminin până la aventurile erotice ale regelui Juan Carlos. Dincolo de asta, într-un roman excelent, este vorba despre (auto)portretul Clarei Usón și felul în care viața sa a evoluat dintr-o adolescență timidă și introvertită în scriitoarea de succes de mai târziu, trecând prin episoade întunecate, marcate de abuz de droguri și medicamente, încercări ratate de sinucidere și terapie îndelungată.”

Recenzia completă, aici: https://filme-carti.ro/carti/portrete...
Profile Image for Tittirossa.
1,062 reviews333 followers
July 29, 2020
Lettura fatta a metà tra la veglia e il dormiveglia, quindi frammista di divagazioni oniriche che si intrecciavano con la narrazione.

Potentissima ricostruzione di un periodo storico, di un habitat sociale, di un mood mentale - quello del suicidio (il capitolo dedicato a Wittgenstein è fantastico, tra l'ironico e il commosso, ho già voglia di leggermi la sua biografia), che si fa leggere d'un fiato. Salvo tornare indietro per rileggere e rileggere ancora certi passaggi.


Profile Image for flaminia.
452 reviews129 followers
July 7, 2019
ancora mi devo riprendere dalle insinuazioni sul contributo di raffaella carrà al palco di corna della reina sofia (mi rifiuto di considerare reina la plebeya).
ciononostante, 4 stelle perché con un tono scanzonato e un'ironia irresistibile racchiude millemila storie, una meglio dell'altra. profondo senza perdere la leggerezza, così si fa!
Profile Image for MartinaViola.
97 reviews35 followers
October 11, 2020
Clara Uson è una scrittrice pazzesca: una che prende la storia e la intreccia con l'autofiction per poi guarnirla con la filosofia e lo spettacolo. In quest'opera relativamente breve parte da un fatto di cronaca: una giovane attrice, presunta amante del re di Spagna, morta misteriosamente cadendo dal balcone, diventa il pretesto per una lunga riflessione in cui si toccano temi come l'emancipazione femminile, la Spagna durante e dopo Franco, il potere e il suicidio.

Mi sento di affermare che leggerla non è per tutti: se amate le storie lineari state lontani da lei, se vi piacciono i thriller e cercate un assassino per davvero, siete completamente fuori strada, vi avverto! Questo assassino timido io lo definisco bonariamente una lunga pippa mentale (o volo pindarico, per i più forbiti), di quelle in cui mi piace tuffarmi di testa e lasciarmi trasportare dalle parole del narratore, tanto brillanti quanto ingarbugliate e avvinte ai fatti più disparati, pronta a non mollare mai la presa. Insomma se non siete amanti di genti come Javier Marias e Javier Cercas, capaci di lunghe digressioni storiche o di complesse riflessioni che prendono spunto da una citazione di Shakespeare, attraversando pagine e pagine senza che niente accada davvero, solo pensieri e parole, state lontani da questo libro.
Profile Image for Israel Montoya Baquero.
280 reviews3 followers
April 10, 2019
¿Qué le voy a hacer si me apasionan los escritores de corte Carreriano? Uson, aprovechando la excusa de la "muerte en extrañas circunstancias" de una conocida actriz del destape español del fin de la dictadura, nos ofrece un magnífico libro, pleno de visiones de su propia vida, en el que trata un tema tan duro como puede ser el del suicidio o el deseo de dejar de existir.
No sabía muy bien que iba a encontrarme cuando me enfrenté a este libro y he de decir que la experiencia ha sido más que gratificante.
Profile Image for Sylvia.
Author 21 books357 followers
October 29, 2018
Tengo días dándole vueltas a cómo escribir sobre este libro porque lo disfruté muchísimo y removió un montón de cosas en mí. Y cuando digo cosas me refiero a ideas, a emociones.

Creo que primero debo comenzar diciendo (e imaginen que lo digo en mayúsculas, negritas y la mano en la cintura) que me pone un poco de malas que editoriales tan enormes como Lumen o Anagrama sigan llamando novela a algo que no lo es; así ocurre con El nervio óptico de María Gaínza y ocurre también con El asesino tímido. No, no son novelas. Son obras de noficción o, más específicamente obras de autoficción a lo Didion, caray. Pero del libro de Gaínza hablo otro día porque ese sí que de veras aún no puedo procesar nada.

Anyway.

