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Quando Tudo Ruir
Da mesma autora de Sol em Júpiter & A Linguagem do Amor, com mais de 10 milhões de leituras online. Alana vê seu destino promissor como modelo ruir quando sofre um acidente e tem uma perna amputada. Depois de passar um ano afastada do colégio, focada na recuperação e adaptação com a prótese, ela precisa concluir o ensino médio e encarar a escola onde estudou a vida toda, enquanto tenta descobrir um novo sonho. Lá, acaba conhecendo Martin, o novo aluno misterioso e rebelde que não leva nada a sério. Ele também passou o último ano em casa, após ter visto a vida ruir mais uma vez. Obrigado a lidar com as agressões do padrasto e a negligência da mãe, ele tenta, a todo custo, encontrar um motivo para continuar vivo, mesmo quando parece cada vez mais difícil. Aos poucos, os dois se aproximam e se ajudam mutuamente a enfrentar os problemas que estão passando. E descobrem que, mesmo quando tudo sai do controle, sempre há a possibilidade de traçar novos caminhos para a felicidade.
- GenresYoung Adult
566 pages, Kindle Edition
Published May 2, 2019
5 people are currently reading
63 people want to read
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Community Reviews
Displaying 1 - 12 of 12 reviews
July 16, 2019
[Abandonei em 44%]
Eu comecei a leitura em maio. Quando vi que não estava rolando, alternei com outros livros e mesmo assim empurrava com a barriga a leitura. Então deixei de lado o livro por um mês e só retomei agora.
O que eu quero dizer é: eu tentei ao máximo terminar o livro, ao menos, mas me dei conta de que não preciso me submeter a este livro agonizante.
Parece que eu e Lola Salgado somos um caso de uma noite só porque depois de "Minha vida (não) é uma comédia romântica" eu nunca mais consegui gostar de mais nada que ela escreveu.
A revisão é bem fraquinha. Eu vim pra cá preparada para criticar os excessos de vezes que as expressões "dor agonizante", "dor lancinante", "dor pulsante" e suas variações apareceram no texto, mas ler este livro me causou DOR TORTURANTE então agora eu entendo.
Espero que para os próximos livros alguém avise à Lola Salgado que não se usa pronome oblíquo após vírgula e se a frase ficar muito formal, melhor reescrever.
O texto tem muito mais expressões forçadas como citadas acima. Dá pra ver o quanto a escritora tentou escrever bem, mas o amadorismo era gritante. E quisera eu que a revisão desleixada e o texto forçado fossem o pior do livro.
Tem a Alana também. Uma personagem que não despertou a menor simpatia em mim. Ela não passa de uma Barbie Malibu que tinha uma vida cor de rosa. Num tom bem forte que a impedia de tirar os olhos do próprio umbigo e ver que as pessoas têm muitos problemas. Problemas graves, não como os dela de ficar preocupada de quem a agência de modelos vai escolher pra campanha, ou vai mandar para uma carreira internacional.
Se a Carolina de 20 anos (ou menos) lesse este livro, talvez ela relevasse a alienação da Alana, mas a Carolina de 28 anos não tem mais paciência para quem não enxerga além do seu privilégio. Aliás, que enxerga sim, quando a merda estoura na sua cara.
Os capítulos em que ela narrava eram tão artificias que eu nunca me esquecia que estava lendo uma história fictícia. Que Alana não era real, nem a perda da perna, nem a superação, nem o bullying que ela sofria. Era tudo inventado e estava bem claro isso.
A começar pela descrição da personagem que é jogada logo no início, sem muito contexto como se a escritora estivesse apenas preenchendo os requisitos de como montar uma história.
- descrição da personagem principal - check
Eu não tenho deficiência nem conversei com nenhuma pessoa que tenha. Também não sei se Lola Salgado fez alguma pesquisa e qual foi, mas a história me soou bem capacitista.
Pra ser honesta, o ruim de fazer parte de qualquer minoria é ser marginalizado pela sociedade. Cada grupo enfrenta seus reveses; e os das pessoas com deficiência é a falta de acessibilidade.
