Jump to ratings and reviews
Rate this book

Feminismos Plurais

Racismo Recreativo

Rate this book
Neste volume da coleção Feminismos Plurais, pela primeira vez, a relação entre racismo e humor é aprofundada. Por um ponto de vista jurídico, o advogado, doutor em Direito, Adilson Moreira esmiúça os conceitos de racismo e injúria racial, explicitando o viés racista da Justiça brasileira quando sentencia que produções culturais, como programas humorísticos, que reproduzem estereótipos raciais, não são discriminatórias por promoverem a descontração das pessoas.

224 pages, Paperback

Published April 1, 2019

28 people are currently reading
325 people want to read

About the author

Adilson José Moreira

18 books7 followers
Pós-Doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de Berkeley (2022). Doutor em Direito Constitucional Comparado pela Faculdade de Direito da Universidade de Harvard (2013). Doutor em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da UFMG com estágio doutoral sanduíche na Faculdade de Direito da Universidade de Yale (2007) (Bolsista CAPES/CNPq). Master of Laws pela Faculdade de Direito da Universidade de Harvard (2005). Mestre em Direito Constitucional pela UFMG (2001) (Bolsista CAPES). Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da UFMG (1999) (Bolsista CNPq). Bacharel em Psicologia pela UFMG (1992). Pesquisador Visitante na Faculdade de Direito da Universidade de Yale (2002- 2003). Professor Visitante na Faculdade de Educação da Universidade de Stanford (2023). Desenvolve pesquisas no campo do Direito Constitucional, Direito Antidiscriminatório, Sociologia Jurídica, História do Direito, Direitos Humanos e Psicologia Jurídica. Leciona as disciplinas de Direito Constitucional, Teoria da Constituição, Direito Antidiscriminatório, Sociologia do Direito, Direitos Humanos e Psicologia Jurídica. Autor de várias obras, entre elas "Racismo Recreativo", "Tratado de Direito Antidiscriminatório" e "Pensando Como Um Negro: Ensaio de Hermenêutica Jurídica (finalista do Prêmio Jabuti, 2020)

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
70 (52%)
4 stars
52 (39%)
3 stars
9 (6%)
2 stars
2 (1%)
1 star
0 (0%)
Displaying 1 - 23 of 23 reviews
Profile Image for Roseane Corrêa.
49 reviews7 followers
March 29, 2020
Um inferno chamado: Cunhã, vai buscar minha chinela.

Minha infância foi bem marcada por essa personagem que hoje se quer consigo achar seus nomes nas redes. Cunhã era uma criança preta retinta que fazia parte de um quadro de “humor” do tão consagrado humorista. Um homem branco que fazia Black face e satirizava a religião de matriz africana. Ele tinha a seu lado as filhas de santo, mulheres negras que apareciam limpando, com vassoura na mão. Painho era a performance de um Babalorixá gay, com ávido apetite sexual e que para seu prazer humilhava essa menina preta a Cunhã. A menina preta fazia uma pergunta simples que era respondido com arrogância e hostilidade de painho, quando não acrescido de ameaças de violência física, mas tudo de forma “cômica”.

O humor televisivo se repetia na vida real, no meu ambiente escolar estão as minhas piores memórias. Dias seguidos a apresentação do programa eram tomados de muita angústia porque eu sabia que chegaria na escola e seria chamada de Cunhã, seria humilhada e ameaçada. Mas tudo de “brincadeira”. Meu comportamento foi se moldando, nem pensar em fazer alguma pergunta a professora. Eu era tomada por ansiedade, insegurança e medo.

Não me esqueço de uma servente, dona Izaura, uma mulher negra que se compadecia. Ela tinha uma barraca de doce dentro da escola e quando começavam as agressões racistas ela me abraçava e me colocava pro lado de dentro da barraca, nunca trocamos uma palavra sobre o assunto era só um abraço e o asilo e lágrimas contidas. E em casa eu tinha medo de contar aos meus pais, afinal a errada era eu, eu é quem ao sabia “brincar direito”.

