در این کتاب، می خواهم داستانی را بیان کمک که نشان می دهد ما چگونه از مفهوم ارسطویی عدالت توزیعی به معنای نوین آن رسیدیم. از انگیزه های من برای روایت این داستان یکی جالب بودن آن است و یکی هم این که هیچ گاه در قالب کتابی کامل بررسی نشده است. اما واقعیت که چنین اثری وجود ندارد خود دلیل دیگری است بر نیاز وجود چنین کتابی. به احتمال فراوان، علت نبود کتابی از این دست آن است که مردم عموما متوجه نیستند که معنای عدالت توزیعی تغییر کرده است، یا شاید این که در طول بخش مهمی از تاریخ مهمی از تاریخ انسان عملا هیچ کس، حتی به عنوان ایده آلی دست نیافتنی، بر این باور نبوده که همه باید نیازهای اساسی شان را تامین شده ببینند عدالت توزیعی به مفهوم مدرنش خواهان آن است که دولت تضمین کند دارایی به گونه ای در کل جامعه توزیع شود که همه از سطح مشخصی از امکانات مادی بر خوردار شوند. بحث های جاری درباره عدالت توزیعی به طور معمول حول این موضوع متمرکز است که چه مقدار از امکانات باید تضمین شود و برای توزیع این امکانات به چه میزان از دخالت نیاز است دو موضوعی که به هم ارتباط دارند.
Samuel Fleischacker is a Professor in the Department of Philosophy at the University of Illinois at Chicago. He studied at Yale University, receiving his Ph.D. in 1989. He works in moral and political philosophy, the history of philosophy, aesthetics and the philosophy of religion. Among the issues that have particularly interested him are the moral status of culture, the nature and history of liberalism, and the relationship between moral and other values (aesthetic values, religious values, political values). His work has been supported by the Charlotte W. Newcombe Foundation.
Excelente livro que mapeia o surgimento da noção de justiça social no pensamento político. O livro demonstra que só no séc. XVIII surgiu a noção de uma justiça distributiva de bens materiais para os mais pobres por meio do Estado. A partir desse momento, a noção de caridade se enfraqueceu e o Estado se agigantou.
Introdução: justiça distributiva em Aristóteles tinha a ver com recompensas por mérito, principalmente status político. Só a partir do séc. XVIII, justiça distributiva ganhou o sentido de repartição segundo as necessidades básicas das pessoas, independentemente de mérito.
Capítulo 01: justiça distributiva em Aristóteles tinha a ver com honra, posições de autoridade política, dinheiro distribuídos de acordo com o mérito, de forma isonômica. Aquino mantém o entendimento. Auxílio aos pobres tinha a ver com caridade, não justiça. Questões de propriedade tinham a ver com justiça comutativa, retribuir a cada o que lhe é devido. Nem em caso de extrema necessidade, os antigos validaram a noção de distribuição material pelo poder político. Só com Hume e Smith surgiu o problema de justificar o direito à propriedade mesmo diante do aumento da desigualdade social. Nem na Bíblia, nem em Platão, os governos assumem o papel de erradicar a pobreza.
Capítulo 02: no séc. XVIII, surge a noção de justiça redistributiva em que se afirma que o Estado deve redistribuir bens e tirar pessoas da pobreza. Rousseau contribuiu para inspirar uma atitude de que a própria sociedade resolva a pobreza por meio da política. Para Rousseau, a desigualdade excessiva deve ser evitada porque corrói a política. Sua preocupação era com a política, não com o ser humano pobre. Antes de Rousseau, o pai do liberalismo econômico, Smith, defendeu políticas redistributivas de auxílio aos mais pobres. Defendendo a igualdade entre ricos e pobres, ele sustentou a necessidade de redistribuir para ajudar o mais pobre. Para Kant, a distribuição aos pobres deveria ser questão do Estado porque evita o desdém ou falha da caridade privada e estabelece um direito previsível e exigível a todo homem cujo valor é igual entre si. Apesar dessas contribuições filosóficas, foi o revolucionário francês Babeuf que, no fim da revolução francesa, proclamou a justiça distributiva: o Estado deve redistribuir para os pobres. Não viver em pobreza se tornou um direito político.
Capítulo 03: após a revolução francesa, a justiça distributiva se consolidou com os sentidos de recompensa maior pelo trabalho e satisfação de necessidades básicas de quem não podia trabalhar. No séc. XX, a justiça distributiva toma a consciência moral popular. E após a segunda guerra, se expande como um ideal sem limites, empoderando o estado. Com a teoria da justiça de Rawls, a distribuição de benefícios se torna o espaço da virtude da justiça.
نویسنده این کتاب تلاش میکنه که مفهوم عدالت توزیعی رو از ارسطو بگه تا به برداشت رالز و افراد پس از رالز برسه. در واقع میشه گفت که نویسنده از برداشت و تفسیر کهن عدالت توزیعی شروع میکنه تا به برداشت مدرن برسه. . توی این کتاب، عدالت توزیعی با برداشت کهنش (معنای ارسطویی) اینطوری تعریف میشه: . "همهی انسان ها در این باور هم زباناند که امر توزیع برای آن که عادلانه باشد باید متناسب با شایستگی انجام گیرد" . اما برداشت مدرن عدالت توزیعی میخواد: . "دولت تضمین کند دارایی به گونهای در کل جامعه توزیع شود که همه از سطح مشخصی از امکانات مادی برخوردار شوند" . این کتاب در واقع حول محور این موضوع متمرکز میشه که چه مقدار از امکانات باید تضمین شود؟ و برای این توزیع این امکانات به چه میزان از دخالت دولت نیاز است؟ . کتاب خوب بود چون چارچوب داشت و از ارسطو شروع میشه و تا رالز و پسا رالز ادامه پیدا میکنه✒✒✒📚 اما باید بگم که این کتاب در واقع منبع درسیم بود؛ درس تاریخ اندیشه های سیاسی در قرن بیستم و من از اونجایی که به اندیشه سیاسی علاقه ای ندارم صرفا برای رفع تکلیف!!!!! خوندمش ولی موضوع برام جالب بود. از طرفی میشه گفت مطالب منسجمی داشت و پراکنده گویی نداشت.
The first two chapters of this book are very interesting. The author presents an original and captivating understated of the history of the concept of distributive justice. I would highly recommend this part of the book. The last chapter is an overview of modern conceptions of distributive justice and I found his exposition less nuanced and a bit rushed. Overall a great book, but the last chapter kind of ruined it for me.
Packs a hell of a revisionist punch for such a short book. If nothing else, don't miss the section on Adam Smith. I suppose the title makes it clear, but I would still emphasize this work should be of interest to those interested in economics.
The quality of the writing itself is mediocre, but the thesis and analysis is interesting and useful in analyzing the development of this idea at an abstract level.