Pra ser sincera, acho que Lola Salgado apelou com a Alana. Ela não precisava destacar a aparência e a carreira da personagem para entendermos por que não ter uma das pernas a abalaria. E o que tem a ver beleza com isso?
Os capítulos narrados por Martin foram bem melhores. O que é bem triste, na verdade, já que ao final do livro Lola revela que tal qual o personagem ela também sofreu abusos e tentou suicídio.
Por isso não queria falar mal do livro, mas não dá.
Inclusive, os capítulos do personagem caminham muito bem até que ele e Alana se conhecem, se aproximam e aí vai tudo por água baixo.
Temos instalove, temos um casal sem química nenhuma e temos uma interação forçada até nos diálogos.
Eu deveria comprar mesmo essa história de que só um entendia o outro, só um enxergava o outro verdadeiramente e que num colégio do porte do que eles estudavam só eles tinham problemas e todo o resto só existia para caçoar das quedas da Alana ou do jeito do Martin?
Isso não parece provável.
Eu só não abandonei o livro antes porque vi tantas resenhas elogiando o livro que eu pensei que o problema estava comigo. Ou que talvez se eu persistisse eu finalmente chegaria à parte em que a história fica soberba.
Não aconteceu.
Este livro sem sombras de dúvida entre para uma das piores leituras da minha vida e a vontade é de pegar todos os exemplares e queimar.
Eu comecei a leitura em maio. Quando vi que não estava rolando, alternei com outros livros e mesmo assim empurrava com a barriga a leitura. Então deixei de lado o livro por um mês e só retomei agora.
O que eu quero dizer é: eu tentei ao máximo terminar o livro, ao menos, mas me dei conta de que não preciso me submeter a este livro agonizante.
Parece que eu e Lola Salgado somos um caso de uma noite só porque depois de "Minha vida (não) é uma comédia romântica" eu nunca mais consegui gostar de mais nada que ela escreveu.
A revisão é bem fraquinha. Eu vim pra cá preparada para criticar os excessos de vezes que as expressões "dor agonizante", "dor lancinante", "dor pulsante" e suas variações apareceram no texto, mas ler este livro me causou DOR TORTURANTE então agora eu entendo.
Espero que para os próximos livros alguém avise à Lola Salgado que não se usa pronome oblíquo após vírgula e se a frase ficar muito formal, melhor reescrever.
O texto tem muito mais expressões forçadas como citadas acima. Dá pra ver o quanto a escritora tentou escrever bem, mas o amadorismo era gritante. E quisera eu que a revisão desleixada e o texto forçado fossem o pior do livro.
Tem a Alana também. Uma personagem que não despertou a menor simpatia em mim. Ela não passa de uma Barbie Malibu que tinha uma vida cor de rosa. Num tom bem forte que a impedia de tirar os olhos do próprio umbigo e ver que as pessoas têm muitos problemas. Problemas graves, não como os dela de ficar preocupada de quem a agência de modelos vai escolher pra campanha, ou vai mandar para uma carreira internacional.
Se a Carolina de 20 anos (ou menos) lesse este livro, talvez ela relevasse a alienação da Alana, mas a Carolina de 28 anos não tem mais paciência para quem não enxerga além do seu privilégio. Aliás, que enxerga sim, quando a merda estoura na sua cara.
Os capítulos em que ela narrava eram tão artificias que eu nunca me esquecia que estava lendo uma história fictícia. Que Alana não era real, nem a perda da perna, nem a superação, nem o bullying que ela sofria. Era tudo inventado e estava bem claro isso.
A começar pela descrição da personagem que é jogada logo no início, sem muito contexto como se a escritora estivesse apenas preenchendo os requisitos de como montar uma história.
- descrição da personagem principal - check
Eu não tenho deficiência nem conversei com nenhuma pessoa que tenha. Também não sei se Lola Salgado fez alguma pesquisa e qual foi, mas a história me soou bem capacitista.
Pra ser honesta, o ruim de fazer parte de qualquer minoria é ser marginalizado pela sociedade. Cada grupo enfrenta seus reveses; e os das pessoas com deficiência é a falta de acessibilidade.
Pra ser sincera, acho que Lola Salgado apelou com a Alana. Ela não precisava destacar a aparência e a carreira da personagem para entendermos por que não ter uma das pernas a abalaria. E o que tem a ver beleza com isso?
