„Wenn ich ihn nicht euthanasiert hätte, dann wäre er halt in eine andere Anstalt gekommen.“ Dr. Valentin Faltlhauser, der Ernst Lossas Ermordung angeordnet hat, bei der Gerichtsverhandlung.
Deutschland, 1933: Ernst Lossa stammt aus einer Familie von „Jenischen“, Zigeuner, wie man damals sagte. Er gilt als schwieriges Kind, wird von Heim zu Heim geschoben, bis er schließlich in die psychiatrische Anstalt in Kaufbeuren eingewiesen wird. Hier nimmt sein Leben die letzte, schreckliche Wendung: In der Nacht zum 9. August 1944 bekommt er die Todesspritze verabreicht. Ernst Lossa wird – obgleich geistig völlig gesund – mit dem Stempel „asozialer Psychopath“ als unwertes Leben aus dem Weg geräumt. Der Journalist Robert Domes erzählt aus der Perspektive des Jungen mit beeindruckender Intensität. Er macht die Denkstrukturen des nationalsozialistischen Regimes sichtbar und berichtet von der damit einhergehenden Ideologie der Euthanasie.
• Eine wahre Geschichte • Gründlich recherchiert, einzigartig berührend erzählt
Ein sehr bewegendes Buch, das die Geschichte von Ernst Lossa erzählt. Eine schockierende Geschichte, die auf einer wahren Begebenheit beruht. Ernst Lossa wird von seiner Familie getrennt, kommt in ein Kinderheim. Er klaut, gilt als schwer erziehbar und wird so von einem Kinderheim ins nächste gesteckt. Irgendwann landet er in der Psychiatrie, obwohl er kerngesund ist. Doch er gilt als Psychopath. Außerdem ist er ein Jenischer, ein "Zigeuner". Und so wird er letztendlich ein Opfer der NS-Euthanasie. Er bekommt 1944 die Todesspritze verabreicht. Es ist bestürzend, dass diese "Geschichte" wahr ist. Die Dialoge sind fiktiv, aber das ganze Gerüst drum herum ist wahr und macht es so grausig und schockierend. Mich hat die Geschichte von Ernst Lossa tief bewegt als Beispiel von so unendlich vielen Opfern der damaligen Zeit. Den Film habe ich noch nicht gesehen, möchte das aber noch nachholen. Das Buch kann ich auf jeden Fall empfehlen!
Apesar da perspetiva de ler mais uma história aterradora sobre as atrocidades cometidas durante a 2.ª Guerra Mundial, foi com bastante entusiasmo que parti para esta leitura. Nevoeiro em Agosto prometia abordar o tema do extermínio étnico de um ponto de vista menos habitual, porque para além dos milhões de judeus assassinados, foram também muitos os homossexuais, os comunistas ou os ciganos que sofreram do mesmo destino dos judeus, por motivos que podem ser resumidos numa única palavra: racismo.
O racismo não é uma questão do passado; é uma realidade bem presente se estivermos minimamente atentos à atualidade. Não é preciso ir muito longe: basta que nos recordemos das declarações recentes de um candidato à Câmara Municipal de Loures a propósito da comunidade cigana, e que provam por que motivo livros como Nevoeiro em Agosto continuam a ser necessários, não só como forma de preservar a memória das pessoas inocentes que morreram devido à sua raça, mas também para que continuemos atentos ao futuro e ao ressurgimento de preconceitos e atitudes que julgámos serem parte do passado.
Ernst Lossa nasceu em 1929, no seio da comunidade nómada yeniche, normalmente associada à etnia cigana, mas com cultura e língua próprias. Devido ao nomadismo da sua família, nunca conheceu uma casa fixa e aos 4 anos, devido à doença da sua mãe e às dificuldades financeiras que levaram o seu pai a procurar trabalho longe, Ernst ficou aos cuidados de um orfanato. E foi entre orfanatos e casas de correção que Ernst viveu até aos 14 anos de idade, vagueando entre umas e outras a pretexto do seu comportamento errático, altura em que foi assassinado com uma injeção letal.