O livro Racismo recreativo foi lido com um nó na garganta. Retinta, crespa e gorda. Eu tinha a tríade pra não ter um dia de paz. Mas era tudo “brincadeira” e eu então achava que estava paranoica.

Obrigada Adilson, não era paranoia. Era racismo.

O racismo tem pluralidade de significados aversivo, simbólico, institucional. Tudo é criteriosamente detalhado no livro.

Além de livros minha outra paixão é o teatro. A mais de uma década eu assistia Cabaré da Rrrrraça do bando de teatro Olodum em Salvador. Texto de Marcio Meirelles e dos atores do bando do teatro Olodum. Em determiada a parte do espetáculo algumas piadas racistas são proferidas por uma atriz e tem resposta de todos o grupo teatral.

Atriz: Branco correndo é atleta, preto correndo é ladrão

Elenco: É O CARALHO!

Nas primeiras piadas o público ria. Conforme os É O CARALHO ficava mais enérgico a ficha ia caindo até que se chega a um ponto de silencio total e reflexão. Racismo é crime, racismo não tem graça.

Identidades são historicamente produzidas. A branquitude tem origem europeia, detém o poder hegemônico e atua como parâmetro universal. A eles são atribuídos predicados positivos como superioridade cultural, beleza estética, integridade moral sucesso econômico e sexualidade sadia e a negritude é associado o exato oposto.

Mas por quê? Por dinheiro e por maldade. Para roubar o território, saquear riquezas, transformar o homem em moeda... Exploração banhada de morte, tortura, barbárie justificada através da razão e da fé cristã e atestando que as pessoas de Áfricas não eram se quer humanos e que todo tratamento sádico a eles destinados era uma forma de “salva-los” pois eles eram “inferiores”.

Racializar grupos humanos tem o foco no exercício de poder e atende aos interesses dos grupos dominantes. A circulação constante dos estereótipos ligados a raça provoca internalização das percepções negativas que operam na forma de automatismos mentais.
O humor não é neutro, ele requer uma análise mental das informações dentro de um contexto, dentro de uma dimensão emocional. O humor é malicioso ele satisfaz, leva ao gozo quando despreza aquele que não é do seu grupo racial, o humor racista encobre a agressividade em relação ao outro. No livro são enumerados e muito bem descritos os mecanismos psicológicos do humor.

O humor racista existe para manter a ordem social e perpetuar o sistema de opressão. Ferir a dignidade e a honra do outro com propósitos bem definidos. Pessoas brancas tem privilégios materiais e simbólicos mesmo sem esforço pessoal, desde que a estratificação racial seja mantida.
A desqualificação da mulher negra e do homem negro são artimanhas para que não haja oportunidade de mobilidade social. O lugar do negro é bem demarcado e através dos estereótipos essas mensagens são repassadas infinitamente.

A pouco passei por uma situação onde uma mulher branca comemorava que havia conseguido uma foto com uma mulher negra já idosa e ela estava sorrindo. Os nosso mais velhos não sorriem em fotos porque os racistas sempre os ridicularizavam pela cor da gengiva, formato da arcada dentaria sempre fizeram piadas no intuito de os assemelhar a animais e isso interferiu no comportamento onde não sorrir tornava-se regra.

O racismo recreativo tem como função diminuir a possibilidade de tensão entre grupos raciais e manutenção dos privilégios. Opera criando mecanismos culturais e legais para impedir a mobilização política em torno da questão racial. Não é um mero insight cômico.

A televisão tem sido um dos maiores meios de propagação do racismo recreativo. O livro faz uma analse cirúrgica de alguns personagens como Tiao Macalé, Mussum, Vera Verão e a Adelaide.

E o nosso sistema jurídico? Formado por pessoas brancas que se beneficiam dos privilégios herdados pela manutenção histórica de hierarquização de raças, tentam de forma infame alegar que injurias raciais em forma de humor não tem danos, o ato racista aos olhos dos juristas brancos se tornam uma mera expressão de humor.