En El asesino tímido Clara Usón explora de un modo poco convencional la vida y la muerte de Sandra Mozarovski -una actriz del destape, la chica que grita, se desnuda y se entrega sensualmente a los héroes de sus películas. Usón curiosea por las notas de la época y nos entrega la posibilidad de que el de Sandra no fue un suicidio y que detrás de su muerte esta su velada relación con el Rey Juan Carlos. Usón, además, trenza la vida de Mozarovski con la propia, con la niña, con jovencita, con la mujer adicta que ella fue, con los relatos de casas, parientes, sueños y problemas que ilustraron una vida que, como la de Mozarovski, estuvo dentro y fuera de la dictadura de Franco. A todo esto se suma una narrativa más, aquella sobre la vida -y la obra- del filósofo Ludwig Wittgenstein, un niño, un joven, un hombre con preguntas que reverberan sobre el ser y el lenguaje.

Así pues, lo que parecen tres vidas, tres relatos, tres personajes disímiles no lo son porque la de Usón es una trenza que es al mismo tiempo una memoria colectiva, un retrato generacional, una exploración de lo único que importa en la vida.

Ah sí, y es que en algún momento Usón confiesa "lo que yo quisiera hacer y no hago es hablar de todo aquello que según (...) debemos callarnos, escribir sobre lo que nada se puede decir pero que en verdad es lo único que importa." Y eso hace el El asesino tímido hablarnos de lo que parece nada pero que es en realidad lo que verdaderamente importa.
Profile Image for Giulia Anna.
51 reviews12 followers
January 17, 2020
È il suicidio, l'assassino timido. La Uson racconta della vita e della precocissima e oscura morte di una giovane attrice spagnola degli anni '80, intorno a cui sono aleggiate ombre e voci di omicidio legato a una relazione con il sovrano. Ma racconta anche di sé, della sua giovinezza nel periodo inebriante, tanto inebriante, del dopo Franco. E racconta anche di Wittgenstein, del suo pensiero e delle sue azioni. Vite parallele e diverse, ma con qualcosa in comune. Amore, poco, e morte, a nche solo come presenza nascosta ma insistente, o tentazione.
Una lettura forte, un libro tormentato, con poca luce.Interessante, però.
Profile Image for Lavinia Băra .
134 reviews20 followers
January 20, 2022
"𝘼𝙨𝙖𝙨𝙞𝙣𝙪𝙡 𝙩𝙞𝙢𝙞𝙙 ", 𝑪𝒍𝒂𝒓𝒂 𝑼𝒔𝒐́𝒏 - o poveste întunecată

"A trăi, la urma urmei, este o rutină."

Romanul este o trecere în revistă a anilor tinereții Clarei Usón cu toate schimbările survenite într-o perioadă a Tranziției. Această carte este plasată în sfera ficțiunii istorice, însă protagonista romanului fiind însăși autoarea, iar în prim-plan ciocnindu-ne de numeroase amintiri reale, aș încadra romanul la autobiografie & jurnal al unei epoci.

M-am simțit pe un teren familiar citind această carte și tind să asemăn autoarea cu Sylvia Plath. Totuși, nu m-am mulțumit cu firimituri. Senzația de experiment neterminat încă persistă...

Pot fi sinuciderile timide?

Acțiunea se bazează pe moartea Sandrei Mozarowski (presupusă amantă a regelui Juan Carlos I), o celebră actriță care s-a sinucis șocând societatea spaniolă a anilor șaptezeci. E foarte probabil ca acest caz să fie doar pretextul, fiindcă subiectul sinuciderii, al premeditării, al absurdului condiției umane, al rațiunii sensului existenței și impulsurile autodistructive par câteva dintre capcanele conștiinței autoarei.

Ludwig Wittgenstein (una dintre vocile narative a romanului), Camus sau Pavese au avut multe de spus despre temele pe care le-a abordat autoarea. Tocmai de aceea sunt citați des. O fi toată filosofia de prisos? Nicidecum. Circumstanțele atenuante, justificarea, curajul sau lipsa acestuia stau la granița fină dintre normal și patologic.

"M-am obișnuit să fiu o umbră sechestrată în laborioase jocuri de umbre prin care încerc să opresc fluxul unei vieți impure, imprevizibile, absurde, care amestecă lucruri disparate, alăturând persoane care nu au nimic de-a face unele cu altele, eu și mama mea, de exemplu; mama ar fi meritat altă fiică, eu aș fi preferat altă mamă, la început, după aceea, când era deja prea târziu, nu."

