Anno 1519. Da Siviglia salpano cinque caracche sotto il comando di Ferdinando Magellano. Il viaggio durerà tre anni. Magellano dovrà affrontare ammutinamenti, tempeste, il gelo polare, malattie e scontri con feroci tribù, alla ricerca di un passaggio che attraverso il Sudamerica lo conduca in Oriente, verso la meta finale: le favolose Isole delle Spezie. Ma gli eventi prenderanno una piega imprevista. Magellano e il racconto della prima circumnavigazione del globo, narrato dalla voce di Juan Sebastiàn del Cano, tra i pochi a fare ritorno in patria a bordo dell'unico veliero superstite, il quale si attribuirà il merito dell'impresa infangando la memoria di Magellano, rimasto ucciso nell'oscura isola di Mactan (nelle Filippine) in circostanze drammatiche. Un viaggio non solo fisico ma anche dell'anima, scritto in una lingua che sembra farsi più primitiva a mano a mano che la spedizione procede verso terre sempre più ignote e selvagge.
Gianluca Barbera è nato a Reggio Emilia nel 1965 e vive a Siena.
Lavora in ambito editoriale e ha pubblicato racconti su riviste e in antologie oltre a diversi romanzi, tra cui ricordiamo i più recenti Magellano (2018) e Marco Polo (2019), entrambi editi da Castelvecchi e vincitori di numerosi premi.
Fernão Lopes, Fernália Rodrigues, Fernão Mendes Pinto, Fernão Vaz de Camões, Fernália Correia, Fernão Álvares Pereira, Fernão Afonso Henriques, Fernália Todi, Fernão Araújo Pereira, Fernália Joaquina, Fernão Esteves Cardoso, Fernão Saramago ... — há uma profusa abundância de Fernãos e Fernálias (não tanto, pois Fernália é um nome que envia tímpanos gravemente feridos para hospitais e clínicas) disseminados por diversos períodos da nossa História!😜
No caso concreto, o Fernão em referência tem por apelido “de Magalhães” (o “de” é essencial para dar um irrepreensível toque de nobreza) — uma ilustre personagem cuja vida aventurosa redundou em qualquer coisa como duas dúzias de livros, o que não é nada mau, quando comparado com todos aqueles cuja história dava um livro que nem sequer foi escrito!😜
Bem...mas deixemos agora o que não interessa, para nos concentrarmos no que eventualmente interessa:
Consta que o ilustre Fernão de Magalhães, partiu para a vizinha Espanha devido a uma desavença com D. Manuel I, por este último lhe ter recusado um aumento salarial. Considerando-se injustiçado e determinado a vingar-se, Fernão de Magalhães parte rumo a Espanha, ofertando os seus prestimosos e esmerados serviços, ao Rei castelhano.
O seu projeto de vingança consistia em encontrar uma rota ocidental (exclusivamente por mares de Espanha), rumo às ilhas Molucas. O Tratado de Tordesilhas estabelecera uma divisão das terras por descobrir, e Magalhães tinha como propósito, mostrar que as cobiçadas ilhas se encontravam do lado hispânico.
Porém o destino não lhe foi favorável, pois não só viu o seu projeto gorado ( as Ilhas Molucas encontravam-se numa latitude lusitana ) como pereceu numa batalha suicida nas Filipinas.
Assim, o regresso a Espanha foi assegurado por outro que não ele — Juan Sebastián del Cano, um mestre de navegação hispânico, que entendeu por bem realizar o percurso de regresso não pela rota inicial, que se revelara terrível, mas por uma outra que já abrangia águas portuguesas. E foi essa nova rota de retorno, que permitiu comprovar a esfericidade da Terra!
La storia del drammatico viaggio di Magellano attorno al globo, raccontata (romanzata) senza troppi fronzoli o chissà che inventiva. Lettura scorrevole, rapida, a mio modo di vedere anche efficace. L'autore non è Jennings, o Guild o altri grandi scrittori di romanzi storici capaci di farti brillare gli occhi; tuttavia non ho molte critiche da volgergli, ho trovato veniali anche le poche variazioni alla verità di cronaca che sono state scelte per amor di narrazione. Tutto sommato è una lettura che sono soddisfatto di aver fatto, una storia che ho approfondito con piacere. Consiglio il libro a chi vuole sapere qualcosa di più sull'impresa di Magellano, mentre a chi cerca un grande romanzo storico suggerirei di volgere verso altri lidi.
2.85 ⭐ Senti que foi um romance muito pouco romantizado. Achei a escrita bastante seca, apenas como uma descrição dos factos que se foram sucedendo. Não senti grande apego à narrativa. É uma narrativa histórica e fez-me questionar certos factos que aprendi de forma simplista na escola. A narrativa é pouco cativante baseando-se nas desventuras da grande viagem. Mesmo assim serviu para me manter entretida e deu-me uma nova visão da época dos descobrimentos e as rivalidades intransponíveis daquela época.