Nevoeiro em Agosto é o relato da breve vida de Ernst Lossa, que Robert Domes escreveu com base na documentação a que teve acesso. Todos os acontecimentos importantes do livro são verídicos e a grande maioria das personagens existiu na realidade, tendo o autor tomado alguma liberdade criativa no que respeita aos diálogos, que, contudo, nunca parecem desenquadrados ou demasiado fantasiosos. Para dizer a verdade, tudo parece real – demasiado real. Consegui sentir a solidão, o desamparo e as saudades que Ernst tinha da família, tudo isto enquanto lutava para crescer e sobreviver. Chega a ser angustiante, a tal ponto que damos por nós a torcer para que ele consiga ultrapassar todas as dificuldades, mesmo que já conheçamos o triste final.
E aqui volto ao início: estes livros, que guardam a memória das vítimas do terrível genocídio que decorreu durante a 2.ª Guerra Mundial, são importantes e devem ser lidos e divulgados. Hoje mais do que nunca.
Um livro tão triste sobre a vida de um rapaz, de nome Ernst Lossa, que é separado da família para andar a deambular entre lares de acolhimento e instituições de saúde mental, sendo que este menino era perfeitamente saudável do ponto de vista físico e mental. Emocionalmente, e como todas as crianças, precisava apenas de colo, de carinho, de compreensão, de amor.
E porque as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial não têm fim, esta criança ficou presa nas malhas de um sistema eugénico e assassino, brutalmente intolerante para com as diferenças das pessoas em relação ao arianismo, mas que vai muito para além disso. «(…) figura em primeiro lugar o genocídio sistemático perpetuado contra milhares de judeus. Por outro lado, foram perseguidas centenas de milhares de pessoas consideradas “indignas de viver”, “de raça inferior” ou politicamente indesejáveis, entre elas os ditos antissociais e indolentes, os homossexuais, as Testemunhas de Jeová, pessoas com deficiência, intelectuais, opositores políticos, indivíduos dos grupos étnicos Sinti e Roma – e também os yeniches.»
Este livro é uma biografia romanceada, ou seja, o autor baseou-se nos documentos que atestam a vivência de Ernst Lossa e em alguns familiares, mas os diálogos são ficcionais.
Se gostam de ler sobre o tema, vão, com certeza, gostar deste livro pensado para jovens adultos, com um glossário no final e também uma cronologia que nos permite estabelecer o paralelo entre a História e a vida de Ernst.
Robert Domes ist es in großartiger Art und Weise gelungen, aus einer journalistisch-geschichtswissenschsftlichen Recherche einen packenden Roman zu machen.
Er erzählt die Geschichte von Ernst Lossa, einem Jenischen, dessen Familie, von den Nazis als "Zigeuner" und "Asoziale" gebranntmarkt, ins Visier genommen wird. Lossa wird seiner Familie weggenommen und von Heim zu Heim gereicht, gelangt schließlich in ein Euthanasie-Heim.
Doch Domes schafft es nicht nur, das perfide, auf hohlen Stereotypen basierende System der Nazis greifbar zu machen. Auch erzählerisch wächst dem Leser dieser kleine Junge ans Herz. Seine Gefühlswelt und vor allem seine Menschlichkeit in einer unmenschlichen Umgebung haben mich tief berührt.
Als Historiker hat es mich umso mehr gefreut, dass Domes sich die Mühe gemacht hat, mittels Akten, Zeitzeugenaussagen und mehr viele Szenen aus dem Leben des Jungen bis ins Detail authentisch zu rekonstruieren Das macht den Wert dieses Buches nur noch größer.
Ernst Lossa, um menino de etnia cigana que, na Alemanha nazi dos anos 30, foi retirado aos pais e enviado para um orfanato estatal. A mãe estava gravemente doente e o pai ausentava-se frequentemente e por longos períodos de casa devido ao trabalho nómada que tinha. Ele tinha apenas 4 anos de idade.
Por vários motivos foi saltando de instituição em instituição, inclusive para uma instituição para doentes psiquiátricos com apenas 12 anos. Mas ele apenas roubava, não tinha qualquer problema do foro psiquiátrico. Faltava-lhe amor e carinho que nunca recebeu nos locais onde viveu desde os 4 anos...
