Após um começo de jornada aterrorizante, a expedição liderada por Afonso Ferreira atinge o seu ponto mais crítico. O desaparecimento e morte de alguns membros culmina num imenso conflito, revelando a verdadeira ambição por detrás desta fatídica viagem. Ferreira e os restantes têm agora pela frente a intrincada tarefa de sobreviver na mais tenebrosa e inóspita região de África, à mercê de criaturas lendárias e primitivas.
Henrique Gandum, nascido em 1996, desde novo passa muito tempo a desenhar, sobretudo pequenas histórias e, após ter tirado vários cursos na área do desenho e audiovisuais, cumpre finalmente o sonho de publicar banda-desenhada, agora com a marca editorial, da qual é co-fundador, Mudnag edições.
Melhor que o livro, só mesmo ter assistido à excepcional curta-metragem. É um dos melhores trabalhos de BD que li nos últimos anos e, possivelmente, a melhor saga portuguesa desde o Pizzaboy do Melo e do Cavia... Aguardo a conclusão...
Congo: no caminho das trevas é a continuação da aventura pesadelar das personagens e, devo dizer que foi uma ótima sequela.
A arte melhorou bastante e existem várias páginas com uma vista afastada da paisagem, pequenos momentos que adorei e espero que continuem. Em ambos os livros gostava de ver mais do Congo e da sua paisagem.
As personagens possuem a mesma dimensão e continou a haver momentos em que as confundia. Mas o verdadeiro foco da história é o que lhes está a acontecer nesta expedição e como irão sobreviver neste mundo. O final é tão inesperado e não faço ideia do que poderá acontecer na sequela.
Fiquei com pena de como a personagem da Amélia foi escrita. A única personagem feminina e poderia ter sido melhor aproveitada.
Tenho muita curiosidade com a continuação e o desfecho desta história.
The expedition has gone south. Major Afonso Ferreira’s stubbornness is causing a rift in his men, and some are taking action against him. Meanwhile, Aristides de Sousa is manipulating the team for his own gain, and flashbacks show his own selfish desires. All while more and more dangers are arising in the dark depths of the Congo, and not everyone will survive these encounters. The story definitely gets darker here. Mutiny, greed, and survival are becoming prevalent among the characters, and the actions they take leave you surprised. While Ferreira is still trying to be dutiful, we also see more of a caring side as he goes to great lengths to keep people alive. Others, however, seem to be descending into madness and fear. There were some misspellings, but given that this graphic novel was translated from another language it doesn’t really detract from the story. One thing that I found odd was eventually a pair of characters did sit down and talk about how the natives are being mistreated. This does help set up the characters as good people, and given some events that had occurred a few decades prior does seem like a fit. The art style feels better than before. Not only do the character models look better, but the backgrounds help convey the mood. When the story hits its lower points and terrifying moments, things are noticeably darker. But at times when they’re supposed to be better you see lighter shades. The animal designs are also great and show great care. Now, there are still some things to be cautious of. There is still plenty of blood and gore, and some animal attacks that some might find disturbing. There are also signs of racism towards the natives, but some discussion on how they felt about colonialism as well. There is some swearing including uses of the F-Bomb. There are some moments of nudity as well. One involves the native women (though it may have been their custom, but I cannot say as I do not know). There is another where a woman strips to take a bath, and nipples are shown. This goes on for a few panels. Definitely NOT for younger readers.
Comecei com grandes expectativas, mas acabei muito desiludido. A cor não é feliz, atrapalha mesmo a avaliação do desenho (que acredito ser bom, do que conheço dos autores). A história tinha tudo para ser muito interessante mas é mal trabalhada, com personagens demasiado “previsíveis”. O português é atroz por não só revela um enorme desconhecimento da conjugação verbal (a 2a pessoa do plural é frequentemente mal conjugada…) mas também das formas de trato (que não é difícil de perceber na literatura da época).
Com uma melhoria vastamente visível, comparado com o seu antecessor, este volume apresenta-nos a continuação da exploração do Congo, com uma arte superior, uma narrativa mais elaborada e momentos mais marcantes!
Neste "Caminho das Trevas", o leitor é mergulhado num mundo ainda mais selvagem e tenebroso, não apenas exterior, mas sobretudo interior, quando os elementos mais malevolentes da alma humana se revelam perante a pressão da sobrevivência nas regiões mais inóspitas do Congo.
Neste segundo volume, é notável uma grande melhoria face ao primeiro. A história ganha coerência, intensidade e profundidade. O "lore" do Congo adensa-se e abre as portas a futuras abordagens vindas de outros ângulos.