Os capítulos narrados por Martin foram bem melhores. O que é bem triste, na verdade, já que ao final do livro Lola revela que tal qual o personagem ela também sofreu abusos e tentou suicídio.
Por isso não queria falar mal do livro, mas não dá.
Inclusive, os capítulos do personagem caminham muito bem até que ele e Alana se conhecem, se aproximam e aí vai tudo por água baixo.
Temos instalove, temos um casal sem química nenhuma e temos uma interação forçada até nos diálogos.
Eu deveria comprar mesmo essa história de que só um entendia o outro, só um enxergava o outro verdadeiramente e que num colégio do porte do que eles estudavam só eles tinham problemas e todo o resto só existia para caçoar das quedas da Alana ou do jeito do Martin?
Isso não parece provável.
Eu só não abandonei o livro antes porque vi tantas resenhas elogiando o livro que eu pensei que o problema estava comigo. Ou que talvez se eu persistisse eu finalmente chegaria à parte em que a história fica soberba.
Não aconteceu.
Este livro sem sombras de dúvida entre para uma das piores leituras da minha vida e a vontade é de pegar todos os exemplares e queimar.
October 8, 2019
Nunca li um livro tão intenso como esse. Tive que ler ao poucos de tão grande é a carga emocional dele, logo nas primeiras cenas, já temos uma amostra do quanto intenso será.
A escrita da Lola Salgado é tão realista que me sentia na pele dos protagonistas(o que nem sempre era agradável). Pelas histórias de Alana e Martin percebemos como as pessoas simplesmente precisam de um ombro amigo, um colo, um carinho, um ouvido para desabafar.
Claramente, não conseguirei expressar tudo o que senti enquanto lia esse livro, mas super recomendo. Porém, vá preparado para fortes emoções e cuidado com os gatilhos.
"Ninguém está preparado para mudanças drásticas. Ninguém tem força para passar por nada disso. A gente não pensa que está sujeito a acidentes ou grandes mudanças. As coisas só acontecem. Nos pegam de surpresa. E aí temos que encontrar essa força dentro de nós mesmos e seguir em frente. Porque, Alana... que outra opção temos?" - Capítulo 3
"O ser humano é cruel por natureza. É um impulso silencioso que ecoa pelos nossos ossos, nos guiando para o mal. Alguns de nós conseguem nadar contra a corrente, indo na direção oposta, a bondade. Mas o restante... o restante está condenado." - Capítulo 11
A escrita da Lola Salgado é tão realista que me sentia na pele dos protagonistas(o que nem sempre era agradável). Pelas histórias de Alana e Martin percebemos como as pessoas simplesmente precisam de um ombro amigo, um colo, um carinho, um ouvido para desabafar.
Claramente, não conseguirei expressar tudo o que senti enquanto lia esse livro, mas super recomendo. Porém, vá preparado para fortes emoções e cuidado com os gatilhos.
"Ninguém está preparado para mudanças drásticas. Ninguém tem força para passar por nada disso. A gente não pensa que está sujeito a acidentes ou grandes mudanças. As coisas só acontecem. Nos pegam de surpresa. E aí temos que encontrar essa força dentro de nós mesmos e seguir em frente. Porque, Alana... que outra opção temos?" - Capítulo 3
"O ser humano é cruel por natureza. É um impulso silencioso que ecoa pelos nossos ossos, nos guiando para o mal. Alguns de nós conseguem nadar contra a corrente, indo na direção oposta, a bondade. Mas o restante... o restante está condenado." - Capítulo 11
August 28, 2020
Juro que não entendo a nota que esse livro tem aqui no good reads... livro extremamente amador, forçado e irresponsável, eu só terminei de ler pra não largar a leitura pela metade.
December 23, 2024
Não estava preparada para o que encontrei nessas páginas. Foi definitivamente uma das leituras mais impactantes que realizei nos últimos tempos. Daquelas que, nos tiram o chão, nos destroem em lágrimas, nos deixa com o coração estilhaçado.
