Quando o coração de uma das pintoras mais cultuadas de todos os tempos encontra o de um grande revolucionário 1937. Perseguidos pelo fascismo e pelas forças stalinistas, Leon Trótski e sua esposa, Natalia Sedova, fogem para o México, onde pedem asilo. Frida Kahlo e Diego Rivera oferecem abrigo aos dois russos, que são então acolhidos não apenas na célebre Casa Azul, mas também no agitado círculo de amigos intelectuais e artistas do casal mexicano. Depois de anos repletos de perigos e conflitos com o governo de seu país, os Trótski enxergam na hospitalidade de Frida e Diego um raio de esperança, a quase certeza de dias melhores. No entanto, a paz de Leon parece ameaçada pelos encantos e pela extravagância de Frida, mulher brilhante, sensual, livre e em constante ebulição, colocando o escritor em um conflito interno entre o dever e o desejo. A Cidade do México, sempre tão colorida e caótica, equilibrada entre a magia e a loucura, é palco da história desses dois amantes, dispostos a aproveitar cada encontro como se fosse o último. Mas a morte espreita a cada esquina, e os perseguidores do revolucionário russo estão prestes a encontrá-lo. Nessas circunstâncias, o amor pode ser uma urgência, mas a luta, um imperativo.
Gérard de Cortanze is a French writer, essayist, translator and literary critic. He won the Prix Renaudot in 2002 for his historical novel Assam. He was awarded chevalier of the Legion of Honor in 2009.
He is President of the Jury Prize for the Jean Monnet prize, European department of Charente, awarded annually since 1995, to reward a European writer for a book written or translated into French.
A história da Frida é sempre algo um pouco indigesto assim como ela era. Hoje representada mundo a fora em camisetas e tatuagens, Dona Kahlo (odiava ser chamada de Sra. Rivera) era uma pessoa bastante intensa. Gostei bastante desse enfoque no relacionamento dela com Trotski com pinceladas (badumtss) na história da obra e evolução dos temas de suas pinturas.