Vestido de Noiva

by Nelson Rodrigues

Logo no início de "Vestido de Noiva", Nelson Rodrigues indica que a ação da peça se desenvolve em três níveis: o da alucinação, o da memória e o da realidade. O cenário, montado em três planos, deverá constituir a expressão teatral desses três aspectos, dois dos quais - a alucinação e a memória - partem da mente de Alaíde, principal personagem da peça. É o seu subsconsciente que traz à cena, sob a forma de episódios aparentemente caóticos, as imagens que irão recompor sua personalidade.

Genres: Plays, Brazil, Classics, Theatre, Fiction, Portuguese Literature, Literature

134 pages, Hardcover

First published January 1, 1943

About the author

Nelson Falcão Rodrigues (August 23, 1912 – December 21, 1980) was a Brazilian playwright, journalist and novelist. In 1943, he helped usher in a new era in Brazilian theater with his play Vestido de Noiva (The Wedding Dress), considered revolutionary for the complex exploration of its characters' psychology and its use of colloquial dialog. He went on to write many other seminal plays and today is widely regarded as Brazil's greatest playwright.

Nelson Rodrigues was born on August 23, 1912 in Recife, the capital of the Brazilian state of Pernambuco, to Mario Rodrigues, a journalist, and his wife, Maria Esther Falcão. In 1916, the family moved to Rio de Janeiro after Mario ran into trouble for criticizing a powerful local politician. In Rio, Mario rose through the ranks of one of the city's major newspaper and, in 1925, launched his own newspaper, a sensationalist daily. By fourteen Nelson was covering the police beat for his father; by fifteen he had dropped out of school; and by sixteen he was writing his own column. The family's economic situation improved steadily, allowing them to move from lower-middle class Zona Norte to what was then the exclusive neighborhood of Copacabana.

In less than two years the family's fortunes would be reversed spectacularly. In 1929, older brother Roberto, a talented graphic artist, was shot and killed at the newspaper offices by a society lady who objected to the salacious coverage of her divorce. Devastated by his son's death, Mario Rodrigues died a few months later of a stroke, and shortly after that the family newspaper was closed by military forces supporting the Revolution of 1930, which the newspaper had fiercely opposed in its editorials. The ensuing years were dark ones for the Rodrigues family, and Nelson and his brothers were forced to seek work at rival newspapers for low wages. To make matters worse, in 1934 Nelson was diagnosed with tuberculosis, a disease that plagued him, on an off, for the next ten years.

During this time Rodrigues held various jobs including comic strip editor, sports columnists and opera critic. In 1941, he wrote his first play A Mulher Sem Pecado (The Woman Without Sin), to mixed reviews. His following play, Vestido de Noiva (The Wedding Dress), was hailed as a watershed in Brazilian theater and is considered among his masterpieces. It began a fruitful collaboration with Polish émigré director Zbigniew Ziembinski, who is reported to have said on reading The Wedding Dress, "I am unaware of anything in world theater today that resembles this." In the play, set while the female chief character is hit by a car in the street and undergoes surgery, the stage is divided in three planes: one for real life action happening around the character, another for her memories, a third for her dying hallucinations. As the three planes overlap, actual reality melds with memory and delusion[1].

Rodrigues's next play, 1946 Álbum de família (Family Album)- the chronicle of a semi-mythical family living outside society and mired in incest, rape and murder - was so controversial that it was censored and only allowed to be staged 21 years later.

In all, Rodrigues wrote 17 full-length plays. They include Toda Nudez Será Castigada (All Nudity Shall Be Punished), Dorotéia, and Beijo no Asfalto (The Asphalt Kiss, or , better, The Kiss on Asphalt[2]), all considered classics of the Brazilian stage. His plays are frequently divided in three groups: Psychological, mythical and Carioca tragedies. In his Carioca tragedies Rodrigues explored the lives of Rio’s lower-middle class, a population never deemed worthy of the stage before Rodrigues. From the beginning his plays shocked audiences and attracted the attention of censors.