Magalhães é o homem do momento, ou da polémica do momento, se assim o quiserem designar. É também um dos grandes empreendedores do seu tempo, e um visionário para além dos interesses dos países. Ainda assim, a vontade de levar em diante a grandeza dos portugueses ficou ofuscada por um rei que lhe negou a dignidade requerida a um homem das descobertas que traria o país mais uma vez para a vanguarda das oportunidades económicas. Apesar de tudo, é também um homem de mistério, cuja glória hoje assinala se perdeu nos anais do tempo, dado que o navegador faleceu durante a empreitada. Pegando nos elementos históricos conhecidos, Gianluca Barbera tenta recriar o que poderá ter sido esta viagem de circum-navegação do globo, narrada na primeira pessoa, mas não pela voz de Fernão Magalhães. Independentemente de se encarar o processo como descobrimentos ou redescoberta, navegação ou aventura, a passagem deste grupo de espanhóis liderados por portugueses deixou marcas no território, ou não fossem os Patagões assim designados desde a passagem da armada pelo território. Em determinadas partes do Mundo, Magalhães tem mais evidência e reconhecimento do que em qualquer parte de Portugal e Espanha, e numa região que hoje em dia me escapa, pensaram até criar um museu em honra desta viagem, no local onde um dos seus navios afundou. Explorando essa dinâmica, era expectável que Gianluca nos desse em parte esse sentido de pertença e aventura de um facto histórico conhecido mas cuja realização empática ainda estava aquém. Não negando o processo de investigação realizado, o qual está patente nas primeiras páginas do livro (em que as descrições são precisas, completas e bastante elucidativas), falta-lhe um equilíbrio no segmento da narração da viagem, onde não só se repetem os momentos e passagens, como em última instância, também o carácter distinto que delimita esta viagem das restantes. Há uma representação do que seria a vida a bordo, assim como a definição das várias dificuldades remetentes ao processo de ser um portugueses a comandar uma armada espanhola, fiel à coroa mas não a este homem, cujo feito irascível também não facilitava o ganho do respeito dos seus homens. Julgo não estar enganada, mas é premente que a secção da viagem propriamente dita, salvo raros apontamentos biográficos sobre Magalhães, é composta totalmente por ficção. Ficção essa que acaba por se tornar aquém do esperado, e criando um certo desequilibro narrativo. Ainda assim, retirei proveito desta leitura porque esses apontamentos biográficos foram um ganho e mais valia para o pouco que conhecia sobre Fernão de Magalhães e o processo da viagem, ou sobre o facto do navegador não viver tempo suficiente para configurar o sucesso da empreitada. Acaba por ser essencialmente um livro de entretenimento puro, tendo por base o enfoque semelhante ao das biografias, já que no imediato a ficção não é dotada de muitas intervenções ou momentos de acção que justifiquem a sua existência delimitada. A conjugação entre o mundo da ficção e dos dados biográficos é gerida por Gianluca com alguma ginástica, através da qual o autor tenta atenuar dicotomias e fragilidades de cada dimensão. Acabou por ser, naturalmente, um livro de aprendizagem, mesmo que esse não seja o seu intuito principal. - Cláudia
L’espediente di raccontare la storia di Magellano attraverso il resoconto di Juan Sebastian del Cano, l’uomo che riuscì a riportare in patria lo sparuto gruppo di superstiti della spedizione, sfugge di mano a Barbera, che finisce per raccontare la storia di del Cano piuttosto che la storia di Magellano. Del Cano interpreta e ricostruisce, e parla in prima persona in un linguaggio che, con scarso successo, ha la pretesa di risultare verosimile. Un libro che lascia il tempo che trova, piuttosto inutile, non appassionante. Preferisco a questo punto rileggere il Magellano di Stefan Zweig.
Pensavo di leggere un bel romanzo storico su questo personaggio poco conosciuto e invece mi sono trovata un romanzo sì, a tratti interessante, ma un po' banale; non c'è il respiro epico che mi sarei aspettata e poi ci sono delle imprecisioni storiche che secondo me non aggiungono niente al romanzo e che disturbano un po' l'appassionato di storia. Comunque interessanti i brani tratti dal diario di viaggio di Pigafetta, l'italiano che compì anch'egli la traversata, grazie ai quali si scopre in che maniera rapace i "conquistadores" vedessero il Nuovo Mondo.
