Lady Sophie Cavendish encontrava-se em sérios apuros.Para onde uma mulher grávida de oito meses deve ir após ser expulsa de casa pelo próprio marido? Até onde sabia, sua madrasta nunca a acolheria de volta. Tinha dado graças a Deus ao se ver finalmente livre dela, quando Sophie, aos seus dezenove anos, cometeu o grande erro de acreditar nas palavras doces que saiam pela boca de um homem. Seu maldito marido, o duque de Ballister, que mais tarde, se tornou seu pior pesadelo. Primeiro ele se certificou de humilha-la publicamente se esfregando com todas as meretrizes da cidade, e agora, a acusava de adultério, sendo que ele era o único adúltero naquilo que chamavam de casamento. E como se isso não fosse suficiente, decidiu acusa-lá de que o filho que carrega no ventre, não era dele e em uma noite de chuva torrencial, simplesmente colocou suas malas na soleira da porta e a enxotou para fora como um cão sarnento. Condenada a um destino incerto, Sophie estava sem esperanças de salvação, até uma alma caridosa estender-lhe a mão, Seraphine York, uma jovem americana que vinha de uma família pouco tradicional, lhe ofereceu abrigo e um salário em troca de que Sophie lhe ensinasse a se portar como uma dama inglesa. Sophie é claro, não pensou duas vezes e se mudou para o interior com a jovem, onde deu a luz a gêmeos e viveu os dias em completa paz.Só não imaginava que meses depois seu marido fosse aparecer em sua porta, exigindo os filhos que tinha negado, e que ele tentaria com todas as forças, tomar as crianças para si.
Como avaliar esse livro? Pra começo de conversa, ele é terrível.
Dessa vez eu fiquei aliviada de pegar um livro nacional que se passa na Europa. Fiquei morrendo de medo de ter que lidar com outra Carina Rissi. Mas não! Esse não é o problema desse livro.
Sabe a sinopse? É aquilo lá mesmo. Ela só não te prepara pra uma história que, apesar de suficientemente bem escrita, não apresenta NENHUM desenvolvimento coerente dos personagens ou do casal que justifique ou apresente coesão a respeito do desfecho.
Veja bem, um homem bota pra fora de casa sua esposa grávida, numa chuva torrencial, numa Londres do século XVIII. "Ah mas é só um romance?" E daí? Os problemas nem terminam aqui.
Toda a história não passa de um mal entendido, em que esse mesmo homem (um burro, boçal, agressivo, inconsequente, vil, porco, sujo) tá passando por uns problemas (que ele não compartilha com a esposa e a gente só entende no final da história) e começa a deixar a esposa de lado. Esta começa a suspeitar que esteja sendo traída já que, sem explicação, o marido passa todos os dias em um bordel por horas e mais horas. Esse mesmo marido ouve da boca de uma qualquer que sua esposa o está traindo. E aí ele começa uma linha de longos meses de negligência e tortura psicológica com essa moça até colocá-la pra fora de casa. "Ah, mas podia ter resolvido tudo com diálogo". POIS É. E você não está preparada pra forma como a autora "resolveu" isso.
Christopher (o marido) vai até a casa pra onde Sophie (a esposa) foi morar, com ajuda de uma família que a encontrou na sarjeta. Ele chega nessa casa, a acusa de traição, entrega um documento da guarda provisória das crianças (ela teve gêmeos) e TOMA AS CRIANÇAS DA MÃE. A intenção dele? RECONQUISTAR A ESPOSA. O sentido? Deve estar na casa do c4ralho.
Depois disso acontece uma série de episódios nesse nível aí de lógica, senso e violência. Porque essas cenas são violentas. Christopher, inclusive, ameaça "tomar" Sophie mesmo que ela resista por VÁRIAS vezes. Explicando pra quem possa não ter entendido: o livro conta com várias insinuações de estupr0. Tudo isso envolto naquela névoa já conhecida de "ah, é um romance de época".
No final das contas o casal se resolve, finalmente conversam, mas o final é corrido, vilões são apresentados de maneira abrupta e um tanto ridícula e, tirando a premissa que (pra mim) foi mal executada, não tem nada no livro que me faça recomendá-lo.
⭐1
This entire review has been hidden because of spoilers.
Apesar de ter um começo turbulento, e um personagem que você já odeia no começo, esse livro foi me conquistando pouco a pouco.No começo estava lendo paenas por ler, mas depois do nascimento dos filho de Sophie, a história começou a ficar muito interessante.Um caso de família, literalmente. Depois o disso, eu não queria mais parar de ler, porque estava muito divertido, fora que conhecer a história dos outros casais em seu início foi muito legal, porque a única coisa que sabia deles era o que falava no quarto livro, que li primeiro. A adição da Kate e Victor na história também me encantou muito, não se teria terminado o livro se não tivesse tido isso. Continuo achando que essa é uma romantização de um relacionamento abusivo, de Chistopher e Sophie, mas mesmo vendo por esse lado, o livro foi divertido e me fez continuar a ler. Ps: esse suspense foi bem mais importante que o do Pecados Ocultos, e com certeza mais legal de acompanhar do que o quarto livro.
A escrita da Islay é sensacional, te prende de um jeito que faz você engolir o livro numa sentada. E o modo como ela faz você sentir tudo com os personagens é sensacional, sofri muito com a Sophie. Só não dei 5 estrelas pq nada perdoa coisas que o Christopher fez a ela. Compreendi a razão por traz de muitos dos problemas entre eles, mas não achei desculpa para alguns atos dele.
Ameii !!! Esse romance é uma história intensa aonde somos enredados pelo autora do início ao fim por um trama de segredos. Fui do ódio ao amor pelo duque de Balisten. A mocinha Sophie, é surpreendente um jovem cheio de garra, determinada, forte ,linda ,mãe leão.
This entire review has been hidden because of spoilers.
Um romance de época, que nos mostra como era a sociedade ! A autora conseguiu me fazer mudar do ódio ao amor por Christopher! Foi muito bem escrito, com um enredo envolvente, com mistério e suspense! Parabéns a autora pelo romance Maravilhoso!