In spite of his success as a playwright, Rodrigues never dedicated himself exclusively to theater. In the 1950s, besides writing the hugely successful column A Vida Como Ela É (Life As It Is), he also wrote soap operas, movie scripts, a

Reviews

[Paulo Ribeiro · Rating 3 out of 5]

Uma leitura rápida e interessante! Acho que deve ser uma peça mais fácil de compreender assistindo-a no palco que lendo o seu roteiro... Mesmo tendo eu certa familiaridade com a linguagem teatral, tive dificuldade para entender tudo que estava acontecendo e em algumas passagens tive que voltar para reler alguns trechos. No entanto, eu acho que o mais importante aqui é valorizar essa obra por ser um marco do teatro brasileiro... Quando entendemos que o autor estava sendo um dos primeiros a ter como objetivo a experimentação de novas expressões cênicas e artísticas, é possível fazer "vista grossa" e relevar as dificuldades enfrentadas durante a leitura! Recomendo para quem gostar de teatro e já estiver mais acostumado com esse tipo de linguagem! ;)

[Moacyr Alves · Rating 5 out of 5]

Vestido de Noiva é uma excelente introdução ao mundo de Nelson Rodrigues. Todos os elementos mais comuns são apresentados.
A história é simples, mas contada de maneira muito interessante, diferente.
Coisas para se notar nessa peça são, como na maior parte das obras dele, a maldade muito próxima do ambiente familiar, não longe da vida. A responsabilidade individual dos personagens e como a luta pessoal é complexa, a tensão entre a preservação de uma imagem e o desejo, muitas vezes maligno, que é preso dentro do indivíduo. A traição é sempre uma maneira de passar o sentimento de indignação e fazer o leitor tomar um lado, não permanecer neutro na situação.
O que Nelson Rodrigues proporciona são palavras para falar de indignação e cristaliza em uma peça a complexidade da vida, que forma aquilo que é belo.

[Felipe Oquendo · Rating 5 out of 5]

Peça sensacional. Apesar do final um tanto convencional e algumas coisas menores que não ficam bem respondidas, a divisão do palco em Plano da Alucinação, Plano da Memória e Plano da Realidade foi uma coisa de gênio e demonstra o conhecimento que Nelson Rodrigues tinha da estrutura tradicional das "peças de mistério" medievais. A forma como a história se revela em cada plano e o uso do palco são coisa de artista mesmo, porém tornam a adaptação dessa peça um grande desafio.

[Larissa Granato · Rating 2 out of 5]

Adoraria assistir a peça, mas como leitura não funcionou pra mim.

[Li Arnaut · Rating 4 out of 5]

é muito chique como brasileiros são bons em contar histórias pouco lineares

[Mariana · Rating 4 out of 5]

https://www.instagram.com/p/CZkbOpHvF2Y/

Em dezembro/21, no clube Leiturar-te, nós a leitura - em voz alta, com participação dos alunos e atores - de três peças do incrível Nelson Rodrigues, autor que estava no meu radar porque recebi alguns exemplares da Nova Fronteira que está mudando a identidade visual dos livros e fiquei intrigada com as sinopses.

📚 Vestido de Noiva📚
Escrita em seis dias, ensaiada por oito meses, encenada pela primeira vez em 1943, é considerada o marco do modernismo no teatro.
Composta em três atos e em três diferentes planos: alucinação, realidade e memória; o autor aborda a rivalidade entre duas irmãs, a luta do consciente com o inconsciente, com diálogos secos onde nos planos da alucinação e memória eles são caóticos e fragmentados.

Foi uma leitura desafiadora, principalmente por não haver linearidade, quebrando o que se espera de uma história: começo, meio, clímax, fim.

[Júlia Mogk · Rating 5 out of 5]

Já havia lido em um posfácio do professor Flávio Aguiar que “Vestido de Noiva” é considerado o marco zero do modernismo teatral brasileiro, mas não compreendi como uma única obra poderia representar uma mudança tão grande.
Contudo, lendo a peça, foi fácil entender: ela mostra toda a genialidade de Nelson Rodrigues e, sem sombra de dúvidas, é uma de suas melhores obras - se não a melhor. Se a leitura da peça já é impactante, assistir à sua montagem deve ser uma experiência absolutamente maravilhosa.

[Marcos Junior · Rating 4 out of 5]

Um drama humano contado a partir das perspectivas da alucinação, memória e realidade. Genialidade de Nelson.

[Hilton Neves · Rating 4 out of 5]

Well, the play does hold similarities with things Scorsese would direct many decades later. Coincidentally, Marty loves Glauber, who Nelson complimented quite a bit along his memoirs book pages. An amazing Nova Fronteira's issue script tells us theater's origins and changes, which had me engaged, and then it was easier to focus on the memory, reality and hallucination levels that make up the story's framework.

[Fernando Machado · Rating 4 out of 5]

Texto difícil. Por intercalar 3 planos (realidade, alucinação e lembranças) e pelo formato de peça teatral, pode ficar confuso, então a atenção na leitura é fundamental.