O Racismo recreativo é a ferramenta base nas instituições de trabalho eu NUNCA trabalhei em algum lugar que não fizessem “piada” com o meu cabelo, o tamanho da minha bunda e minha suposta voraz sexualidade. Diversas vezes fui humilhada em público e isso interferia diretamente na minha autoestima, desempenho e produtividade pois eu tinha que sorrir e seguir trabalhando. A não valorização das queixas quando o racismo vem transvestido de humor faz parte do pacto narcísico da branquitude. Os mais altos postos de trabalho são ocupados por pessoas brancas que assim como os Juízes, desembargadores alegam que era apenas uma “brincadeira”

E nós negros como ficamos?
Somos acometidos por danos psicológicos significativos. Somos submetidos a alterações físicas imediatas como aumento da pressão sanguínea, aumento da respiração e comportamento agressivo. Baixa autoestima, diminuição da aspiração pessoal e comportamentos depressivos. Medos patológicos e retraimento social. Afastamento do grupo social e afastamento de si mesmo. Podendo chegar a uso de drogas ou desenvolver sintomas psicossomáticos. Perdas pessoais e materiais, perda de emprego. Temos dificuldade na formação de nossa identidade. Um erro cometido por uma pessoa negra é associado a toda comunidade “nego não presta”. Tentam estipular que somos destinados ocupar posições subordinadas. Somos comparados a animais. Difundem que não somos capazes de se comportar de forma racional. Massiva discriminação de nossa estética. Somos associados a periculosidade, criminalidade e ausência de caráter. Somos associados a feirura... tudo em forma de humor.

E por favor, leia o livro e nunca mais repita que não pode ser racista porque tem amigo negro.

Nós negros temos o direito de clamar pela nossa integridade, de termos nossa dignidade preservada e de gozar de estima social. Temos o direito de ter nossa reputação preservada, nosso orgulho pessoal.

O termo Racismo recreativo foi cunhado pelo autor e por suas palavras representa uma forma de política cultural que tem um objetivo especifico: Perpetuar a concepção de que minorias raciais não são atores sociais competentes.
Profile Image for Adriana Scarpin.
1,736 reviews
June 9, 2025
Quando a coleção Feminismos Plurais começou a sair também comecei a lê-la compulsivamente, por alguma razão deixei o livrinho sobre Racismo Recreativo passar batido na época, mas agora com a condenação do Léo Lins acho que foi o momento certo de finalmente lê-lo.
Adilson José Moreira tem um currículo de cair o queixo (procurem o seu Lattes) e foi soberbo na sua estratégia de trazer luz ao que se denomina como humor racista, tão didático nos mínimos detalhes sobre o viés psicológico, social e jurídico oriundo do racismo recreativo que vemos na TV, Internet ou nos nossos próprios empregos institucionais que fica cristalino os motivos da condenação do Léo Lins e o porquê tem tantos homens brancos (inclusive da esquerda) defendendo a tal liberdade de expressão, quando seria muito mais fácil parar e ler ou ouvir quem tem mais know-how sobre o assunto.
Moreira parte do princípio de que o humor racista está aí para manter os privilégios dos brancos, uma forma de se diferenciar pela suposta superioridade física e moral, diminuindo a negritude pelo chiste, chiste esse que vem como agressão, como discurso de ódio disfarçado como amenidade, exatamente o que os homens brancos também fazem em relação à misoginia direcionada às mulheres, especialmente as negras que são as minorias das minorias.
Enfim, o que vocês ainda estão fazendo aqui que não foram ler o livrodo Adilson Moreira?
Profile Image for Leandro Marques.
Author 7 books7 followers
September 24, 2020
Se você acha que não é racista, leia este livro.
Se você acha que as instituições públicas e privadas não são racistas, leia este livro.
Se você acha que exista racismo reverso, leia este livro.

Poderia continuar com as proposições para você ler este livro. Enriquecedor, esclarecedor, desconstrói ideias arcaicas que temos sobre a estrutura da nossa sociedade e ajuda a reconstruir uma nova visão.