Aqui vamos conhecer a trama que envolve Alana e Martin. Dois protagonistas que tem uma carga emocional gritante. Ela que tinha uma vida perfeita e ele que já está quebrado há um bom tempo.
Dois jovens com 17 anos que têm suas vidas jogadas num redemoinho de acontecimentos tristes demais.
Desde as primeiras páginas não somos poupados pelos acontecimentos que cercam esses jovens, e já ali no começo Martin fez com que eu me quebrasse com ele de formas inimagináveis. E sim, deixei Alana em segundo plano durante a leitura.
Sabe aquela sensação de incapacidade, frustração de não conseguir ajudar o próximo? Isso me destruiu. E quando achei que não podia ser pior, lá estava eu chorando litros por Martin novamente e as minhas sensações só dobravam de tamanho.
E quando eu achei que não poderia me quebrar mais a cada acontecimento vivido por Martin já no final do livro... li a nota da autora e não tenho palavras para descrever a sensação, é inenarrável.
Fiquei buscando formas para falar sobre essa leitura e não tenho como. Só posso dizer que enquanto eu viver e estiver com minha memória plena, vou carregar "Martin" para sempre dentro do meu coração.
Não sei quando vou superar essa leitura e definitivamente, acho que nunca irei.
E se você tem intenção de ler, atente-se aos gatilhos de ∆buso físico, ∆buso psicológico, ∆bandono parental, $uicidio, ∆utomutilação entre outros...
Martin se mostra a nós em camadas de realidade nua e crua, com detalhes extremamente intensos e impactantes.
Ah!!! Mas e o romance? O romance é de aquecer nosso coração. Alana, nos apresenta a força da superação, em uma caminhada nada fácil de se aceitar...
Aqui vamos conhecer a trama que envolve Alana e Martin. Dois protagonistas que tem uma carga emocional gritante. Ela que tinha uma vida perfeita e ele que já está quebrado há um bom tempo.
Dois jovens com 17 anos que têm suas vidas jogadas num redemoinho de acontecimentos tristes demais.
Desde as primeiras páginas não somos poupados pelos acontecimentos que cercam esses jovens, e já ali no começo Martin fez com que eu me quebrasse com ele de formas inimagináveis. E sim, deixei Alana em segundo plano durante a leitura.
Sabe aquela sensação de incapacidade, frustração de não conseguir ajudar o próximo? Isso me destruiu. E quando achei que não podia ser pior, lá estava eu chorando litros por Martin novamente e as minhas sensações só dobravam de tamanho.
E quando eu achei que não poderia me quebrar mais a cada acontecimento vivido por Martin já no final do livro... li a nota da autora e não tenho palavras para descrever a sensação, é inenarrável.
Fiquei buscando formas para falar sobre essa leitura e não tenho como. Só posso dizer que enquanto eu viver e estiver com minha memória plena, vou carregar "Martin" para sempre dentro do meu coração.
Não sei quando vou superar essa leitura e definitivamente, acho que nunca irei.
E se você tem intenção de ler, atente-se aos gatilhos de ∆buso físico, ∆buso psicológico, ∆bandono parental, $uicidio, ∆utomutilação entre outros...
Martin se mostra a nós em camadas de realidade nua e crua, com detalhes extremamente intensos e impactantes.
Ah!!! Mas e o romance? O romance é de aquecer nosso coração. Alana, nos apresenta a força da superação, em uma caminhada nada fácil de se aceitar...
January 2, 2022
Um livro pesado e cru, como (eu acho que) deve ser. Alana roubou a cena no começo por, principalmente, eu nunca ter visto algo que representasse a sua dor. Mas Martin foi me ganhando bem rápido também, afinal ele era quem tinha maior destaque na trama (e só fui descobrir o porquê no final). Enfim, é uma obra necessária, com algumas falhas que não comprometem tanto o enredo.
July 1, 2019
Quando tudo ruir
Nao tenho palavras pra descrever a emoção deste livro. Chorei, ri e acima de tudo vi como a depressao pode ter diversas facetas. Amei! Parabéns.
Nao tenho palavras pra descrever a emoção deste livro. Chorei, ri e acima de tudo vi como a depressao pode ter diversas facetas. Amei! Parabéns.