Aș fi vrut ca autoarea să aprofundeze tema relației cu mama sa. Acea figură autoritară din tinerețea sa ar fi meritat mai mult decât un rol secundar.

Ultimul capitol a fost foarte bine construit. Cu toate obiecțiile mele, călătoria a meritat.
Profile Image for Simona Moschini.
Author 5 books45 followers
May 3, 2019
Una delle più coinvolgenti letture dell'anno.
Apparentemente svagata e insicura, la Usón fa i conti tra archiviazione del franchismo, personaggi politici inadeguati, starlette sventurate, dialoghi appassionati con Wittgenstein, Pavese, Camus e altri sul linguaggio, sulla logica, sul suicidio, in un'autofiction che poi tale non è, ma rovescio esatto dell'educazione sentimentale di milioni di persone in un paese condizionato per quarant'anni dal Caudillo.
Profile Image for Baba.
89 reviews30 followers
June 20, 2019
Il 14 settembre del 1977, la diciottenne Sandra Mozarovski muore a seguito di una caduta dal balcone della casa di Madrid. Caduta avvenuta in piena notte, mentre la ragazza innaffia le piante e, sebbene i genitori siano in casa, nessuno si accorge di nulla (tant’è che non saranno i genitori della ragazza a portarla in ospedale). Una caduta accidentale? Un salto? Pare che la bella Sandra avesse una relazione con il re Juan Carlos; pare fosse addirittura incinta.
Pensavo che scopo della Usón nel corso della narrazione fosse quello di spazzare via tutti questi “pare”, ricostruendo cosa accadde davvero nella vita di Sandra. Invece sono andata ad infilarmi in un romanzo che parla di famiglia, della condizione di sottomissione in cui vennero relegate le donne durante il franchismo, dell’ebrezza delle generazioni successive, che negli anni 80 vollero provare di tutto per allontanarsi da quei genitori che avevano abbassato la testa, accettando un regime che li aveva privati di qualsiasi libertà.

La scrittura della Usón è irriverente: ironizza su Wittgenstein, si prende gioco dei reali di Spagna, è implacabile persino sui suoi (dell’autrice) sette tentativi di suicidio, facendo interpretare un film sulla sua vita da Sandra Mozarovski. È impietosa, Clara, quando descrive il rapporto con sua madre, anche se è proprio nel tratteggiare la figura materna che la scrittrice dà il meglio di sé.
Un romanzo che racchiude tante storie ma, chiuso il libro, tutto torna. Incluso il perché della citazione di Pavese posta in esergo:
“Le cose si scoprono attraverso i ricordi che se ne hanno.
Ricordare una cosa significa vederla - ora soltanto - per la prima volta”.

