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Kyoukai Senjou no Horizon #1
境界線上のホライゾンI<上> [Kyoukai Senjou no Horizon 1A]
Medieval Japan, also known as the Divine States, is divided between and ruled by different countries. The eight ships of the city ship Musashi cruise in the sky above--.
In the distant future, the countries have experienced the Harmonic Unification War, and they recreate history based on the Testament which holds the fate of mankind. The people open up the way to the future with various intentions and decisions in their hearts.
With multiple overlapping medieval worlds as the stage, the students begin a conflict between academy states!
In the distant future, the countries have experienced the Harmonic Unification War, and they recreate history based on the Testament which holds the fate of mankind. The people open up the way to the future with various intentions and decisions in their hearts.
With multiple overlapping medieval worlds as the stage, the students begin a conflict between academy states!
543 pages, Paperback
First published September 10, 2008
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Community Reviews
Displaying 1 of 1 review
December 1, 2017
O resumo é: "fora de série".
Uma das primeiras cenas do livro é apresentar os vários personagens tentando parar uma professora, que corre com uma espada de 2 mãos para bater na máfia local, em uma cidade que fica numa frota que navega pelo céu.
Detalhes dos movimentos, personagens prevendo movimentos em avanço, tudo isso isso em detalhes que deixam totalmente claro o que acontece em confrontos.
Ao mesmo tempo o ritmo é extremamente fluído. Verbos, em primeiro lugar. Ações em segundo. Diálogos cheios de propósito em terceiro. Até discussões políticas, econômicas e de planejamento são bem embaladas. Cenários complexos são explicados com uma economia de palavras que fazem uma imagem valer menos.
Existe muita coisa rolando na história e no setting, mas de maneira nenhuma fica confuso. De um lado estamos num futuro muito distante onde fatos históricos do séc XVI estão sendo reencenados. De outro, vários personagens fantásticos incluindo meio dragões, slimes, incubus, fantasmas, sprites e avatares de divindades pequenas estão tendo aulas em uma escola em um barco que serve como representante para todos os territórios do Leste Distante. Ainda, um garoto de moral dúbia decide se declarar para uma amiga de infância finada. Uma grande conspiração entra em movimento, assim como o Fim do Mundo está próximo e deve ser evitado.
O universo que Kawakami constrói consegue ser complexo, engraçado, fantasioso e deprimente. Cada diálogo, apresenta as personalidades dos personagens. Musashi, a frota, possui integrantes de várias das raças, religiões e culturas por ser uma cidade acadêmica.
O fluxo narrativo salta com as funções desempenhadas pelos personagens do conselho estudantil. Por exemplo as bruxas do serviço de entregas realizando corridas aéreas em suas vassouras e asas de Tecno Hex. O tesoureiro Shirojiro falando sobre a balança comercial, finanças e custos, sem causar tédio. A vice presidente andrógena, Masazumi, explicando política externa, e ela fica ainda mais legal realizando debates/tratados a partir do segundo livro. Tenzo, observando os movimentos durante uma briga. Suzu, a cega que escreve redações e faz o exposition do setting na aula de história, e conta sobre os pontos positivos de personagens que não parecem ter nenhum. Ainda existe o inútil Chanceller/Presidente viciado em jogos eróticos, sensível as ações dos outros e depressivo apesar de ter feito um contrato com um deus para nuncar mais parar de sorrir. E inúmeros personagens como o Papa depravado, o casal honrado espanhol, a automato que canta, o rei pomposo e o lord(shogun) professor.
(Ps: A saga toda tem um tamanho comparável a empilhar Discworld do Pratchett e Game of Thrones com um mundo tão ou mais louco quanto o primeiro).
Uma das primeiras cenas do livro é apresentar os vários personagens tentando parar uma professora, que corre com uma espada de 2 mãos para bater na máfia local, em uma cidade que fica numa frota que navega pelo céu.
Detalhes dos movimentos, personagens prevendo movimentos em avanço, tudo isso isso em detalhes que deixam totalmente claro o que acontece em confrontos.
Ao mesmo tempo o ritmo é extremamente fluído. Verbos, em primeiro lugar. Ações em segundo. Diálogos cheios de propósito em terceiro. Até discussões políticas, econômicas e de planejamento são bem embaladas. Cenários complexos são explicados com uma economia de palavras que fazem uma imagem valer menos.
Existe muita coisa rolando na história e no setting, mas de maneira nenhuma fica confuso. De um lado estamos num futuro muito distante onde fatos históricos do séc XVI estão sendo reencenados. De outro, vários personagens fantásticos incluindo meio dragões, slimes, incubus, fantasmas, sprites e avatares de divindades pequenas estão tendo aulas em uma escola em um barco que serve como representante para todos os territórios do Leste Distante. Ainda, um garoto de moral dúbia decide se declarar para uma amiga de infância finada. Uma grande conspiração entra em movimento, assim como o Fim do Mundo está próximo e deve ser evitado.
O universo que Kawakami constrói consegue ser complexo, engraçado, fantasioso e deprimente. Cada diálogo, apresenta as personalidades dos personagens. Musashi, a frota, possui integrantes de várias das raças, religiões e culturas por ser uma cidade acadêmica.
O fluxo narrativo salta com as funções desempenhadas pelos personagens do conselho estudantil. Por exemplo as bruxas do serviço de entregas realizando corridas aéreas em suas vassouras e asas de Tecno Hex. O tesoureiro Shirojiro falando sobre a balança comercial, finanças e custos, sem causar tédio. A vice presidente andrógena, Masazumi, explicando política externa, e ela fica ainda mais legal realizando debates/tratados a partir do segundo livro. Tenzo, observando os movimentos durante uma briga. Suzu, a cega que escreve redações e faz o exposition do setting na aula de história, e conta sobre os pontos positivos de personagens que não parecem ter nenhum. Ainda existe o inútil Chanceller/Presidente viciado em jogos eróticos, sensível as ações dos outros e depressivo apesar de ter feito um contrato com um deus para nuncar mais parar de sorrir. E inúmeros personagens como o Papa depravado, o casal honrado espanhol, a automato que canta, o rei pomposo e o lord(shogun) professor.
(Ps: A saga toda tem um tamanho comparável a empilhar Discworld do Pratchett e Game of Thrones com um mundo tão ou mais louco quanto o primeiro).
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