Lá começou a perceber que havia pessoas, geralmente as que estavam em situação mais grave ou debilitante, que morriam de um dia para o outro. Mas também outros de perfeita saúde que eram levados de autocarro e nunca mais se sabia deles. Locais onde a comida escasseava e onde aos mais fracos era dada pouco mais que uma sopa.
O autor deste livro escreveu-o na perspetiva de Ernst e com base na sua investigação de vários anos.
Mais uma atrocidade cometida pelo regime nazi que considerava estas crianças e adultos indignos de viver, sendo vítimas de eutanásia por injeção letal.
Uma história que gostei muito de ler, que nos revolta mas que é necessário conhecer e não esquecer.
Indrukwekkend verhaal over Ernst Lossa en het euthanasieprogramma van de nazi's. Het boek is in romanvorm geschreven en moet even op gang komen, maar het leest lekker weg.
Ernst é uma criança de etnia cigana (yeniche), que pertence a uma família nómada e que, com quatro anos, é separado da mesma e colocado num orfanato. Ernst é uma criança rebelde, travessa, que não se conforma com o poder nazi... Um ladrão incorrigível... Um menino com ânsia de liberdade e amor, carente de protecção e afecto, dos quais foi privado em tão tenra idade... Pela sua rebeldia, foi saltando de instituição em instituição, sendo punido de diversas formas, mas não se resignando... Ernst queria ser aceite e amado tal como era... Nestas instituições, descobre o verdadeiro valor da amizade e do amor! Temos um relato verídico, sobre a descriminação sobre a diferença, num regime nazi, onde as pessoas eram dadas como "indignas de viver", e era realizada uma triagem de vida ou morte, apenas pela sua diferença racial. Ernst, na sua breve vida, deixa uma marca tão importante: são justamente as pessoas que fogem ao comum, que não se encaixam no "padrão", que fazem a diferença, que nos mostram os valores fundamentais da nossa existência e a enriquecem ❤️
Es war nicht das beste Buch, was ich gelesen habe, aber es war auch nicht schlecht. Der Anfang hat mich wirklich gefesselt, und der Spannungsaufbau war wirklich gut, aber gegen Ende konnte es mich nicht mehr sonderlich halten.
Mist in augustus is een intrigerend boek over praktijken waar ik niet veel over wist. Naar mij gevoel had de nadruk nog meer op het non-fictieaspect mogen liggen.
Mist in augustus, een oorlogsboek. Een boek die ik van bekenden gekregen heb en het werd tijd die eens van de plank te pakken. Mist in augustus vertelt voor het eerst het ware, schokkende verhaal over de genadeloze euthanasiepraktijken van de nazi’s.
Ernst Lossa is een jongen die veel steelt, onoplettend is op school en veel onrust veroorzaakt onder de andere kinderen. Ernst zegt wat hij denkt en of hij iets niet leuk vindt, wat hem vaak problemen geeft. Daardoor van tehuis naar tehuis gaat en onhandelbaar wordt gevonden. Maar is hij dat wel? Of wordt hij door het Nationaal socialisme als een sta in de weg beschouwd?
Mist in augustus van Robert Domes is een ontroerend waargebeurd verhaal, verpakt als roman over het leven van Ernst Lossa en de wreedheid van het euthanasieprogramma onder het nationaalsocialisme wat toen der tijd de wereld beheerste. In een vlotte schrijfstijl leert de lezer het verhaal kennen vanuit de hoofdpersoon Ernst.
De auteur weet het vreselijke onderwerp euthanasie en het doden van lichamelijk of geestelijk gehandicapte kinderen op een emotionele, maar niet angstaanjagende of wrede manier over te brengen. Door het persoonlijke verhaal van Ernst Lossa wordt het onderwerp toegankelijk voor de lezer. Het boek beschrijft zijn leven in detail in verschillende fases van zijn nog jonge leven. Voordat hij op de leeftijd van 4 jaar weggehaald werd bij zijn familie en via de kindertehuizen in de psychiatrische kliniek terecht kwam.