Recomendo assistir a adaptação cinematográfica de 1974 (Direção de Antunes Filho) depois da leitura (disponível em https://www.youtube.com/watch?v=L8kcT...)

[Grace 🎻 · Rating 4 out of 5]

Read for a open dress rehearsal of the play at the Nelson Rodrigues festival at the Brazilian Embassy. Enjoyed underscoring this playing on the violin in my Jazz ensemble. Great storyline!

[João Monteiro · Rating 5 out of 5]

Existem certas obras que incomodam nosso corpo como um alimento saboroso que ele detesta. A memória inesquecível do gosto, às vezes até um tanto quanto confusa ao paladar, se é sua primeira visita, mas, inevitavelmente, tudo te faz demorar para digerir — literal e figurativamente.

Vestido de Noiva é dividido em três planos, retratando o processo mental de alguém à beira da morte. Acredito que seja um ensaio sobre a morte, mas vindo da perspectiva única de Nelson. Enquanto outros autores talvez procurassem representar agonia, ansiedade e pânico diante do morrer, Rodrigues é genial ao demonstrar curiosidade. Afinal, não é apenas o público que quer saber o que vai acontecer com essa protagonista enferma, mas ela mesma, que sequer reconhece que está alucinando e vivendo memórias. Lamento o fato de ter apenas lido o texto e invejo aqueles que assistiram ao espetáculo antes de lê-lo. Imagine o quão fascinante deve ter sido descobrir junto com a personagem que estávamos mortos e alucinando o tempo inteiro. Provavelmente entenderíamos antes, mas o processo de compreensão deve mudar radicalmente a interpretação sobre a vida e a morte.

Lendo, fiquei muito mais chocado com a criatividade técnica da obra. Se eu, que li pouco teatro em meu curto tempo de vida, nunca tinha lido algo parecido, imagino a reação de Ziembinski, um montador renomado, que entregou uma vida a essa arte, ao falar isso. É um peso sem medida, principalmente ao tratarmos de um ofício que precede Jesus Cristo. Para impressionar ainda mais, Nelson Rodrigues não abre mão de seu estilo popular, cômico, moralista e carioca. Como pode um jornalista, escritor de folhetins, novelinhas populares, romances para viúvas, escrever uma obra atemporal que coloca o teatro nacional na prateleira de excelência global? O cara fundiu o modernismo com o teatro, e eu nem sei se isso faz sentido, mas ele fez.

Enfim, acho que, para mim, essa obra tem um impacto duplo: profissional e pessoal, autor e leitor. Como artista, essa obra me torna capaz. Não menosprezando ou subestimando o Nelson, nem me colocando no mesmo degrau. Ele apenas percorreu seu caminho em uma trilha tortuosa; apesar dos medos e dúvidas, nunca deixou de fazer. Não acho que se trate de alguma baboseira sobre o valor da persistência ou qualquer lixo ético que tentam nos enfiar para fazer com que outros nos roubem. Talvez seja algo sobre uma necessidade. Afinal, o próprio Nelson se propõe a ser um virtuoso da pureza humana, não como portador, mas como estudioso. Como uma pessoa dessas iria se cansar de achar os meios mais criativos para entregar o que achava necessário para o mundo à sua volta? Hoje em dia, é um pouco mais complicado acreditar em algo. Artistas não podem crer, pois seriam vendedores. Tudo se tornou produto ou ordem. Espero compreender meu lugar como estudante moral do mundo para, quem sabe, propagar curiosidade, risos e emoções para os corações que se digladiam com o nada. Tento explicar, mas consigo apenas sentir, o que me torna um escritor um tanto quanto incompetente. De qualquer forma, agradeço ao espaço em branco que registro a oportunidade de exercer minha incompetência.

Pessoalmente, eu espero que minha morte seja como uma novela. Estou cansado de encarar a morte como uma tragédia em que existe apenas caos, arrependimento e remorso de ideias que nunca sairiam do seu plano astral. Diferente das tragédias, nas novelas temos momentos para rir, para amar, celebrar e nos despedir da forma caricata que eu mereço. Depois de longas discussões com aqueles que eu amo, poderei, enfim, descansar ao infinito.

OBS.: Apenas peço que a minha trama seja mais na linha de Jorge Amado, pois o Nelson iria me punir demais com suas demandas morais e cornitudes inevitáveis.

