Marco Polo é um jovem apaixonado pela vida, que se torna um grande pensador. Na sala de Anatomia, os caloiros da Faculdade de Medicina ficam chocados ao encontrar o triste espectáculo de corpos sem identificação estendidos no mármore branco. Marco Polo, audacioso, quer desde logo saber a identidade deles, as histórias que teriam para contar...
Augusto Jorge Cury (Colina, 2 de outubro de 1958) é um médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor de literatura psiquiátrica brasileiro. Desenvolve em Espanha pesquisa em Ciência da Educação e, após a construção da teoria de Inteligência Multifocal, continua a desenvolver estudos sobre as dinâmicas da emoção e da construção dos pensamentos. Dirige a Academia da Inteligência no Brasil, um instituto de formação para psicólogos, educadores e outros profissionais, e actualmente os seus livros são usados em pesquisas de pós-graduação nas mais diversas áreas das Ciências Humanas. À sua actividade, alia ainda a participação em congressos e conferências em diversos pontos do mundo, onde os seus livros estão publicados.
Que livro fascinante! Como é interessante a forma como o psiquiatra Augusto Cury nos transporta num périplo sobre a nossa vida interior, como exorcizar os nossos fantasmas, demónios e, fundamentalmente, como nos tornarmos atores principais nesse papel que é a nossa vida.
Utilizando exemplos de pessoas consideradas alienadas, ostracizadas socialmente por serem rotuladas como “doentes mentais”, depressivas e psicóticas tratadas comumente por psiquiatras que utilizam antidepressivos, ansiolíticos e psicotrópicos ao invés de procurarem a génese dos seus medos, receios, pânicos e terrores nas histórias das suas próprias vidas, muitas vezes conturbadas, considera estes seres humanos que, não sendo doentes, são apenas portadores de determinada sintomatologia, excluídos individual e socialmente pelo preconceito dificultando, assim, o processo de compreensão, assimilação e reintegração.
A personagem principal, o jovem Marco Polo que, no início da narrativa, surge como um estudante de medicina que, na sua primeira aula de anatomia questiona a identidade das pessoas que a turma irá dissecar, o que provocará a troça dos colegas e a indignação do professor titular, surgirá, ao longo do texto, como uma espécie de um messias da psiquiatria e da psicologia, ciências interdisciplinares que podem aliviar, cada uma com as suas competências funcionais, as mais profundas crises da psique. E, durante a preleção do anatomista, o jovem intrépido coloca a inusitada questão: “Qual o nome das pessoas que vamos dissecar?”, provocando a fúria do interlocutor que rapidamente retalia que “estes corpos não têm nome”. Mas Marco Paulo, cuja sensibilidade, torná-lo-á no mais arguto dos especialistas argumenta: “Como não têm nome? Eles não choraram, não sonharam, não amaram, não construíram uma história?”
E será através desse pressuposto que Marco Pólo, tal como o navegador veneziano do século 13, norteará todas as suas pesquisas e atividade profissional, procurando conhecer sem nunca desistir, a história de cada um, dos seus pacientes e das pessoas que fora encontrando; entre elas, um mendigo, conhecido como Falcão, pensador formidável que abriu as portas do conhecimento da alma ao jovem. Vivendo na indigência por, em determinado momento da vida lhe terem surgido surtos psicóticos que fizeram com que perdesse a família, o trabalho, a autoestima e a dignidade, Falcão superaria a si próprio através de uma vida de reflexão e de amor à natureza. Bizarro nas suas atitudes, com um coração repleto de alegria, este homem, que se tornaria no mentor filosófico e espiritual de Marco Pólo, vivia a vida segundo os seus próprios cânones tendo, como lema de vida, ”Se você não brincar com a vida, a vida zanga-se consigo”. Mas o jovem, seu pupilo, também o ajudou a juntar os cacos da sua existência e os seus diálogos consubstanciam os momentos mais marcantes deste romance.
“Fascinado pela medicina (Marco Pólo), pensava: ‘um dia, mais cedo ou mais tarde, todo o ser humano adoecerá e precisará de um médico. Ricos e miseráveis, famosos e anónimos, são iguais perante a dor e a morte. Elas são os fenómenos mais democráticos da existência’”. Por isso, o jovem muitas vezes se acercava dos seus pacientes, no intuito de conhecer as suas histórias, tentando aliviar-lhes as dores do terror da doença e da morte.
