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Prostitution and ways of fighting it
Speech by Alexandra Kollontai to the third all-Russian conference of heads of the Regional Women’s Departments, 1921.
- GenresFeminismNonfiction
Unknown Binding
First published January 1, 1921
86 people want to read
About the author
Alexandra Kollontai
101 books292 followersAlexandra Mikhailovna Kollontai (Russian: Александра Михайловна Коллонтай — née Domontovich, Домонтович was a Russian Communist revolutionary, first as a member of the Mensheviks, then from 1914 on as a Bolshevik. In 1923, Kollontai was appointed Soviet Ambassador to Norway, one of the first women to hold such a post (Diana Abgar was earlier).
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Community Reviews
Displaying 1 - 8 of 8 reviews
October 26, 2022
uh not good!!!!! Kollontai does diagnose sex work as a contradiction to be struggled against through housing and wage and labour rights, and rights for women outside of marriage, but adopts this unfortunate patronising attitude towards sex workers themselves, seeing sex work as some grand moral failing, blaming the workers for their position, whilst only identifying the existence of sex work itself as a symptom of existing structures in society (poor wages, poor housing, etc), so the blaming is….reactionary and at odds with the love and empathy and understanding found on most of Kollontai’s other work. Johns are barely mentioned at all, coupled with some really fucking bad eugenicsy polemics on disease. Kollontai was radical and ahead of the curve on many aspects. This is perhaps her most dated work.
August 28, 2021
A prostituição é, acima de tudo, um fenómeno social intimamente ligado à posição vulnerável da mulher e à sua dependência económica do homem no casamento e na família. As raízes da prostituição são económicas. A mulher, por um lado, é colocada numa posição economicamente vulnerável e, por outro, tem sido condicionada por séculos de educação para que se esperem favores sexuais seus em troca de favores materiais de um homem – sejam eles prestados dentro ou fora do laço matrimonial. Esta é a raiz do problema. Aqui está a razão objectiva da prostituição.
A revolucionária feminista bolchevique Alexandra Kollontai discorre, neste pequeno ensaio a apresentar à Terceira Conferência das Dirigentes dos Departamentos Regionais da Mulher de toda a Rússia, reunida em 1921, sobre as razões objectivas da prostituição enquanto flagelo social a que, nas palavras da própria autora, a própria Rússia revolucionária não dedicava a atenção necessária.
Kollontai apresenta a prostituição como produto de uma estrutura económica desumanizada que obriga alguém a vender o seu próprio corpo como forma limite de subsistência e, simultaneamente, enquanto resultado de uma secular opressão de género que se esforça por normalizar o bárbaro. Defende ainda o papel da educação sexual universal e livre de hipocrisias burguesas nas escolas como forma de correcção desta realidade sexista; e ataca ferozmente a instituição do casamento moderno, que acusa de calculismo material e de promoção da subalternização da mulher (neste ponto, é evidente a retoma de alguns argumentos de Engels em A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado ).
Não assumo a responsabilidade de profetizar a forma que o casamento ou as relações entre os sexos tomarão no futuro. Mas de uma coisa estou certa: sob o comunismo, toda a dependência das mulheres sob os homens, e todos os elementos de calculismo material em que o casamento moderno se alicerça desaparecerão. Os relacionamentos sexuais serão baseados no instinto saudável de reprodução, ou na paixão fervente, ou na chama da atracção física, ou num leve lampejo de harmonia intelectual e emocional. Tais relações sexuais não têm nada em comum com a prostituição. [...] Onde a paixão e a atracção começam, a prostituição termina. Sob o comunismo, a prostituição e a família contemporânea desaparecerão. Saudáveis, alegres e livres relações entre os sexos desenvolver-se-ão. Uma nova geração começará a surgir, independente e corajosa e com um forte sentido de colectividade: uma geração que coloca o bem comum acima de tudo o mais.
A revolucionária feminista bolchevique Alexandra Kollontai discorre, neste pequeno ensaio a apresentar à Terceira Conferência das Dirigentes dos Departamentos Regionais da Mulher de toda a Rússia, reunida em 1921, sobre as razões objectivas da prostituição enquanto flagelo social a que, nas palavras da própria autora, a própria Rússia revolucionária não dedicava a atenção necessária.
