Você sabe quem foi a primeira mulher eleita deputada federal? Sabia que já existiu um Partido Republicano Feminino? E qual foi o estado brasileiro a autorizar o primeiro voto feminino? Esses e outros fatos e curiosidades da história da luta pelos direitos políticos femininos são contados neste livro em linguagem acessível e descontraída pela historiadora e professora Teresa Cristina Novaes. Destacando mulheres notáveis como Bertha Lutz, Carlota Queirós, Celina Guimarães, Josefina Álvares de Azevedo, Júlia Barbosa, Leolinda Daltro e Nísia Floresta, que imprimiram força e personalidade, marcaram época e inspiram gerações, a autora revisita os principais momentos em que as ideias de participação feminina na vida política foram debatidas pelo Poder Legislativo. Essa é uma obra sobre democracia e coragem civil que convida as mulheres a continuarem a lutar, resistir, elevar a voz e se fazer ouvir.
Uma obra de extrema relevância, mas com escrita nada envolvente. O texto reflete uma vasta pesquisa da escritora, que compila os dados históricos relacionados à luta pelo sufrágio feminino no Brasil, culminando com uma linha do tempo das conquistas das sufragistas no Brasil e no mundo.
Contudo, o texto peca por ser seco e simplista demais. Entendo a intenção de ter uma obra didática com fácil leitura. Mas, sem uma mínima elaboração e interpretação dos dados colocados, o texto é apenas uma procissão de datas. Senti falta de contexto histórico e explicações com relação aos dados, que trariam mais coesão e compreensão acerca das temática e destacariam a importância da luta pelo direto ao voto feminimo.
Este livro escancara uma verdade incômoda: a luta das mulheres por direitos básicos é diária, exaustiva e, pior, nunca garantida. O que conquistamos com esforço, suor e enfrentamento pode ser arrancado de nós num piscar de olhos — e por isso seguimos em estado de alerta permanente.
Ser mulher em uma sociedade moldada pelo patriarcado e sustentada por estruturas machistas não é viver, é resistir. Não há descanso, não há pausa. Sobrevivemos em vez de simplesmente existirmos. E isso, por si só, já diz tudo.
Não faz análises muito profundas, mas oferece um bom início ao tópico. E o fato de que esse livro breve oferece mais informações sobre o sufrágio feminino no Brasil do que todas as aulas de história que eu já tive é realmente triste!
Li o livro para um trabalho. Foi utilíssimo: didático, informativo, claro, bem escrito, objetivo. A Câmara dos Deputados está de parabéns - inclusive ao disponibilizar essa obra gratuitamente para download.
Por onde começar? Bem, primeiramente quero dizer que entender o passado faz nos compreender melhor como funciona o presente e nos ajuda a não repetir os erros no futuro. Sobre o livro, o principal sentimento que me veio ao lê-lo foi indignação (atrelada à muita raiva). Já em 1789 na querida Revolução Francesa o direito ao voto feminino foi negligenciado, a revolucionária Olympe de Gouges foi guilhotina após escrever a 'Declaração dos Direitos da Mulher e Cidadã' no qual era exigido esse voto. Os homens riam e achavam o máximo que mulheres eram capazes de pensar e exigir seus direitos, pois como Rousseau e Comte falavam: "...a anatomia e fisiologia do sexo feminino é uma espécie de infância radical, o que a torna inferior ao sexo masculino..."; um legislador brasileiro fala até que "...as mulheres não deveriam votar pois ameaçava demais seus delicados sentimentos." Eu adoro como os homens conseguem ser tão empáticos e se colocarem no lugar das mulheres pensando nos sentimentos delas, lindos né? (sqn) O voto feminino no Brasil foi conquistado depois de muita persistência da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF) e ainda assim o querido, depois ditador, Vargas não queria conceder a todas as mulheres, apenas as solteiras ou viúvas que tivessem escolarização (excluindo as negras, pobres e casadas (mulher é propriedade do marido é claro)). Hoje em dia eu apenas fico feliz que posso votar devido a luta e persistência das mulheres de 1900, entretanto há um longo caminho para equidade.
Um livro bastante simples e documental que não faz nada mais que explicar de maneira bastante acessível como foi a luta pelo direito ao voto para as mulhes. Trazendo a tona personagens como Leolinda Daltro e Bertha Lutz, o livro conta como a luta sempre foi mais social que jurídica: o voto feminino nunca foi proibido, mas eram colocados entraves diversos às mulheres que tentavam exercê-lo. Ele começa de uma maneira curiosa, mostrando os homens deputados que tentavam argumentar pró-sufragio, sem trazer as mulheres para o debate. Mas logo aparecem as protagonistas da luta e mostra como cada uma tinha as próprias armas para lutar. O que fica comigo do livro é que pode ser que nossos direitos nem sejam de fato proibidos, mas isso não muda o fato de não conseguirmos exercê-los.