Tentando exorcizar rótulos e preconceitos utilizados pela sociedade para quem escapa do “socialmente correto”, o jovem psiquiatra travará uma luta aberta contra o isolamento ao qual esses seres humanos são, frequentemente, votados. Einstein disse uma vez que é mais fácil desintegrar um átomo do que desfazer um preconceito”. E é na tentativa de o destruir, demonstrando que os designados “alienados” (muitas vezes menos do que os considerados “normais) também são seres válidos e importantes para a construção do mundo social que surge a noção da necessidade de nos tornarmos autores das nossas próprias histórias. E utilizo a primeira pessoa do plural porque, todos nós, sem exceção, já passamos por algum momento por processos de dor, solidão, injustiça, incompreensão, sentimentos que devoraram a nossa sensatez, momentos em que as nossas forças e inteligência foram postas à prova, sem que vislumbrássemos a riqueza dos seus poderes transformadores no nosso crescimento psíquico, espiritual e emocional, tornando-nos seres mais livres e mais felizes.
“Houve reis que tentaram aprisionar a felicidade, com o seu poder, mas ela não se deixou prender. Multimilionários tentaram comprá-la, mas ela não se deixou vender. Famosos tentaram seduzi-la, mas ela resistiu a estrelato. Ei! Procura-me nas deceções e nas dificuldades e, principalmente, encontra-me nas coisas anonimas da existência”. E é na natureza que encontramos esse milagre. Já alguma vez olhamos para uma árvore e agradecemos-lhe a sombra que nos dá? Para uma flor, pela beleza e perfume que invade os nossos sentidos com a sua maravilhosa fragância, para o céu estrelado que nos cobre como uma manta com a sua infinita e magnânima amplitude? Se observarmos com carinho os elementos exógenos, se dermos graças por estarmos lúcidos ao ponto de os poder compreender, será que fatores endógenos exercerão efeitos tão nefastos na nossa mente?
“A felicidade não existe pronta, não é uma herança genética, não é um privilégio de uma casta ou camada social. A felicidade é uma eterna construção”. E essa construção está pejada de simplicidade. Basta reconhecermos onde está. E pode estar em muitos lugares: numa sinfonia, num afago a um gato, num abraço sentido, numa gargalhada franca, numa brincadeira de crianças … e por falar em crianças, a felicidade também está em mantermos alguns sinais pueris ou infantis, sem medos, sem preconceitos, sem nos preocuparmos que tipo de juízo de valor poderão fazer de nós. Porque as pessoas que já não possuem uma criança dentro de si, poderão tornar-se seres tristes, deprimidos, sem piada e, indubitavelmente, infelizes.
Para terminar, não resisto transcrever algo que considerei extremamente poético: “Nalguns momentos, eu dececionar-te-ei, noutros tu frustrar-me-ás, mas se tivermos coragem para reconhecer os nossos erros, habilidade para sonharmos juntos e capacidade para chorarmos e recomeçarmos de novo tantas vezes quanto forem necessárias, então o nosso amor será imortal”. Não há receitas para a felicidade, apenas reconhecer o bom senso e recriarmos a nossa história.
“A Saga de um Pensador” não consiste num livro que se poderia enquadrar na designada “literatura de autoajuda”, muito pelo contrário. Creio consistir, antes, num livro do qual todos nos deveríamos apropriar face aos seus ensinamentos, às questões levantadas, às respostas encontradas úteis todas elas em todas as fases da vida.
