En esta obra se define a la Inquisición como un Tribunal de Misericordia porque fue el único de la historia en que el culpable era perdonado por el solo acto de arrepentirse. Las garantías procesales con que contaba cada acusado hicieron de la Inquisición católica y española el tribunal más justo de la época, mientras que otras instituciones semejantes, procedentes de otros credos, actuaron con severísimo rigor y masacraron cientos de miles de personas sin juicio ni proceso. Basado en los estudios de distintos simposios internacionales y variadísimos estudios sobre la Inquisición, llevados a cabo por eruditos de múltiples nacionalidades, religiones e ideologías, esta obra indaga sin prejuicios ni temores los temas más espinosos, como la quema de brujas, las torturas, las ejecuciones, el secreto de testigos, los Autos de Fe, el Caso Galileo, Torquemada, los crímenes rituales y la desconocida estructura interna del Tribunal de la Inquisición.
Escritor e historiador volcado principalmente al estudio de la historia de España y de la Iglesia Católica, abordando asimismo cuestiones ligadas al marxismo cultural y a ciertos aspectos de la historia y de la política nacional argentina. Varios de estos trabajos han sido premiados y presentados tanto en el interior del país como en el exterior, siendo algunas de estas obras traducidas a otros idiomas y adquiridas por la Biblioteca del Congreso de los EE. UU. Entre otras distinciones recibidas, quien suscribe es Miembro Académico de Número del Instituto Nacional de Investigaciones Históricas Juan Manuel de Rosas (correspondiente al Ministerio de Cultura y Educación de la Rep. Argentina) y Miembro Académico de Número por el Instituto Histórico Santiago de Liniers.
Este libro tiene dos tesis básicas: demostrar que, si bien la inquisición torturo y mató a personas por enseñar cosas contrarias a la doctrina católica, no fue tanta gente. Los protestantes eran peores. Segundo, los judíos son una gente despreciable, asesina, avara y, en general, una basura. Es sorprendente ver que un libro tan abiertamente antisemita pueda ser publicado en una tienda como Amazon.
Não, estudar a Inquisição de maneira a compreender a sociedade e o contexto em que ela surgiu NÃO é passar pano aos abusos e eventuais atrocidades que foram cometidas em seu nome, mas sim fazer justiça às acusações injustas de intolerância, crueldade e restrição da liberdade de pensamento que por tanto tempo maculam o conhecimento do que ela realmente foi.
Para quem não sabe o que foi a Inquisição, basicamente, ela foi um tribunal que operou nos séculos XIII a XVIII que investigava os suspeitos de praticarem heresia a fim de averiguar se eram ou não culpados dos delitos que se lhes denunciavam.
A heresia, por sua vez, era um comportamento reiterado que difundia uma doutrina que ameaçava a unidade cultural e religiosa que existia até então nos países católicos.
Muitas informações podem ser extraídas do livro do professor Cristian Iturralde sobre esse assunto, bem como inúmeras referências a historiadores de diferentes confissões religiosas. Ora, como manda a sempre boa honestidade intelectual, é importante, em questões controversas, conhecer mais de um ponto de vista, por isso, recomendo que, se não conhece a crítica que se faz À Inquisição, leia um autor que a critique.
Contudo, recomendo também que veja o "outro lado" sobre a Inquisição. E ver o "outro lado" não é sobre negar as execuções que foram feitas pelo tribunal ou as perseguições que foram realizadas, mas sim entender que:
Tribunais religiosos não existiram só na Igreja Católica.
De que a heresia era mal vista nesse período assim como atos antidemocráticos são mal vistos hoje.
De que perseguições religiosas foram feitas, (embora não em grau equivalente, mas em espécie) por católicos, protestantes, judeus e mulçumanos igualmente.
De que a Inquisição cometeu abusos, por meio de seus membros, como qualquer outra instituição humana.
De que a Inquisição na Espanha foi um importante instrumento para impedir massacres populares contra as minorias religiosas do país.
Entre outras coisas.
Assim, com as informações contidas no livro (e que não cabem no espaço exíguo de uma resenha), é possível notar que a Inquisição, controvertida que seja, tem muito mais a oferecer ao leitor atento do que parece à primeira vista.
Parafraseando Iturralde, que cita o conde De Maistre, se se deve julgar uma instituição pelas faltas que cometeu, mas também pelos males os quais evitou, então, o tribunal da História é favorável à Inquisição.
Brevemente, espero despertar o interesse sobre esse tema tão intrigante e convido também a todos a tirarem sua própria conclusão sobre ela.