Mist in augustus van Robert Domes is een emotionele roman over het echte levensverhaal van de jongen Ernst Lossa. Er is een goede research van jaren naar gedaan.Het verhaal is goed geschreven en blijft de hele tijd interessant. Toch wordt het veelal luchtig gehouden. Als met dit onderwerp dat al kan zeggen. Ik bedoel ermee dat het soms te weinig diepgang heeft en het gewoon overkomt als een mededeling. Het is waarschijnlijk een bewuste keus geweest omdat anders het verhaal te heftig zou worden.
Achter in het boek is een overzichtelijke tijdlijn gemaakt van het leven van Ernst en worden de uitdrukkingen die doorheen het verhaal verschijnen duidelijk uitgelegd.
Het boek is zeker een aanrader voor iedereen die geïnteresseerd is in het onderwerp.
Wirklich schwer in Worte zu fassen, wie schrecklich die Methoden des damaligen NS-Regimes waren. Die Geschichte von Ernst Lossa ist schon von Geburt an tragisch, so wird er in ein Umfeld von Zigeuner hineingeboren, aus dem er bereits mit 4 Jahren wieder herausgezogen wurde. Er durchlief verschiedene Heime und Anstalten, die offensichtlich nur für eine Art Säuberung gebraucht wurden. Das tragische Leben von Ernst Lossa wird gut beschrieben, ich konnte mich sehr gut hineinversetzen, was mich umso stärker zum Nachdenken anregt.
De vertaling van het boek kon beter. Dit waargebeurde verhaal toont echter eens een heel andere kant van de gruwelen onder het Nazi-regime. Het levensverhaal van een zigeunerjongen voor en tijdens de Tweede Wereldoorlog. Een boek dat ik niet snel zal vergeten.
Het verhaal van Ernst Lossa begint als hij vier jaar oud is. Zijn familie bestaat uit zigeuners en trekt rond met de woonwagen waar ze van dorp tot dorp gaan om allerlei spullen te verkopen. Op deze manier verdienen ze de kost. Begin april 1933 komen ze bij Buchau aan bij zijn oma. Zijn moeder is heel erg ziek en is bovendien hoogzwanger. Lang kunnen ze niet blijven want ze moeten terug naar Augsburg waar ze een woning hebben. Als de baby geboren wordt moeten ze die aangeven om zo in orde te zijn met hun papieren. Zijn moeder lijdt aan een vergevorderde vorm van tuberculose en zo komt het dat de kinderbescherming Ernst en zijn zusjes en baby broertje ophaalt. Ernst wordt gescheiden van zijn zusjes en broertje en komt zo in een kindertehuis terecht waar de nonnen de plak zwaaien. Zijn vader komt hem een keer ophalen maar laat Ernst weer achter. Hij moet rondtrekken en geld verdienen en belooft Ernst dat hij hem komt ophalen. Ernst begrijpt het allemaal niet goed en is intens verdrietig. En Ernst heeft nog een probleem: hij steelt graag en dat kunnen ze niet tolereren! In februari 1940 wordt hij naar een opvoedingsgesticht overgeplaatst omdat hij onopvoedbaar is. Daar is het al niet veel beter dan bij de nonnen, integendeel, hier wordt hij als een gestoord kind bestempeld en als een impulsieve psychopaat die niet wezenlijk verbeterd kan worden. Ook weeral omwille van het feit dat hij lange vingers heeft en ook hier is dit tegen de regels. In april 1942 wordt hij naar een psychiatrische inrichting gebracht in een Beiers dorpje. Hij is dan twaalf jaar oud is. Hij is een van de “vergeten kinderen” die in de vergetelheid zal geraken. Daar wordt hij aan het werk gezet in het lijkenhuis. Dit wordt geleid door Max waar hij een goede band mee heeft. Ernst weet, ziet en hoort dingen die niet door de beugel kunnen. Hij, als vijftienjarige jongen, vertrouwt Max toe dat zijn tijd gekomen is!