A Saga de um Pensador de Augusto Cury, foi o romance mais tocante que alguma vez li. Foi a história, pela qual, passei a ver as pessoas de modo diferente. O nosso dia a dia, a rotina o stress, faz-nos passar pelas pessoas e natureza de forma indiferente. Os pormenores escapam-nos e esquecemo-nos de que estes são essenciais. É impossível ficar indiferente à experiência da personagem “Falcão”-professor universitário que após ter ficado doente é abandonado pela família e “banido” da sociedade, vivendo como mendigo - a personagem Marco Polo, também “sofre” mudanças drásticas ao longo do romance. Ver a sociedade pelos olhos destes dois personagens é algo MAGNÍFICO. Ao longo do romance e após conhecer a história do seu amigo Falcão, Marco Polo questiona o sentido que tem dado à sua própria existência “ também tenho questionado a minha própria qualidade de vida. Pensei que eu era saudável, pois digo o que penso, luto pelo que amo e procuro proteger a minha emoção, mas descobri que conheço apenas a sala de visitas do meu próprio ser. Falta-me tolerância, afectividade, sabedoria e tranquilidade. No dia em que deixar de admitir o que me falta estarei mais doente do que os meus pacientes. Obrigado por me ensinar que sou apenas um caminhante. Há muita estrada a percorrer…” ª No fundo essa qualidade de vida também é questionada por nós ao longo de todo o romance.
Uma narrativa simples mas que toca em tantos pontos importantes. Foi a minha primeira experiência com o autor e gostei imenso. Não é uma grande obra da literatura mas a sua personagem Marco Polo é marcante e inspiradora.
*required reading* I started this book and I was actually surprised at how much I was enjoying it. 100 pages in and the main plot is resolved and from there on the book just got worse because it was way to stretched. A LOT of scenes repeated themselves and even the writing became very repetitive and dull. I did love a lot of quotes and the book starts a lot of interesting arguments and I think the mental health rep is good (from my experience). Also a lot of characters were really flat they had just one or two characteristics and the author was always repeating them. For those reasons I knocked two starts off but I still liked it.
I feel like I am always way more critical when it comes to required reading... let's just hope my test on this book on Monday goes well
Obra muito inteligente e de caracter crítico. Um bom reflexo do que é a medicina e a psiquiatria nos dias de hoje. Inspirador, mas um pouco distante da realidade das coisas. A rapidez com que os doentes se vêem livres da doença não se processa tão rápido quanto a abertura dos seus pensamentos, mas sim de uma forma mais lenta com certas recaídas que aqui não são referidas. Cury só peca neste aspeto.
Livro sensacional. História tocante que nos faz pensar em nós, na vida e nas pessoas que nos rodeiam. Um despertar ou uma chamada de atenção para pequenas coisas que podem fazer toda a diferença. O mundo vive num caos mas cabe a cada um de nós fazer a diferença e nunca, mas mesmo nunca deixar de sonhar.
‘Um poeta escreve poesia, um poeta da vida vive a vida como uma poesia.’
‘Vocês podem calar a minha voz, mas não os meus pensamentos! Vocês podem acorrentar o meu corpo, mas não a minha mente! Não serei plateia desta sociedade doente, serei autor da minha história! Os fracos querem controlar o mundo, os fortes o seu próprio ser! Os fracos usam as armas, os fortes as ideias!’
‘Os nossos alunos consomem o conhecimento como uma sanduíche, como fast food. (…) Recebem diplomas, e preparam-se para o sucesso, mas não para lidar com frustrações, perdas, desafios e fracassos. As universidades, com as devidas exceções, têm gerado servos e não autores da sua história.’
Soberbo! Na sala de aula de anatomia, perante corpos que ninguém queria, Marco Polo encarou-os como pessoas com histórias e através de uma delas traçou o seu próprio percurso ao conhecer Falcão e tantas outras personagens que conseguiu moldar. Ajudou-os e melhorou as vidas de muitos seres em sofrimento. Este livro cruza a psicologia, a psiquiatria, a amizade, o amor e faz-nos questionar os limites da sanidade e da loucura. Percebi como a espontaneidade é importante assim como o não nos importarmos com a opinião dos outros, como devemos manter a nossa criança interior e nunca deixar de sonhar. Cada ser é um caso diferente, especial!
É um romance diferente, cheio de doçura e ternura e recheado de aprendizagens importantíssimas sobre a vida, o que somos e porque existimos. Questiona também imenso a questão da indústria farmacêutica, a Medicina e aquilo que ela é realmente e se muitos médicos e profissionais de saúde lessem este livro levariam uma valente chapada, porque a medicina não é só marrar nomes de doenças e medicamentos, é muito mais do que isso, é saber olhar para um doente e ver para além dos seus sintomas, tentar entender as suas causas, muitas vezes, as pessoas não estão doentes fisicamente, mas sim psicologicamente e emocionalmente e isso reflecte-se depois fisicamente. E nesta parte a maioria dos profissionais de saúde falham, não sei bem porquê, não sei se é por falta de profissionalismo, de tempo, de paciência, limite de conhecimento, neste aspecto a medicina e a saúde tem muito mas mesmo muito que evoluir.