Kollontai apresenta a prostituição como produto de uma estrutura económica desumanizada que obriga alguém a vender o seu próprio corpo como forma limite de subsistência e, simultaneamente, enquanto resultado de uma secular opressão de género que se esforça por normalizar o bárbaro. Defende ainda o papel da educação sexual universal e livre de hipocrisias burguesas nas escolas como forma de correcção desta realidade sexista; e ataca ferozmente a instituição do casamento moderno, que acusa de calculismo material e de promoção da subalternização da mulher (neste ponto, é evidente a retoma de alguns argumentos de Engels em A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado ).
Não assumo a responsabilidade de profetizar a forma que o casamento ou as relações entre os sexos tomarão no futuro. Mas de uma coisa estou certa: sob o comunismo, toda a dependência das mulheres sob os homens, e todos os elementos de calculismo material em que o casamento moderno se alicerça desaparecerão. Os relacionamentos sexuais serão baseados no instinto saudável de reprodução, ou na paixão fervente, ou na chama da atracção física, ou num leve lampejo de harmonia intelectual e emocional. Tais relações sexuais não têm nada em comum com a prostituição. [...] Onde a paixão e a atracção começam, a prostituição termina. Sob o comunismo, a prostituição e a família contemporânea desaparecerão. Saudáveis, alegres e livres relações entre os sexos desenvolver-se-ão. Uma nova geração começará a surgir, independente e corajosa e com um forte sentido de colectividade: uma geração que coloca o bem comum acima de tudo o mais.
July 7, 2022
Aleksandra Kollontai, revolutionary Bolshevik feminist, gave this speech, Prostitution and ways of fighting it, to the Third Conference of the Heads of Regional Women's Departments of all Russia, in 1921.
Given that over one-hundred years have passed since then, some of Aleksandra's views expressed in this speech could be considered outdated by our modern standards, and they should be examined and critiqued. However, I believe the basis of her arguments are still strong and that they have stood the test of time.
I would recommend this speech, as well as Aleksandra's other works, to everyone who considers themselves a leftist and/or feminist, and especially to those interested in following a more Marxist approach to feminism.
Prostitution destroys the equality, solidarity and comradeship of the two halves of the working class. A man who buys the favours of a woman does not see her as a comrade or as a person with equal rights. He sees the woman as dependent upon himself and as an unequal creature of a lower order who is of less worth to the workers’ state. The contempt he has for the prostitute, whose favours he has bought, affects his attitude to all women. The further development of prostitution, instead of allowing for the growth of comradely feeling and solidarity, strengthens the inequality of the relationships between the sexes.
Given that over one-hundred years have passed since then, some of Aleksandra's views expressed in this speech could be considered outdated by our modern standards, and they should be examined and critiqued. However, I believe the basis of her arguments are still strong and that they have stood the test of time.
I would recommend this speech, as well as Aleksandra's other works, to everyone who considers themselves a leftist and/or feminist, and especially to those interested in following a more Marxist approach to feminism.
Prostitution destroys the equality, solidarity and comradeship of the two halves of the working class. A man who buys the favours of a woman does not see her as a comrade or as a person with equal rights. He sees the woman as dependent upon himself and as an unequal creature of a lower order who is of less worth to the workers’ state. The contempt he has for the prostitute, whose favours he has bought, affects his attitude to all women. The further development of prostitution, instead of allowing for the growth of comradely feeling and solidarity, strengthens the inequality of the relationships between the sexes.
April 3, 2021
"I will not take it upon myself to prophesy the form that marriage or relationships between the sexes will assume in the future. But of one thing there is no doubt: under communism all dependence of women upon men and all the elements of material calculation found in modern marriage will be absent."
July 28, 2021
didn’t agree with all her points (esp the idea of prostitutes being sent to forced labour camps bc of “labour desertion”) but overall nice materialist analysis of prostitution, and one that i feel like radfem completely disregards.
March 12, 2021
while i have critiques that can be made against some of the points, i recommend it to anyone who wants to know more about the subject and develop a more marxist approach.
May 2, 2022
While some stuff may be outdated, it's still a good read. I hope to find a more modern text which discusses this topic
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