É um livro bem "descritivo", no sentido de que é realmente um resumo rápido dos principais fatos históricos que levaram à conquista do sufrágio universal no Brasil, sem que a autora expresse muito sua opinião ou abra muito espaço pra discussões. Mas, de modo geral, é bem interessante pra quem quer conhecer de forma breve essa parte da nossa história!!
Muito bom pra entender qual foi a linha do tempo pro sufragio feminino no brasil e como a insistencia fez diferença. livro curto com pouco aprofundamento mas otimo pra introduzir o assunto.
Que livro ótimo! Muito agregador. Curtinho e direto, mas com detalhes, e direito a linha do tempo no final do livro abrangendo tanto a jornada das mulheres brasileiras na conquista pelo direito do voto quanto as internacionais. Vale a pena ler!
Há alguns anos procurava fontes sobre o voto feminino no Brasil e achei apenas duas reportagens vagas. Esse livro é um tesouro! Muito didático, organizado e bem ilustrado, apresenta a luta de mais de um século, no Brasil e fora, para conseguir o sufrágio feminino.
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em suma: estava curiosa p saber pelo menos um pouco sobre como foi concedido o direito ao voto às mulheres no brasil já q meu ensino básico falhou neste quesito (e em muitos outros aspectos históricos br) mas eu sou meio burra então eu precisava de um livro bem didático, pq se fosse técnico eu não ia entender nada, resultado: amei este livro consegui entender tudo, mt bom p quem não tem mts neurônios q nem eu!
“Let us not forget that what is in question is not making women rule society, but to know if it would not be better if society were ruled by men and by women, instead of being ruled only by men.” Letter by Stuart Mill to A. Comte, August 30th, 1843 (LÉVY-BRUHL, 1899)
“The objective of all political association is to preserve the natural and inalienable rights of women and men. These rights are the right to freedom, property, security, and above all, to resist oppression.” (GOUGES, 1791)
O livro traz informações muito importantes sobre a luta pelo sufrágio feminino e oferece um bom panorama com a linha do tempo apresentada no final, porém a falta de contextos históricos tanto nacionais quanto internacionais, e a falta de apresentação de outros dados referentes aos direitos das mulheres torna a obra um tanto ilhada e diminui a luta a apenas o contexto político, quando sabemos da implicância dessa decisão em tantos outros aspectos da vida social e privada das mulheres brasileiras. Apesar das informações relevantes, a adição de contextos traria mais sentido e abrangeria melhor a dimensão que se deve à importância dessa luta.
Amei saber da história do voto feminino no Brasil. Isso deveria ser ensinado na escola! Extremamente importante saber que os direitos que temos hoje foram suados e demoraram gerações para serem conquistados.
A autora traz, de maneira muito didática, a história do voto feminino no Brasil. Gostei bastante do formato de introdução que o livro faz das personalidades envolvidas nessa história, mostrando uma pequena biografia e uma ilustração da pessoa. Acho que foi caindo a ficha de como o sufrágio feminino é algo recente, não fazem nem 100 anos aqui no Brasil e, desde aquele tempo, ainda é difícil uma maior inserção das mulheres na política nos dias de hoje. Fiquei muito grata por essas mulheres que lutaram para que esses direitos fossem garantidos em meio a tantos impedimentos masculinos. O voto, mesmo não sendo sinônimo de democracia, como coloca a autora: "é um pré-requisito para a existência de um sistema político realmente democrático.". Se o sentimento de que o voto para as mulheres é uma conquista recente no Brasil, isso só se intensificou quando eu vi que em países como Arábia Saudita e Emirados Árabes esse direito só chegou nos anos 2000.
O ebook está gratuito na amazon para quem se interessar.
" Por que motivo as mulheres devem obedecer a leis feitas sem sua participação e consentimento?"
O livro é bem interessante ao apresentar a histórica luta do voto feminino no Brasil. A autora escolheu contar a historia e paralelamente apresentar ao leitor figuras históricas que fizeram parte desse processo. Minha única ressalva é que o livro foca, basicamente, no eixo sudestino Rio-SP-BH. Acho que ela poderia ter explorado mais o movimento feminista no resto no Brasil. O fato da autora não ter comentado sobre Alzira Soriano, que foi a primeira prefeita eleita na America Latina, falou muito alto pra mim. Ainda assim, considero um bom livro de introdução ao tema e me deixou com muita vontade de conhecer mais sobre Bertha Lutz, Nísia Floresta, Carlota Pereira de Queirós, Josefina Alvares de Azevedo, Almerinda de Farias Gama entre outras figuras femininas importantes da historia brasileira.
Interessante olhar a trajetória que o voto feminino percorreu no Brasil. O que hoje parece normal não fora até bem pouco tempo atrás, 1946, quando finalmente as mulheres tiveram quase, repito, quase, pleno direito de votar.