Em 1519 o navegador, aventureiro e explorador português Fernão de Magalhães (1480/1521), a serviço do rei espanhol Carlos I, partiu da Espanha, em direção ao sul do Atlântico, com cinco navios e 235 pessoas com a missão de descobrir uma passagem alternativa para o então chamado “Mar del Sur” (Hoje Oceano Pacífico) e com isso chegar à Ásia, terra das especiarias, do ouro e das pedras preciosas e, depois, navegar pelo Índico, cruzar o Cabo da Boa Esperança, “subir” o Atlântico no sentido sul/norte e retornar ao ponto de partida. A tal “passagem alternativa” foi descoberta, depois de muito sofrimento e atrocidades (Hoje ela se chama “Estreito de Magalhães”), a circum-navegação foi completada depois de quase três anos (fato que comprovou indubitavelmente a esfericidade da terra), mas Magalhães não viveu para ver a repercussão de sua ousadia pois ele faleceu nas Filipinas em conflito com os nativos que defendiam sua terra dos invasores europeus. Os detalhes dessa verdadeira odisseia foram relatados pelos dezoito sobreviventes que retornaram à Espanha num único e quase destroçado navio, em especial pelo piloto e navegador Sebastian Elcano e pelo escritor e geógrafo Antonio Pigafetta, que estavam entre os que conseguiram voltar. Essa incrível e trágica aventura foi transformada num ótimo romance histórico pelo filósofo e escritor italiano Gianluca Barbera. O autor colocou Elcano como o narrador da história. O ritmo do livro é contagiante. Foi muito difícil largar o livro quando era necessário pois o ritmo de aventura com pitadas de suspense foi muito bem estruturado pelo autor. Como elementos enriquecedores da narrativa são destaques as intrigas políticas (afinal de contas Fernão de Magalhães era português, o que enciumou os navegadores espanhóis que a ele tiveram que se submeter) e os episódios lamentáveis relacionados aos contatos com nativos tanto na América quanto na Oceania e na Ásia. Excelente!.
Em 1519, Fernão de Magalhães partiu de Sevilha, decidido a cumprir uma viagem com duração mínima de dois anos. O objetivo da empreitada é comprovar a existência de uma passagem que ligue a Europa ao Oriente pela atual América do Sul.
Em “Fernão de Magalhães: A magnífica história da primeira circum-navegação da Terra”, acompanhamos as aventuras de Magalhães e seus companheiros, o surgimento de rivais (entre companheiros e nativos), motins, dificuldades até então impensáveis e doenças. Tudo para chegar ao destino: as Ilhas das Especiarias (hoje, parte da Indonésia). Ah, claro! Para isso, as cinco naus passam pelo Brasil!
Na leitura, o relato é feito por Juan Sebastián Elcano, que levou a fama pelo feito de Magalhães em um misto de traição e sobrevivência. Afinal, Magalhães foi morto durante a viagem, em um embate no local atualmente conhecido como Filipinas. Todo o livro parece ter sido escrito para ser devorado, já que nos intriga a conhecer melhor a história com a qual tivemos contato, mesmo que breve, na escola.
"Fernão de Magalhães: A magnífica história da primeira circum-navegação da Terra”, escrito por Gianluca Barbera e traduzido por Reginaldo Francisco, é uma leitura gostosa e instigante, e estamos profundamente gratas por ter tido acesso à obra por meio da nossa parceria com a @editoravestigio!
Se você gosta de uma fofoca história, não pode perder essa leitura! E, no final, se tudo der certo, é capaz de você se perguntar o mesmo que eu: quem é o bárbaro na História?
Uma leitura não tão fácil mas com conteúdo interessante, cheio de cultura e que induz a tantos pensamentos, como por exemplo, como eles conseguiam ficar tanto tempo em mar?
Molto interessante e ben scritto ma penso che il primo viaggio intorno al mondo viaggio meriti una narrazione più dettagliata. Prima di acquistarlo mi aspettavo un tomo di 4-500 pagine.
Romanzo storico che tratta della spedizione di Magellano per circumnavigare il globo da Occidente. Mi ha lasciata piuttosto indifferente: smebra di leggere un puro resoconto storico più che un romanzo, ma senza la precisione e la profondità che dovrebbero caratterizzarlo. Inoltre io non sono in grado, purtroppo, di valutarne l'accuratezza storica. La figura di Magellano, sebbene permei tutto il libro, come una sorta di figura soprannaturale ostinata dal carattere forte e cocciuto, rimane comunque di sfondo. Il protagonista è tutt'altro che simpatico e verso la fine assistiamo alle sgradevoli razzie dei conquistadores arrivati nelle tanto ambite isole. A tratti abbastanza interessante, a volte un po' ripetitivo. Non è un brutto libro, ma neancheun grande capolavoro della narativa di avventura.
Depois da antológica biografia do Stephan Zweig, era sem dúvida uma dificil façanha de escrever um novo livro sobre o maior descobridor da Hístoria (ou pelo menos um dos poucos a ter descoberta o que ele tinha anunciado). Na ficção de uma autobiografia de Elcano, Barbera conseguiu agradar os leitores com uma obra agradavel a ler, ressuscitando os personagens chaves dessa expedição. Privilegiando a novela e nem sempre rigoroso em relação aos fatos, o livro contém demais erros ou aproximações históricas para ser a altura da magnifica História do Fernão de Magalhães