Profile Image for Tosta RiCa.
72 reviews10 followers
March 28, 2020
“La locura es espantosa, digan lo que digan los profesores de literatura.”
🦉
Es la primera vez que leo a Clara Usón y me ha sorprendido. Tiene un estilo muy particular y la capacidad de mezclar historias y personajes sin nada en común hasta hacer que se crucen en la misma línea. Suena complicado pero lo hace bien.
🦉
Toma como hilo conductor la vida y muerte de Sandra Mozarovski, actriz del cine de destape, para hablarnos de suicidio, locura, la dictadura y transición española, de su infancia, juventud y vida adulta. Como personajes casi principales se cuelan Camus, Pavese y especialmente Wittgenstein. (Reconozco que me encantan las citas y que se cuelen otros libros en las lecturas).
🦉
Es una novela más filosófica y profunda de lo que parece, que invita a reflexionar sobre la vida y el sentido de ésta. El punto negativo es que me saca mucho de la lectura cuando se toma la licencia de imaginar los pensamientos y actitudes de Sandra para que todo encaje en la idealización de su personaje.
🦉
El estilo de la narración me ha recordado a “La ridícula idea de no volver a verte” de Rosa Montero.
Profile Image for Jose Elliot.
2 reviews8 followers
August 5, 2019
Después de una primera parte cautivadora en la que se analizan las películas de Sandra Mozarovski, la transición española y su impacto en la juventud, y el perfil de un rey en ascenso... el libro se desvía por los derroteros de Witgenstein en la innecesaria segunda parte y -peor aún- usa en la tercera el reclamo de Sandra Mozarovski para colarnos la biografía y vida de la autora. Una estafa. Como si un director del destape se hubiera aprovechado una vez más de Sandra Mozarovski.
Profile Image for Jfmarhuenda.
133 reviews42 followers
April 24, 2018
Su prosa me ha parecido más innovadora que en obras anteriores, pero la historia me parece menos interesante. Me recuerda en ocasiones a Carrere, sobre todo cuando habla de ella misma.
Profile Image for Santiago Camuñas.
76 reviews2 followers
October 21, 2024
Una nueva novela de Carla Usón que leo. El libro hasta su mitad es muy entretenido, mezclando citas de Camus y de otros autores con la realidad de una actriz de los años del destape que murió prematuramente. Y lo hace con una originalidad que, hasta hoy, no había encontrado en sus libros. A veces ensayo, a veces novela. Luego pasa por un valle que me hace echar de menos la primera parte, terminando el libro de una forma demoledora que no me esperaba. Un gusto leerla una vez más
Profile Image for Beata.
117 reviews19 followers
April 9, 2021
It's one strange book, but I keep thinking about it.
Profile Image for Andrea.
145 reviews42 followers
December 12, 2019
Affermare che questo libro sia incentrato sulla (breve) vita di Sandra Mozarowsky ( divetta di commedie erotiche sotto Franco nonché una della amanti di Juan Carlos I, morta in giovane età in circostanze misteriose) è un'inesattezza. Molto presto ci si rende conto che questo altro non è che un tassello iniziale (molto ben scelto, in quanto in grado di offrire numerosi appigli sia socio-politici che emotivi) per parlare di qualcosa di più ampio, che inizialmente sembrerebbe essere il tema del suicidio (l’assassino timido del titolo), attraverso paralleli tra le vite e le parole di differenti figure (oltre a narrarci della Mozarowsky, propone ampi tratti anche della vita di Wittgenstein, assieme a stralci di pensieri di Pavese - a cui ruba dichiaratamente la frase finale - e Camus), seguendo il principio dello stesso Wittgenstein che su ciò di cui non si può parlare, ovvero tutto ciò che travalica la rappresentazione logica della realtà, è inconoscibile e quindi si deve tacere. E visto che l’atto del suicidio attinge a piene mani al cosmo dell’inconoscibile, la narrazione segue un flusso ininterrotto di fatti privi di tentativi di analisi, ma che si disperdono e si reintersecano (anche in modo – consapevolmente – forzato) creando uno sviluppo magmatico e sfilacciato che sembra richiamare la scrittura automatica. E pian piano ci si rende conto che alla fine il tema del suicidio è solo un altro strumento, un fil rouge sullo sfondo, ma l’argomento centrale è Clara Uson, l’autrice stessa, il racconto della cui vita, sviluppato in parallelo rispetto a quanto narrato, pian piano prende il sopravvento, usando i vari personaggi come specchi deformanti di se stessa (il ricordo è sempre una deformazione della realtà), come nel racconto finale dell’immaginario film sulla vita dell’autrice interpretato dalla Mozarowsky. Vita dell’autrice decisamente drammatica, costellata com’è di soggiorni in manicomio, dipendenze da droghe e farmaci, stupri subiti e – chiaramente - tentativi di suicidio, ma raccontata costantemente con distacco e ironia, prosciugandone gli aspetti drammatici.
In conclusione questo breve libro risulta un lavoro strano, un po’ caotico ma interessante, nel quale, per qualche sera, ci si può smarrire volentieri per i tanti sentieri.
Profile Image for Abril G. Karera.
484 reviews262 followers
November 1, 2018
¿Qué tienen en común Sandra Mozarowsky, Wittgenstein, Camus, el rey Juan Carlos I y la vida de Clara Usón? Aunque parezcan no tener ninguna relación, en este relato hilado de las formas más inesperadas, se demuestra que sí, que todo tiene que ver con todo y que una mamá siempre estará ahí, al pendiente de todo el caos. Muy recomendable.
Profile Image for Lahierbaroja.
675 reviews202 followers
April 7, 2019
Definir esta historia es difícil. Usón incluye tintes biográficos para unirlos a la vida de Sandra Mozarovski, pero es también el relato de la vida en la Transición española.