Somente com a Constituição de 1988 que as mulheres tiveram plenos direitos a votarem, inclusive as analfabetas (e também os analfabetos, até então impossibilitados no Brasil). Cabe também ressaltar que foi após 1988 que todos os brasileiros passaram a poder se candidatar a algum cargo político.
O livro também faz um apanhado do contexto histórico e cronológico do voto feminino no mundo. Enriquecedor!
Não se propõe a ser uma grande elaboração e discussão e mesmo assim consegue trazer razoável dose de profundidade ao tema em tão poucas - e precisas - páginas. Muito bom!
Este livro traça uma linha do tempo sobre o voto feminino brasileiro em paralelo com o sufrágio feminino de outros países na mesma época. É um livro curto e bem conciso sobre este movimento, é uma leitura que facilmente recomendaria para adolescentes iniciando seu conhecimento sobre política no Brasil. Acredito que tenham outras obras que aprofundem o tema, já que este trata do assunto com os principais atores deste processo e com pessoas que tinham os critérios para serem ouvidos, como professoras, advogadas, etc. Senti falta de algo que incluíssem as mulheres negras e indígenas por exemplo, mesmo que a época essas mulheres fossem fortemente discriminadas e não tinham tanta visibilidade como as mulheres brancas.
É impressionante pensar o quanto demorou para as mulheres terem o direito de votar e de se candidatar, pelo simples fato de serem "mulheres" e então, os homens acreditavam que eram inferiores (?????). Na Arábia Saudita, as mulheres somente tiverem esse direito 6 anos atrás, em 2015!!!!! Lendo esse livro, mais uma vez me reforça a ideia de gratidão, de ser grata a todas aquelas mulheres que deram a sua cara tapa e lutaram por seus direitos, que não desistiram de forma alguma. Pois, foi por conta de suas lutas, que atualmente posso votar, posso ter independência financeira, ter poder de fala etc. Porém, ainda tem muita coisa para se conquistar, dessa forma, é imprescindível continuarmos nessa constante luta, por mais que seja cansativo às vezes.
É um livro que mostra a luta das mulheres para conquistarem o seu direito de votar e exercer a cidadania. O sufrágio feminino foi um movimento de muita luta e que depois de muito tempo foi concedido às mulheres. Lendo esse livro o meu sentimento era de gratidão a todas as mulheres, que não se conformaram com a situação e que buscaram os seus direitos, graças a elas hoje nós mulheres podemos escolher em quem votar e nos candidatarmos a cargos de importância no país. No dia em que tirei o meu título de eleitora, o meu sentimento era de comprometimento e responsabilidade, foi pura emoção hahaha
É absolutamente importante para o momento que se vive agora saber o quão difícil foi a luta para conquistamos um espaço na política do nosso país. Mas também, ainda que tenhamos conquistado algo importante, precisamos de muito mais. A mulher precisa não somente ter o direito ao voto, ela precisa ser votada e reconhecida — o que diverge da realidade que se vê no Congresso Nacional. Ótima leitura para analisarmos nossa sociedade com clareza e percepção que representatividade é tudo, principalmente quando se trata do futuro do país.
Livro importantíssimo para entendermos um pouco mais de como conseguimos uns dos direitos mais cruciais: o de votar.
Com uma linguagem acessível, o livro explica toda a luta de décadas para o sufrágio feminino ser conquistado. Desde suas raízes na Revolução Francesa até a primeira deputada eleita no Brasil.
Para quem é leigo no assunto, me arrisco a dizer que é uma ótima forma de começar a aprender sobre.
O livro é curto e serve mais para que se faça uma linha do tempo bem rápida sobre as lutas para o voto feminino no Brasil. Falha em não dar nenhum tipo de destaque à luta de mulheres negras pelo direito ao voto ou em se candidatarem.
Leitira rápida que por vezes pode despertar momentos de fúria pela trancrição de falar e escritos de homens da época, infelizmente não muito diferentes dos de hoje em dia, quase 100 anos depois.
livro surpreendentemente bom! descreve de forma sucinta o movimento sufragista na Europa e no Brasil, com destaque para o último - como está claro no título. nos apresenta inúmeras figuras femininas que marcaram a história do feminismo no Brasil e avançaram a nossa democracia. excelente, deveria ser obrigatório nas escolas.
Livro muito bom e informativo. É interessante e importante saber como se iniciou a discussão do direito ao voto feminino. O mais bacana ainda foi a linha do tempo onde, de forma intercalada, resumiu bem a conquista desse direito no Brasil e no mundo. Chega a ser assustador a proximidade aos tempos de hoje (vale de muita reflexão, aliás).
En enkel og kompakt gjennomgang av den brasilianske kvinnens kamp for å tilrettelegge seg retten til å stemme og bli hørt. Kanskje litt for simplifisert og monologisk, men ellers god for hva den er ment til, nemlig å introdusere og informere.
Leitura rápida e fluída, excelente primeiro passo para compreender melhor como funciona o voto feminino no Brasil. A partir dele podemos pesquisar mais e nos informar mais.