Dinâmico, objetivo e esmiuçador de uma realidade que, por anos, optamos por negar.

Um livro para todos os brasileiros.
Profile Image for Guilherme Smee.
Author 27 books189 followers
July 24, 2022
Mais um ótimo livro desta coleção Feminismos Plurais, organizada por Djamila Ribeiro, que passou abranger outros assuntos que vão além do feminismo e passam a abraçar questões da negritude. Este, Racismo Recreativo, de Adilson Moreira é um bom exemplo. Traz uma visão completa sobre o uso do humor para difundir significados racistas seja no cotidiano brasileiro, mas principalmente em programas de entretenimento da mídia do Brasil, como programas humorísticos e novelas. O autor usa quatro grandes exemplos: Tião Macalé, Mussum, Vera Verao e Adelaide. O irônico, por assim dizer, é que três desses exemplos vêm do mesmo programa de televisão, Os Trapalhões, um dos marcos do politicamente incorreto brasileiro dos anos 1980 que até hoje arrasta uma legião de fãs. Moreira também analisa os aspectos jurídicos deste racismo recreativo e alguns casos onde couberam ou não condenações aos perpretadores de crime de raciso. Moreira tenta explicar o porque destas decisões. Também atenta para a piscologia social do humor e as consquências psicológicas para as pessoas negras que sofrem deste racismo recreativo.
Profile Image for Larissa Naback.
79 reviews2 followers
January 3, 2021
“O estabelecimento de um grupo racial como parâmetro cultural universal permite que as características de seus membros, sejam elas reais ou imaginárias, possam ser institucionalizadas por meio da construção da identidade desse grupo como expressão única da humanidade. (...) Ser classificado como branco significa que esse indivíduo não pertence a um grupo racial porque apenas minorias possuem raça; pessoas brancas são apenas seres humanos.”
Profile Image for nana.
539 reviews54 followers
December 30, 2020
Leitura básica recomendada para todes.
Profile Image for Maria Clara.
6 reviews1 follower
June 24, 2020
O autor expõe como o "humor" é usado como um instrumento de manutenção do privilégio branco no país. Este livro é essencial pra todos, principalmente pra quem trabalha com direito, pois Adilson escancara como os operadores do direito e o judiciário contribuem para a persistência do racismo no Brasil.
Profile Image for Rita.
60 reviews3 followers
April 17, 2020
Livro extremamente interessante, de linguagem acessível e cheio de informações e referências. Acho que um diferencial do autor é a exposição do viés psicológico do racismo, algo muito enriquecedor para a compreensão.
108 reviews
July 26, 2020
Adilson Moreira faz um excelente trabalho transdiciplinar, ao analisar o funcionamento do humor como perpetuador e agravador do racismo na sociedade. A análise perpassa os elementos psicológicos, culturais, sociais e judiciais atrelados ao tema.
Profile Image for Gabriel Lellis.
31 reviews2 followers
December 1, 2025
Um excelente livro para contrapor quem ainda acredita que o Brasil é uma nação cordial que alcançou uma democracia racial.

Apesar de termos dado alguns passos como sociedade, o racismo recreativo ainda está muito entranhado no dia a dia. Muito disso, como o livro mostra, por termos um respaldo jurídico que permite que discursos de ódio travestidos de brincadeira se perpetuem nas ruas, na televisão e, mais ainda, nas redes sociais (que não são citadas na obra, mas sabemos que se tornaram terreno fértil e pouco regulado de propagação de preconceitos).