[Lucas · Rating 4 out of 5]

[pt-br/eng] Essa peça é, como também dito por outras pessoas muito mais aptas que eu para opinar nessa área, inovadora. Se eu fosse resumi-la em uma única palavra, seria criatividade.
A forma como o palco é dividido e a história contada de forma não cronológica, abusando de recursos como flashbacks e trocas de cena, somando à um narrador não confiável, tornam a leitura dessa peça interessantíssima, porém também um pouco confusa.
Acredito que, com a ajuda daqueles que tiverem a valentia de aceitar o desafio de adaptar a peça para um palco real, assistir a peça provavelmente é uma experiência mais notória do que apenas ler seu roteiro.

___________________________________

This piece is, as also said by people who are much more able to opine on this area, innovative. If I were to summarize it in only one word, it would be creativity.
The way that the stage is divided and the non cronological storytelling, abusing of resources such as flashbacks and changes of scene, added to a non reliable narrator, made this piece extremely interesting, but also a little bit confusing.
I believe that, with the help of those who have the courage to accept the challenge of adapting this piece to a real stage, watching this piece is probably more notorious than reading only te script.

[Max Herrera · Rating 4 out of 5]

Las relativas certezas de la mente

Nelson Rodrigues crea una intrincada y creativa pieza de teatro donde somos expuestos a una historia por medio de tres planos: alucinación, memoria y realidad. Se nos cuenta una tragedia sin que nosotros reconozcamos la cronología de los sucesos, hasta que los mismos se revelan por sí mismos, e incluso conociendo, nada nos asegura saber la verdad.

Se trata no solamente de un juego con la percepción del espectador, vemos también el desarrollo de una tragedia humana que pone a luz problemas de la pasión, como lo es la destructiva envidia o la condenada vanidad. El misterio continua en momentos donde ninguno de los personajes presentes puede ser de fiar.

En fin, el valor de la obra no es solo el ejercicio distintivo para desafiar una narrativa teatral, nos ofrece una serie de interesantes cuestiones alrededor de personajes de la vida cotidiana que, en su mayoría, tienen motivaciones no tan romantizadas para actuar o para conseguir lo sus metas. Es un relato fragmentado de algunos vicios humanos expuestos.

"¿Se da cuenta? Otra vez. Pienso que estoy contando su caso, contando lo que leí en los periódicos de aquel tiempo sobre el crimen, y cuando termino, lo mezclo todo".

[Sol • M. · Rating 5 out of 5]

Tudo bem que minha resenha esteja influenciada pelas alterações feitas pelo diretor nos planos do que se tornou a nossa melhor execução bem no começo de 2019, mas... é, na verdade é isso aí. Até hoje não consigo ouvir Cupido sem ser automaticamente transportada para o mundo [de luzes e roupas banhadas em] vermelho desta peça.

#clessideservedmore

Foi sem dúvida a melhor peça que tive o prazer de participar, mas tenho que admitir que foi preciso muita paciência para compreender a proposta nas páginas. É uma peça mais fácil de ser entendida no palco – mesmo com o diretor seguindo fielmente os planos (amém nosso espaço maravilhoso com mezanino-er, plano da memória) – do que no papel.

Creio que a ideia passada através da crítica geral da peça e o retrato da mulher, uma das assinaturas de Nelson, ficou mais clara por ter lido Beijo no Asfalto antes. Com a confusão (que na real faz parte da peça em si), se Vestido de Noiva fosse minha entrada ao universo NS, não teria entendido a ideia a princípio.

[Adriana S.]

Considerada um marco do teatro brasileiro, a história gira em torno de Alaíde, uma mulher que sofreu um acidente de carro e está entre a vida e a morte. Enquanto é submetida a uma cirurgia, há três planos narrativos: o da realidade (onde os médicos discutem sua condição), o da memória (reconstruindo sua vida e as relações conflituosas, especialmente com a irmã Lúcia, de quem roubou o namorado Pedro) e o da alucinação (onde ela encontra Clessi – uma morta, dona de um bordel).
Alaíde não sobrevive à cirurgia, e a narrativa termina com uma reflexão sobre suas escolhas, os laços familiares quebrados e o simbolismo do vestido de noiva como representação de desejo, pureza e transgressão, visto que no final Pedro e Lúcia planejaram a morte de Alaíde para que pudessem ficar juntos.