Conclusie Dit is het waargebeurde verhaal van Ernst Lossa. Deze jongen had de pech dat hij van Jenische afkomst was. Ook hij is slachtoffer van het naziregime. Het is een naam die ook moet onthouden worden, het is mensonterend wat hem overkomen is. Hij werd van het ene tehuis naar het andere verplaatst om als laatst in een psychiatrische inrichting terecht te komen. Het was een plaats waar alleen zwaar en zeer zwaar gehandicapten leefden terwijl hij een kerngezonde en sterke jongen was. Voor de overheid kwam hij niet van pas en was hij nutteloos. Ze konden hem niet gebruiken omdat hij een buitenbeentje was. Het verhaal gaat over een periode van 1929 tot 1945. Het vertelt het verhaal van zijn familie en hoe hij moederziel alleen verder gaat door het leven. Hoe hij zich staande moet houden en hoe hij opkomt voor zichzelf. En dat is juist hetgeen dat ze niet kunnen tolereren en hij wordt bestempeld als “onhandelbaar”. Hierdoor moet hij zich zien te redden in een wereld waar geen kind zou moeten zijn. Hij deed niemand kwaad behalve dat hij zou stelen. Hij wou enkel liefde om zich heen hebben. Het is ook opmerkelijk om te lezen dat hij wel degelijk een vechtertje is die van het leven houdt ondanks de levensomstandigheden waarin hij verkeert. De auteur Robert Domes heeft meer dan vier jaar research gedaan om een zo goed mogelijk beeld te schetsen van Ernst Lossa. Het is heel pakkend om te lezen en hij heeft dan ook een diepgaand onderzoek verricht. Hij heeft alle documenten te pakken gekregen over Ernst. De auteur heeft voor een biografie in romanvorm gekozen om Ernst een gezicht en een stem te geven. Zo kan ook de lezer zich een persoonlijk beeld vormen van het leven van Ernst. Ook de processen komen ter sprake. Achteraan in het boek staan ook een tijdlijn en een woordenlijst waar je op terug kunt vallen. Ernst was in nazi-termen “niet levenswaardig” en daarom hebben ze hem ook de “genadedood” gegeven op vijftienjarige leeftijd. Het is een zeer pakkend relaas van een onschuldige jongen die in de handen van het nazisysteem valt en die wordt behandeld als een stuk vuil. Ik heb het boek uitgelezen met zoveel emoties dat ik bij tijde het boek terzijde moest leggen. Dit soort verhalen zijn hartverscheurend en tevens heel interessant om te lezen. Auschwitz kennen we allemaal ondertussen maar dit is een andere tak waar de nazi’s zich ook mee bezig hielden die nog niet zo veel verteld is. Ernst paste zich niet aan, wilde zichzelf niet veranderen. Hij wilde enkel en alleen geaccepteerd worden en liefgehad worden zoals hij was. Spijtig genoeg is dat hem fataal geworden. Dit is het schokkende verhaal van het euthanasieprogramma van de nazi’s. Laten we ook deze mensen niet vergeten en in het bijzonder Ernst Lossa die nu ook een gezicht en stem heeft gekregen! 4 sterren
Es ist das Jahr 1933 in Deutschland: Der vierjährige Ernst Lossa wird aus seiner Familie gerissen und in ein Kinderheim gesteckt. Laut Jugendamt lebt er in asozialen und unakzeptablen Verhältnissen. Ernst stammt aus einer Familie von "Jenischen", die als Händler durch das Land ziehen, aber in der Zeit des Nationalsozialismus als Zigeuner abgestempelt werden.
Ernst schafft es nicht sich an ein Leben im Heim zu gewöhnen: Er klaut, sorgt für Unruhe und stolpert von einer Katastrophe in die nächste. So wird Ernst von Heim zu Heim geschoben, bis er schließlich in der psychiatrischen Anstalt in Kaufbeuren eingewiesen wird. Obwohl Ernst geistig und körperlich völlig gesund ist. Dort muss Ernst mit Schrecken erkennen, dass die Ärzte und Pfleger heimlich Kinder töten. Er kommt das erste Mal mit dem Euthanasie-Programm in Berührung und muss die Grausamkeiten der E-Kost kennen lernen.
Meine Meinung
Nebel im August von Robert Domes ist ein berührender Roman über das Leben des Ernst Lossa und die Grausamkeiten des Euthanasieprogramms im Nationalsozialismus. In einem angenehm leichten Schreibstil erlebt der Leser die Geschichte aus der Perspektive des Hauptcharakters Ernst.