Aunque el hilo no esté claro es un libro que me ha sorprendido mucho, que me ha hecho leer del tirón hasta terminarlo.

Muy recomendable.

https://lahierbaroja.wordpress.com/20...
Profile Image for carol..
255 reviews9 followers
Read
January 28, 2023
w obliczu obcowania z czyimś literackim procesem terapeutycznym należy porzucić wszelkie oceny, aby zanurzyć się w percepcji autora, zwierzającej się duszy balansującej na cienkiej granicy pomiędzy otchłanią a życiem. tym bowiem jest dzieło Uson, które w wydaniu polskim mierzi z perspektywy wydawniczej, ale także i w aspekcie wiwisekcji doświadczenia jednostki, która wylania się z narracji reżimu w okresie demokracji, łaknąca wolności, której nie jest wstanie obsługiwać, której nikt jej nie nauczył. pogrąża się w tych zakamarkach liberalności, które pachną rozlaną wódką, dymem blantów i przepoconym lękiem na amfetaminie. śmierdzi szpitalem, godzi posmakiem śmierci po nieudanej próbie samobójczej.

pierwszym, co zafascynowało mnie w tym utworze, była sama postać autorki. jako studentka prawa i filologii polskiej, nie dowierzam i ekscytuję się faktem, że tak wielu współczesnych autorów hiszpańskich łączy obie te materie. zawsze jednak zdumiewa mnie tym bardziej narracja, którą oferują, trudna, dyskomfortowa, bliska. tak samo było w przypadku wyznań Klary, hiszpańskiej "girl, interrupted", która powoli zaczyna dławić się własnym doświadczeniem, własnymi wzorcami i samotnością, a w konsekwencji powyższego: także i samym szaleństwem. jej eseistyczna powieść balansuje na pograniczu wyznania wlasnych grzechów uczynionych przede wszytskim wobec samej siebie, a biograficznymi portretami Sandry M. - aktorki erotycznych horrorów początków monarchii (parlamentarnej) Hiszpanii — oraz Ludwika Wittgensteina. przeplatane ze sobą w sposób chaotyczny, acz poruszający, portrety, związane subtelnie nitkami eseistycznych nawiązań do innych filozofów i pisarzy, są urzekające. wzbudziły we mnie wielki zachwyt i poruszenie. byly autentyczne i przerażające zarazem, co wydaje się bardzo życiowym, wręcz naturalnym, połączeniem.
Profile Image for Vicente.
128 reviews12 followers
July 16, 2021
Na verdade será um 4.5, e só não é 5 porque continuo às voltas com aquele último capítulo que me parece, para já, no mínimo inusitado. Até então é um livro que tem tudo no lugar: extremamente bem escrito, erudito q.b., uma ambientação perfeita e uma forma sublime de andar aos saltos entre temas. Muito, muito bom!
Profile Image for Alice.
670 reviews12 followers
May 7, 2022
Il romanzo dovrebbe ripercorrere la vita e la morte di Sandra Mozarowsky, giovanissima attrice degli anni Settanta di film scollacciati che tanto andavano di moda all'epoca, probabile amante del re di Spagna Juan Carlos, morta tragicamente caduta dal balcone della sua abitazione, in circostanze ancora poco chiare che per alcuni sono da ricondurre (con molti dubbi) a un gesto volontario della stessa.
L'assassino timido del titolo è, infatti, proprio il suicidio.
In realtà, però non è propriamente di questo che tratta il libro.
L'autrice, infatti, attraverso le gesta della Mozarowsky parla di sé, della sua infanzia, dei suoi problemi con la madre alcolista e con il padre, intransigente avvocato sempre pronto a sminuire lei e la sorella anche in età adulta.
Nel ripercorrere il suo vissuto l'autrice, ex avvocata, opera un parallelismo con la vita del filosofo Ludwig Wittgenstein, del quale ci racconta biografia ed annedoti.
Ecco perché per le prime cento pagine ho creduto di leggere un reportage che poi si è trasformata in un'autobiografia e in una riflessione filosofica e mi sono smarrita nella lettura, senza più riprendere il filo.
Non ho ben capito quale fosse la missione dell'autrice.
Profile Image for Santiago González.
331 reviews275 followers
July 5, 2019
La escritora extrovertida

Leí por acá que esta novela recuerda a las de Carrere. Puede ser pero no estoy tan seguro, Carrere nunca se va del foco de su historia por más que cuente una historia y la mezcle con su propia historia. A mí también me recordó un poco a Javier Cercas. Carrere y Cercas son dos de mis escritores favoritos. Pero es un poco injusto con Clara Usón remitirla o relacionarla con ellos dos. Acá lo que ella hace es extraordinario, todo el tiempo está rompiendo y rearmando la novela, nos cuenta lo que se le canta y lo hace con maestría, esa maestría que te impide dejar un libro o quedarte despierto hasta bien entrada la noche para terminarlo.