Aprendi muito e este livro fez-me pensar imenso. Não deixem de lê-lo porque é realmente genial.
Não se pode dizer que é um romance ou que tenha uma história fantástica, mas não é disso que se trata mas sim da mensagem que transmite. Toda a gente deveria ler este livro e ver-se a si próprio nele, ele obriga-nos a repensar a vida e a por tudo em perspectiva. E sem duvida que qualquer pessoa se vai identificar com várias situações. E cada uma vai vivenciar esta história de acordo com aquilo que é e foi. Uma autêntica terapia. Vou tê-lo sempre perto de mim para me relembrar de quem sou e o que sou. Para quem é fascinado pela área da psicologia e psiquiatria como eu, vai gostar ainda mais dele.
Este foi o meu primeiro livro depois de uma longa noite escura.
Pela mão de quem sabe de livros levou me a entrar dentro deste livro, apesar da primeira leitura ter sido superficial, a segunda fez despertar em mim uma nova maneira de ver vida e perceber como a mente é a mais poderosa máquina que homem não domina.
Hoje tenho a agradecer a quem me "iniciou" e logo ainda por cima com este texto.
Este livro estava na lista dos que queria ler há alguns anos. Várias pessoas tinham recomendado a leitura dizendo que tinham adorado. Bem...fica uma sensação agridoce. Já tinha lido outros livros dele e não tinha gostado nem do estilo de escrita nem muitas vezes do conteúdo mas na saga de um pensador achei muito interessante a história e as reflexões que apresenta.
A história começa lindamente. Questões relevantes, parágrafos lindíssimos, uma historia original. Chego a reler várias vezes algumas citações pela relevância e beleza de conteúdo. Contudo a partir de cerca de metade do livro a trama perde um pouco o interesse e a qualidade de história. Soa me a um final cheio de clichés, conclusões fáceis e miraculosas. Propositadamente ou não repetem-se muitas vezes as mesmas expressões e metáforas. Se é para ir entrando no inconsciente/consciente do leitor não sei...mas acaba por ser repetitivo. Apesar disto continuo a recomendar na mesma a leitura do livro pela beleza e originalidade do inicio da história. Reflexões importante sobre o que é ser feliz, do que somos nós, do nosso papel como responsáveis pelo nosso equilíbrio, do que é ser profissional e humano, da falsa importância de títulos, do que é importante para a evolução de uma sociedade de paz e harmonia.... O equilibrio entre psiquiatria, psicologia, filosofia, indústria farmacêutica, pessoa que precisa de ajuda e profissional de saúde também bastante bem falado. Muito relevante a análise entre as questões eomcionais e o peso da parte biologica, mental e espiritual. Por estas dinâmicas que foram faladas aconselho a leitura. Pela história das personagens e desenvolvimento destas na minha opinião nao fica compativel com a qualidade dos assuntos atrás reflectidos.
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Óptimo para quem sofre de uma doença mental. Igualmente óptimo para quem convive com alguém, seja familiar, amigo ou parceiro, que sofre de uma doença mental. Aqui, aprendemos que estas podem atingir qualquer um de nós. Não escolhe raça, religião, posição social, género ou idade.
Cury consegue quebrar o estigma, ao relembrar-nos que a mente é tão importante quanto o físico, e que estes dois se complementam. Ensina-nos, através do famoso mendigo, o que é realmente ser sábio num Mundo onde o síndrome do "pensamento acelerado" é cada vez mais predominante. Onde muitas vezes escondemos os nossos traumas ao desumanizarmos aquilo que nos rodeia. Ensina-nos a olhar para dentro do Ser Humano e a sermos menos críticos para connosco e para com os outros. A aceitarmos que não SOMOS doentes, mas sim que ESTAMOS doentes. Nós não somos a doença. Nós somos pessoas que estão doentes, mas que são muito mais do que a depressão, do que a ansiedade, do que a bipolaridade, do que a psicose ou de que as obsessões que tantas vezes habitam em nós. Somos humanos, vulneráveis e sensíveis, que deixaram que a sua criatividade, inteligência e circunstâncias da vida nos afectassem.