Der Autor schafft es auf emotionale, aber dennoch nicht erschreckende oder grausame Weise, das schreckliche Thema der Euthanasie und der Tötung von körperlich oder geistig zurückgebliebenen Kinder zu vermitteln. Mithilfe der Hervorhebung des Einzelschicksals von Ernst Lossa erschließt sich das Thema dem Leser auf einer persönlichen Ebene. Das Buch schildert sein Leben vor der Trennung von seiner Familie und in den Kinderheimen bis hin zur psychiatrischen Klinik im Alter von 4 bis 14 Jahren auf detaillierte Weise. Über den Nationalsozialismus erfährt der Leser nur wenig, da Ernst davon nur wenig mitbekommt.
Ernst Lossa ist ein rebellischer Junge, der viel stielt, in der Schule unaufmerksam ist und für viel Unruhe bei den anderen Kindern sorgt. Teilweise handelt er sich diesen Ärger jedoch unabsichtlich ein und ist unschuldig. Ernst sagt was er denkt und wenn ihm etwas nicht gefällt, wodurch er häufig Schwierigkeiten bekommt.
Im Vergleich zum Kinofilm liefert das Buch deutlich mehr Details über das Leben von Ernst vor der Einweisung ins Kinderheim. Ebenfalls werden seine verschiedenen Stationen auf dem Weg in die psychiatrische Anstalt in Kaufbeuren viel detaillierter beschrieben. Der Film handelt hauptsächlich über die Zeit in Kaufbeuren, während das Buch viel mehr Hintergrundwissen und Einsichten in die Gefühlswelt von Ernst liefert. Wer also mehr über Ernst erfahren möchte, sollte auf jeden Fall zu dem Buch greifen.
Fazit
Nebel im August von Robert Domes ist ein emotionaler Roman über die reale Lebensgeschichte des Jungen Ernst Lossa. Die Geschichte ist gut geschrieben und bleibt durchgehend interessant, jedoch ist bei mir der Funke nicht ganz übergesprungen. Nebel im August schafft es das traurige Thema der Euthanasie im Nationalsozialismus auf persönliche und authentische Weise zu vermitteln. Das Buch ist empfehlenswert für alle, die sich für das Thema interessieren und es aus einer unschuldigen Perspektive lesen möchten.
Dit boek is het waargebeurde verhaal van Ernst Lossa. Domes deed als onderzoeksjournalist 5 jaar intensief onderzoek naar Ernst en dit boek is het resultaat. We volgen Ernst, kind van Jenische ouders, van 1929-1944. Omdat het thuis niet loopt zoals het zou moeten lopen beland Ernst al heel jong in een weeshuis, hij is lief, grappig en slim maar ook ongehoorzaam en hij steelt als de raven. Dat maakt dat hij vaak wordt overgeplaatst van een weeshuis naar opvoedingsgestichten en als laatste halte een gekkenhuis.
Ernst bedoelt het altijd wel goed maar hij doet het vaak fout. En dat is in tijden van de nazi’s heel gevaarlijk want vele vrienden van Ernst sterven ‘de genadedood’ zoals de nazi’s onvrijwillige euthanasie noemen.
Het boek is onderverdeeld in 5 hoofdstukken, de belangrijkste onderdelen uit het leven van Ernst. Het hele verhaal wordt vanuit zijn standpunt verteld wat vaak maakt dat de dingen soms anders overkomen dan ze achteraf blijken te zijn. Omdat een kind nu eenmaal een andere kijk op de dingen heeft.
Het hele verhaal van Ernst, quasi zijn ganse leven is pijnlijk, beschamend en onvoorstelbaar mensonterend en toch blijft hij grotendeels blij en opgewekt. De kracht van een kind is indrukwekkend! De mensen die voor hem zouden moeten zorgen zijn totaal niet bekwaam en zelfs vaak door en door slecht. Zij beseffen blijkbaar niet dat je als kind niet kunt geven als je niets krijgt. Een kind opvoeden doe je niet door het enkel maar te straffen maar wel door het het goede voorbeeld te geven.