Adilson Moreira consegue ir fundo no tema sem ser acadêmico demais, tornando a leitura bem acessível. Ainda mais se pensarmos que a coleção Feminismos Plurais tem algumas edições bem densas e complexas. Ou seja, é uma excelente obra para indicar à quem precisa de um caminho didático para entender por que motivos devemos combater e classificar como crime discursos humorísticos de teor racista. Trata-se, afinal, de um projeto político de dominação maior do que a percepção comum das pessoas têm alcançado, e por isso o trabalho pedagógico sobre tal questão é fundamental.
161 reviews
August 20, 2021
Escrita muito jurídica, pessoas que não são da área vão ter dificuldade e entender e tédio por causa disso. Ele repete muito as mesmas ideias em frases diferentes e difíceis, seria melhor ter mais exemplos e apontar mais a conexão entre uma ideia e outra. Mas a mensagem é muito importante, e não óbvia. Mudar o pensamento de que o humor negro é só piada para o fato de ser um instrumento de dominação social é essencial. Podia descrever mais as consequências desse racismo nas pessoas, é um bom argumento. Não ficou claro o porque que todas as ideias não devem ser discutidas, e que calar esse humor não é censura.
Profile Image for Lisandra.
1,293 reviews
November 21, 2021
3,5 estrelas, o que não é ruim, mas podia ter sido uma leitura mais interessante, traz sim informações muito importantes mas sofre do que muitos textos acadêmicos fazem por algum motivo que deve fazer muito sentido na área, mas que para mim só parece a repetição do mesmo argumento e conceitos de novo e de novo (e de novo e de novo, caso não tenha ficado bem claro). Toda vez que penso em voltar pra faculdade, textos assim me desanimam.
Profile Image for Leonardo Bianchi.
84 reviews1 follower
June 21, 2023
Leitura que suscita reflexões. Nesse volume da coleção Feminismos Plurais, o prof. Adilson Moreira esclarece que não existe piada ou brincadeira de cunho racista sem uma motivação específica. O humor racista tem um caráter estratégico e existe para perpetuar os estereótipos responsáveis pela marginalização moral e material de minorias raciais. Piadas racistas só adquirem sentido dentro de uma situação marcada pela opressão e pela discriminação racial.
30 reviews14 followers
September 7, 2023
Como os outros livros da coleção, ele traz autor e conteúdo acadêmicos para um formato mais acessível. No entanto, ainda fica um pouco profundo demais e pouco prático (comparado, por exemplo, com livros da curadora como o Pequeno Manual Antiracista”. Mas pode ser lido de forma mais superficial e passar o recado.
Profile Image for Sarah  Morhy.
8 reviews1 follower
March 31, 2020
Leitura obrigatória.
Com conteúdo extremamente necessário, é surreal a didática e a organização do autor ao expor seu extenso conhecimento sobre diversos assuntos e perspectivas abordadas pelo livro.
Cada vez mais apaixonada por essa coleção ("Feminismos Plurais").
Profile Image for Thais Ximenes.
15 reviews2 followers
May 25, 2021
leitura simples, didática e acredito eu, essencial para todos - especialmente pessoas brancas que querem se educar mais a respeito de representações e reproduções racistas presentes no nosso dia a dia.
1 review
January 3, 2024
Estou gostando bastante! O livro nos desperta para as formas sutis que o racismo se apresenta. Por meio de comentários, estruturas, estereótipos... que são tratados em tom de brincadeira para não soarem como crimes.
Profile Image for Mislene Alves.
20 reviews
December 31, 2020
Uma obra completa, didática e direta acerca de uma das muitas facetas do racismo no Brasil. Extremamente enriquecedor.
Profile Image for Gabriel Tenorio.
33 reviews
September 7, 2025
Um livro com muita validação, o autor é muito direito, muito importante, relevante e interessante.
Profile Image for Micael.
58 reviews14 followers
December 12, 2020
O autor é um advogado, e advogados talvez tem um jeito de escrever que eu não valorize tanto. Legalês, né. Mas gostei de saber mais por exemplo sobre o conceito de "honra" ou "estima social" no direito brasileiro, a injuria racial seria um ataque a isso. Gostei também de frisar como humor racista "recreativo" em nome, na verdade se encaixa muito bem no racismo e na injustiça da nossa sociedade.
Profile Image for Vanessa Haritiana.
9 reviews
June 9, 2025
The topic is interesting and I mostly liked the part about the actual legal cases. The end was a bit too long and redundant though. Still relevant in other countries than Brazil too.
Displaying 1 - 23 of 23 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.