Saberemos mesmo quem somos? Conhecemos mesmo a pessoa que amamos? E, afinal, o que somos capazes de fazer por amor? Uma história de amor arrepiante, viciante, emocionante. Uma escritora de livros infantis e um humorista são os protagonistas de um romance que não vai conseguir parar de ler.
«Amo-te. Amo-te acima do que possas imaginar, acima do que eu conseguiria imaginar. Amo-te acima de tudo e preciso que fiques acima de tudo. Preciso que fiques para mim, para ocupares o espaço que egoisticamente reservei para ti. Ouve-me. Ouve-me bem. Ouve-me e percebe a dimensão da minha falha, a largura incomportável da fenda que nos separou tantas vezes. Não quis magoar-te. Nunca quis magoar-te. Só quis proteger-te, salvar-te de mim. Sou demasiado humano para que alguém como tu me ame. Julguei-me capaz de te fugir e cada vez ia ficando mais perto de ti, mais dentro de ti. Não te amo, posso dizer. Não te amo porque o que te sinto é como o que sou. Amo-me e tu és parte do que eu sou. Amo-te porque és eu, pode ser esta a definição que consigo agora. Desculpa.»
Pedro Chagas Freitas escreve. Publicou 22 das mais de 150 obras que já criou. Foi, ou ainda é, jornalista, redactor publicitário, guionista, operário fabril, barman, nadador salvador, jogador de futebol, e muitas outras coisas igualmente desinteressantes. Orienta desorientadas sessões de escrita criativa por todo o país e arredores. Gosta de gatos, de cães e de pessoas. Não gosta de eufemismos e de bacalhau assado. Tem mais de 100.000 fãs na sua página de Facebook.
Achei que a história poderia ter algum potencial se fosse escrita de outra maneira. Achei interessante os capítulos serem narrados pelos dois mas achei o livro muito difícil de compreender. Também achei bastante confuso os anos a passar ao virar uma página e o livro não ter um travessão antes de alguém falar, eu metade do livro não sabia se era uma fala ou uma narração. Também não percebi o final se me puderem explicar agradeço! Overall não é uma leitura fácil e não é para toda a gente.
Como habitualmente: intencionalmente bem escrito. Uma história dorida com muita intensidade, chega quase a vir as lágrimas aos olhos. Sentimos a empatia a espreitar. Doloroso, por vezes, e no fim... Foda-se. Obrigado, Mestre Pedro.
Finalmente posso dizer que acabei este livro (mais de um ano depois), e posso também dizer que não foi para mim. Achei muito confuso e não foi de todo o que eu estava a espera quando o comprei.
Gostei muito desta história. É diferente. Peculiar. É engraçado como nem sabemos o nome das personagens e conseguimos conhece las tão bem, apesar da sua imprevisibilidade. Comecei por achar que esta história seria perfeita. Foi o contrário disso. Não foi uma história de amor perfeita. Foi imperfeita, porque é assim que o amor é. "O amor é o maior filha da puta do mundo e não há nada melhor"
Achei engraçado o facto de haver duas versões da história, mas a história torna se muito difícil de acompanhar porque tem muitos gaps temporais(que não estão assinalados). As personagens quando falam não existe travessões ,nem nd indicativo logo se perde quem está a falar, e o fim foi muito decepcionante, sem perceber como terminou nem o porque,resumindo uma grande embrulhada que me decepcionou muito.
Positivo - Gostei do livro ser dividido em capítulos dela e dele alternadamente e termos acesso aos dois pontos de vista ao longo da história. É muito interessante como o autor consegue escrever um livro inteiro na base do pensamento, todo o enredo é nos explicado através da mente e sentimentos de cada um dos protagonistas. A forma como o amor foi descrito faz qualquer um pensar, o amor é exposto com dureza na sua melhor e pior forma, muito realista a forma como as linhas da nossa vida se cruzam, descruzam e talvez nunca tenham sido linhas diferentes no final. Não acredito que seja uma história de "final feliz" ou "clichê" mas é bom ler algo que fuja à regra. Negativo - As frases são lindíssimas e só isso vale a pena mas fiquei um pouco desiludida com a restante "escrita". O enredo em si é muito reboscado, a dada altura senti que a história era repetitiva e estranha, aquilo que a personagem masculina passa durante o livro é surreal e não compreendi ao certo o propósito. O fim para mim também foi um grande ponto de interrogação, se alguém me puder confidenciar qual foi a sua interpretação do fim que partilhe!
Não esperava grande coisa deste livro. Escolhi-o porque queria uma leitura leve. Não aconteceu. Não que seja um livro pesado, mas não é um romance daqueles que esperamos. E interessante a maneira como está escrito, as coisas que acontecem neste casal. Não é perfeito. Mas e imperfeito como o amor deve ser. Consegui criar um certo tipo de ligação com as personagens, e também causou em mim diversos tipos de sentimentos e emoções! E interessante em como quando amamos, nem todos pensamos ou achamos o melhor a fazer em relação a pessoa que se ama. Todos vemos o amor de maneiras diferentes, mesmo que se amem da mesma maneira. O Pedro é um romancista incurável, gostei do livro mas não é o meu preferido dele! O final? Surpreendente. Talvez seja no final do livro que mais senti vontade que não acabasse. Tal como na relação destas duas personagens. Só no final e que percebem que não querem que acabe. Coincidência? Talvez!