Dit boek is een waarschuwing voor onze huidige maatschappij: allemaal verlangen wij naar vrijheid en liefde en willen we geaccepteerd worden zoals we zijn, net als Ernst. Verdraagzaamheid, onderling begrip en mededogen zijn heel belangrijk. Dat toont dit boek duidelijk aan.
Klein minpuntje: hoewel het verhaal heel boeiend is had ik toch graag de personages iets meer uitgediept gezien. In dit boek is het verhaal heel belangrijk en indrukwekkend gedetailleerd gedocumenteerd maar de diepgang van de personages was soms wat weinig. In ieder geval is dit boek een must-read én een klap in je gezicht.
Dieses Buch dient sehr zur Aufklärung über die Zeit im 2. Weltkrieg. Es ist schockierend und sehr bewegend. Leider auch sehr real. Da kann man nur hoffen, dass so etwas nie wieder passiert. Echt unglaublich und grausam. Und das sind nur Teile von dem was damals alles geschah. Man fragt sich ernsthaft warum so etwas passiert ist und man zweifelt schon fast daran, dass so etwas auf die Realität beruht.
Der Protagonist ist etwas unglaubwürdig, da er mit 4 Jahren schon wie ein Jugendlicher handelt. Das ist unrealistisch und irreführend. Aber mal davon abgesehen ist es als Jugendbuch gekennzeichnet und dient zur Aufklärung. Von daher fand ich es nicht ganz so schlimm dass der Protagonist so erwachsen wirkt. Nur schade finde ich trotzdem, dass der Klappentext schon alles verrät. Er gibt das Buch in Kurzform wieder. Dafür ziehe ich einen Punkt ab.
Insgesamt regt einen der Roman sehr zum Nachdenken an. Von mir gibt es 4 Sterne, weil ich denke, dass der Autor sehr gute Recherche geleistet hat. Sehr zu empfehlen, besonders wenn man sich gerne mit dem 2. Weltkrieg beschäftigt.
Dit is een "jeugdboek", maar in feite is het een aangrijpende roman die zeker ook voor volwassenen heel interessant is. Een waar gebeurd verhaal, een biografische roman over de manier waarop de nazi's omgingen met zogenaamde "asocialen" en "nutteloze mensen" die een "last" waren voor de samenleving of niet pasten in het systeem. De roman beschrijft vijf fases in het leven van Ernst Lossa: zijn vroege kindertijd bij zijn ouders, de tijd in het weeshuis in Augsburg, het opvoedingsgesticht in Markt Indersdorf, de psychiatrische inrichting Kaufbeuren en ten slotte de inrichting Irsee, waar hij het slachtoffer wordt van het euthanasieprogramme van de nazi's. De auteur neemt geen blad voor de mond en de geschiedenis roept bij de lezer onvermijdelijk heel veel vragen en bedenkingen op. Een waardevol boek.
Aus dem Nachwort des Autors: „Die Lebensgeschichte von Ernst Lossa [hat] eine Bedeutung auch und gerade für unsere heutige Gesellschaft: als Mahnung, Menschen nicht nach ihrem Nutzen und ihrer Lebensfähigkeit zu beurteilen. Denn gerade die Menschen, die nicht funktionieren, bringen uns zum Nachdenken über die Grundwerte unseres Dasein.“
Die hier beschriebenen Bedeutung für unsere heutige Gesellschaft galt zur Enstehungszeit des Biografieromans und gilt umso mehr in einer Zeit, in der unser Bundeskanzler versucht, Mitbürger aufgrund eines vermeintlich geringerem Nutzen für die Volkswirtschaft oder aufgrund ihres Aussehens und Abstammung auszugrenzen und zu bestrafen.
Dieses Buch ist rührend als Roman und beeindruckend als Dokument eines menschenverachtenden Systems, an das wir Deutschen nicht oft genug erinnert werden können.