Lo único que puedo decir de la trama es que pivotea alrededor de una joven actriz del destape posfranquista español con final trágico y de ahí dispara líneas hacia la propia biografía de la autora (vaya uno a saber qué es real de lo que cuenta, de todos modos no importa) y citas de Camus y Wittgenstein. Parece un desquicio propio de los hermanos Marx pero créanme que sale bien.

Soy fetichista de los premios y el año pasado este asesino tímido fue elegido como uno de los libros del año por el suplemento Babelia de El País. Cuando este año lo vi en el stand de Barcelona en la Feria del Libro de Buenos Aires no dudé en comprarlo. Obviamente no me defraudó.

Es lo primero que leo de ella, ahora procuraré encontrar La chica del Este.

Es un libro difícil de recomendar, no sé si le va a gustar a todo el mundo. Van cuatro estrellias porque bueno, es una costumbre en Goodreads.

Ah, y también me recordó un poco a Dolor y Gloria, la última película de Almodóvar.
Profile Image for Pere.
301 reviews18 followers
February 16, 2019
Clara Usón habla en El asesino tímido de literatura desatada por contraposición a la unidad literaria. Defiende el desorden y bien que se aplica el cuento, porque, ¿Cómo si no se explica lo que pueden tener en común Sandra Mozarowski, el Rey Juan Carlos I, Albert Camús, Ludwig Wittgenstein, Pavese y Clara Usón?

Lo que encontramos en esta novela/ensayo es una introspección en la que la autora dialoga consigo misma y con el resto de personajes sobre temas tan fundamentales como son la vida y de como la vivimos, la muerte y de como esta puede representar un triunfo, la escapada final. Y en este sentido, el suicidio, el asesino tímido (como lo definió Camús) está muy presente en reflexiones filosóficas y también en las historias de Sandra Mozarowski, de Wittgenstein y esa joven pareja de adolescentes italianos que deciden pasar al otro mundo con la esperanza de hallar en él algo de lo que les faltó en este. De lo que no se puede hablar es mejor callar, afirma continuamente Wittgenstein, aunque no parece que Usón haga demasiado caso de esta afirmación.

Se trata de una obra autobiográfica en la que la autora rinde homenaje a su madre como la persona que le ayudó a salir del laberinto, pese a que la relación entre ambas fue siempre complicada. Hay en ello una importante crítica social del franquismo en sus últimos años y en la transición: El papel de la mujer, supeditado siempre al hombre y sin opción de intentar cambiar su destino. La madre de Clara Usón se refugia en el tabaco y el alcohol para huir de su insatisfacción. Sandra Mozarowski, actriz del destape, se pasa su corta carrera interpretando a jóvenes virginales e inocentes o a prostitutas, sin término medio. La propia Clara Usón tiene una historia de drogas y alcohol. Un descenso a los infiernos que la hizo coquetear con la muerte, con el suicidio. Parece no haber salida, si bien, al final de la novela la madre es rescatada y un rayo de esperanza surge en la penumbra.

Realidad o ficción, que más da…, la cuestión es que Clara Usón, que posee una voz interesante, y su coro de figurantes consiguen hablar de temas de los que habitualmente la gente calla.
Profile Image for Eva Mira Mira.
Author 7 books8 followers
January 16, 2021
Nunca había leído a Clara Usón y me ha fascinado su forma de narrar, de hilar una trama que integra la autobiografía, un suceso del cronicón amarillo y reflexiones sobre el suicidio y lenguaje de diversos filósofos. Es genial cómo está construido el entramado de la novela, un contenido muy denso pero escrito con un estilo dinámico y nada pedante (cosa que se agradece en las novelas que insertan teorías filosóficas)
Displaying 1 - 30 of 75 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.