As duas autores convidam o leitor a percorrer o pensamento de Ferenczi a fim de descobrir sua atualidade. Como frisado desde o início, não se trata de um livro sobre o psicanalista húngaro, mas de se investir com ele diferentes aspectos da atualidade que mostram o vigor e a importância de seu pensamento.
"Em vez de destacar formas de organização ou estruturas, ele nos convida a perguntar constantemente pelo tipo de manejo mais adequado a casa momento. Se em Freud o eu é uma instância que unifica, medeia, integra, em Ferenczi o eu torna-se mais distendido, disperso, espalhado".
"A originalidade de Ferenczi consiste em fazer do trauma um elemento constituinte de toda subjetividade".