Cury, para além de um psicólogo, é um verdadeiro contador de histórias. Em que todas elas poderiam ser reais.
Este é um livro muito interessante! Potencia a nossa capacidade de reflexão, de olharmos criticamente para nós próprios e para a sociedade atual. É um livro que faz uma dura crítica à atualidade da Psiquiatria e da Medicina, da importância desta ciência intervir juntamente com a Psicologia. A importância dos médicos, psiquiatras e psicólogos olharem para os pacientes/clientes como sendo seres humanos e não pessoas doentes e portadoras de órgãos a serem tratados. É um livro que também nos faz refletir acerca do que é a felicidade, da crítica ao capitalismo, da sociedade consumista e anestesiada aos grandes problemas sociais. Adorei o livro, são várias as passagens que queremos guardar, porém considero que o autor poderia ter tornado a leitura mais fluída, a dada altura achei que a leitura tornava-se cansativa. Considero que profissionais da área da filosofia, da psicologia, da psiquiatria, da sociologia, pessoas com perturbações mentais e familiares destas pessoas deveriam obrigatoriamente ler este livro (claro está que todas as pessoas deveriam potenciar esta reflexão, mas sobretudo estas que refiro).
“Muitos dos que têm a morada certa passam pela existência sem nunca percorrer as avenidas do próprio ser. São forasteiros para si mesmos. Por isso, são incapazes de corrigir as suas rotas e superar as suas loucuras.”
Embora o livro possua uma escrita simplista, a mensagem do mesmo não o é. Augusto Cury oferece-nos, em cada página, a esperança de um amanhã melhor. Faz-nos aceitar a condição do que é ser e ver que em cada corpo, por mais escondida que esteja, existe uma sombra. Possibilitando um olhar mais atento ao outro e o derrubar dos muros invisíveis que nos separam.
Augusto Cury não é um escritor genial, mas um pensador genial. Neste livro não somos fascinados pela mestria da escrita mas das ideias. Há falhas, imaturidade literária, fragilidade criativa na estrutura da narrativa, mas este livro é muito mais que tudo isso. Uma reflexão profunda de identidade do Ser Humano, das limitações do nosso pensamento, dos preconceitos; um livro que nos faz refletir e inspirar a pensar, a observar...
Confesso que pensei que as personagens sofressem mais e que o autor ensinasse o que acredita ou transmitisse os seus pensamentos através do sofrimento e recuperação das personagens, mas não, nada acontece detalhadamente, são apenas diálogos. Talvez, as minhas expectativas eram demasiado elevadas. Gostei, como gostei dos outros livros do autor. No entanto, penso que o "como" se efetua a mudança que o autor propõe não é bem explicado e isso frustra um pouco o leitor.
Para mim é mais que um romance, é uma reflexão da relação médico doente e o modo como esta poderá ser mudada em favor maior do utente e da humanidade. Um livro com muito crítica e reflexão aos paradigmas actuais das universidades, das relações sociais entre seres humanos. Vale e muito por essa reflexão, nao é nenhuma pérola em escrita.
Um livro que nos faz pensar, analisar a sociedade em que vivemos e acima de tudo a nós mesmos. Vários pensamentos a reter, sem dúvida um livro para nos lembrar que somos os escritores da nossa história. Recomendo!
Uma leitura muito fácil e suave, mas uma mensagem muito poderosa! Este livro leva-nos a refletir sobre a humanidade, sobre a sociedade moderna, sobre a medicina e os seus métodos e, principalmente, sobre nós próprios!
Um livro fascinante e que não desilude. Um livro para refletirmos sobre a vida, as pessoas, as futilidades e o desperdício de vida que tantos de nós acabamos por ter, presos às aparências da sociedade. Augusto Cury nunca desilude.
Importante ler, pois não nos podemos esquecer do nosso interior e da felicidade de viver como uma criança e espontaneamente, genuinamente, humildemente