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Fragmentos de Uma Obra Inédita

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12 de outubro de 1810. Nos arredores de Papary aldeia da então Capitania do Rio Grande do Norte nasce Nísia Floresta Brasileira Augusta pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto filha de Antônia Clara Freire brasileira misto de portuguesa e índia e de Dionísio Gonçalves Pinto escultor e advogado português radicado no Brasil.Tateando a geografia e a historia devagar mapeando a sua própria trajetória Nísia Floresta foi jornalista tradutora escritora educadora e socióloga. Humanista foi abolicionista e republicana defendendo a liberdade dos cultos religiosos e a federação das províncias. Teoria feminista germinou as primeiras sementes do feminismo no Brasil. Para Nísia- difícil dissociar a educação da teoria feminista referencial histórico quando falamos de feminismo no país a educação seria o mais importante e o mais eficaz instrumento de humanização e socialização da mulher conscientizando-a do seu papel na sociedade além de condição sine qua non para a conquista da sua emancipação liberdade e cidadania.

180 pages, Paperback

Published January 1, 2001

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About the author

Nísia Floresta

28 books5 followers
Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, (Papari, atual Nísia Floresta, 12 de outubro de 1810 — Rouen, França, 24 de abril de 1885) foi uma educadora, escritora e poetisa brasileira mais conhecida como Nísia Floresta.

Primeira na educação feminista no Brasil, com protagonismo nas letras, no jornalismo e nos movimentos sociais. Defensora de ideais abolicionistas, republicanos e principalmente feministas, de consciência antecipadora para sua época, influenciou a prática educacional brasileira, rompendo limites do lugar social destinado à mulher.

Capaz de estabelecer um diálogo entre ideias europeias e o contexto brasileiro no qual viveu, dedicou obras e ensinos sobre a condição feminina e foi considerada pioneira do feminismo no Brasil, além de denunciar injustiças contra escravos e indígenas brasileiros.

No cenário de mulheres reclusas ao casamento e maternidade, diante de uma cultura de submissão, foi a primeira figura feminina a publicar textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava.

Nísia Floresta ainda dirigiu um colégio para meninas no Rio de Janeiro e escreveu diversas obras em defesa dos direitos das mulheres, índios e escravos, envolvendo-se plenamente com as questões culturais de seu tempo através de sua militância sob diversas vertentes.

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Author 12 books2 followers
October 27, 2019
“Nem a filosofia, nem nenhuma outra ciência, por mais profunda que ela possa ser, jamais conseguirá nos esclarecer sobre o fatal fenômeno da morte, que sempre nos vem surpreender, apesar da certeza de sermos, por ela, infalivelmente atingidos.”

Esse é um dos trechos da obra de Nísia Floresta encontrada nos subterrâneos da Biblioteca Nacional de Paris, que caiu nas mãos de Nathalie Bernardo da Câmara, como ela mesma menciona no prefácio da obra em 1997, e que eram inéditos em língua portuguesa. Obrigada Nathalie por esse “achado” tão especial e por tê-lo traduzido para nós.

Em 1996, Nathalie Bernardo da Câmara, como ela mesma menciona no prefácio da obra em 1997, encontrou nos subterrâneos da Biblioteca Nacional de Paris, um exemplar publicado em 1878 em francês de Nísia Floresta. Nathalie traduziu-o e hoje temos a oportunidade de ler mais essa obra de Nísia Floresta, que, abaixo extraí mais uma passagem que gosto muito:

“[...] ... Os que deixaram para sempre sua pátria, sua família, seus amigos conhecem sozinhos esse estremecimento doloroso, indescritível, que nos provoca o ruído do vapor, das cordagens e dos marujos levantando a âncora que vai por, entre nós e os entes queridos que deixamos, um mar imenso, um abismo talvez! [...]
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