May 21, 2020
hmmmmmm
August 6, 2020
Mais um livro da Lola que me deixa encantada! Principalmente pelo depoimento final da autora, o livro ganha um significado ainda mais forte!
Martin é mesmo uma fenix, e a Lola tbm!
Martin é mesmo uma fenix, e a Lola tbm!
March 25, 2024
Sua vida importa.
August 30, 2020
AVISO DE GATILHO: DEPRESSÃO, AUTOMUTILAÇÃO, TENTATIVA DE SUICÍDIO, ABUSO SEXUAL, PEDOFILIA.
Meu Deus, que livro SENSACIONAL. O meu favorito da Lola, sem sombra de dúvidas.
Eu admito que fiquei preocupada de assuntos tão delicados serem tratados de forma não adequada, mas sempre tive a convicção de que Lola pesquisava bastante antes de escrever. Amei saber que ela conversou com um grupo de Amputados e Cadeirantes para escrever o destino de Alana.
Fiquei com medo do livro se tratar de dependência afetiva e que não fosse nada saudável para nenhum dos dois personagens principais, mas o livro me surpreendeu muito além das minhas expectativas.
Quando Tudo Ruir é sobre autoaceitação, amor à vida, respeito e superação.
É lindo demais ver a jornada de duas pessoas que se perderam, mas se encontraram no final. Que conseguiram superar coisas horríveis.
Chorrei horrores nas partes em os pais de Alana dão a notícia que ela vai ter uma prótese e quando Alana e Martin se encontram no hospital depois da segunda tentativa se suicídio dele.
É um livro que te emociona de formas diferentes. Riso e choro são comuns, fique sabendo disso caso for ler.
Os personagens são super bem desenvolvidos (talvez o ex de Alana não tanto, mas não que eu ligue muito), o decorrer da história é super coerente e consegui sentir nas palavras de Salgado a dedicação e respeito que ela colocou nessa história.
É notável o desenvolvimento da escrita dela de Minha Vida (Não) é Uma Comédia Romântica, por exemplo, para Quando Tudo Ruir.
Me partiu o coração ler a nota da autora, mas me enche de amor saber que ela superou tudo que viveu e tem muito mais amor à vida.
Eu amo a responsabilidade e a propriedade que essa mulher teve ao escrever esse livro!!!!!
Tô simplesmente apaixonada. É um livro incrível mesmo. ♡
Meu Deus, que livro SENSACIONAL. O meu favorito da Lola, sem sombra de dúvidas.
Eu admito que fiquei preocupada de assuntos tão delicados serem tratados de forma não adequada, mas sempre tive a convicção de que Lola pesquisava bastante antes de escrever. Amei saber que ela conversou com um grupo de Amputados e Cadeirantes para escrever o destino de Alana.
Fiquei com medo do livro se tratar de dependência afetiva e que não fosse nada saudável para nenhum dos dois personagens principais, mas o livro me surpreendeu muito além das minhas expectativas.
Quando Tudo Ruir é sobre autoaceitação, amor à vida, respeito e superação.
É lindo demais ver a jornada de duas pessoas que se perderam, mas se encontraram no final. Que conseguiram superar coisas horríveis.
Chorrei horrores nas partes em os pais de Alana dão a notícia que ela vai ter uma prótese e quando Alana e Martin se encontram no hospital depois da segunda tentativa se suicídio dele.
É um livro que te emociona de formas diferentes. Riso e choro são comuns, fique sabendo disso caso for ler.
Os personagens são super bem desenvolvidos (talvez o ex de Alana não tanto, mas não que eu ligue muito), o decorrer da história é super coerente e consegui sentir nas palavras de Salgado a dedicação e respeito que ela colocou nessa história.
É notável o desenvolvimento da escrita dela de Minha Vida (Não) é Uma Comédia Romântica, por exemplo, para Quando Tudo Ruir.
Me partiu o coração ler a nota da autora, mas me enche de amor saber que ela superou tudo que viveu e tem muito mais amor à vida.
Eu amo a responsabilidade e a propriedade que essa mulher teve ao escrever esse livro!!!!!
Tô simplesmente apaixonada. É um livro incrível mesmo. ♡
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