[Anita Sobreira · Rating 4 out of 5]

**Um mergulho inquietante na mente humana e nas contradições do desejo.**

*Vestido de Noiva*, de Nelson Rodrigues, é um marco do teatro moderno brasileiro — e com razão. A peça rompe com a linearidade tradicional ao explorar três planos simultâneos: o da realidade, o da memória e o da alucinação. Tudo gira em torno de Alaíde, uma mulher acidentada e inconsciente numa mesa de cirurgia, enquanto revivemos (ou reimaginamos?) os conflitos passionais, familiares e existenciais que definiram sua vida.

É denso, psicológico, simbólico. Nelson mistura erotismo, culpa, repressão e crítica social num texto que ainda hoje soa perturbadoramente atual. Mais do que uma história, é uma experiência — e exige atenção total do leitor ou espectador.

[Tisha G. · Rating 4 out of 5]

Esta foi minha segunda leitura desta peça, à qual também já havia assistido adaptada aos palcos. Acompanhar o texto pode ser desafiador e, por isso, aproveitei a segunda viagem infinitamente mais que a primeira, considerando os anos que separaram as duas. Concluí que o segredo para reconhecermos no texto a genialidade que lhe é própria está no amadurecimento, não tanto no sentido das experiências vividas, mas da prática de leitura e da competência da imaginação.

[Márcio Ricardo · Rating 4 out of 5]

Peça de teatro famosa de Nelson Rodrigues e que marcou uma nova era na dramaturgia brasileira. Um pouco confusa e misteriosa, com vários planos. Exige atenção. Certamente é melhor no teatro do que em livro. Vou ver o filme quando tiver um tempinho. O bom dos clássicos é que se encontram muitos no Youtube. Ao final, esta edição ainda traz uma história do teatro.

[Daniel · Rating 4 out of 5]

The play by Nelson Rodrigues is set in three different contexts regarding the main character, Alaíde. She has been runover by a car and meanwhile the medical staff are trying to save her life in the real world, she allucinates a conversation with Madame Clessi, a prostitute who has died a long time ago, and attempts to recall events from her fragmented memory. The structure is harder to follow on the screenplay than on the theater, but the reading is well worth it. Alaide's life and character (as well as those of her family) is revealed bit by bit through dynamic and wit dialogue.

[Lucas Teixeira · Rating 5 out of 5]

Outro livro que me surpreendeu muito. Nunca havia lido Nelson Rodrigues e seu estilo me apaixonou, desde os personagens extremamente humanos até a descrição do ambiente e os ambientes em si, com o plano da realidade, da loucura e da memória, quw trazem uma nova forma de dramatizar uma história

[gabi · Rating 4 out of 5]

Interessante. Ácido. Muito psicológico mesmo.
Pra época, de desmaiar a vovó.
Achei curioso o estilo do Nelson pq nunca tinha lido nada dele e senti que os 3 planos da peça conseguem expor bem a confusão que a Alaíde é.

[M. · Rating 4 out of 5]

This was wild, but I must admit there's something strangely fascinating about contemporary Brazilian plays.

[Leonardo Bruno · Rating 4 out of 5]

Texto difícil, por conta da técnica (inovadora) empregada por Nelson. O ensaio de Sábato Magaldi me ajudou a compreendê-la melhor (que sou eu sem os universitários?).

[Tomás Corrêa Assunção · Rating 5 out of 5]

Muito doido o jeito do Nelson Rodrigues de resolver os possíveis problemas que uma peça em 3 planos teria
Muito divertido o enredo

[DTK · Rating 2 out of 5]

Olha, entendo que ela foi revolucionária pela disposição dos palcos e tal
Mas francamente, teve zero apelo para mim, não curti a história em si, me arrastei pela leitura

[mk]

rápida leitura porem complexa. provavelmente lerei ao menos mais uma vez.

[клетка · Rating 5 out of 5]

Simplesmente incrível. Todas as camadas, todos os planos, todo o mistério e suspense... Esse livro me prendeu tanto que o terminei no mesmo dia. Simplesmente não conseguia parar de ler.

[Gabi · Rating 2 out of 5]

Okay, it's hard to review this book because I didn't understood it.

What was the point?

What just happened?

It was a bunch of jerks doing bad things. Pedro, Alaíde and Lucia. I can understand why the people considered it at the time an innovated play, but the execution was bad.

I'll think more about it. Maybe I'll rate it later.

~ Later ~:

Hm... I think I'll finish this review with the thought that this was a play to entertain adults who are invested in this kind of history.
It's pointless rate this book, since I'm not the target audience. But OK.

[Carolina]

Perverso.