Fala muito de amor e das várias vertentes que ele tem. Das várias definições. Vamos vendo um casal amar-se e deixar de se amar (amando-se sempre) e várias outras ocasiões que lhes acontecem que me deixaram confusa, principalmente com o final aberto que este livro trás. O ponto de vista de ambos tem alturas em que em tudo ajuda, mas noutras era completamente escusado. A linguagem chega a ser lírica demais. Não é um livro para uma pessoa imatura ler, de todo. Chega a ser difícil dissecar todo o liricismo da escrita. De resto, achei incrível como o amor é, mais do que os personagens, a personagem principal. Tudo lhe é secundário. Por outro lado é confusa toda a narrativa, é fácil perder-se o interesse por não estarmos a pescar absolutamente nada daquilo que se passa, nem quantos anos passaram, nem o que se passou entre os personagens.
Very mixed feelings... Este é o primeiro livro que leio deste autor e devo dizer que a escrita em si é brilhante! No que toca à história e personagens, acho que é muito peculiar (pelo lado negativo) e, portanto, entendo que não seja para toda a gente. O enredo e ações das personagens irritaram-me tanto que tive de pousar o livro durante alguns meses até retomar a sua leitura...O livro é intenso e por (grande parte das) vezes estúpido. Fora isso, acho que as reflexões ao longo do livro valem a pena o esforço. No fundo, é um brainstorming constante sobre o conceito de amor.
O que acho retirar-se daqui é - ama quem amas por completo, verdadeiramente, entrega-te, amar é urgente, ama agora, não amanhã, luta por quem amas, segura-lhe a mão agora e sempre.
E acima disso tudo...façam psicoterapia e terapia de casal...
Para primeira leitura do autor. Apesar de o seguir nas redes sociais e de gostar imenso das suas citações, nunca tinha lido nada a fundo de Pedro Chagas Freitas. E tenho a dizer que gostei muito. É uma ode ao amor, é o mostra da relação amor-ódio que a vida tem com o amor. A relação entre marido e mulher, as más comunicações entre o casal, a vida que os dois vão tendo, ora juntos, ora separadas, faz com que o livro tenha uma leitura fácil, rápida e onde se quer saber mais à medida que se vai lendo os vários capítulos, construídos quase em formato de carta. Para mim, este é um livro romântico e realista.
Eu amei este livro. Sempre achei que o auror seria muito lamechas, mas este livro é tudo menos isso!
Adoro a forma como é escrito, os pontos de vista paralelos, a línguagem e as emoções cruas. a forma como o livro conta uma história de vários tipos de amor e de como eles se desenvolvem ao longo da vida...
E adoro o final! É aberto, mas não é incerto, e apesar de para trás ir dando a entender que isso era possível, surpreende completamente e transforma o que podia ser um romance banal quase num policial...tudo em apenas uma página!
Só posso agradecer ao Pedro por ter arriscado em fazer e publicar este livro «3
Um agitar de emoções, uma homenagem ao amor. A relação entre marido e mulher, a falta de comunicação, a relação amor-ódio, o que vão fazendo, juntos ou separados. Uma escrita simples, que faz com que o livro seja de fácil e rápida leitura
Achei que a história tinha potencial e gostei da dualidade de perspectivas no decurso do livro. Não gostei da forma como a história está escrita, nem do final.
Esta é a segunda obra que finalizo de PCF, restando-me acabar "Prometo Falhar", também na minha estante há uns anos.
A escrita deste autor divide-me entre duas opiniões: por um lado, adoro as suas frases metafóricas e posso ficar a pensar nelas durante horas, procurando as suas múltiplas interpretações; por outro lado, estas representam diria 70% do livro, tornando a leitura pesada, maçuda, mais complexa. Por outras palavras: se encontrasse esse tipo de escrita noutra obra, seria um ótimo acrescento, algo que marcaria; constituindo maior parte do livro, perde um pouco a sua magia, fazendo-me também sentir que durante muito tempo não saímos do mesmo lugar, a história progride pouco em várias páginas.
Se olhar para o livro com o intuito de me fazer refletir, acrescentar-me algo, é muito bem sucedido. Mas não consigo deixar de o ver como um todo, e nesse sentido não acho ter alcançado o objetivo da história em si - as mudanças de personagens e transição de tempo são um tanto confusas, muitas vezes vi-me perdida e sem perceber o seguimento da narrativa.
Qual das perspectivas tem mais peso? Não sei dizer com certezas, mas mantenho a minha curiosidade em ler a sua percepção da vida e pensar sobre ela.
Adorei este livro. A escrita é poética, complexa mas profunda. É um livro que merece ser lindo com atenção para que se consiga absorver as palavras e os seus sentidos.
Sente-se as emoções e a dor dos personagens como se fosse nossa. É uma escrita totalmente diferente de tudo o que já li, mas adorei, fiquei viciada neste livro e já quero ler mais do autor.