Een boek dat je niet koud laat, het verhaal van een jongen die door de nazi's als onnuttig wordt aanzien en moet dan maar verdwijnen. Ernst wordt op 4 jarige leeftijd al van zijn ouders gescheiden en ondergebracht in een kindertehuis. Als blijkt dat hij onophoudelijk blijft stelen en omschreven wordt als asociaal komt hij op de verkeerde lijst terecht. De lijst waar je niet levend afkomt. Ernst verhuist van de ene instelling naar de andere om zo op de "juiste" plaats terecht te komen. De kinderafdeling in een psychiatische instelling die deelneemt aan het euthanasieprogramma van de nazi's. Ernst moet sterven omdat hij niet voldoet aan de typische en voorgeschreven wetten van hoe het duitse volk er moet uitzien. Zeer aangrijpend boek.
The main idea is clear: during the War lots of the people, who didnt fit into the picture of the ideal person (inkl. eye colour), were killed - this is the story who everyone knows and autor tryes to tell it again - using the kid as the main person. The book would have been more interesting if not the only fact, which brings the reader to the wrong thoughts: the kid was clever, helpful and so on - but he was stealing things the whole time and nothing was able to stop him. Considering those circumstances, the end is not surprising at all (of course stealing kids should not be killed, its clear. But: stealing the food during the war times, when not everything has enough, is also too much).
"Nebel im August" ist ein sehr mitreißender, wenn auch ziemlich trauriger Roman über die Lebensgeschichte/das kurze Leben des Ernst Lossa. Robert Domes hat einen angenehmen Schreibstil, der es dem/der Leser*in einfach macht, sich in das Buch zu vertiefen und jeder Charakter (beziehungsweise jede reale Person) ist vielseitig beschrieben und ausgearbeitet. Der Roman ist sehr schockierend, wird dadurch aber nur noch eindringlicher und der Vorfall besser greifbar. Die in dem Buch inkludierten Filmbilder sind ebenfalls gut gewählt und tragen noch zu der düsteren Stimmung bei. Ein bewegender, aber trauriger Roman über das Leben des Ernst Lossa.
Ein erschütterndes Zeitdokument über die dunkelste Aera in den deutschen Geschichte. Als Jugendbuch empfohlen halte ich es für zu grausam für jüngere, wobei es ja immer auf den Entwicklungsstand ankommt. Ernst Lossas traurige Kindheit und Jugend, die er ab seinem 4. Lebensjahr in Heimen der Nationalsozialisten verlebte und in dem es auch ein gewaltsames Ende nahm, wird hier behutsam aber keine Fakten scheuend erzählt. Ein sehr empfehlenswertes Buch über ein, unter den Teppich des Vergessens gekehrtes Thema.
Das Buch hat eine sehr gut lesbare Sprache und zieht einen sofort in seinen Bann. Ich konnte es kaum noch aus meinen Händen legen und hatte es in nur zwei Tagen ausgelesen. Es ist meist aus der Sicht des Ernst Lossa geschrieben, was das Ganze noch authentischer macht. Sehr oft war ich sprachlos, geschockt. Diese Buch hat mich sehr berührt und ich kann es bestens weiterempfehlen. Ich gebe diesem sehr emotionalen Buch volle Punktzahl: fünf Sternchen!
Voorop gesteld dat dit een bijzonder akelig waargebeurd verhaal is van daden die niet te bevatten zijn. Het boek verteld het verhaal van Ernst, een kind. De schrijver verteld het verhaal echter net of ernst al als een volwassenen denkt, zelfs al op 4 jarige leeftijd. Hierdoor kon ik mij niet helemaal inleven. De epiloog kwam harder binnen.
I had to read this for school but I really enjoyed reading it. The story is very sad especially when you know that it’s actually happened that way. You might not enjoy the theme but the writing style is worth it. We also talked to the author of it, a very nice person and you can see how much time was spent on it. It’s good to learn about historical events like this
Sono venuta a conoscenza della storia di Ernst Lossa per caso, mi ha colpito in modo particolare perché si parla sempre della strage degli ebrei, ma è stat in generale l'intolleranza per la diversità che dovremmo soprattutto ricordare e disapprovare con il giorno della memoria. Il libro romanza una realtà terribile ed è straziante
Vielen Dank für dieses Buch. Meiner Meinung nach wissen viel zu wenige Menschen über die systematische Ermordung von behinderten / psychisch kranken Personen in Zeiten des dritten Reiches Bescheid. Vielen Dank das dieses Buch zur Aufklärung desen beiträgt.